A Better Place 10/17

Titulo: A Better Place

Autora: Roberta Clemente

Classificação: NC -17

Nota: Essa fic tem como base Roulette, com final alternativo. O nome da fic é uma musica da banda VAST

Resumo: E se antes de Oliver entender que Chloe salvou o herói, o mito, o homem tivesse cometido um ultimo erro?

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10/17

Durante a volta o silencio imperou na caminhonete. Oliver não conseguia dizer nada e Chloe achou que era melhor ficar quieta e dar um tempo a ele. Quase perto de casa uma chuva começou e Chloe agradeceu, talvez ela servisse para algo, distrair ou até acalmar Oliver.

Que estacionou devagar na porta da casa dela e fixou o olhar na chuva do lado de fora. A qualquer momento escutaria dela um pedido para que nunca mais a procurasse ou qualquer desculpa esfarrapada para se afastar dele. Sabia que desta vez doeria, não devia ter se aproximado tanto, não quando tinha essa tendência em arruinar tudo.

Chloe olhou para ele e viu seus dedos apertados em volta do volante. Queria poder dizer algo que o ajudasse, mas não conseguia, não sabia ser essa pessoa, não mais. Durante muito tempo tudo o que fez foi confortar, consolar e lhe trouxe tanto sofrimento de volta que agora simplesmente não conseguia.

Abrindo a porta ela parou um pouco antes de começar a descer e olhou para ele mais uma vez, fixamente nos olhos castanhos que agora a evitavam, aparentemente envergonhados. Um sorriso discreto tocou seu rosto quando finalmente realizou.

-Você quer entrar? - ela pergunta suavemente sabendo que era mais fácil mostrar do que falar.

Oliver desviou o olhar para ela em suas palavras. Surpreso e desprevenido. Não era o que ele esperava escutar e quando ela abriu a porta estava preparado para ser deixado para trás. Mas ao invés disso ela estava lhe pedindo para entrar em sua casa e continuar em sua vida.

Vendo nos olhos dela nada mais que apoio Oliver aceitou, desligando o carro, saindo em silencio. Fechou os olhos um segundo e deixou a chuva molhar seu rosto enquanto Chloe corria até a porta. Precisava deste segundo.

Chloe entrou e acendeu as luzes, deixando a porta aberta para ele. Seus nervos começavam a entrar em colapso quando seu cérebro entendeu que ficaria sozinha com ele. E ao vê-lo entrar com os cabelos molhados e aquela expressão séria e melancólica que o deixava ainda mais bonito sabia que precisaria de algo que a acalmasse.

-Eu vou fazer café – ela diz forçadamente animada.

-Não precisa se preocupar comigo

-Quem disse que é pra você? - ela pergunta por cima do ombro sorrindo e caminhando para a cozinha.

Oliver sorri pela primeira vez desde que deixaram a feira. Assistindo ela se afastar realizou mais uma vez. Chloe era incrível.

-Fique a vontade, mas cuidado para não se afastar demais e acabar perdido – ela brinca se movimentando pela cozinha.

Oliver desvia os olhos dela e pela primeira vez presta atenção na casa. Ele fecha a porta e dá alguns passo em direção a sala. Olhando em volta percebe que ela podia parecer muito com o pequeno apartamento da Talon no tamanho, mas era muito diferente. Era bonita, tinha paredes dividindo os cômodos, era simples e aconchegante, mas faltava algo.

Depois de alguns segundos observando atentamente entendeu o por que. Nenhum aparelho eletrônico, nenhum computador, nem mesmo uma TV. Olhando de volta para ela pensou que talvez a única utensilio ligado a uma tomada fosse a cafeteira que ela estava mexendo agora. Aquela casa era impessoal como uma casa temporária. Não soube o que pensar, se gostou ou não.

Queria ficar feliz por Chloe não ter se apegado demais, que talvez aquilo fosse um indicio de que ela não quisesse ficar muito tempo, mas ao mesmo tempo sentia que poderia ser algo mais, talvez ligado ao estado em que ele a encontrou quando chegou. Chloe estava vazia e fria, quase como aquela casa que ele olhava agora.

-Hei, pensei que teria que mandar uma equipe de buscas

Oliver olha para trás se assustando. Chloe estava olhando para ele com a testa franzida e um sorriso curioso no rosto.

-Acho que é um pouco de exagero da sua parte, mas eu não me importaria de ter minha Watchtower de volta – ele aproveita mais aquele deslise dela para forçar um pouco.

-É – Chloe assentiu desviando o olhar com a volta que ele deu nela. Deveria saber que aquele Oliver indefeso não duraria mais que alguns minutos.

-Só pra registro – ele diz inocentemente.

-Anotado – Chloe coloca as mãos na cintura dando a ele um olhar sério.

-Sinto muito por ter estragado a noite – ele se desculpa apertando um poucos os olhos.

-Você não estragou nada Ollie. Eu estava me divertindo até Larry sim, aparecer e estragar as coisas - ela diz olhando bem nos olhos dele.

-Você é uma boa amiga Chloe. Eu tive muita sorte em ter você comigo e eu sinto muito por nunca ter dito isso – ele dá um passo a frente depois de dizer o que precisava desesperadamente dizer a ela desde que a encontrou.

Chloe engoliu seco sentindo o coração acelerar. Teria feito toda diferença se aquelas palavras tivessem sido ditas meses atrás. Teria evitado tanto sofrimento, tantas lágrimas. Podia ser tarde, mas não demais para escutar. Ela sorri nervosa, agradecendo silenciosamente.

-O café – ela desvia o olhar dando um passo para longe dele.

-Claro.

Oliver a assiste se afastar, claramente fugindo do seu pedido de desculpas, dele. Se amaldiçoa por ser um dos responsáveis por essa dificuldade que ela tinha em aceitar um simples elogio, por tê-la magoado tanto.

Chloe coloca as duas mãos na pia e aperta os dedos sobre a borda. Ficar perto dele era lutar e reviver muita coisa, estava mais fácil, mas ainda era difícil de qualquer jeito. Culpava-se por não conseguir mais se afastar ou simplesmente mandá-lo embora. Mas era inegável que ele estava lhe fazendo mais bem do que mal. Graças a sua presença estava aos poucos superando.

-Chloe – Oliver chama por ela, parado a alguns metros.

-Está quase pronto – ela responde por cima do ombro, sem olhar ou se virar para ele.

-Esqueci de dizer uma coisa – ele ignora a resposta sem importância dela.

-É mesmo? O que? - ela pergunta tentando parecer despreocupada.

-Que você é uma mulher incrível.

-Oliver – ela diz sem muita força na voz, incomodada. Ela solta a pia e vira para olhar para ele. - Você não precisa fazer isso.

-Você não está entendendo. Eu não paro de pensar nisso. Em como você e corajosa e forte – ele dá um passo a frente, olhando nos olhos dela com os seus convictos de cada palavra dita.

Chloe se força a respirar e seu peito se enche de forma irregular e nervosa.

-E desde que cheguei aqui só consigo te achar mais linda a cada minuto ao seu lado – Oliver já não pensa, só diz o que sente, completamente hipnotizado pelos olhos verdes que brilhavam a sua frente.

Aquilo era diferente do que estava acostumada. Do nervosismo normal ao estar ao lado dele. Era expectativa, envaidecimento, atração. Nada do que vinha sentindo nos últimos meses. Oliver estava mexendo com ela de formas que não podia explicar. Ao mesmo tempo que sentia medo queria que ele desse mais alguns passos e a tocasse.

Se não fosse parado agora seria tarde demais e Oliver orou para que ela não o parasse. Tudo nele ia na direção dela. Seu coração, sua mente e seu corpo queriam correr até ela. Ele dá mais um passo, um antes de chegar nela e ele olha para a boca dela com sede.

-Ollie – ela murmura, rouca sem tirar os olhos dos lábios carnudos a sua frente.

-Passei a noite lutando para não te tocar – ele sussurra dando o ultimo passo, colocando as mãos na pia em volta dela. Se fazendo presente, mas sem invadir demais.

-Mesmo? - ela pergunta erguendo o olhar até o dele.

-Mesmo! - ele responde olhando nos olhos dela agora. - Não quero te assustar Chloe, mas eu vou te beijar. - ele avisa deixando seus olhos vagarem pelos lábios dela.

Chloe sente o corpo estremecer e o estomago torcer nervoso. Mas ela não reage e definitivamente não foge. Seus dedos se apertam sobre a borda de mármore quando Oliver se aproxima, fecha os olhos quando sente a respiração dele contra sua pele e beija delicadamente o canto de sua boca.

Devagar, sem pressa, sem medo eles vão se aproximando. Chloe cede procurando pela boca dele e Oliver pacientemente espera, e encaixa aos poucos seus lábios no delas, eles eram macios e quentes como se lembrava. Em segundos estava perdido e querendo mais.

Confiante não teve medo de fazer o que teve vontade de fazer a noite toda. Ele envolveu os braços em volta dela e trazendo Chloe para mais perto aprofundou o beijo. Chloe sentiu os joelhos vacilarem um instante quando a língua dele encontrou a sua e seu corpo tocou o dele.

Se segurando nele, apertando os dedos no pescoço dele se entregou ao beijo que estava deixando sua mente em branco. Logo os movimentos começaram a ficar mais rápidos e urgentes. Oliver apertou os dedos na pele dela, pressionando Chloe contra a pia, se pressionando contra ela. Seu corpo começava a pedir mais contato. O gosto dela era tão bom, a boca tão acolhedora, mas precisava de mais. Quebrando o beijo pela primeira vez apertou os lábios no pescoço dela e sugou enquanto suas mãos desciam pela vestido frio.

Chloe inclinou a cabeça para o lado, o deixando a vontade para fazer com seu pescoço o que quisesse, sabia que ficaria com uma marca no dia seguinte, mas não seria capaz de dizer nada muito menos fazer. Sentiu a pele se arrepiar por de baixo do vestido. A mão dele era quente e rápida, logo ela chegou a fronteira de tecido e pele e ela pediu em silencio para que ele não parasse.

Mordiscando de leve a pele de baixo de seus lábios, Oliver procurou de novo a boca dela e assim que se afundou nela Chloe desceu as mãos por suas costas e puxou seu corpo para o dela. Ele não teve duvidas em agarrar as coxas dela, se colocando entre suas pernas até que suas botas estivessem contra suas costas. Uma onda de excitação percorreu seu corpo com o contato.

Chloe também sentiu quando o corpo de Oliver se pressionou contra o seu centro e ela deixou um gemido livre escapar por seu lábios. Não estava se importando com nada, com falsos pudores ou inseguranças, não mais. Não mentiria, estava gostando de tudo o que estava sentindo e queria mais, ela queria Oliver.

-Me leva para o meu quarto – ela sussurra no ouvido dele e não é um pedido, em seguida ela morde a orelha dele, deixando bem claro sua intenção e vontade.

Oliver não responde, não conseguiria dizer com palavras, ele deixa seu corpo responder por ele e beijando ferozmente Chloe começa a caminhar na direção do quarto. Seu corpo estava cada vez mais quente e desejando mais contato. No corredor ele empurra a jaqueta dela para o chão e Chloe o ajuda com a sua, também descartando sem cuidado junto com a sua.

-Qual porta Chloe? - ele se força a perguntar quando vê duas portas, uma de cada lado e não sabe para onde ir.

-Por mais que tenha sido bom, eu preferia uma cama dessa vez Oliver. Mais espaço sabe – ela diz contra o pescoço dele.

Oliver ri de olhos fechados, deixando ela se divertir.

-Eu quis dizer qual porta leva a sua cama – ele responde sabendo que não precisava.

-Eu sei! - ela ri na pele dele e sente Oliver estremecer. - É a da esquerda, sua esquerda – ela sussurra de forma provocadora, para causar mais reações.

Oliver se esforça para não tremer, mas seu corpo não obedece e ele tem a impressão de que ela notou, podia jurar ter escutado uma risadinha de satisfação em sua orelha e isso só serviu para lhe deixar mais excitado com o que estava por vir. Podia sentir seu corpo reagindo e se preparando.

Chloe prendeu o ar quando Oliver abriu a porta com ela no colo e agarrou sua bunda com vontade renovada. Ela estava mesmo fazendo isso e não tinha a menor duvida de que queria ir em frente. Quando ele a deitou na cama, se deitou por cima dela e sentiu sua ereção entre suas pernas seu corpo reagiu se empurrando para ele em expectativa.

Tirando as mãos da cintura perfeita que Oliver tinha ela subiu levanto a camiseta branca e quando seu olhos encontraram o peito escupido a sua frente se inclinou num reflexo e beijou o caminho até encontrar de novo a boca dele enquanto seus dedos pastavam por onde seu lábios tinham passado.

Oliver mordeu o lábio para não gemer quando Chloe beijou seu peito e sugou forte antes de subir a procura de sua boca, mas não se controlou quando ela fez o mesmo em seu lábio inferior antes de lhe beijar.

Puxando o vestido para cima o passou fácil pelos braços e cachos dela e pôde ver em fim seu corpo, seminu em uma lingerie preta e provocante. Engoliu seco com a visão e com fome se jogou sobre ela, empurrando Chloe de volta sobre o colchão, beijando o vale entre os seios. Chloe gemeu arqueando as costas, soltando o sutiã e Oliver só teve o trabalho de tirá-lo do caminho.

Ele quase perdeu o ar por um segundo, eles eram lindos e perfeitos. Suas mãos atraídas por eles logo os estavam contornando e acariciando, como duas obras de arte. Queria tocá-los e experimentá-los também. Umedecendo os lábios antes tomou um mamilo na boca.

Chloe quase engasgou e sentiu o corpo queimar quando Oliver girou delicadamente a língua em seu mamilo. A sensação de sua boca e língua ao mesmo tempo era deliciosa, quase tão boa quanto ele dentro dela.

-Oh meu Deus Ollie – ela percorre os dedos entre os cabelos dele, o incentivando a continuar.

Oliver sorri quando deixa o seio para dar ao outro a mesma atenção. Ele chupa gentilmente antes de mordiscar, tirando dela um gemido mais agudo de prazer. Ficando de joelhos ele olha nos olhos dela antes de erguer uma perna. E ainda olhando abre o zíper da bota, Chloe ri e ele ri também.

Sem os sapatos ela vestia apenas a calcinha preta de renda que havia comprado um dia antes. Oliver agarrou de cada lado e devagar a tirar dela. Poderia ser agora o momento de se sentir exposta e verdadeiramente envergonhada, mas nos olhos dela só o desejo e entrega habitavam.

Oliver olhou de lado para ela quando Chloe levantou ligeiramente o quadril, se libertando da ultima peça que a protegia dele. Completamente encantado olhou por alguns segundos, admirou, desejou.

-Você é tão linda! - ele diz mais a ele do que a ela. Essa mulher esteve ao seu lado o tempo todo, mas finalmente a estava enxergando.

-Queria poder dizer o mesmo, pelo menos do pacote inteiro. Eu adoro a metade que estou vendo, mas... é só a metade – ela ergue uma sobrancelha na sugestão.

Oliver ri assentindo e começa a abrir o cinto enquanto Chloe assiste. Ele se livra rápido da calça, sapatos e meias, ficando só de boxer preta. Quando iria se livrar dela também Chloe senta o puxando para a cama com um beijo. Ele responde sem hesitar e geme na boca dela quando seus corpos se tocam mais uma vez.

Chloe queria adorar o corpo dele, Oliver era perfeito em seus detalhes. Ela queria tocar cada parte dele, explorar cada canto. Percorrendo os pés nas pernas dele se apertou a sua volta, prendendo Oliver entre suas pernas, apertando e afundando o quanto podia os dedos nos músculos firmes dos braços, costas e peito.

Com a ponta dos dedos dos pés prendeu o elástico da cueca e a desceu pelas pernas dele. Quando não havia mais nada entre eles deixou suas mãos vagarem pelo estomago achatado, arranhou abaixo do umbigo e fechou a mão no membro duro de Oliver.

Ele não podia não achar a ousadia excitante, mas quando Chloe agarrou com as mãos pequenas e quente a sua ereção seu cérebro entrou em pane. Antes que pudesse registrar seus olhos estavam fechados, ela começou a lhe massagear e seu corpo quase se contorceu em cima dela.

Seu dedos se fecharam no lençol em volta da cabeça dela e por um segundo ele se entregou ao prazer, Chloe sabia o que estava fazendo e ele não sabia se seria capaz de pará-la.

-Chloe, se você continuar... Oh, Deus... - ele perde a linha de raciocino quando sente a língua dela percorrer seu pescoço.

-Eu paro, mas só por que quero você dentro de mim Oliver, agora – ela sussurra esperando que ele olhasse para ela.

Oliver abre os olhos quase surpreso e estremece, mas por um motivo diferente. Não por que ainda era ligeiramente estranho Chloe falar assim, ser tão sincera e direta com ele, sem medo ou magoas entre eles, mas por que os olhos dela brilhavam e seu coração acelerou com a visão. Se há alguns meses quando estava destruído ou até mesmo antes disso, tanto sentimento em um olhar seria o suficiente para fazê-lo fugir, agora ele não queria estar em outro lugar.

Chloe tenta afastar qualquer outro sentimento que não fosse desejo ou tesão entre eles, mas tão rápido quanto se viu na cama com Oliver um caminhão de emoções começou a rodar em sua mente quando ele deslisou devagar para dentro dela. Olhando em seus olhos ele a preencheu com ternura desta vez. Seu corpo reagiu a cada centímetro ao mesmo tempo que seu coração ganhava novo ritmo.

-Você está bem? - Oliver pergunta suavemente.

Chloe sorriu em resposta. Ele afastou uma mecha de cabelo da testa dela, beijou delicadamente seus lábios e ela temeu que ele pudesse sentir seu coração batendo violentamente contra o peito. Então Oliver segurou sua mão e colocou a palma contra o próprio peito e ela relaxou ao perceber que o dele era tão acelerado quanto o seu.

Levando a mesma mão pelo pescoço dele Chloe se inclinou trazendo Oliver ao seu encontro, para um beijo. Ela se agarra a ele quando Oliver se retirou e se afundou de volta nela. A textura, a vontade que corria em suas veias fazia ficar cada vez mais prazeroso, diferente de tudo que ela já tinha sentido antes, por alguns instantes era como se seu corpo estivesse se elevando da cama.

Oliver sentia a respiração ficar cada vez mais difícil, mas não poderia se importar menos. Se esquecia completamente de respirar quando tudo o que precisava estava ali, debaixo dele, ao alcance de seus dedos, de sua boca. Queria se enterrar nela e nunca mais sair. Chloe era a única pessoa que ele queria estar ao lado nas ultimas semanas, meses se sincero e o corpo dela era um refugio, quase intocado a ser descoberto por ele, só ele.

Passando um braço em volta da cintura e outro agarrado a nuca dela Oliver trouxe Chloe com ele. Os sentando e ele não pôde segurar o gemido que correu sua garganta e saiu de sua boca tão naturalmente. Ela era apertada e quente. Deixou a testa descansar sobre o coração dela quando lembrou de respirar, Chloe era diferente de todas que vieram antes dela.

Como dois virgens se jogaram no desconhecido. Presos, enrolados um ao outro, sem saber se o que estavam sentindo era físico ou emocional. Onde um terminava e o outro começava. Nada disso importava, não quando chegaram juntos ao topo e despencaram juntos quando o orgasmo os atingiu.

Lento e longo. Construído aos poucos, percebido e apreciado em seus mínimos detalhes, até que a ultima onda de prazer estivesse percorrendo seus corpo. Eles ficaram ali, abraçados, apertados. Respirando o mesmo ar, compartilhando das mesmas sensações.

Devagar as coisas voltaram a fazer parte do mundo dos dois e quando o barulho da chuva invadiu o quarto Oliver deitou Chloe de volta e deitou ao lado dela, no mesmo travesseiro, ela sorriu e ele a abraçou, sendo ele sua coberta, seu protetor.

-Antes que sinta frio – ele murmurou encostando a testa na dela.

-Não acho que este seja um problema essa noite – Chloe sorri fechando os olhos, se aninhando nele enquanto suas pernas aceitavam as dele a sua volta.

Oliver assentiu sorrindo, também fechando os olhos. Seu corpo estava leve, leve demais para controlá-lo. O barulho da chuva, o corpo quente em seu braços, era tão tranquilizador, confortável, como estar em casa. Se deixou levar com quase certeza absoluta de que ela sentia o mesmo, se não, não estaria tão calma em seus braços... Chloe Sullivan em seus braços.

Com um sorriso no rosto adormeceu, seguido por ela, que tinha a mente despreocupada e livre de tudo o que a cercou e prendeu nos últimos cinco meses. Começou aquela noite determinada a se divertir e terminou sem se lembrar do que a levou a se esforçar tanto.  

CONTINUA..

PS:Sei que me odeiam pela demora, mas faça uma autora feliz e comente, mesmo que para me xingar. Obrigada! =)