segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Don't Give On Me Now 21/?


Titulo: Don't Give Up On Me Now 
Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Nota: Essa fic fez parte de uma enquete, ficando em segundo lugar. E como ainda recebo pedidos para dar continuidade... Ai está, para vocês, leitoras mais que queridas. Obrigada.
Resumo: Pense na história de Chloe e Oliver até Lazarus, depois é por minha conta
PROLOGO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20


21



Chloe retocou o batom vermelho e checou mais uma vez seu reflexo no espelho, enquanto Oliver fechava os botões do punho de seu smoking. Ela repassou mentalmente o plano da noite e respirou fundo quando percebeu que estava pronta, que a marca em seu peito havia sumido em baixo da maquiagem e da alça do vestido que havia escolhido para aquela noite.  Oliver olhou para o bar e quis uma dose de qualquer coisa forte o suficiente para acalmar seus nervos e foi para o elevador sem tocar em qualquer garrafa, precisava se manter alerta e não relaxado esta noite.

-Todos na escuta? – Chloe chamou olhando para a porta, escutando Ellie e Lois brincando no quarto.

-Hawkman online

-Superman online e pronto

-Batman na escuta, Tower

Chloe deu um pequeno sorriso e continuou esperando. Ela olhou para o relógio na parede e confirmou, era a hora marcada, todos eles deveriam estar prontos. Poderia dizer qualquer coisa, mas ficou em silêncio e aguardou. Precisava escutar sua voz para poder atravessar aquela porta e sair de lá nos braços do inimigo. Ele não podia fazer aquilo com ela.

-Arrow online – Oliver respondeu depois de um minuto, parando o carro na frente do prédio de Chloe. – Prepare-se para abrir a porta. O alvo está entrando.

Chloe pôde perceber a irritação na voz dele, mas ficou aliviada só por escutá-la. Não sabia por que, mas não tinha certeza se conseguiria olhar nos olhos de Charlie se Oliver não estivesse a bordo do plano.

-Ok... Essa vai ser a ultima vez que vou poder falar com vocês em segurança, podem ter homens dele me observando e não podemos correr o risco de perceberem que eu estou falando com alguém, mas vocês poderão falar comigo. Bruce...

-Monitorar a movimentação. Não sairei daqui até você estar de volta em segurança, Tower.

-Eu não esperaria outra coisa. Obrigada – ela agradeceu com um sorriso. – Superman, nada de interferir até estarmos com as provas nas mãos, ok? – ela pediu olhando o corredor do lado de fora pelo painel ao lado da porta. Charlie saiu do elevador e caminhou na direção do seu apartamento

-OK

-Hawkman e Arrow. Eu os vejo no museu.

-Tome cuidado, Tower

-Pode deixar, big Bird – ela relaxou com o cuidado e esperou Oliver dizer alguma coisa, mas o silêncio continuou e Charlie apertou a campainha do lado de fora.

Chloe fechou os olhos, respirou fundo mais uma vez e checou o microfone minúsculo do lado de dentro do decote do vestido vermelho de uma alça e ocomunicador ainda menor colado dentro da sua orelha. Tudo certo, pelo menos por enquanto. Ela colocou um sorriso no rosto, deu um passo à frente e abriu a porta.

-Sullivan – Charlie sorriu cheio de charme e correu os olhos por ela sem se preocupar em ser discreto. 
– Uau, você está... E você cortou o cabelo.  Ficou perfeito.

-Obrigada – ela agradeceu tentando não deixar o nojo que sentia dele escapar por sua voz.

- Metropolis não é mesma sem seus lindos olhos verde por ai – ele deu passo na direção dela, baixando o tom de voz. – Senti sua falta pela cidade, Chloe.

-Bem. Eu estou aqui e não pretendo sair tão cedo – as palavras saíram da sua boca quase como um aviso.

-Ótimo. Por que eu tenho planos para nós – ele disse rouco, olhando nos olhos dela.

Chloe se impediu de engolir seco. Há um mês essas palavras poderiam soar doces aos seus ouvidos, mas agora soavam como uma ameaça velada.  Ele era bonito e charmoso, mas podia enxergar toda a feiura que se escondia por de baixo daquela mascara.

-Então é melhor começarmos. – Chloe ergueu uma sobrancelha e pegou sua bolsa na mesa de canto. –Eu estou indo – ela avisou alto o suficiente para ser escutada.

-Tchau, divirta-se...

-Tchau mamãe

-... e comportem-se.

-Ok, podem deixar – Chloe respondeu olhando para o corredor sobre o ombro, aliviada por ter Clark na sala ao lado, entre Ellie e Charlie. Não arriscaria colocar sua filha e o homem que a queria morta sob o mesmo teto sem uma precaução. –Estou pronta.

Charlie abriu a porta e esperou Chloe passar para fechá-la, fazendo o mesmo no elevador. O perfeito cavalheiro, Chloe pensou com desgosto. O homem ao seu lado, cheio de intenções e promessas a queria morta.  Ela reprimiu uma risada amarga e então voltou a se concentrar no que estava fazendo. Aquela era uma missão, como outra qualquer e não merecia nada menos que seu total comprometimento.

O elevador chegou ao térreo e abriu suas portas. Ela esperou Charlie desempenhar seu papel e deixa-la sair primeiro e sorriu para ele enquanto caminhavam para a limusine estacionada na porta. O ar frio bateu em seu rosto e jogou seu cabelo para o alto, ela gargalhou, desempenhando seu papel de acompanhante e aceitou o braço que ele lhe ofereceu para que entrasse no carro.

-Você está... linda.

O sorriso morreu no rosto dela e Chloe aproveitou que Charlie ainda estava entrando para olhar em volta. Seus olhos pararam na SUV preta do outro lado da rua, os vidros eram escuros e não conseguia enxergar ninguém ao volante, mas sabia que ele estava olhando para ela, podia sentir o peso do seu olhar sobre ela. Um arrepio subiu por sua espinha e ela quis ver seu rosto, mas foi puxada de volta a realidade quando sentiu a mão de Charlie na sua. Ela olhou para ele e o carro partiu rumo ao museu de Metropolis, onde seu trabalho seria homenageado. Um momento importante, um marco em sua vida que gostaria de compartilhar com outra pessoa que não a sentada ao seu lado.

Foram parados pelo pelotão de repórteres e fotógrafos na porta. Chloe respondeu a todas as perguntas com cortesia e posou para dezenas de foto com Charlie sem se encolher. Se a noite não seguisse como o planejado a sua imagem estaria eternamente associada à de um criminoso e não poderia fazer nada para limpar esta mancha. Por isso voltou a se concentra a sua volta e se manteve alerta. Um ataque poderia vir a qualquer momento.

-Andrew e Jonathan não estão entre os convidados, Tower. Mas continue em alerta, pode haver outros homens infiltrados – Bruce avisou direto de Gothan.

-Que maravilha- Chloe respondeu a Bruce.  – de noite. O baile está perfeito, prefeito Howards – e sorriu parando diante do prefeito da cidade e sua esposa.

-Senhorita Sullivan.  – ele a recebeu com um sorriso educado. – Que bom que está gostando, afinal você e seu incrível trabalho fazem parte da festa... E vejo que veio acompanhada de um convidado também de muito valor a nossa cidade. Charlie é um prazer finalmente conhece-lo – e estendeu a mão para ele.

-O prazer é meu prefeito. Muito obrigado pelo convite. Apesar de não concordar com a comparação,  – ele olhou para Chloe e sorriu antes de voltar sua atenção novamente ao prefeito de Metropolis. – Eu cheguei à cidade há menos de um ano, Chloe está trabalhando por ela há muito mais tempo que isso.

-Acho que alguém tem um admirador – o prefeito Howards falou com diversão a sua esposa.

-Eu acho que sim e não é secreto – ela concordou com um sorriso caloroso.

-Vocês podem me culpar? – Charlie pegou a mão de Chloe na sua.
-Não seja tão modesto, Charlie. Você chegou há um ano, mas injetou uma fortuna em negócios rentáveis para a cidade. Eu pelo contrário vivo de incentivos e não dou um centavo aos cofres públicos. – Chloe deu de ombros, mentindo, ou melhor, fingindo não saber que seu trabalho, todo time de vigilantes que mantinha cuidando das ruas ajudava a prefeitura a economizar verdadeiras fortunas em segurança.

-Se me permite discordar senhorita Sullivan. – o prefeito interrompeu com cuidado. –A Fundação Isis e tudo o que ela representa, o surgimento de vigilantes inspirados no seu trabalho cuidam da nossa cidade e me dá a oportunidade de aumentar a verba de outros setores, como educação e saúde por exemplo.

-Não sabe como fico feliz em escutar isso. Só isso já vale a noite. O senhor poderia cancelar todo o resto que eu sairia daqui realizada – Chloe sentiu a emoção brotar em seu peito.

-Nem pensar. – a primeira dama protestou. – Queremos vê-la brilhar no palco e queremos ouvir um belo discurso.

-Exatamente. Estamos aqui para isso – Charlie concordou levando a mão de Chloe aos lábios.

-Para isso, e para fazer contatos – o prefeito completou sorrindo. – Se me permitem, tenho que rodar o salão e minha meta é falar com pelo menos cinquenta pessoas a cada trinta minutos. Nos vemos após o jantar, Chloe.

-Sim, senhor – Chloe disse formalmente, mas com diversão na voz. Ela os observou se afastar e parar na roda de pessoas mais perto e usou este momento para correr os olhos pelo salão sem se preocupar em ser questionada.

Carter pegava uma taça de champanhe quando viu Chloe e piscou rapidamente para ela. Chloe apertou os lábios, o mais perto de um sorriso que poderia chegar naquele momento. Seus olhos continuaram a correr pelos rostos a sua volta e não reconheceu muitas pessoas, não encontrou nenhum aliado além de Carter entre os convidados.

-Vamos para a nossa mesa? Assim podemos conversar um pouco antes da primeira dança – Charlie sussurrou perto da orelha dela.

Chloe sentiu um arrepio, mas por motivos bem diferentes dos dele. Ela sorriu timidamente e aceitou ser levada a uma das mesas do salão onde a maioria dos convidados jantava enquanto aguardavam o inicio da cerimonia.

-Eu já disse o quanto gostei deste novo corte de cabelo? – ele perguntou a ela assim que ficaram frente a frente.

-Já – ela assentiu, levando uma mão aos fios curtos. – Só que ele não é novo, na verdade eu usei meu cabelo curto a vida toda. Não é nada original.

-É mesmo? E o que te fez desistir dele. Não, me diga o que te fez voltar ao chanel – ele disse com curiosidade, se inclinando um pouco sobre a mesa.

-Eu não sei – Chloe se mexeu na cadeira e deu levemente de ombros. – Talvez inconscientemente eu esteja me revisitando... Não é grande coisa. Só um corte de cabelo – ela mentiu.

-Não é verdade. É sempre alguma coisa quando temos a necessidade de parar e olhar para nós mesmos. – ele esticou a mão e tocou a dela por cima da mesa. – Eu adoraria conhecer todas as suas versões, Chloe.

-Por deus – Carter rosnou do outro lado do salão

-Eu não tão interessante quanto você pensa. – ela desdenhou, soltando a mão da dele e pegando a taça de água a sua frente. –Você estaria entediado na primeira hora.

-O motivo de estarmos aqui essa noite diz o contrário e o fato de você não se enxergar como a mulher incrível que é só confirma o que eu já sabia.

-Que é?

-Você é uma mulher fascinante, Chloe Sullivan. Misteriosa, independente e linda... Qualquer homem que não dê valor a isso não merece estar na sua vida – ele deu a ela um olhar intenso e cheio de significados. – E eu não sou um desses.

-Uau. Você vai direto ao ponto. Esse Charlie é um pouco diferente do que eu conhecia – Chloe colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e forçou o desconforto. Se fazer de difícil não faria mal algum.

-Bem. Você deixou esse Charlie de standby por quase um ano e ele não vai mais ficar esperando sentado o que quer cair do céu. Além disso, você vale o risco – ele deu a ela um sorriso torto e cheio de charme.

Sorriso que faria os joelhos de qualquer mulher cederem, levaria qualquer uma que não o conhecesse, que não soubesse do que ele era capaz as alturas. Mas Chloe mordeu o mais inocente dos seus sorrisos e deixou que ele acreditasse no quanto estava lisonjeada com a atenção e esforço daquele lindo homem. Podia ver os olhares femininos na direção do casal e podia ler também a confusão em cada um com a sua presença. Só que Chloe não poderia se importar menos. Não duvidava que Charlie a levasse para a cama se pudesse, só para poder mata-la em seguida.

-O que eu estou tentando dizer é que, se você me der uma chance, eu farei de tudo para não te decepcionar – ele baixou o tom de voz e olhou para ela por baixo, quase tímido.

-Claro, nós sabemos o tipo de chance que ele quer. A de colocar outra bala no seu peito – Clark falou pela primeira vez, indignado com o cinismo.

-Nós estamos aqui, não estamos? – Chloe sorriu, imaginando de repente o que Oliver, ainda mudo, estaria pensando naquele momento. Ela olhou rapidamente em volta, a sua procura e só viu os garçons se aproximando com os primeiros pratos da noite. – Só depende de nós.

O jantar seguiu tranquilamente. O prefeito e sua esposa se sentaram a mesma mesa que Chloe e Charlie, o que serviu para mantar o clima um pouco mais leve, deu a Chloe a chance de estudar melhor o que estava acontecendo a sua volta, os rostos em volta, numa tentativa de reconhecer alguém, algum antigo aluno, qualquer pessoa que de alguma forma estivesse ligada a Isis. E estranhou não ver o rosto de Oliver ou escutar sua voz nenhuma vez. O seu silêncio começa a preocupá-la. Entendia ele não estar feliz com o plano, mas poderiam estar cercados de inimigos naquele momento e não a ajudava a se concentrar no que tinha que fazer se um dos seus simplesmente sumisse da comunicação... E precisava escutar sua voz.

-Me diga Howard. Como vai a questão ambiental? Soube que a prefeitura planeja a plantação de mais de mil arvores pela cidade. Precisamos de mais verde a nossa volta não é mesmo? – ela deu toda a ênfase que conseguiu a palavra verde sem levantar suspeitas. Esperava que ele entendesse o recado. Que se lembrasse do apelido de anos atrás.

-Não se preocupe. Eu não tirei os olhos de você... Eu estou aqui, Chloe – a voz profunda de Oliver soou pela comunicação.

Ela respirou fundo e se mexeu um pouco na cadeira. Tentando não desviar o olhar do prefeito, que respondia educadamente a sua pergunta. Queria vê-lo, queria desesperadamente colocar os olhos sobre ele e não sabia o porquê. Não estavam em perigo e tudo corria como o planejado, mas quis levantar e correr para ele. Então respirou fundo mais uma vez e sorriu balançando a cabeça discretamente.

-Cinco minutos para o inicio da cerimonia – Bruce avisou.

Chloe levou o guardanapo à boca, limpou os lábios e pediu licença para deixar a mesa. Charlie segurou sua mão até seus dedos escorregarem soltos. Ela quis limpar a mão no vestido enquanto fazia o caminho até o banheiro mais afastado, mas se conteve. Seu estomago começava a protestar as horas forçadas ao lado daquele homem nojento. Não sabia o que era pior, um ataque ou aguentar os toques e olhares. Checou cada cabine dentro do banheiro e se certificou de que estava sozinha.

-Me diga que temos alguma identificação?

-Nenhuma. O que é muito estranho. Se o plano é te atacar ou atacar o baile deveria ser agora e não a nenhuma movimentação estranha dentro ou fora do museu. Ninguém ligado a Isis além de você e Carter. – Bruce respondeu.

-Ele aproveitou que deixei a mesa para ligar para alguém?

-Não – Carter respondeu desta vez.

-Nem mesmo uma mensagem de texto. Nada – Clark completou

-Ele está muito seguro de si...

-Nós percebemos – Carter falou com escarnio.

-Você vai ter de subir naquele palco e ficar na frente de todos, Chloe – Oliver lembrou. – Ele pode estar esperando por isso.

-Sim, eu sei – Chloe olhou para o próprio reflexo no espelho e se endireitou.

-Talvez seja melhor repensar essa estratégia, Tower – Bruce sugeriu. - Pode ser qualquer um.

-Não. Seguimos com o plano. Ele desconfiaria e eu não estou aguentando cada segundo ao lado daquele doente pra terminar a noite sem nada – ela avisou, agarrando a borda da pia.

-Ok. – Bruce concordou sem discutir.

-Estou me colocando ao leste do salão. – Carter informou

-Oeste – Clark também se reportou antes da comunicação ficar quieta.

De repente a porta se abriu e Chloe esperou ver uma das senhoras ridiculamente bem vestidas entrar, mas o reflexo no espelho era o da pessoa que passou a noite querendo ver. Ela se virou para ele e não disse nada, não quis. Oliver olhou para ela de longe e doeu o modo como ele a atravessava, o quão fundo ele conseguia chegar com apenas um olhar. Estremeceu quando ele caminhou na sua direção. O ar ficou preso no peito com a proximidade eminente e quase gemeu quando ele se inclinou e baixou os lábios nos seus antes que suas mãos alcançassem sua cintura. Sentiu vontade de chorar com o modo como combinavam, se encaixavam e completavam com apenas um beijo. Não era justo.

Oliver invadiu a boca dela quando Chloe lhe deu passagem e gemeu no instante que suas línguas se tocaram. Queimava de saudade e tocá-la acordava cada fibra em seu corpo. Poderia dar tudo errado do lado de fora, mas ali, naquele instante só existia ele e ela, a mulher que o fazia esquecer qualquer protocolo e arriscar tudo só para tocá-la mais uma vez. Nunca mais deixaria para depois. Aprendeu da forma mais cruel a não cometeria o mesmo erro.

-Chloe? – Charlie chamou do outro lado da porta. – Está tudo bem ai? O prefeito começou o discurso e será meio estranho se você não estiver lá quando ele chamar o seu nome.

Oliver e Chloe interromperam o beijo devagar. Bastaria Charlie abrir a porta para flagrá-los nos braços um do outro. Oliver cobriu uma orelha dela e se inclinou perto da outra.

-Você está de tirar o folego. – ele sussurrou para que apenas ela escutasse e olhou em seus olhos em seguida. Podia ver a nuvem de desejo e de paixão se desfazendo e em segundos ela voltaria a odiá-lo. Ela olharia para ele e enxergaria o homem que a decepcionava constantemente.

-Está tudo bem. Estou indo. – ela respondeu alto enquanto olhava Oliver nos olhos. Se dando conta novamente de onde estava, do que estavam fazendo e tudo o que estava em jogo. Não se tratava dele, ele não podia fazer isso com ela.  Uma onda de fúria ameaçou crescer dentro dela então achou melhor se afastar e enfrentar logo o inimigo do lado de fora. Mas antes deu um soco no peito dele, só para desabafar sua raiva.


Oliver segurou seu pulso e não conseguiu não sorrir a sua fúria com que ela tentava se soltar dele. Ela arregalou os olhos de indignação com a sua reação e bufou se soltando, apontando um dedo para ele antes de ir para a porta. Era ridícula a quantidade de vezes que conseguia se apaixonar por aquela mulher. Só precisava resolver aquela missão e resolver sua vida ao final da noite.




CONTINUA...
já sabem o que vou pedir né?... comentem!






12 comentários:

  1. Aiiiiii que cena linda no banheiro!!! Como não perdoar um homem desses Chloe? ahahahhahahaha
    E esse Charlie, espero que todo mundo consigo dar um soquinho nele pelo menos depois que acabar a missão :)
    Hum, não foi nada mal tb imaginar o Carter lindo de terno e o Ben como o Bruce no baile ahahahha
    Eu adoro o Bale, mas dessa vez imaginei o super Ben mesmo ;)
    Obrigada por mais um capítulo sensacional
    Melhor maneira de começar a semana :)

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    1. Oi, Maluuuuuuuuu

      Oliver está apelando, né?Chloe não vai resistir por muito tempo assim.
      Acho que pelo menos a Chloe vai conseguir dar um soquinho na cara do Charlie.

      Ah, eu li uma coisinha com Carter que me inspirou hahaha
      Bale ainda mora na minha imaginação. Preciso ver Ben em ação pra isso mudar.

      Muito obrigada =)

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  2. AAAhhhh!! Não sei se grito ou suspiro!! Que tenso, que lindooo, que tudo!!! Que fantástico, Roberta! Eu simplesmente adorei!!

    Fui me envolvendo tanto com a leitura que nem percebi quando chegou o final ¬¬

    Eu nem sei do que gostei mais... sou suspeita pra falar do Bruce, aiaiai, e você trouxe o Carter *-*...

    E esse final... adorável!!! *-*

    Mais uma vez me sentir transportada para a história... esse capítulo foi tão perfeito que se possível estou ainda mais ansiosa pelo que vem....

    Enquanto isso, vou ler de novo... =DD

    GIL

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    1. Oieee

      hahaha pode fazer as duas coisas, gritar e depois suspirar
      Que bom que gostou GIL, fico insegura pra escrever quando tem muita gente em cena

      Todas amam Bruce e Carter. Bom saber hihihihi

      Logo tem mais.

      Muito obrigada GIL ^^

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  3. Ai ai ai ai ai ai ai!!!!!
    Tô me abanando pela cena do banheiro!!!!! E foi (só) um beijo!!!!!!!

    A construção do capítulo tá espetacular, Roberta.... Muito suspense, essa tensão em cada diálogo, a comunicação entre os membros da Liga (me senti num filme de suspense!!!), e a expectativa do que o Charlie vai aprontar... AAAAHHHHHHHHHH
    Quero mais!!!!!!! kkkkkk

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    1. hehehehe oi Ciçaaa

      deu calorzinho ai? hahaha

      Uia, que maravilha, adorei.
      Tento passar e sempre fico na duvida se conseguir construir um cenário

      Será?Ele tá tão quietinho, coitado.rs

      Pode deixar, estou trabalhando no próximo.

      Obirgada ^^

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  4. Uau!!!! Capítulo sensacional, Roberta! Tenso e terno no final, combinação perfeita. Mas como você pode nos deixar aqui? Volta logo, por favor!!!!! :DDDDD

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    1. Sof querida!!!!

      Tem que equilibrar as coisas né?
      Ah, o suspense no final é a chave do negócio. hahahaha
      Eu volto no fds com mais, não se preocupe

      Fique por ai

      Preciso ir ler a nova tradução do C4e

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  5. Roberta,
    Não canso d dizer como suas histórias são maravilhosas!!! Incrível como consigo imaginar cada detalhe.
    Adoro!!
    Mas a curiosidade é grande, o q estão aprontando para Chloe?
    Bjs
    Su

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    1. Oi, Su

      Ah, muito obrigada. Estou já pensando na próxima.
      Esse é o maior dos elogios para mim. Quando consigo fazer vocês imaginarem os detalhes que estavam na minha caixola.

      Aaaaaaaaaah, vai ter de esperar hehehehe

      Muito obrigada Su!!! ^^

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  6. Roberta, AMEI esse capítulo \o A tensão consumiu, mas no final a gente nem lembrava mais do Charlie nojento, haha

    O Ollie surpreendeu! E Chloe???? Essa é a sua reação????? Whatafuck?!? hahaha
    Essa mulher é forte (ou cabeça-dura, né!) haha
    Eu fiquei toda derretida com a ação dele *-*

    Obrigada Roberta, você arrasou nesse capítulo ;D

    Aline

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    1. Lineee

      Que bom que gostou! Ollie distraiu todo mundo né?IInclusive a Chloe hihihi
      Ela vai fazer jogo duro... por enquanto hehehe

      Valeu, Aline. Muito obrigada
      E fique de olho que logo tem mais

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