sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Best Friends and Unhealthy Attachments

 

Resumo:  “Bom, veja só Watchtower, o problema é, sobre sua cafeteira...” “Sim...?” ela insiste. “Bom, ela meio que... quebrou?”

Original: Best Friends and Unhealthy Attachments
Autora: enihpets3

1/1

Ela puxa o casaco pra mais perto do corpo enquanto anda pelas ruas congeladas de Metropolos. Ela realmente não se importa com essa estação do ano, mas ela torna cada xícara mais doce... figurativamente falando.

Um vento forte passa por ela e ela acelera o ritmo, praticamente correndo agora.

‘Só mais dois blocos’, repete em sua cabeça como um mantra ‘Mais dois.’

Quase pode sentir o cheiro do café sendo feito, preenchendo todo o andar da Watchtower.

Sacudindo a cabeça ela dá um grunhido. Parece uma eternidade desde a última vez que ela tomou uma xícara. Tenta fazer as contas pra descobrir exatamente quanto tempo mas seu cérebro parece estar congelado. Ela sabe que não toma desde o almoço e são... ela checa a hora no celular... quase 4:00 agora. O que pra ela é tempo demais.

Começa a esfregar as mãos, tentando sentir alguma coisa. Já tinha passado muito tempo desde que ela sentira seus pés. Tentando pensar em quando ela os sentiu pela última vez, ela acha que foi há dois blocos atrás, quando parou pra olhar aqueles novos monitores na vitrine da loja de eletrônicos.

Não que ela precise deles. A Watchtower está cheia dos mais recentes... bom, tudo. Oliver se certifica disso. Quer dizer, ela tinha o próprio satélite! Bom, a Watchtower tinha...

Ela olha pra cima pra ver quanto falta pro lugar que estava pensando. O lugar em que está seu aparelho eletrônico favorito no planeta inteiro. Um aparelho único.

‘Menos de um bloco.’

Ela e sua cafeteira passaram por tanta coisa e mesmo depois de 4 anos e centenas de maravilhosos potes de café que tinham sido feitos, a cafeteira ainda fazia lealmente o melhor café pra ela. Isto é... quando o Bart não fazia.

Ela treme quando lembra do gosto. Não sabe como ele fez ficar tão ruim. Mas daquele dia em diante, ela nunca o deixou tocar em sua cafeteira.

Ela pensa sobre o café que ela e Oliver provaram quando ela e os garotos estavam numa missão na Indonésia. Aquele sim era um bom café. Mas quando ela explicou pra ele exatamente o porque de ter um gosto tão bom ele cuspiu tudo e largou a xícara de café de $50. Ela devia ter imaginado. No segundo que disse que os grãos de café eram comidos e internamente digeridos pelos Civetas... bem, foi o momento que ela começou a lamentar a perda de uma xícara perfeita de café de dar água na boca.

‘Finalmente.’

Ela empura a porta e vai até o elevador. Quando pressiona o botão começa a sentir seus pés formigando. Ela mexe os pés enquanto tenta recuperar a sensação antes que o elevador se abra. Ela entra e pressiona o botão para o andar superior. Depois de escaneamentos e códigos a porta se abre e ela entra na watchtower. Praticamente correndo vai pra cozinha pra fazer um pote de café mas quando chega lá sua cafeteira não está. Ela olha em cada canto da cozinha na esperança de que alguém só tivesse tirado do lugar mas depois de 5 minutos procurando desiste. Sentando na pequena mesa no canto da cozinha ela passa a mão pelo cabelo, se sentindo irritada e confusa quando sente o cheiro da única coisa que quis desde que terminou sua última xícara na hora do almoço. Virando ela vê Oliver na entrada da cozinha segurando dois copos da Starbucks.

“Então...” ele começa.

“Então...?” ela diz de volta.

“Sobre sua cafeteira...” ele continua.

Ela arqueia uma sobrancelha. “Você sabe onde está minha cafeteira?”

“Bom, veja só Watchtower, o problema é, sobre sua cafeteira...”

“Sim...?” ela insiste.

“Bom, ela meio que... quebrou?” ele consegue falar, parecendo bem nervoso de repente.

Ela respira fundo antes de responder. “O que você quer dizer com ‘meio que quebrou?’” ela diz quase calma demais.

“Bom, teve esse pequeno acidente e...” ela estreita os olhos pra ele. “Bart decidiu comer um taco de peixe e AC não ficou muito feliz sobre isso e depois teve essa pequena briga...” ela se levanta. “Ok, uma grande briga e bem, o Bart correu pra cozinha e ele estava se movendo realmente rápido e ah, coisas foram derrubadas e...”

Ela corta o falatório dele. “Onde ele está?” ela rosna com os dentes cerrados.

“Agora, Sidekick, foi só um acidente.” Ele tenta.

Ela o olha com fúria e reprovação.

“Eu disse pra ele sair do país.” Ele diz rapidamente.

“QUE? “ ela grita

“Eu sabia que você iria reagir assim e não queria que fizesse alguma coisa da qual se arrependeria depois... então eu disse pra ele que seria melhor se ele ficasse longe até eu ligar e dizer que é seguro voltar...” As palavras dele vão morrendo em sua boca.

Ela respira fundo de novo e afunda em sua cadeira.

Oliver dá um passo hesitante pra frente como se esperasse que ela surtasse a qualquer momento, mas quando ela não o faz ele lentamente vai até a outra cadeira e senta. Ele passa o copo de café pra ela e ela o pega instantaneamente e dá um gole. Ela respira fundo mais uma vez e suspira antes de erguer a cabeça pra olhar pra ele de novo.

“Antes que você diga qualquer coisa, Bart e eu temos um plano... ele vai ser seu garçom pessoal de café até encontrarmos uma cafeteira nova. E como eu sei que você é bem exigente quando se trata das suas cafeteiras, vou simplesmente deixar você escolher uma. O que significa que você vai ter o Bart por um tempo...”

Ela o corta de novo. “Qualquer tipo?”

“Que?”

“De café. Qualquer tipo de café?” ela pergunta.

“Sim...?” As sobrancelhas dele franzem. “Porque?”

“Café Civeta” é tudo que ela diz.

“Café Civeta... isso parece familiar, onde eu ouvi isso?” ele pergunta.

“Indonésia.” É a resposta dela.

“Indoné... Não! Qu.. Quer dizer sim... mas... porque?” ele pergunta um pouco enojado.

“Bom, você pode não gostar mas é o melhor café que eu já tomei,” ela admite.

“Eu gostei até descobrir de onde vinha.” Ele diz.

“Porque isso importa? O gosto é maravilhoso e é perfeitamente seguro beber...”

“Só... deixa pra lá. Você vai ter seu café. Eu não me importo... Desde que você não mate o Bart quando ele voltar,” ele alerta.

“Desde que eu possa tomar café... e ganhe uma nova cafeteira, Bart vai permanecer intacto.” Revirando os olhos, ela diz a última parte como se fosse extremamente difícil de se fazer mas depois sorri, feliz por poder tomar aquele café de novo.

Ele revira os olhos em retorno, mas em seguida lembra de outra coisa.

“Então...” ele começa.

“Então...?” ela diz de volta.

“Sobre o seu laptop...”

5 comentários:

  1. hehehehehe...eu no lugar da Chloe teria chorado. Sei como é sonhar com uma xícara de café, sonho todos os dias.
    Mas quem melhor pra contar que o Ollie???Awn!!!
    Agora o laptop...acho que Bart não vai sair inteiro dessa! hahaha

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  2. hahaha eu também teria chorado, Roberta. e muito :D

    Acho que a cafeteira a Chloe perdoa. Mas o Laptop? Coitado do Bart.^^

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  3. hahaha.... adorei.... o laptop foi ótimo... Excelente escolha Ivy...

    Sofia...

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  4. Roberta

    Vc viu que no trailer de Beacon tinha uma cena que aparecia a Chloe sendo mostrada num video e pelas imagens do junto parece a sala onde estava Lioner, Lex e Oliver. Porque será que cortaram a cena ?
    Não achou estranho ? Achei que ia ameaçar o Oliver mostrando ela, mas não ?

    Será que teremos mais em Masquared ?

    O que vc acha ?

    Bea

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  5. HUASHDUSIAH Muito boa essa fic. Ri demais com o final.
    E Bart, próxima vez que tiver que sair do país, sei de um lugar bacana pra você ir... ;D

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