terça-feira, 24 de maio de 2011

A Better Place 6/17

Titulo: A Better Place
Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC -17
Nota: Essa fic tem como base Roulette, com final alternativo. O nome da fic é uma musica da banda VAST
Resumo: E se antes de Oliver entender que Chloe salvou o herói, o mito, o homem tivesse cometido um ultimo erro?
Prologo  1/17  2/17  3/17  4/17  5/17 

6/17


Chloe se sentiu sentada no banco do passageiro nos dias que se seguiram. Não tinha controle algum nem conhecimento de para onde estava indo. Só podia sentar, apreciar a vista e esperar que o fim chegasse logo.

Oliver voltou no dia seguinte, cedo, ocupou o mesmo lugar e fez o mesmo pedido. Ele tentava aparentar casualidade, mas Chloe enxergava nos olhos dele algo a mais. Só não conseguia ver com clareza o que.

-Você não vai embora, não é? - ela pergunta quase em tom de derrota.

Oliver aperta um sorriso e coloca as mãos sobre a mesa antes de umedecer os lábios para responder.

-Não! - ele responde satisfeito com a própria resposta, pela oportunidade de dá-la.

Chloe assentiu olhando nos olhos dele, procurando por algo, qualquer coisa. Aquela resposta tinha um duplo impacto nela. Queria que ele fosse embora, queria evitar sentir tudo o que sentia quando estava de frente para ele, mas por outro lado...Ele estava ali por ela.

-Eu não vou embora, não agora! - ele completa e sem saber por que nota Chloe desviar o olhar.

A ultima resposta era o que Chloe queria e no fundo sabia. Oliver iria embora. Ele estava lá por ele, por que se sentia culpado e não por ela. Assim que conseguisse suas desculpas sinceras iria embora com a consciência limpa.

Oliver não sabia o que tinha feito ou dito de errado, mas observou com o peito apertado Chloe se afastar em silencio. Seria assim, um passo a frente e dois para trás. Estava lá por ela, por que não conseguiu deixá-la para trás, mas não conseguia dizer, ela se assustaria. Seu maior medo era Chloe ir embora e sumir.

No almoço da tarde seguinte Chloe já tinha escutado dezenas histórias sobre Oliver. Cada cliente parecia ter uma para compartilhar e com ela, de como ele era simpático, bonito, elegante. Oliver era a sensação e Chloe odiava isso. Forçava um sorriso e se retirava educadamente todas as vezes.

-Você está bem a vontade, hein? - Chloe pergunta a Oliver quando se aproxima da mesa dele.

Oliver ergue os olhos e ao encontrar os dela irritados não pode não achar levemente divertido. Ele olha em volta.

-Sim! O lugar tem seu charme, mas diria que é mais pelo tratamento personalizado – ele provoca.

-Não foi isso que quis dizer – ela nota o sarcasmo, mas ignora. - Eu digo em Independence... Aposto que comprou a maior casa da cidade. - ela desenha.

Oliver ri nervoso e se encolhe. Chloe ergue uma sobrancelha a resposta.

-Onde você está hospedado? - ela pergunta cruzando os braços.

-Em um hotel muito simpático – ele responde tentando acreditar nas próprias palavras.

Chloe analisa a expressão dele e vê seu sorriso vacilar rapidamente e ela sabia o por que. Ele estava mentindo. Havia apenas um hotel na cidade e ela conhecia muito bem o tratamento dispensado a hospedes ou novos e desconhecidos hospedes como ela foi quando esteve lá e como Oliver era agora.

-Hotel da Sra. Roberts? - Chloe pergunta sabendo a resposta.

-É! - Oliver responde tentando não estremecer com a menção ao nome da dona do hotel. Mulher que gostava de ter contato e cuidar pessoalmente de seus hospedes.

-Vejo que ela não perdeu o jeito – Chloe tenta não sorrir quando começa a rabiscar no papel. Se bem lembrava a mulher tinha o habito de se apegar as pessoas. Um dos motivos que a fez encontrar uma casa logo que notou.

-Você...também se hospedou lá – Oliver acusa cerrando os olhos.

-É o único hotel da cidade, então sim. Mas não por muito tempo... O que não é seu caso já que insiste em ficar – ela rebate escrevendo, sem olhar para ele.

-Alguma dica? - Oliver pergunta contrariado.

Chloe termina e se vira em direção ao balcão.

-Eu tomaria banho de portas fechadas...a chave, se fosse você – ela sussurra dando de ombros e saindo, deixando um Oliver assustado para trás.

Ele arregala os olhos, assustado e então estremece. Mas logo percebe algo novo. A primeira conversa com Chloe que não terminava em um clima ruim. Ele não tinha certeza, mas ela quase parecia ter se divertido, mesmo que as custas dele...Ele suspira. As coisas eram estranhas, sua infelicidade a deixava feliz e consequentemente a ele também.

Chloe se sentiu levemente satisfeita sim. Podia ser infantilidade de sua parte, mas se ele sentisse uma parte do que ela estava sentindo, ficaria feliz com isso. E ela não era a única incomodada com a presença de Oliver. Larry observava tudo de longe e não gostava nem um pouco do forasteiro ser o centro das atenções.

Na manhã seguinte uma versão bem diferente de Larry entrou no café. Chloe e Oliver observaram em silencio um homem modificado fazer seu caminho pelo restaurante. Chloe precisou olhar mais de uma vez para ter certeza de que aquela figura era o mesmo com quem trabalhava todos os dias.

Os cabelos loiros de Larry agora exibiam um corte e uma barba bem feita que o deixava alguns anos mais jovem. Combinados com uma camisa xadrez e a ausência da costumeira carranca, Chloe se surpreendeu com um certo charme que se escondia por de baixo daquele homem grosseiro.

-Qual é a da Cinderela? - Oliver pergunta curioso.

Chloe desvia o olhar e volta a servir o café de Oliver.

-Não faço ideia! - Chloe franze a testa e depois dá de ombros, desinteressada.

Ela não fazia ideia, mas Oliver facilmente junta as coisas. De longe pôde ver melhor os olhares do chefe de Chloe para ela. Como eles estavam sempre nela, a acompanhando enquanto ela se movimentava pelo restaurante. Larry era como um garotinho que puxa o cabelo da garota que gosta por não saber o que fazer.

Desde o primeiro dia percebeu o modo como ele a tratava ou maltratava. E isso o irritava profundamente todas as vezes. Quis muito quebrar todos os dentes dele e ainda queria, mas agora sabia o motivo de tanta hostilidade, ele gostava dela. Chloe nem se quer notou, mas ele sim e não sabia por que, mas o incomodou.

Chloe poderia estar alheia ao interesse de Larry, mas não a presença de Oliver. Logo ele deixou de ser novidade na cidade e as coisas aos poucos começaram a voltar ao normal ou mais perto do normal. Ele continuou voltando, dia após dia. E se antes tinha certeza de que logo se cansaria e iria embora, agora tinha suas duvidas. Não conseguia ficar a vontade, mas já não odiava todas as vezes que ele chegava perto dela. Deixou Oliver forçar passagem em sua vida e não sabia como voltar atrás.

-Imagino que Tess deva estar muito feliz com suas férias - Chloe diz ao lado dele, enquanto Oliver olha para a tela de seu laptop com um vinco enorme entre os olhos.

-Eu imagino que sim! - ele responde sem tirar os olhos do computador. Estava recebendo de Victor as atualizações do que estava acontecendo em Metropoles.

-Não tem medo de que ela mude a decoração enquanto está brincando de ser caipira? - Chloe provoca sem humor.

Oliver tira os olho da tela e procura os dela. Rápido ele percebe a falta de humor na voz e expressão dela.

-Não se preocupe Chloe, posso estar longe, mas meu sobrenome ainda é a outra metade do cheque – ele responde sorrindo, sem entrar em detalhes, sem deixar ela saber que ele colocou Victor dentro das empresas para seus seus olhos e ouvidos. E que passava todo o tempo em que não estava em seu plano de levá-la para casa em contato com a diretoria das Industrias Queen. Não deixaria seus negócios serem negligenciados, não quando Tess esperava um deslize seu para tomar o poder.

-OK! Mas você sabe que existe muito mais por trás disso. Não são só...negócios – ela ergue uma sobrancelha, tentando se fazer entender.

Oliver entende e vê ali uma oportunidade.

-Preocupada...sidekick? - Oliver não se importa em usar o apelido, ninguém entenderia caso escutasse, ninguém além dela. Talvez fosse hora de forçar um pouco.

-Preocupada? - ela repete, se mexendo nervosa. - Claro que não!Eu não tenho nada a ver com isso.

Ela mente. Claro que ela se preocupava. Todos os dias, se perguntava o que estaria acontecendo lá fora, pelo mundo, quais ameaças estaria colocando a vida de todos em perigo. Podia estar longe, mas sua vida nunca mais seria a mesma, ela sabia demais e se preocupava. Mas preferiu mentir.

-Certo! Você tem razão! - ele não argumenta, mesmo percebendo a mentira nos olhos dela.

Ela assentiu mesmo com seu coração apertando pela confirmação dele. E mais uma vez terminava por se odiar. Dizia não fazer mais parte daquele mundo, mas doía escutar Oliver concordar.

-Mas você sabe que é só por que quer, não é? - Oliver diz suavemente. - Por que para todos, você ainda é uma de nós. - ele oferece um sorriso junto com o lembrete.

Chloe sente o peito apertar mais uma vez. Não esperava nem estava preparada para aquelas palavras. Sentiu os olhos arderem em resposta a sua incapacidade de lidar com a situação e seus próprios sentimentos.

-O mesmo de sempre, certo? - ela pergunta com a voz levemente embargada.

Oliver responde balançando a cabeça enquanto Chloe mudava de assunto e sai a caminho da cozinha, sumindo atrás das portas duplas. Se odiava por fazê-la sofrer, quis mais uma vez confortá-la, mas teve uma certeza, ela ainda se importava.

Se nos primeiros dias precisava de minutos para entrar no café e encarar Chloe, agora acordava e fazia facilmente o caminho até ela. Não sabia que ficar em torno dela seria melhor do que simplesmente ficar em Metropoles sabendo aonde ela estava, esperando que um dia ela voltasse.

Se antes prendia o ar para entrar, por medo de que um dia ela não estaria lá, agora tinha certeza todas as vezes de ver a pequena e corajosa loira. Encorajado pelas mudanças sutis, mas que eram claras para ele.

Se em alguns momentos Chloe parecia querer arrancar sua cabeça usando um faca de bolo, em outros parecia até lhe suportar. Eram esses momentos que lhe davam esperança. Não que não tivesse a certeza de que Chloe vali a pena, mas por não saber se seria capaz de mudar algo nela. Se fossem um pouco mais como ela e Clark talvez as coisas fossem mais fáceis.

Mas ele era Oliver, o mesmo que falhou com ela tantas vezes que se achava um estupido por querer que ela confiasse nele de novo a ponto de voltar para casa... Então se apegava a essas pequenas tréguas.

Calmaria, rara entre os dois, mas que Oliver aproveitava para observá-la. Discretamente estudou e tentou entender sua atual vida. Ela tinhas os olhos tristes e raramente sorria. Mas abia identificar os sinceros dos forçados. A maioria dos clientes recebiam dela um sorriso forçado que nunca atingia os olhos e que logo desaparecia quando ela se virava. Únicos a ter o privilégio eram um casal que mesmo de longe ganharam a simpatia de Oliver.

Para eles o olhar de Chloe brilhava com carinho e Oliver de certa forma ficou feliz. Nem tudo na vida dela era vazio e desprovido de sentimentos. Chloe era capaz de se sentir próxima a alguém e deixar que sentissem o mesmo por ela. Era óbvia a reciprocidade entre os três.

E então se pegou com os olhos presos neles todas as vezes que Chloe os atendia, só para pegar, nem que um vislumbre do sorriso que o lembrava da Chloe que tanto gostava e sentia falta. A espera de um momento de distração em que ela desse uma de suas famosas e calorosas risadas.

Em uma tarde Chloe parecia cansada e abatida. Ela parecia se esforçar para fazer algumas coisas simples. Notou ela esfregar o templo a cada cinco minutos e só então percebeu que ela estava ali, manhã, tarde e noite. Podia aparecer em qualquer horário e ela estaria lá.

-Você está bem? - ele pergunta preocupado.

-Sim! - ela responde simplesmente. Estava um pouco mais cansada, mas não diria isso a ele.

-Tem certeza? - ele pergunta de novo, sem acreditar muito.

-Sim eu tenho! - ela confirma colocando a cafeteira na bandeja.

Ela tenta sair, mas a jarra escorrega pela bandeja e cai explodindo no chão antes que pudesse reagir. Chloe aperta os olhos e se lamenta antes de abaixar e começar a catar os cacos. Oliver se junta a ela sem hesitar.

-Está tudo bem Oliver, você não precisa...

-Não é nada de mais. Só alguns cacos – ele junta na bandeja os pedaços maiores de vidro e sorri para ela.

-Obrigada – Chloe agradece dando um meio sorriso.

-De nada – ele olha para ela e sente o coração acelerar.

Eles se olham um segundo e depois voltam a atenção a sujeira no chão. Chloe tenta secar o café que agradeceu por ter servido antes a Oliver do piso preto de mármore. Eles faziam bem o trabalho e quase estavam terminando quando um balde d' água foi virado em seus pés.

Olhando para cima juntos eles encontram a cara feia de Larry fulminando os dois. Oliver aperta a mandíbula de raiva.

-Limpa direito Sullivan, você é paga para isso, não ele.

Ele da as costas e Oliver cerra os punhos pronto para levantar e ir atrás dele. Mas é impedido quando Chloe agarra seu pulso.

-Não, Oliver! - Chloe pede.

-Por que você deixa ele te tratar assim? - Oliver pede uma resposta.

Chloe desvia o olhar.

-Por que eu não me importo! - ela responde friamente e ergue os olhos até os dele.

Oliver engole seco e desvia o olhar para o homem que era uma versão sua. Os dois olham Larry, cada um com seus pensamentos quando ele escorrega em algo atrás do balcão e some da linha de visão deles.

Os dois se assustam com o estrondo e se olham com os olhos largos. Alguns segundos se passam e eles explodem em gargalhadas, enquanto Larry esbraveja ainda caído.

-O universo sempre dá um jeito de equilibrar as coisas, hein? - Oliver diz olhando Chloe e ela ri mais ainda. O som da risada dela era delicioso.

Chloe não conseguia se lembrar da ultima vez que riu assim. Que achou graça em algo a ponto de perder as forças de tanto rir. Mas não se importou. Só quando percebeu Oliver próximo, como se estivesse a assistindo sua risada se transformou em um sorriso e o sorriso em um meio.

-Você deveria fazer mais...sorrir. Senti falta! - ele diz suavemente.

Chloe ignorou o peito acelerado e assentiu. Levantando em silencio, indo de volta a cozinha, passando por seu chefe que mancava para fora e sorrindo agradeceu mentalmente a ele por aquele momento.

Era quase onze horas quando Chloe se despediu dos poucos funcionários e saiu pelo beco. Precisava desesperadamente chegar em casa e se livrar daquele dia, de mais aquele dia. Seu corpo estava pesado e cheirava a cozinha. Mas nada tirava a imagem de Larry se esborrachando no chão dela. Oliver tinha razão, o universo sempre dava um jeito de equilibrar as coisas.

Se sentindo ligeiramente mais leve saiu do beco para perceber de canto de olho um figura vindo em sua direção. Ela enfiou rápido a mão dentro da bolsa e agarrou seu spray de pimenta.

-Hei, sou eu! - Oliver diz quando vê a postura defensiva dela. - Mas é bom saber que você ainda tem o jeito – ele aponta para a bolsa e a mão que ainda estava lá.

-Oliver – Chloe relaxa deixando os ombros caírem. Ela olha para seu lado e puxa a mão, correndo os dedos pela alça de couro. - O que você está fazendo aqui?

-Notei que está cansada hoje e quis oferecer companhia até sua casa – ele dá de ombros, sorrindo timidamente.

-Sim, realmente eu estou, mas... não é como se eu fosse dormir no volante. - ela cruza os braço na frente do peito.

-Eu sei! Mas você pode cair por ai. E odiaria que acabasse se tornando assunto na cidade quando eu poderia te acompanhar e impedir.

Chloe rola os olhos e Oliver sente o peito apertar em expectativa, era a primeira vez que ela reagia assim e não o atacando.

Ela encontra dezenas de motivos para negar, mas não consegue usá-los. Mais uma vez ela cede, se culpava por isso, mas também culpava seu cansaço e a pressa para chegar em casa. Discutir com ele exigiria a energia que ela não tinha no momento.

-OK! - ela aceita e caminha em direção a rua sem esperar por ele.

Oliver se adianta e em poucos passos a alcança. Ele anda ao lado dela, com as mãos nos bolsos, em silencio. deixando que Chloe mostrasse o caminho. Não podia deixar de ficar aliviado com mas aquele passo.

Depois de alguns minutos Chloe não se sentiu mais tão tensa com a presença dele. Verdade era que Oliver estava conseguindo o que quer que ele estivesse tentando. Estava se acostumado com a presença dele.

-Você gosta daqui? - Oliver pergunta tirando Chloe de seus pensamentos.

Ela considera por um tempo antes de responder.

-Sim, eu acho! - ela responde simplesmente.

Oliver a observa. Chloe era uma mulher que adorava falar, falava bem e ele poderia escutar e entender cada palavra, mas agora, não conseguia tirar mais que algumas miseras palavras dela. Sempre vaga e distante.

-E você? - ela pergunta pegando Oliver de surpresa.

-Eu – ele coça o queixo. - Acho a cidade interessante... e charmosa – ele diz sinceramente, depois de alguns dias pode ver as qualidades do lugar.

-Não tem muito o que fazer não é? - ela responde por ele.

-Basicamente – ele ri olhando para ela. - Hei, mas soube da feira que vai acontecer, parece ser grande coisa.

Ela assentiu. Sabia tanto quanto ele sobre a feira. Chegou a Independence e se enfiou naquele café. Mas ela parecia mesmos ser grande e importante para a cidade.

-Parece!

E lá estava de novo, a resposta curta sem possibilidade de prolongar a conversa. Oliver esfrega a nuca frustrado. Nunca quis tanto saber o que se passava na cabeça de alguém antes. Nunca esteve tanto no escuro quanto estava quando se tratava dela.

Chloe percebe a tensão voltar até eles. Sabia que ele queria dela mais do que ela conseguia e estava disposta a dar. Olhar para Oliver ainda magoava. Não conseguia não se lembrar do modo como ele a olhou e falou com ela um dia.

Mas ele estava ali. Em uma cidadezinha do Kansas, caminhando em uma ruazinha vazia, longe de sua vida de playboy, de sua equipe, de sua empresa... ao seu lado. Sem pedir muito mais que sua atenção. Ela não seria capaz de dar algo em troca? Estava tão mudada, vazia assim?

-Eu fico feliz...por você estar bem Oliver. - ela diz incerta. Sincera, mas sem saber se deveria.

Oliver olha para ela imediatamente, surpreso.

-Você sabe... por você ter voltado a ser... você. - ela termina respirando fundo e desviando o olhar.

Um sorriso largo se forma no rosto de Oliver. Ele morde o sorriso antes que ela visse. Assentindo ele olha para frente.

-Obrigado!Nada como um caminhão de três tonelada pra nos fazer olhar para as coisas com outros olhos, não é? - ele olha para ela e vê Chloe se esforçar para não sorrir.

-Eu acho que sim! - ela para quando eles chegam a um cruzamento. - Eu fico por aqui.

Oliver olha para ela franzindo a testa.

-Pensei que tivéssemos combinados de te deixar em segurança em casa. E duvido que você more nessa esquina Chloe. - ele para de rir e olha pra ela. - Você não...

-Claro que não! - ela revira os olhos. - Mas eu moro pra cá, - ela aponta para a rua a direita. - E seu quarto no hotel da Sra. Roberts é pra lá – ela aponta a rua a esquerda, atrás de Oliver.

-Hum!Entendi – ele faz bico olhando para trás. - Tem certeza? - Oliver pergunta olhando para ela.

-Sim, eu tenho! - Chloe confirma dando alguns passos na direção de sua casa.

-OK!Eu vou então, voltar para o hotel tomar um banho...de portas fechadas – ele estremece mas uma vez quando se lembra do que Chloe tinha dito e dá alguns passo na direção dela. - Você tem certeza mesmo?

-Boa noite Oliver! - Chloe se despede dando as costas para ele.

Oliver fica lá olhando Chloe caminhar para longe. Ela estava aos poucos lhe aceitando. E não podia mentir, gostava de ficar perto dela. Chloe podia ser a melhor amiga que uma pessoa podia ter e ele quase teve. Teve aquela mulher tão especial cuidando e se importando com ele um dia. Mas aquele tinha sido um bom dia, definitivamente. Ela ainda se importava.


CONTINUA...
Parte 7





10 comentários:

  1. AAAAAAAAAAH, que lindo, Beta!!!!!
    A cada capítulo que leio, dá mais vontade ler!!!!
    Que bom que agora eles estão começando a se entender, estava começando a me dar aflição, rs!
    Nunca passou pela minha cabeça o Larry gostar da Chloe.
    É tão fofo de ver o Oliver tentando consertar as coisas com a Chloe.
    Está super legal!!!!!!!

    Ansiosa pro próximo capítulo!!!!

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  2. Oi Clarice!!
    Que bom, que bom!! =)

    Oliver parece ter o jeitinho, né?Rs

    Nem pela minha!Estratégia de ultima hora!Rs

    Oliver é fofo de qualquer jeito, não?Ele não consegue fugir muito disso!

    Valeu Clarice!Logo logo tem mais ;)

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  3. Eu leio tão ansiosa rezando pra não chegar o fim.
    Ainda me aperta o peito ve-los assim, dando passos de bebê em direção ao que são.

    QUERO MAIS!!
    Vilm@

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  4. Faça-me uma Leitora feliz e não demore muito com a continuação... Por favorzinho!!! Ainda tenho que dizer que estou amando?

    GIL

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  5. Oi meninaaaaaas!!

    hehehe que lindo Vi!Rs
    Tb me da um apertinho escrevê-los assim, mas é bom variar um pouco, né?

    Vou fazer Gil...pelo menos vou tentar, prometo.
    Mas até que ficou grandinho, né?Rs

    Valeu meninas!DE coração!!!

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  6. Ai, ai... a cada capítulo mais e mais ansiosa por mais e mais e mais e mais... tô igual a Vilm@... vou lendo bem devagar pra não acabar logo...

    Parabéns Roberta... Fic MARAVILHOSA!!!!!

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  7. Oi Sofia!!
    hehehehe que bom!Mas se preocupe não, to terminando o próximo, ou de madrugada ou de manhã já tem cap novo.

    Obrigadaaa!!

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  8. Aieee!!!

    Segura a ansiedade , que por sinal não é pouca viu Betinha!! Verdade tem que ler bem devagar pra gente ficar curtindo essa fic.

    Preciso nem dizer que estou adorando né Betinha??

    Anne

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  9. Chloe está cedendo! Quanto tempo será que vai demorar pra ela aceitar voltar com ele pra Metropolis? Espero que demore, e q dê bastsnte trabalho p ele. Só assim ele vai dar o valor aue a Chloe tem.

    Amando cada capítulo.

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