quarta-feira, 3 de março de 2010

Amending a Contract, tradução

Outra fic da Tarafina. Essa é pós-Conspiracy. E incrível, totalmente incrível. Ignorem possíveis erros de português, as vezes eu acho que o português é minha segunda língua, pelo menos na escrita. ¬¬'
Malditos produtores, fizeram Chlollie mas fazem a Chloe pegar dinheiro do Oliver (e tá, foi por uma boa causa, mas ainda assim. ¬¬')

Sexo casual. O termo permanecia na sua cabeça, deixando-a desconfortável; uma dor que ela não esperava que saísse do seu controle. Tão casual, tão significativo; ela sabia que ele tinha dito aquilo pra magoá-la. Uma parte dela não podia culpá-lo; o segredo horrível dela estava exposto e qualquer um que olhasse do ponto de vista dele assumiria o pior. A colocar no mesmo grupo das mulheres do passado dele doeu, até que ela entendeu o motivo. Ele tinha separado ela das outras até que ela provou aparentemente que ele estava errado. Ao menos nesse caso, ele tinha permitido que ela fosse inocente até que se provasse o contrário. E não era mesmo justo que Mercer tivesse sido aquela que a expôs? Com uma careta, ela sacudiu cabeça em negação, pensando na mente distorcida que conspirara contra ela. Ela devia saber que algo assim aconteceria.

Já na Torre de Vigilância, ela tentou concentrar suas habilidades no presente ao invés de nos eventos anteriores que a deixaram com um humor tão amargurado. As coisas entre ela e Oliver estavam estremecidas; eles nunca nem colocaram nomes para o que eram um pro outro e já tinham tido o primeiro desentendimento. Era culpa dela? Parcialmente. Mas aí ela podia culpar seu passado com os homens e a falta de confiabilidade deles. Toda vez que a toda - esperançosa Chloe Sullivan colocava seu coração na mão de alguém ou sua confiança nos instintos desse alguém, ela terminava se encontrando com mais problemas do que antes. Alguém podia começar a imaginar até onde o poço de problemas ia por ela tinha que estar chegando do outro lado em algum momento próximo.

Com o bipe reconfortante e o emaranhado de informações ao redor dela, ela quase podia se convencer de que estava bem; Eles só estavam juntos há duas semanas; quatorze dias de flertes improvisados, onde ele chegava e a arrebatava. Sexo casual. Tudo voltou com uma dor aguda no peito dela. Chloe Sullivan nunca foi e nunca seria um maldito caso, e ele sabia disso. Quando eles começaram essa coisa entre eles tinha sido em nome da diversão, pra ver o que estava bem na frente deles e ela tinha decidido que não ia forçar nada, mas sim deixar rolar. E como a usual pirâmide de cartas feita com suas muitas más decisões, esta decisão acabou desmoronando na cabeça dela.

Não houve desculpas, não realmente. Ela explicou, até mostrou pra ele e ele levou em conta as informações, indo até ao ponto de mover os bens dela antes que sua sempre-tão-cúmplice Mercy pudesse colocar suas pequenas mãos sujas neles. Gratidão era uma possibilidade, perdão era improvável, mas a culpa ainda estava presente em sua tomada de decisão. Ela se sentia mal por mentir pra ele? Claro. Se ela tivesse que fazer tudo de novo, ela faria? Um sim firme e definitivo. Confiança era conquistada e ela já tinha dito a Oliver antes que por mais que ela acreditasse nele e o apoiasse, ele ainda tinha muito pra compensar.

E ainda assim, isso a matava por dentro.

Desde que voltara à ativa como Arqueiro Verde, Oliver não tinha sido nada além de merecedor da confiança dela; ele segurou sua mão e a convidou pra se juntar a ele na sua busca interminável por justiça. Como a heroína que ela sempre foi, ela aceitou e se certificou que eles continuassem com o trabalho duro. Ele não a decepcionara, não a fez sentir como se tivesse errado em trazer ele de volta da sarjeta, e mesmo nas vezes em que ela ficava pessimista com o bando de heróis desajustados deles, ele a mantinha animada. Enquanto ela o salvara naquele dia que já parecia tão distante, parecia que ele ainda estava tentando retribuir ajudando-a desde então. E era assim que ela o retribuía. Desvio de dinheiro; roubo; um espelho das mulheres em seu passado que viam uma cifra de dólar.

Isso a fazia doente, por mais que ela odiasse admitir.

Pelo bem maior; um plano de escape pra salvar a humanidade. Havia uma lista enorme das razões pelas quais ela fez aquelas armas, mas uma única razão pra não contar pra ele.

Medo.

Medo de confiar nele e errar; medo de amá-lo e não ser amada em retorno. Sempre tinha o mesmo fim, não tinha? Chloe sempre seria a mulher carente, que era trocada por outra; a mulher com o coração do qual era esperado que se quebrasse e se curasse em seguida. Ela viu o futuro que Lois tinha visto; ela viu quem se tornou e ela não queria ser ela, ela não queria ser a Chloe amargurada e magoada. Mas mesmo com o sol ainda amarelo, ela podia se ver desaparecendo, dando lugar à outra. E a única pessoa que a impedia disso era aquela para a qual ela já tinha mentido, já tinha colocado a relação deles no risco de nunca ter um começo verdadeiro.

Os olhos dela borraram, arderam, e ela queria empurrar de volta, mas as lágrimas permaneceram em seus cílios, recusando-se a cair.

“Alguém derrubou seu firewall ou eu devo tirar o sorvete da geladeira?” uma voz chamou atrás dela, reconhecendo os ombros encolhidos e o tremular da boca dela.

Ela virou surpresa ao ver que ele tinha entrado sem o conhecimento dela. Toda aquela segurança e ele podia entrar sempre que quisesse. Isso deveria ter a deixado irritada, mas uma risada escapou dela, olhos lacrimejantes revirando como se ela devesse esperar algo assim.

“Como se alguém pudesse derrubar um firewall da Sullivan,” ela desdenhou.

Ele caminhou até ela, olhos castanhos passeando da cabeça aos pés dela, como se esperasse ver impresso em seu corpo uma razão pra suas lágrimas. “Nenhum cabelo loiro fora de lugar e nenhum machucado visível...” ele olhou em volta. “Tem um assassino escondido no armário que eu não saiba?”

Ela franziu os lábios, “Não. Nem mesmo os esqueletos estão aqui desde que foram liberados mais cedo.” Olhando pra frente, ela voltou a encarar os computadores, piscando violentamente e tentando diminuir o tremor do corpo dela. Era inútil.

Silenciosamente, ele se aproximou e ficou atrás dela; mãos quentes e largas envolvendo os ombros dela e apertando de leve.

A parte amargurada dela queria afastá-lo, sair de perto, e ignorar o elefante óbvio na sala. Mas o último pedaço da Chloe verdadeira relaxou ao seu toque; reconfortada.

A mão dele deslizou até o pescoço, os nós dos dedos roçando em sua pele. Como que um homem que ela conhecia tão bem, seus altos e baixos, momentos bons e ruins, podia a fazer se sentir leve, como se ela fosse uma pessoa sem falhas e digna? Os polegares dele limparam as lágrimas que escapavam por suas bochechas, esfregando de leve o caminho que elas deixavam antes de segurar seu queixo e fazer com que ela olhasse pra ele. Com a cabeça inclinada pro lado, ele a olhou imaginando o que tinha acontecido. “Quer compartilhar com o resto da classe, professora, ou eu vou ter que fazer as 20 perguntas?”

Depois de tudo, depois da mentiras dela e da mágoa dele, ele ainda parecia querer nada mais do que fazer com que ela se sentisse melhor. Isso só fazia ela se sentir pior. A máscara dela caiu e as lágrimas se apressaram em acompanhar, os ombros caindo derrotados. “Me desculpa,” ela murmurou, sacudindo a cabeça.

“Ei...” ele suspirou, pegando-a nos braços e apoiando a cabeça dela no peito dele. “Chore o tanto que quiser, essa camisa é só uma Versace.”

Ela riu, estapeando seu ombro gentilmente. “Você é um imbecil!”

Ele acariciou suas costas, o queixo dele descansando na cabeça dela. “Já fui chamado de coisas bem piores, então aceito isso.” Os braços dele apertaram sua cintura. “Mas se estamos nessa de ofender o outro com nomes e isso é o melhor que você tem, será um capítulo bem patético na nossa história.”

Suspirando, ela prendeu a cintura dele com as mãos, os polegares deslizando delicadamente nas extremidades. “Ainda tem uma história?” ela finalmente perguntou, irritada com o quão dócil ela parecia.

A cabeça dele deixou de se apoiar na dela e ela se afastou para poder olhar pra ele.

“Você acha que um pequeno escândalo de desvio de dinheiro vai nos tirar do nosso caminho usual, Parceira?” ele perguntou, arqueando uma sobrancelha.

Em qualquer outro momento, ela poderia ter tirado sarro do olhar arrogante dele. “Eu menti pra você,” ela admitiu com uma careta. “Eu roubei dinheiro de você.” Suspirando, ela se afastou dele, precisando de espaço pra se recompor. Secando as lágrimas bruscamente, ela negou com a cabeça. “Era por uma boa causa? Na minha cabeça, sim. Não podemos ter certeza do futuro e aquele que conhecemos não está na lista de mais vendidos com um final feliz. Mas talvez…” Ela lambeu os lábios, desviando o olhar. “Talvez eu devesse ter repensado o modo que agi em relação a isso.”

Ele concordou com a cabeça lentamente, franzindo os lábios num jeito que dizia ‘dã, eu já sabia disso.’ “Talvez?”

Ela fez uma careta. “Tudo bem. Olha… Confiança não é uma boa amiga minha; na verdade, estamos bem afastadas ultimamente. E quando eu bolei esse meu plano de escape, eu pensei que tinha que fazer isso sozinha.”

“Com o dinheiro da minha empresa,” ele acrescentou sem emoção.

Ela estremeceu “Infelizmente, considerando que meu cartão de crédito não tinha tanto limite assim.”

Ele enfiou as mãos nos bolsos, esperando ela continuar.

“Então eu pensei que talvez eu pudesse tirar um pouco de suas subsidiárias, nada tão massivo que causasse dano. Eu esperava que quando tudo tivesse dito e feito, nós teríamos o que precisamos e não seria um problema…” Os olhos dela encontraram o chão numa demonstração de vergonha não característica dela.

“Nós,” ele repetiu.

Sobrancelhas franzidas, ela olhou pra ele curiosa.

Ele se aproximou lentamente. “Você disse que nós teríamos o que precisamos… Mas não teve nenhum ‘nós’ quando você pegou o dinheiro ou quando você construiu as armas.” Ele sacudiu a cabeça em negação. “Tudo que você tinha que fazer era pedir…” um sorriso triste apareceu em seus lábios. “Eu te daria tudo que quisesse.”

Um nó se formou em sua garganta, uma torrente de lágrimas saindo de seus olhos novamente. “Eu sei,” ela admitiu.

“Então por quê?” ele estendeu a mão e segurou seu queixo pra que ela olhasse pra ele. “Por quê?”

Piscando rapidamente, ela mordeu o lábio. “Porque aí eu teria que confiar em você… Eu teria que acreditar que você corresponderia às expectativas, que você me entenderia e entenderia o que eu estava fazendo.”

O rosto dele se contorceu. “Eu não faço isso sempre?”

Tremendo dos pés a cabeça, ela sabia da verdade. “Sim.

“E agora acontece o que?” ele retirou a mão. “Eu finjo não ver você na sua missão secreta de salvar o mundo sem mim?”

Ela rangeu os dentes. Isto era o que ele precisava, o que ela precisava; a verdade definitiva ou nada mais. Ela sabia o que se aproximava e ainda assim isso a abalava. O momento da verdade; a pergunta e a resposta que os definiriam.

Ela confiava nele, confiava neles, ou ela seguiria sozinha com seu plano de salvar o mundo de um futuro que ambos não queriam?

“Não.” As sobrancelhas dela franziram com a decisão séria. “De agora em diante… eu vou te contar tudo.”

“Tudo?” Ele arqueou uma sobrancelha de forma significativa.

“Bem, estou pensando que te contar dos intervalos pra ir ao banheiro é um pouco demais, mas as coisas importantes…” Ela suspirou, um sorriso curvando seus lábios. “Você merece minha confiança, Oliver, e eu sinto muito por não ter percebido isso mais cedo."

Ele sorriu lentamente. “Alguns de nós são mais lentos pra entender as coisas,” ele provocou de leve.

Bufando, ela revirou os olhos. “Ei, você que achou que eu estava apenas interessada nos seus dólares, Queen. Então talvez eu não seja a única com problemas de confiança.”

O sorriso dele se tornou solene. “Admito…” ele começou. “Quando eu vi os documentos, sabia que era você e uma parte de mim esperou o pior…” Ele a encarou. “Mas eu fui falar com você direto antes de tirar minhas próprias conclusões.”

Franzindo os lábios, ela deu um passo até ele e estendeu a mão, os dedos ajeitando a lapela do casaco dele. “Se me lembro corretamente, essa conversa sua foi você me dizendo que não estava lá pra ter sexo casual, mas sim para uma resposta sobre a última tentativa da Mercer de cavar seu túmulo.” Ela arqueou uma sobrancelha, olhando pra ele com os olhos estreitos. “Então da próxima vez que você sentir vontade de ir me ver, eu sugiro que repense sua estratégia de aproximação.” Ela piscou, deixando-o pra trás na esperança de chegar à sua cozinha e encontrar algo pra sossegar seu estômago que só agora ela tinha percebido que estava vazio. Talvez ela tivesse se preocupado com um certo bilionário por tempo demais.

Ele pegou o braço dela antes que ela chegasse muito longe, e a virou para que eles se olhassem mais uma vez.

“Minha escolha de palavras não foi das melhores,” ele admitiu, acenando desculpas. “Eu estava…”

“Magoado? Com raiva? Sem um certo nível de confiança em sua nova— ” Ela parou de repente, seu repertório de palavras se esgotando. Não havia nada pra terminar a frase além de talvez amante. Amigos não os definia mais, companheiros de equipe estava fora de questão, mas namorada também não tinha sido discutido.

Os lábios dele se curvaram num sorriso malicioso. “Minha nova…?” Ele gesticulou com a mão, tirando sarro para ela continuar.

Revirando os olhos, ela puxou o braço pra se libertar e sair mais uma vez. Ele não foi tão bondoso dessa vez para deixá-la ir.

“Peraí, maravilha sem nome.” Deslizando os dedos pelo braço dela, ele pegou sua mão. “Esse é seu jeito menos que charmoso de me perguntar o que somos?”

Ela desdenhou indelicadamente. “Se eu quisesse saber, eu estaria ajudando na definição.” Franzindo os lábios, ela inclinou a cabeça. “Nós não definimos e eu não estou reclamando.”

“Mas isso te incomoda,” ele deduziu, olhando pra ela, pensativo “Somos mais que amigos, mas menos que exclusivos.”

“Somos?” ela murmurou.

Ele piscou, dando de ombros. “Não sei. Não tenho socializado com ninguém desde que começamos... e você?”

Um sorriso surgiu lentamente. “E se eu tiver?”

Ela recebeu em troca um lampejo de indignação antes de ele disfarçá-lo rapidamente. “Acho que eu não teria nenhum direito de interferir, teria?”

Com a mão livre dele parando no quadril dela com uma destreza arrogante, ela negou com a cabeça. “Acho que não.”

O maxilar dele contraiu, os olhos desviaram. “Então esses esqueletos no armário não somente incluem desvio de dinheiro, mas namorados também?”

Uma risada suave saiu de sua garganta. “Cuidado, Ollie, que sua cor favorita nem sempre cai bem em você.”

Passando a língua pelos lábios, ele sorriu. “Touche.”

Com um aceno, ela encolheu os ombros. “Tenho meus momentos.”

Deslizando o polegar na palma dela, ele pegou sua mão e a puxou pra mais perto dele. “Então nesse contrato verbal que fizemos... acho que deixamos uns detalhes de fora.”

“Mm... Devem ter se perdido entre nos certificar que o arco e as flechas estavam longe o suficiente e você rasgando minha camisa...”

Ele deu um sorriso enorme. “Eu disse que ia te comprar uma nova.”

Ela deu uma risadinha. “Isso está fora de questão... Agora voltando ao assunto, Queen, ou você está ficando distraído?”

Perto o bastante pra envolver a cintura dela com os braços, ele deslizou a mão por dentro da blusa dela, acariciando as costas, arrogantemente satisfeito quando o corpo dela arqueou, um suspiro sem fôlego escapando dos lábios dela. “Artigo primeiro, uma emenda... Isso é exclusivo. Nada de outros caras, heróis ou não.” Inclinando, os lábios dele estavam tão perto que ela podia sentir a respiração dele misturar-se com a dela. Mas por mais que ela quisesse aquele beijo que a deixaria fora de si, ele contornou a boca dela, os lábios roçando em sua bochecha antes de pararem próximos ao seu ouvido. “Você é toda minha,” ele murmurou, os braços apertando ainda mais sua cintura numa demonstração de ardor possessivo.

“Vale pra você também,” ela murmurou, as mãos subindo por suas costas, os dedos acariciando os ombros musculosos.

Ele riu, falando lentamente, “Como se alguém pudesse se comparar quando eu tenho você.”

Os olhos dela tremularam, o coração batendo forte no peito, a esperança aumentando rápido demais.

“Segunda emenda?” ela respirou fundo.

“Como você disse antes; sem mais segredos… de qualquer tipo.” A mão dele passou para frente, desabotoando a parte de cima do pijama dela com lentidão deliberada. “Estamos nessa totalmente, sob qualquer circunstância.”

Ela concordou estremecendo, mordendo o lábio quando os dedos dele se estenderam, a mão parando no topo dos seios dela.

“E por último…” Ele tirou a camisa dela, as mãos agora em seus ombros e a puxando até que eles ficassem olho no olho. “Isso... Nós... Somos o começo...” Ele a encarou procurando algo em seus olhos; um sorriso caloroso e enorme se formando ao perceber que ela sabia, entendia e aceitava isso.

O começo da confiança, do futuro, de um amor que nenhum dos dois já tinha conhecido ou experimentado antes.

Ela deixou de lado; suas reservas, medos, a última parte da insensibilidade amargurada que sem dúvidas a manteria longe disso, longe dele.

Com as mãos deslizando até o seu pescoço, os dedos enterrados no cabelo dela, ele inclinou a cabeça dela pra trás e a manteve quieta enquanto trazia sua boca perto o bastante pra ela já sentir o arrepio, o calor que vinha de dentro e a vontade de prendê-lo entre suas pernas. Os dedos dela encontraram os bíceps dele e apertaram, seguraram na busca de equilíbrio, força e coragem.

“O nosso contrato lhe agrada, Srta. Sullivan?” ele perguntou, lábios roçando nos dela a cada palavra.

“Uma última coisa,” ela acrescentou. “Diga sexo casual de novo e você perde seus privilégios de quarto...” Ela riu maliciosa. “Espero que seu sofá seja confortável.”

Ele riu muito. “Eu não planejo descobrir.”

E com um beijo, o acordo deles foi selado.

Lábios se esmagando, línguas se entrelaçando, dentes marcando o outro como seu, as roupas voaram e os corações dispararam. Corpos parcialmente nus se encontravam enquanto eles lutavam pra sair de perto dos computadores e ir pra um lugar mais confortável. Com os corpos quentes e entrelaçados, eles caíram na cama, uma risada sem fôlego escapando entre beijos rápidos e apaixonados. A preocupação e a tristeza de antes iam embora à medida que o companheirismo alegre dele que ela sempre sentia em seus braços vinha a tona mais uma vez. Era quando os computadores estavam desligados e os problemas pra trás que eles eram apenas Chloe e Oliver; duas pessoas que se viam, se conheciam e se importavam um com o outro profundamente, apesar de tudo.

Com a confiança entre eles num mesmo nível e a promessa de compartilhar as coisas um com o outro sinceramente, havia ainda apenas um único esqueleto pra lidar e não era um com que Oliver precisasse se preocupar. Desde que eles se entendessem e entendessem o que um significava pro outro, o único esqueleto no armário era a visão dos outros sobre eles. Com Oliver pairando sobre uma Chloe desejosa e feliz, ambos contentes em explorar um ao outro e o futuro deles, eles manteriam o mais novo contrato verbal com emendas em segredo e deixariam os outros tentando adivinhar.

4 comentários:

  1. Oi.

    Tb fiquei puta de terem feito Chlollie e terem feito a Chloe pegar dinheiro do Oliver.
    Tanto tempo esperando e eles fazem isso?Poxa!
    Enfim, adorei essa história.

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  2. Linda, linda, liiiinda, super linda mesmo!
    Li todas as fics do Blog e você tá de parabéns pelas escolhas e pelas traduções, muito obrigada por dividi-las conosco!
    vai ter mais?
    parabéns \o_

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  3. gostei muiiito deste !!!

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  4. Ivy ouviu aos meus pedidos na época hahaha adoroooo.

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