Don't Give Up On Me Now (NC-17)

Titulo: Don't Give Up On Me Now
Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Nota: Essa fic fez parte de uma enquete, ficando em segundo lugar. E como ainda recebo pedidos para dar continuidade... Ai está, para vocês, leitoras mais que queridas. Obrigada.
Resumo: Pense na história de Chloe e Oliver até Lazarus, depois é por minha conta
PROLOGO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1213 14

15

-Bruce está cuidando bem dos meus computadores, certo?

-Eu diria que ele está mais se divertindo - Mia balançou a cabeça.

-Eu não vou me preocupar. - Chloe respirou fundo. - E no instituto?

-Estaria tudo melhor se eu não tivesse de responder a cada cinco minutos onde está a senhorita Sullivan. – Mia forçou um longo e dramático suspiro.

Chloe deu um sorriso para a imagem dela na tela do computador, mas não disse nada. Tinha acabado de ser lembrada do quanto sentia falta do seu instituto, dos seus alunos. Por mais que estivesse em uma nova zona de conforto, por mais que seus dias de trabalho tivessem sido substituídos por dias com Ellie e Oliver, aquela era sua vida, vida para qual voltaria em breve.

-Você está feliz, não é? – Mia perguntou com cuidado e carinho.

-Por que? – Chloe se mexeu na cadeira após voltar de seus pensamentos.

-Bem. Por que eu tenho certeza de que a produção não é para falar comigo. – Mia se aproximou da tela do outro lado.

-E se for? – Chloe não quis admitir que correu para o banho assim que Oliver saiu e que escolheu maquilagem, cabelo e um vestido violeta para espera por ele.

-Vamos lá. Está na sua cara. Você está feliz. – Mia a desafiou.

-Sim... Eu acho que sim – Chloe respondeu com uma ponta de hesitação. Há tanto tempo não experimentava aquela sensação que as vezes ficava com medo de admitir.

-Bom. Eu não vejo a hora de parar de odiar Oliver pelo que ele fez com vocês e voltar a gostar daquele cara que me ajudou – Mia cruzou os braços do outro lado.

-Mesmo? – Chloe levantou uma sobrancelha, surpresa com aquela declaração. Mia não costumava falar sobre Oliver e por motivos óbvios Chloe nunca forçou. Sempre esteve subentendido o quanto Mia se decepcionou com o que aconteceu e Chloe não questionou quando ela se tornou uma figura constante em sua vida e depois uma parte importante dela.

-Mesmo! Oliver foi um completo babaca e eu nunca vou perdoá-lo, mas é bom saber que ele está consertando as coisas com vocês. Espero que ele esteja rastejando...

-Calma – Chloe a interrompeu e olhou rapidamente para a porta para ter certeza de que Oliver não tivesse voltado. – Não tem ninguém se arrastando ou rastejando. Nós só estamos vendo onde isso vai nos levar.

-Oh, Chloe! Você é a pessoa mais responsável que eu conheço e você não é de ver onde as coisas vão te levar, não a esta altura da vida e não com Ellie ao lado. Se você ainda está ai é por que já se entregou, já colocou seu coração nas mãos dele. E eu espero, para o bem da saúde e integridade física dele que você seja feliz – Mia terminou com um sorriso carinhoso.

-Quando foi que você ficou tão adulta? – Chloe perguntou depois de respirar fundo. Ela sorriu para Mia com o mesmo carinho.

-Quando Oliver me tirou das ruas eu pude ser dona de mim mesma e quando você me deu um objetivo na vida eu... cresci. – Mia respondeu dando de ombros.

-Você quer me fazer chorar? – Chloe fechou os olhos por um segundo.

-Não. Eu só quero que você seja feliz... Por que você merece. – Mia respondeu com segurança. – Então não se preocupe com a gente. As aulas estão em dia, a rotina foi mantida e a segurança diariamente atualizada. Nós estamos bem.

-Ok – Chloe aceitou e neste momento a porta do escritório abriu. Ela viu Oliver parando e olhando para ela de braços cruzados. – Só me avise se precisar de alguma coisa, ok?... E eu mando Carter te ajudar. – ela acrescentou quando o viu erguer as sobrancelhas.

-Tarde demais. O grande pássaro já pousou por aqui e fez um ninho... Agora deixa eu ir. Até mais – Mia se despediu com um aceno e a tela ficou preta.

Chloe fechou o laptop e ergueu o olhar para Oliver. Ela sorriu e mordeu o lábio, se sentindo como uma criança que é pega fazendo arte.

-Oi. – ela disse ficando de pé, ajeitando o vestido longo que tinha escolhido para esperar por ele.

-Oi.  – ele respondeu simplesmente, tentando mpedir seus olhos de vagar pelo corpo dela.

-Foi tudo bem lá na fazenda? Ellie ficou bem? Você foi rápido – Chloe se aproximou dele.

-E você não esperava por isso não é? – ele balançou a cabeça.

-Na verdade eu achei que você fosse aproveitar um pouco o seu momento de liberdade e o helicóptero pra voar por ai sem estar preso a mim só para variar um pouco – ela colocou as mãos atrás do corpo e o olhou por baixo.

Oliver a encarou por um segundo, para o seu charme e sem aviso a puxou para si.

-Eu voltei correndo exatamente para aproveitar o momento e ficar preso a você – ele declarou olhando diretamente nos olhos dela, com a voz rouca, pressionando o corpo dela contra o seu.

Chloe não conseguiu responder. Seu corpo estremeceu com a intensidade do olhar dele, com a voz profunda e com o contato que seus corpos estavam fazendo. Ela não conseguiu encontrar a palavra certa e agradeceu quando ele desceu os lábios ao encontro dos seus.

-Eu trouxe o jantar – Oliver conseguiu dizer antes de beijá-la mais uma vez. – Tailandesa.

-Há séculos que eu não como tailandesa  - ela falou beijando o queixo dele. – Eu adoro, tailandesa.

-Bom. Por que eu fiquei te devendo tailandesa e um filme.

Chloe levou alguns segundos para registrar a frase. Ela parou o que estava fazendo e o olhou. Oliver estava olhando para ela a espera de uma reação. Chloe sentiu o coração saltar no peito ao mesmo tempo que a lembrança daquele dia invadiu a sua mente. A ultima vez que conversaram antes do Esquadrão Suicida mudar suas vidas para sempre.

-Está tudo bem, Chloe – ele tocou o rosto dela quando percebeu a força que aquelas lembranças tinha sobre ela. – Eu estou bem aqui e ninguém vai nos atrapalhar.

-Ok. –  foi tudo o que ela conseguiu dizer. Ela respirou fundo para acalmar os próprios nervos. Ele estava certo, eles estavam juntos e ninguém apareceria para separá-los.

-Que tal você escolher o filme enquanto eu tomo um banho? – ele sugeriu com um sorriso.

-É uma boa ideia – ela concordou com o mesmo sorriso.

Vinte minutos depois Oliver a encontrou esperando por ele na mesa de jantar. Ele entrou na sala colocando uma camiseta preta e se sentou ao lado dela. Eles se serviram e comeram em um silêncio confortável, trocando olhares, cumprindo uma promessa e fazendo uma parte de suas vidas que havia parado no tempo, recomeçar. Não precisavam de palavras para saber do significado daquele gesto.

Oliver deu um olhar rápido na direção do sofá e da TV, depois olhou de novo para ela. Chloe estava a um braço de distancia, era só levar uma mão na sua direção para alcançá-la. Ele observou sua pele exposta,  a constelação de pintas que ele adorava. Chloe estava a sua frente, mas sentiu de repente uma saudade avassaladora correr por seu corpo.

-Oliver? – Chloe chamou por ele quando percebeu sua respiração ficar pesada. Ele não respondeu, mas olhou para ela de um jeito tão intenso que o ar ficou preso na garganta. Uma onda de calor correu seu corpo inteiro.

-Você escolheu o filme? – ele perguntou com a voz rouca e profunda.

-Que filme? – ela perguntou olhando para a boca dele.

-Bom – ele respondeu com um sorriso torto, ficando de pé, puxando Chloe com ele.

Chloe gemeu quando seus lábios se encontraram, ela se agarrou a nuca dele e deixou Oliver tirá-la do chão. Adorava quando ele fazia aquilo, sempre adorou. Os dedos dele rodeavam a sua cintura enquanto suas pernas o cercavam firmemente.

-Eu vou te levar para o quarto, então você tem aproximadamente um minuto para pensar bem sobre isso – ele falou contra a pele quente do pescoço dela.

-Chega de pensar – ela sussurrou e mordeu a ponta da orelha dele.

Oliver sentiu o corpo contrair de prazer. Ele parou sua caminhada por um segundo e fechou os olhos enquanto a apertava contra o corpo. Após um breve suspiro ele conseguiu dar mais alguns passos. Seus dedos foram para a barra do vestido e ele começou a puxá-lo para cima. Estava desesperado para tocá-la. Cinco anos o separava daquilo.

O vestido já estava descartado no corredor quando alcançaram o quarto e Oliver não hesitou em ir direto para a cama, ele deitou Chloe gentilmente e se colocou entre suas pernas, parando de joelhos para admirá-la. Ele tirou a camiseta sem tirar os olhos dela, das curvas por onde andou e para onde estava a um passo de voltar. Ele esticou as duas mãos e tocou o pescoço dela. Chloe mordeu o lábio e Oliver gemeu, dedilhando a pele clara e macia dos seios dela, deixando seus polegares brincar brevemente com cada mamilo rígido.

Chloe arfou quando Oliver fez aquilo. Estava queimando de necessidade e odiou quando ele deixou seus seios, só para dizer o seu nome quando o sentiu puxar sua calcinha para baixo, para fora do seu corpo. Uma nova onda de ansiedade e expectativa percorreu o seu corpo e Chloe se sentiu ficando nervosa de novo. Era muito tempo sem se mostrar a alguém. A ele, disse a si mesma.

Ela engoliu com dificuldade enquanto o observava tocar delicadamente seu ventre, sua cicatriz. Eles se olharam e Oliver se lembrou do momento em que aquele corte foi aberto para Ellie vir ao mundo. Um dos momentos que mudaram a sua vida. Oliver se inclinou e percorreu os lábios pela linha ligeiramente mais clara. Depois deixou que eles fizessem um caminho de beijos na parte interna de cada coxa.

Chloe agarrou o cabelo dele com as duas mãos. Estava segurando o ar no peito quando sentiu os lábios carnudos de Oliver beijar sua carne quente tão gentilmente que poderia duvidar de que realmente tivesse acontecido. Isso se ele não tivesse feito o mesmo caminho com a língua, fazendo cada pensamento coerente deixar sua mente na velocidade da luz.

-Oliver – ela disse sem ar. – Tão bom – conseguiu completar, empurrando a cabeça contra o colchão. – Falta... disso. – Chloe gemeu mais alto quando a onda de prazer se acumulou em seu ventre. Ela tremeu dos pés a cabeça e buscou as mãos dele que estavam agarradas as suas coxas.

Oliver estava realizando um sonho de cinco anos de idade. O de voltar a provar Chloe, de estar novamente entre as suas pernas e de vê-la explodir de dentro para fora. Ele ergueu o olhar a tempo de observá-la sorrir e morder o sorriso enquanto segurava um dos seios. Exatamente como sempre fez quando ele a fazia gozar.

E sabia que beijos curtos em volta do seu clitóris a faria gargalhar, como fizeram. Oliver sorriu com o som e olhou de novo para ela. Desta vez Chloe devolveu o olhar, seus olhos verdes estavam brilhando, mas longe de satisfeitos. Exatamente como ele. Oliver ficou de pé e tirou a calça e boxer, não se importando onde ambos iriam parar. Seus olhos eram dela e ficaram nos dela quando voltou para a cama e engatinhou entre suas pernas, parando a alguns centímetros um do outro.

Chloe se inclinou e puxou Oliver para um beijo. Longo e profundo, perfeito para relaxar enquanto ele preenchia seu corpo e esticava seus músculos há muito tempo esquecidos. Por um instante ela se lembrou de que era a única vivendo em celibato e isso fez seu corpo tencionar, trazendo um pouco de desconforto.

-Você está bem? – Oliver perguntou quando sentiu os músculos internos de Chloe contraindo.

-Sim. – Chloe abriu os olhos e tocou o rosto forte dele. – Só... Já vai ficar melhor. – ela mexeu o quadril e sorriu.

-Com certeza vai – Oliver se retirou gentilmente dela e se empurrou de volta, olhando em seus olhos em busca de qualquer traço de dor. Chloe arfou e ele relaxou, conhecia aquela reação também, aquele som.- Melhor?

-Oh!Muito melhor.  – Chloe fechou os olhos e virou a cabeça, sugando o interior do braço dele.

Oliver se sentiu contrair dentro dela. Ele baixou o olhar e tudo ali o deixou mais excitado ainda. O corpo dela, sua língua em seu bíceps, suas pernas cada vez mais abertas, o encontro dos seus corpos, o modo como corpo de Chloe o abrigava. Foi sua vez de apertar os olhos e se fechar sobre ela.

-Eu te amo – ele disse contra o pescoço dela. Subindo até a sua orelha para repetir. – Eu te amo!Eu nunca deixei de te amar, Chloe Sullivan.

Chloe abriu os olhos e virou a cabeça para poder olhar para ele. Oliver se afundou dentro dela e quis gritar de prazer, seu peito parecia pronto para explodir. Ele finalmente olhou para ela e Chloe sorriu rapidamente. Estava pronta.

-Eu também te amo. – ela confessou entre uma respiração e outra. – Eu sempre te amei!

Oliver sentiu o coração acelerado bater violentamente no peito. Ele beijou Chloe como se fosse a primeira e ultima vez. Chegou a achar que não fosse digno de escutar mais aquelas duas palavras juntas, que elas nunca mais sairiam da boca de Chloe para ele.

-Eu te amo! – ele reafirmou colando a testa contra a dela.

Eles entraram no mesmo ritmo, respirando juntos, seus gemidos se seguiam enquanto seus orgasmos ganhavam força. Chloe se agarrou os ombros largos dele e se deixou escorregar novamente a aquele prazer tão familiar. Oliver a seguiu e se jogou em seguida.

Alguns minutos se passaram até que tiveram coragem para se mover, se liberar um do outro. Inconscientemente resistiram em encerrar aquela segunda primeira vez deles. Por que se da primeira vez foi sem pensar, desta foi esperada e por cinco longo anos. Cinco anos de desilusão até aquele momento de libertação.

Oliver não soube como, mas em um momento estava se sentindo o homem mais feliz do mundo e no outro sendo jogado para uma existência sem Chloe. Sentiu seus ombros se chocando enquanto era conduzido pela escuridão. Escutou em desespero o som do carro onde ela tinha sido colocada sumir, levando sua vida e todo seu ar. Não sabia antes, mas sabia agora que estavam levando Chloe e Ellie em seu ventre. Tentou gritar, mas a voz sumiu, sua única chance era se soltar.

-Oliver. Oliver, acorda – Chloe gritou segurando o rosto gelado de Oliver entre as mãos.

Ele abriu os olhos e por um segundo não reconheceu o próprio quarto. Seus olhos encontraram os de Chloe e pôde respirar. Ele a puxou e abraçou apertado, como se tivesse acabado de recuperá-la.

-Me desculpe – ele disse ainda ofegante. Estava se sentindo idiota, mas não menos aliviado.

-Tudo bem. Eu estou aqui. – ela devolveu o abraço e deitou a cabeça contra o peito dele.

-Eu prometo não surtar mais. Me desculpe – Oliver disse com um sorriso.

-Não precisa pedir desculpa.

-Lois tem razão. Você é boa demais comigo – ele apertou Chloe contra o peito.

-É por que eu estava lá – Chloe disse baixinho contra a pele dele.

-O que?

-E sei o que você sentiu – Chloe levantou a cabeça para olhar para ele e pesou por um segundo se deveria ou não se aprofundar naquele assunto. Talvez fosse a hora. – Quando você foi ao meu quarto aquela noite, para dizer adeus. Eu estava ouvindo.

Oliver não soube o que dizer. Foi pego de surpresa e nunca poderia imaginar aquilo.

-Por muito tempo eu me perguntei se havia realmente escutado aquela despedida. Se não tinha sido uma invenção da minha cabeça para reparar de algum modo o meu coração partido. – Chloe sentiu os olhos arderem.

-Eu não sabia se você estava me escutando e eu não podia esperar você acordar ou eu não faria. Eu não conseguiria ir embora se tivesse que olhar nos seus olhos e dizer tudo aquilo. – Oliver admitiu aquele momento de fraqueza há muito escondido.

-"Eu vou embora para que você nunca mais tenha de colocar sua vida em risco para me proteger. Eu abro mão de ser seu marido e pai da nossa filha para que vocês fiquem em segurança" – Chloe repetiu palavra por palavra do discurso que se repetiu na sua cabeça por anos. "Segurança que vai depender da minha capacidade de me manter afastado de vocês". – ela sentiu as lagrimas correndo para a ponta do nariz e se sentou, ficando de costas para ele.

-Eu fui tão burro por acreditar nisso. E levei quase cinco anos para perceber que estava cometendo o maior erro da minha vida – Oliver se sentou e afundou o rosto nas mãos. –Eu nunca vou me perdoar por perder Ellie crescer, por perder... nós.

-A culpa te cegou. Você realmente acreditou que ficar longe de nós nos manteria seguras. – Chloe falou com amargura. – Mas foi o contrário.

-E como não acreditar? – ele perguntou colocando um lençol sobre os ombros dela. – Te encontrar naquele estado, tão doente e fraca. Foram meses pra que você começasse a melhorar e ai veio o parto e eu quase te perdi de novo – Oliver suspirou, se sentindo cansado só de lembrar da angustia que carregou no peito, da incerteza, se conseguiria ficar com as duas ao final dos nove meses. – Tomar aquela pílula por mim quase matou você e Ellie.

-Mas não matou – Chloe olhou para ele por cima do ombro. – Nós estamos vivas e tudo o que precisamos é de amor, de você e que nunca mais nos deixe, mesmo que as coisas fiquem difíceis. Nós precisamos...

Oliver a calou com um beijo. Ele puxou Chloe de volta para o seu colo e seu peito.Não sabia por que ela ficava, só sabia que se dependesse dele Chloe e Ellie nunca mais iriam embora da sua vida. Não estava nem perto de se cansar de lutar por elas. Cinco anos de história ruim não se apagaria assim, de um dia para o outro, podia ver e sentir que Chloe ainda carregava uma grande magoa por tudo o que fez, mas enxergava também uma mulher disposta a perdoá-lo e a superar o seu pior momento. Ao final os últimos cinco anos se perderiam entre a vida inteira que passariam juntos.

CONTINUA...

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