terça-feira, 30 de março de 2010

Boys Like Oliver, tradução

Da BlueSuedeShoes. Nessa, a Chloe e o Oliver são casados e tem uma filha Ann, que vai estudar em Excelsior, o mesmo internato em que Oliver estudou quando era mais novo. Eu morro de rir toda vez que leio essa fic, o Oliver com ciúme da filha é muito engraçado. Ela tem uma continuação, Boys Like Oliver II, composta por dois capítulos que podem ser considerados independentes dessa fic. Mas por enquanto eu não vou traduzir a continuação porque ainda tem um monte de outras fics que eu queria traduzir antes. Pra quem quiser, ainda em inglês:
http://www.fanfiction.net/s/5828007/1/Boys_Like_Oliver_II
Boa leitura ;D


“Vamos lá,” Chloe disse. “Hora de se levantar. Vamos pra escola hoje.”

“Eu tenho mesmo que ir?” veio o gemido petulante enquanto ele cobria a cabeça com o travesseiro. “Porque não pulamos toda essa coisa de ‘escola’?”

Chloe deu uma risada. “Sim, você tem. Vamos.” Ela caminhou até a cama e tirou os lençóis sem dó, o expondo. Ela o cutucou. “Vamos. Fora da cama.”

“Eu não fiz meu dever de casa!” ele grunhiu e Chloe gargalhou.

“Ok, Oliver, sério,” ela disse, sentando na ponta da cama. “Isso está ficando ridículo. Eu tive mais facilidade em tirar sua filha da cama do que estou tendo com você.”

Oliver estendeu a mão de repente e a puxou pra perto dele, aconchegando-a em seu peito confortavelmente. “Sim, bem, não é minha culpa você ter criado nossa filha pra ser tão estranha que ela gosta de escola.”

Tentando se soltar, ela riu de novo. “Ei! Qual o problema de gostar de escola?” ela perguntou indignada.

Oliver riu, fazendo cócegas na barriga dela e com isso fazendo-a gritar. “Você está certa. O que eu estava pensando?”

Chloe suspirou. “Oliver, realmente temos que levantar. Eu preciso tomar um café.”

Oliver resmungou e a soltou. “Qual é a série que ela está mesmo?”

“Sério, Oliver?” Chloe riu dele.

“Falando sério,” ele grunhiu irritado, aceitando as roupas que ela jogava em sua direção e começando a se vestir.

Chloe riu da expressão sonolenta dele. “Ela começa a sexta série hoje, lembra? Ela vai pra Excelsior e é tudo sua culpa. Eu queria que ela ficasse em casa e freqüentasse a escola pública, mas naaaaaaaão. Eles tinham que começar a permitir garotas em Excelsior.”

Ele olhou pra ela. “É tarde demais pra mudar de idéia?”

Ela lhe lançou um olhar chocado. “O que?”

“Escola pública é boa.”

Chloe estreitou os olhos pra ele, suspeita. “Por quê?”

“Porque se ela for pra escola pública, eu posso ameaçar e intimidar os garotos que chegarem perto dela.”

Chloe riu alegremente. “Não,” ela disse, andando até ele com um sorriso. “É tarde mais. Ela vai para a Academia e ela vai estar longe do seu olho-que-tudo-vê e ela vai namorar garotos. Vários garotos. Alguns deles vão até mesmo ter intenções menos que nobres.”

Oliver a encarou. “Não tem graça.”

“Ah, fala sério. Você estudou em Excelsior,” ela provocou, ficando na ponta dos pés para beijá-lo.

“É isso que me preocupa.”

Chloe riu novamente. “Bom argumento.” Ela ajeitou o colarinho da camisa dele e se virou pra sair do quarto. “Vamos bonitão. Nosso avião sai em uma hora. Se apresse e desça.”

Oliver observou ela sair com uma sobrancelha erguida, os quadris dela balançando suavemente enquanto ela andava. O fato de Chloe ser mãe não diminuiu em nada o tanto que ela parecia sexy pra ele.

Ele desceu rapidamente e encontrou Chloe tomando café e conversando animadamente com a filha deles, Ann. Ele recostou-se na entrada por um instante pra observá-las despercebido. Era incrível como Ann começava a se parecer com a mãe. Ela tinha os mesmos olhos e nariz, e é claro que ela tinha cabelo loiro, apesar disso vir dos dois lados. Ela deixava o cabelo maior do que o da mãe, com cachos suaves caindo pouco abaixo de seus ombros.

Ann com certeza tinha herdado o senso de humor sarcástico e a insaciável curiosidade da mãe. Ele culpava todas as histórias de suspense que Chloe tinha lido pra ela quando Ann era pequena. Ela era brilhante como Chloe, também, uma notável boa aluna. Excelsior a ‘recrutara’ sem parar até que Oliver finalmente cedeu. Ele gostava da idéia de ela ir pra escola que ele freqüentou, mas ele não queria que ela ficasse tão longe. Internatos não eram pros pais que queriam se livrar de seus filhos? Ele riu da idéia, lembrando-se que isso não era inteiramente verdade e que Ann definitivamente merecia a melhor educação possível.

Apesar do tanto de Chloe que ele via na filha, Chloe frequentemente insistia que ela era mais parecida com Oliver do que qualquer outra coisa. Ela era mais segura e confiante como ele, e ela era aventureira demais pro seu próprio bem. De acordo com Chloe, Ann tinha a boca e os ombros dele e andava como ele. Ele não tinha tanta certeza, mas nunca discutia, sendo mais espero que isso. Ele sorriu ao pensar que ela definitivamente herdara uma coisa dele: ele começou a ensiná-la a arte do arco e flecha quando ela fez nove anos, e ela se apaixonou por isso instantaneamente. Ele tinha a impressão que ela seria uma atiradora melhor que ele um dia, não que ele dissesse isso pra ela, é claro.

Com um suspiro ele foi até elas e beijou o topo da cabeça de Ann antes de se sentar ao lado de Chloe.

“Seu pai diz que você precisa procurar o professor Hamilton na primeira semana. Você lembra de Emil?”

Ann fez que sim. “O cientista maluco, certo?” ela comeu outro pedaço da panqueca.

Oliver riu. “Esse mesmo. Ele vai cuidar de você e garantir que você aprenda tudo. “ ele parou por um momento. “Falando nisso,” ele disse, e Ann olhou pra ele, já esperando uma brincadeira, “me faça um favor e tire notas melhores que as que sua mãe tirou na escola. Estou cansado de ela ser o gênio da família. Ela joga isso na minha cara o tempo inteiro.”

Ann riu e Chloe revirou os olhos. “Não jogo.”

Tanto Oliver quanto Ann arquearam as sobrancelhas de forma idêntica. “Claro,” eles disseram juntos.

Chloe riu. “Certo. Só se saia bem, mas não se prenda demais as suas aulas pra que não deixe de se divertir, ok? Faça vários amigos e entre num clube ou algo assim. Tenha uma vida social.”

Ann revirou os olhos de forma semelhante a que Chloe fez momentos antes. “Eu sei, mãe. Ficarei bem.”

“Em que clube você vai entrar?” Oliver perguntou curioso.

Ela deu de ombros. “Eles têm um clube de arco e flecha—”

“Excelente.”

“—mas eu estava pensando em talvez escrever no jornal.”

Oliver gemeu dramaticamente. “O que você fez com ela?” ele exigiu saber de Chloe que por sua vez ria.

“Só se certifique de ser algo que você goste,” ela disse pra Ann, que concordou, sorrindo. “E nem precisa ser um clube. Não tenha medo de sair com os amigos e apenas se divertir. Eu sempre me arrependo de ter sido tão reclusa na escola.”

Oliver a encarou e depois olhou pra filha. “Nada de garotos.”

Ann e Chloe suspiraram simultaneamente.

“Pai.”

“Oliver.”

Ele apenas estreitou os olhos pras mulheres de sua vida. “Nada de garotos.”

Oliver, costumava ser uma escola só para garotos. A quantidade de garotas lá é mínima, Eu acho que apenas 30% são mulheres agora. Não vai ser possível pra ela evitar garotos. Além do mais, meus melhores amigos na escola eram garotos. Você não quer que ela conheça alguém como Clark?”

“Não,” ele disse autoritário. E então olhou pra Ann. “E principalmente, você precisa discernir muito cuidadosamente quais garotos fazem você se lembrar de mim—”

Ann arqueou uma sobrancelha pra ele.

“—e ficar longe, bem longe deles. Entendido?”

Ann gargalhou.

“Ela age como se achasse que estou brincando quando digo isso,” ele disse sarcasticamente, olhando de Ann para Chloe irritado.

Chloe deslizou a mão pelo seu braço. “Sim, querido.”

“Estou falando sério! Nada de garotos como eu!”

“Mas eu gosto de você, pai,” Ann provocou.

“Sim. Você gosta de mim. É permitido que você goste de mim. Pra falar a verdade, é obrigatório. Mas você não pode gostar de ninguém que te faz lembrar de mim.”

Ann arqueou as sobrancelhas mais uma vez, levando o prato sujo para a lavadora de louça. “Qual é o problema de garotos como você?”

Chloe riu. “É, qual o problema de garotos como você, Ollie?” ela provocou.

O rosto dele ficou vermelho. “Você sabe muito bem.”

“Na verdade, tinha esse garoto no dia do registro,” Ann disse, subindo as escadas pra pegar suas coisas. “Ele me lembrou muito de você, pai. Ele era bastante egocêntrico.”

Chloe segurou uma risada.

“Ele disse que iria me procurar quando as aulas começassem. Acho que ele era um ano mais velho. Bonitinho, também. Ele provavelmente poderia me mostrar a escola,“ ela gritou lá de cima, sabendo que o deixaria furioso.

“NÃO!” Oliver gritou de volta pra ela.

Chloe era dominada por uma risada silenciosa e ele a encarou.

“Não consigo ver a graça aqui.”

“Me desculpa, é só que eu não acho que tem como ela escapar de conhecer ‘garotos como você’ naquela escola. Metade do corpo estudantil é feito de garotos como você.”

Oliver se levantou da mesa. “Ann!” ele chamou.

“Sim, pai?”

“Mudança de planos!”

“Que?”

“Você vai pra uma escola católica só de garotas. Com freiras.”

Eles ouviram uma risada lá de cima. “Certo,” veio a resposta sarcástica dela.

Ele olhou pra Chloe. “Sério. Porque ninguém me leva a sério nessa família?”

Chloe levantou e andou até ele, o beijando de leve. “Porque somos mais espertas que isso.”

“Não me distraia,” ele disse ao passo que as mãos dela deslizavam por seus ombros e ao redor do seu pescoço. “Ela não vai.”

“É mesmo?” Chloe provocou, ficando na ponta dos pés para poder beijar o pescoço dele sedutoramente.

“Sim,” ele disse sério. “Ou então eu vou com ela pra ficar de olho nela.”

Chloe riu baixinho. “Mas aí quem ficaria comigo?”

“Quem liga? Eu me recuso a deixar ela chegar perto de qualquer garoto.”

Chloe se aproximou mais dele. “Eu ligo. Afinal, ela vai ficar lá até a Ação de Graças. Eu vou ficar sozinha aqui sem nada pra fazer, ninguém pra me fazer companhia. O que eu vou fazer com todo esse tempo livre?” ela perguntou sugestivamente, fazendo bico de leve.

Uma das sobrancelhas de Oliver se ergueu. “Ann!” ele chamou de novo.

“Sim, pai?” veio a resposta dela pela segunda vez.

“Dá pra se apressar? Temos um vôo pra pegar.”

“Pai, você é o dono do avião.”



6 comentários:

  1. ahauhauahahua

    poxa essa fic tão leve e divertida, gostei pacas, seria muito legal isso...o ollie com ciúme é a coisa mais lindinha
    _______________
    IVY

    Que legal!!!!
    eu também estudo lá na UNB, pois é, parece que esta greve não acaba tão cedo....

    mas eu to olhando o lado bom das coisas e curtindo muito as traduções...

    valews mesmo, to adorando!!!

    Letícia Rozendo

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  2. Ahhh...que cute!

    Oliver e Chloe com uma filha.E grandona.

    Fiquei imaginando Oliver mais velho, lindo de morrer!

    E Ann é em homenagem a Chloe? Será?
    Por que o nome do meio dela é Anne, pelo que li em algum lugar.

    Que happy, Chloe com familia.
    Adorei!

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  3. O Oliver é sexy de qualquer jeito, né? =X
    Que fic leve e gostosa de se ler =), amei o final, apesar de ter me deixado com vontade de ler as outras =X
    já disse que tô amando a greve da sua facul? XD
    Parabéns, linda a fic, obrigada por traduzir \o_

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  4. Letícia, que legal! Faz que curso lá? ;D

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  5. Anônimo(a) *qual é seu nome?* ^^

    hahahahahahahaha
    eu tava amando a greve. Na primeira semana, porque ainda tava acostumada com as ferias. Agora não, porque to pensando no tanto que vai me enrolar.
    Mas tem o lado bom, fazer as coisas que eu não tenho tempo de fazer na facukdade. ;D

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  6. É Mônica, eu sempre esqueço de colocar assinatura ¬¬ XD

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