Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Nota: Essa fic fez parte de uma enquete, ficando em segundo lugar. E como ainda recebo pedidos para dar continuidade... Ai está, para vocês, leitoras mais que queridas. Obrigada.
Resumo: Pense na história de Chloe e Oliver até Lazarus, depois é por minha conta
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21
Chloe retocou o batom vermelho e checou mais uma vez seu
reflexo no espelho, enquanto Oliver fechava os botões do punho de seu smoking.
Ela repassou mentalmente o plano da noite e respirou fundo quando percebeu que
estava pronta, que a marca em seu peito havia sumido em baixo da maquiagem e da
alça do vestido que havia escolhido para aquela noite. Oliver olhou para o bar e quis uma dose de
qualquer coisa forte o suficiente para acalmar seus nervos e foi para o
elevador sem tocar em qualquer garrafa, precisava se manter alerta e não
relaxado esta noite.
-Todos na escuta? – Chloe chamou olhando para a porta,
escutando Ellie e Lois brincando no quarto.
-Hawkman online
-Superman online e pronto
-Batman na escuta,
Tower
Chloe deu um pequeno sorriso e continuou esperando. Ela
olhou para o relógio na parede e confirmou, era a hora marcada, todos eles
deveriam estar prontos. Poderia dizer qualquer coisa, mas ficou em silêncio e
aguardou. Precisava escutar sua voz para poder atravessar aquela porta e sair
de lá nos braços do inimigo. Ele não podia fazer aquilo com ela.
-Arrow online –
Oliver respondeu depois de um minuto, parando o carro na frente do prédio de Chloe. – Prepare-se para abrir a porta. O
alvo está entrando.
Chloe pôde perceber a irritação na voz dele, mas ficou
aliviada só por escutá-la. Não sabia por que, mas não tinha certeza se
conseguiria olhar nos olhos de Charlie se Oliver não estivesse a bordo do
plano.
-Ok... Essa vai ser a ultima vez que vou poder falar com
vocês em segurança, podem ter homens dele me observando e não podemos correr o
risco de perceberem que eu estou falando com alguém, mas vocês poderão falar
comigo. Bruce...
-Monitorar a
movimentação. Não sairei daqui até você estar de volta em segurança, Tower.
-Eu não esperaria outra coisa. Obrigada – ela agradeceu com
um sorriso. – Superman, nada de interferir até estarmos com as provas nas mãos,
ok? – ela pediu olhando o corredor do lado de fora pelo painel ao lado da
porta. Charlie saiu do elevador e caminhou na direção do seu apartamento
-OK
-Hawkman e
Arrow. Eu os vejo no museu.
-Tome cuidado, Tower
-Pode deixar, big Bird – ela relaxou com o cuidado e esperou
Oliver dizer alguma coisa, mas o silêncio continuou e Charlie apertou a campainha
do lado de fora.
Chloe fechou os olhos, respirou fundo mais uma vez e checou o
microfone minúsculo do lado de dentro do decote do vestido vermelho de uma alça
e ocomunicador ainda menor colado dentro da sua orelha. Tudo certo, pelo menos
por enquanto. Ela colocou um sorriso no rosto, deu um passo à frente e abriu a
porta.
-Sullivan – Charlie sorriu cheio de charme e correu os olhos
por ela sem se preocupar em ser discreto.
– Uau, você está... E você cortou o
cabelo. Ficou perfeito.
-Obrigada – ela agradeceu tentando não deixar o nojo que
sentia dele escapar por sua voz.
- Metropolis não é mesma sem seus lindos olhos verde por ai
– ele deu passo na direção dela, baixando o tom de voz. – Senti sua falta pela
cidade, Chloe.
-Bem. Eu estou aqui e não pretendo sair tão cedo – as
palavras saíram da sua boca quase como um aviso.
-Ótimo. Por que eu tenho planos para nós – ele disse rouco,
olhando nos olhos dela.
Chloe se impediu de engolir seco. Há um mês essas palavras
poderiam soar doces aos seus ouvidos, mas agora soavam como uma ameaça
velada. Ele era bonito e charmoso, mas
podia enxergar toda a feiura que se escondia por de baixo daquela mascara.
-Então é melhor começarmos. – Chloe ergueu uma sobrancelha e
pegou sua bolsa na mesa de canto. –Eu estou indo – ela avisou alto o suficiente
para ser escutada.
-Tchau, divirta-se...
-Tchau mamãe
-... e comportem-se.
-Ok, podem deixar – Chloe respondeu olhando para o corredor
sobre o ombro, aliviada por ter Clark na sala ao lado, entre Ellie e Charlie.
Não arriscaria colocar sua filha e o homem que a queria morta sob o mesmo teto
sem uma precaução. –Estou pronta.
Charlie abriu a porta e esperou Chloe passar para fechá-la,
fazendo o mesmo no elevador. O perfeito cavalheiro, Chloe pensou com desgosto.
O homem ao seu lado, cheio de intenções e promessas a queria morta. Ela reprimiu uma risada amarga e então voltou
a se concentrar no que estava fazendo. Aquela era uma missão, como outra
qualquer e não merecia nada menos que seu total comprometimento.
O elevador chegou ao térreo e abriu suas portas. Ela esperou
Charlie desempenhar seu papel e deixa-la sair primeiro e sorriu para ele
enquanto caminhavam para a limusine estacionada na porta. O ar frio bateu em
seu rosto e jogou seu cabelo para o alto, ela gargalhou, desempenhando seu
papel de acompanhante e aceitou o braço que ele lhe ofereceu para que entrasse
no carro.
-Você está... linda.
O sorriso morreu no rosto dela e Chloe aproveitou que
Charlie ainda estava entrando para olhar em volta. Seus olhos pararam na SUV
preta do outro lado da rua, os vidros eram escuros e não conseguia enxergar
ninguém ao volante, mas sabia que ele estava olhando para ela, podia sentir o
peso do seu olhar sobre ela. Um arrepio subiu por sua espinha e ela quis ver
seu rosto, mas foi puxada de volta a realidade quando sentiu a mão de Charlie
na sua. Ela olhou para ele e o carro partiu rumo ao museu de Metropolis, onde
seu trabalho seria homenageado. Um momento importante, um marco em sua vida que
gostaria de compartilhar com outra pessoa que não a sentada ao seu lado.
Foram parados pelo pelotão de repórteres e fotógrafos na
porta. Chloe respondeu a todas as perguntas com cortesia e posou para dezenas
de foto com Charlie sem se encolher. Se a noite não seguisse como o planejado a
sua imagem estaria eternamente associada à de um criminoso e não poderia fazer
nada para limpar esta mancha. Por isso voltou a se concentra a sua volta e se
manteve alerta. Um ataque poderia vir a qualquer momento.
-Andrew e Jonathan não
estão entre os convidados, Tower. Mas continue em alerta, pode haver outros
homens infiltrados – Bruce avisou direto de Gothan.
-Que maravilha- Chloe respondeu a Bruce. – de noite. O baile está perfeito, prefeito
Howards – e sorriu parando diante do prefeito da cidade e sua esposa.
-Senhorita Sullivan. – ele a recebeu com um sorriso educado. – Que
bom que está gostando, afinal você e seu incrível trabalho fazem parte da
festa... E vejo que veio acompanhada de um convidado também de muito valor a
nossa cidade. Charlie é um prazer finalmente conhece-lo – e estendeu a mão para
ele.
-O prazer é meu prefeito. Muito obrigado pelo convite.
Apesar de não concordar com a comparação, – ele olhou para Chloe e sorriu antes de
voltar sua atenção novamente ao prefeito de Metropolis. – Eu cheguei à cidade
há menos de um ano, Chloe está trabalhando por ela há muito mais tempo que
isso.
-Acho que alguém tem um admirador – o prefeito Howards falou
com diversão a sua esposa.
-Eu acho que sim e não é secreto – ela concordou com um
sorriso caloroso.
-Vocês podem me culpar? – Charlie pegou a mão de Chloe na
sua.
-Não seja tão modesto, Charlie. Você chegou há um ano, mas
injetou uma fortuna em negócios rentáveis para a cidade. Eu pelo contrário vivo
de incentivos e não dou um centavo aos cofres públicos. – Chloe deu de ombros,
mentindo, ou melhor, fingindo não saber que seu trabalho, todo time de
vigilantes que mantinha cuidando das ruas ajudava a prefeitura a economizar
verdadeiras fortunas em segurança.
-Se me permite discordar senhorita Sullivan. – o prefeito
interrompeu com cuidado. –A Fundação Isis e tudo o que ela representa, o
surgimento de vigilantes inspirados no seu trabalho cuidam da nossa cidade e me
dá a oportunidade de aumentar a verba de outros setores, como educação e saúde
por exemplo.
-Não sabe como fico feliz em escutar isso. Só isso já vale a
noite. O senhor poderia cancelar todo o resto que eu sairia daqui realizada –
Chloe sentiu a emoção brotar em seu peito.
-Nem pensar. – a primeira dama protestou. – Queremos vê-la
brilhar no palco e queremos ouvir um belo discurso.
-Exatamente. Estamos aqui para isso – Charlie concordou
levando a mão de Chloe aos lábios.
-Para isso, e para fazer contatos – o prefeito completou
sorrindo. – Se me permitem, tenho que rodar o salão e minha meta é falar com
pelo menos cinquenta pessoas a cada trinta minutos. Nos vemos após o jantar,
Chloe.
-Sim, senhor – Chloe disse formalmente, mas com diversão na
voz. Ela os observou se afastar e parar na roda de pessoas mais perto e usou
este momento para correr os olhos pelo salão sem se preocupar em ser
questionada.
Carter pegava uma taça de champanhe quando viu Chloe e
piscou rapidamente para ela. Chloe apertou os lábios, o mais perto de um
sorriso que poderia chegar naquele momento. Seus olhos continuaram a correr
pelos rostos a sua volta e não reconheceu muitas pessoas, não encontrou nenhum
aliado além de Carter entre os convidados.
-Vamos para a nossa mesa? Assim podemos conversar um pouco
antes da primeira dança – Charlie sussurrou perto da orelha dela.
Chloe sentiu um arrepio, mas por motivos bem diferentes dos
dele. Ela sorriu timidamente e aceitou ser levada a uma das mesas do salão onde
a maioria dos convidados jantava enquanto aguardavam o inicio da cerimonia.
-Eu já disse o quanto gostei deste novo corte de cabelo? –
ele perguntou a ela assim que ficaram frente a frente.
-Já – ela assentiu, levando uma mão aos fios curtos. – Só
que ele não é novo, na verdade eu usei meu cabelo curto a vida toda. Não é nada
original.
-É mesmo? E o que te fez desistir dele. Não, me diga o que
te fez voltar ao chanel – ele disse com curiosidade, se inclinando um pouco
sobre a mesa.
-Eu não sei – Chloe se mexeu na cadeira e deu levemente de
ombros. – Talvez inconscientemente eu esteja me revisitando... Não é grande
coisa. Só um corte de cabelo – ela mentiu.
-Não é verdade. É sempre alguma coisa quando temos a necessidade
de parar e olhar para nós mesmos. – ele esticou a mão e tocou a dela por cima
da mesa. – Eu adoraria conhecer todas as suas versões, Chloe.
-Por deus – Carter
rosnou do outro lado do salão
-Eu não tão interessante quanto você pensa. – ela desdenhou,
soltando a mão da dele e pegando a taça de água a sua frente. –Você estaria
entediado na primeira hora.
-O motivo de estarmos aqui essa noite diz o contrário e o
fato de você não se enxergar como a mulher incrível que é só confirma o que eu
já sabia.
-Que é?
-Você é uma mulher fascinante, Chloe Sullivan. Misteriosa,
independente e linda... Qualquer homem que não dê valor a isso não merece estar
na sua vida – ele deu a ela um olhar intenso e cheio de significados. – E eu
não sou um desses.
-Uau. Você vai direto ao ponto. Esse Charlie é um pouco
diferente do que eu conhecia – Chloe colocou uma mecha de cabelo atrás da
orelha e forçou o desconforto. Se fazer de difícil não faria mal algum.
-Bem. Você deixou esse Charlie de standby por quase um ano e
ele não vai mais ficar esperando sentado o que quer cair do céu. Além disso,
você vale o risco – ele deu a ela um sorriso torto e cheio de charme.
Sorriso que faria os joelhos de qualquer mulher cederem,
levaria qualquer uma que não o conhecesse, que não soubesse do que ele era
capaz as alturas. Mas Chloe mordeu o mais inocente dos seus sorrisos e deixou
que ele acreditasse no quanto estava lisonjeada com a atenção e esforço daquele
lindo homem. Podia ver os olhares femininos na direção do casal e podia ler
também a confusão em cada um com a sua presença. Só que Chloe não poderia se
importar menos. Não duvidava que Charlie a levasse para a cama se pudesse, só
para poder mata-la em seguida.
-O que eu estou tentando dizer é que, se você me der uma
chance, eu farei de tudo para não te decepcionar – ele baixou o tom de voz e
olhou para ela por baixo, quase tímido.
-Claro, nós sabemos o
tipo de chance que ele quer. A de colocar outra bala no seu peito – Clark
falou pela primeira vez, indignado com o cinismo.
-Nós estamos aqui, não estamos? – Chloe sorriu, imaginando
de repente o que Oliver, ainda mudo, estaria pensando naquele momento. Ela olhou
rapidamente em volta, a sua procura e só viu os garçons se aproximando com os
primeiros pratos da noite. – Só depende de nós.
O jantar seguiu tranquilamente. O prefeito e sua esposa se
sentaram a mesma mesa que Chloe e Charlie, o que serviu para mantar o clima um
pouco mais leve, deu a Chloe a chance de estudar melhor o que estava acontecendo
a sua volta, os rostos em volta, numa tentativa de reconhecer alguém, algum
antigo aluno, qualquer pessoa que de alguma forma estivesse ligada a Isis. E
estranhou não ver o rosto de Oliver ou escutar sua voz nenhuma vez. O seu
silêncio começa a preocupá-la. Entendia ele não estar feliz com o plano, mas
poderiam estar cercados de inimigos naquele momento e não a ajudava a se
concentrar no que tinha que fazer se um dos seus simplesmente sumisse da
comunicação... E precisava escutar sua voz.
-Me diga Howard. Como vai a questão ambiental? Soube que a
prefeitura planeja a plantação de mais de mil arvores pela cidade. Precisamos
de mais verde a nossa volta não é mesmo? – ela deu toda a ênfase que conseguiu
a palavra verde sem levantar suspeitas. Esperava que ele entendesse o recado.
Que se lembrasse do apelido de anos atrás.
-Não se preocupe. Eu
não tirei os olhos de você... Eu estou aqui, Chloe – a voz profunda de
Oliver soou pela comunicação.
Ela respirou fundo e se mexeu um pouco na cadeira. Tentando
não desviar o olhar do prefeito, que respondia educadamente a sua pergunta.
Queria vê-lo, queria desesperadamente colocar os olhos sobre ele e não sabia o
porquê. Não estavam em perigo e tudo corria como o planejado, mas quis levantar
e correr para ele. Então respirou fundo mais uma vez e sorriu balançando a
cabeça discretamente.
-Cinco minutos para o
inicio da cerimonia – Bruce avisou.
Chloe levou o guardanapo à boca, limpou os lábios e pediu
licença para deixar a mesa. Charlie segurou sua mão até seus dedos escorregarem
soltos. Ela quis limpar a mão no vestido enquanto fazia o caminho até o
banheiro mais afastado, mas se conteve. Seu estomago começava a protestar as
horas forçadas ao lado daquele homem nojento. Não sabia o que era pior, um
ataque ou aguentar os toques e olhares. Checou cada cabine dentro do banheiro e
se certificou de que estava sozinha.
-Me diga que temos alguma identificação?
-Nenhuma. O que é
muito estranho. Se o plano é te atacar ou atacar o baile deveria ser agora e
não a nenhuma movimentação estranha dentro ou fora do museu. Ninguém ligado a
Isis além de você e Carter. – Bruce respondeu.
-Ele aproveitou que deixei a mesa para ligar para alguém?
-Não – Carter
respondeu desta vez.
-Nem mesmo uma
mensagem de texto. Nada – Clark completou
-Ele está muito seguro de si...
-Nós percebemos –
Carter falou com escarnio.
-Você vai ter de subir
naquele palco e ficar na frente de todos, Chloe – Oliver lembrou. – Ele pode estar esperando por isso.
-Sim, eu sei – Chloe olhou para o próprio reflexo no espelho
e se endireitou.
-Talvez seja melhor
repensar essa estratégia, Tower – Bruce sugeriu. - Pode ser qualquer um.
-Não. Seguimos com o plano. Ele desconfiaria e eu não estou
aguentando cada segundo ao lado daquele doente pra terminar a noite sem nada –
ela avisou, agarrando a borda da pia.
-Ok. – Bruce
concordou sem discutir.
-Estou me colocando ao
leste do salão. – Carter informou
-Oeste – Clark
também se reportou antes da comunicação ficar quieta.
De repente a porta se abriu e Chloe esperou ver uma das
senhoras ridiculamente bem vestidas entrar, mas o reflexo no espelho era o da
pessoa que passou a noite querendo ver. Ela se virou para ele e não disse nada,
não quis. Oliver olhou para ela de longe e doeu o modo como ele a atravessava,
o quão fundo ele conseguia chegar com apenas um olhar. Estremeceu quando ele
caminhou na sua direção. O ar ficou preso no peito com a proximidade eminente e
quase gemeu quando ele se inclinou e baixou os lábios nos seus antes que suas
mãos alcançassem sua cintura. Sentiu vontade de chorar com o modo como
combinavam, se encaixavam e completavam com apenas um beijo. Não era justo.
Oliver invadiu a boca dela quando Chloe lhe deu passagem e
gemeu no instante que suas línguas se tocaram. Queimava de saudade e tocá-la
acordava cada fibra em seu corpo. Poderia dar tudo errado do lado de fora, mas
ali, naquele instante só existia ele e ela, a mulher que o fazia esquecer
qualquer protocolo e arriscar tudo só para tocá-la mais uma vez. Nunca mais
deixaria para depois. Aprendeu da forma mais cruel a não cometeria o mesmo
erro.
-Chloe? – Charlie
chamou do outro lado da porta. – Está tudo bem ai? O prefeito começou o
discurso e será meio estranho se você não estiver lá quando ele chamar o seu
nome.
Oliver e Chloe interromperam o beijo devagar. Bastaria
Charlie abrir a porta para flagrá-los nos braços um do outro. Oliver cobriu uma
orelha dela e se inclinou perto da outra.
-Você está de tirar o folego. – ele sussurrou para que
apenas ela escutasse e olhou em seus olhos em seguida. Podia ver a nuvem de
desejo e de paixão se desfazendo e em segundos ela voltaria a odiá-lo. Ela
olharia para ele e enxergaria o homem que a decepcionava constantemente.
-Está tudo bem. Estou indo. – ela respondeu alto enquanto
olhava Oliver nos olhos. Se dando conta novamente de onde estava, do que
estavam fazendo e tudo o que estava em jogo. Não se tratava dele, ele não podia
fazer isso com ela. Uma onda de fúria
ameaçou crescer dentro dela então achou melhor se afastar e enfrentar logo o
inimigo do lado de fora. Mas antes deu um soco no peito dele, só para desabafar
sua raiva.
Oliver segurou seu pulso e não conseguiu não sorrir a sua fúria
com que ela tentava se soltar dele. Ela arregalou os olhos de indignação com a
sua reação e bufou se soltando, apontando um dedo para ele antes de ir para a
porta. Era ridícula a quantidade de vezes que conseguia se apaixonar por aquela
mulher. Só precisava resolver aquela missão e resolver sua vida ao final da
noite.
CONTINUA...
já sabem o que vou pedir né?... comentem!
Aiiiiii que cena linda no banheiro!!! Como não perdoar um homem desses Chloe? ahahahhahahaha
ResponderExcluirE esse Charlie, espero que todo mundo consigo dar um soquinho nele pelo menos depois que acabar a missão :)
Hum, não foi nada mal tb imaginar o Carter lindo de terno e o Ben como o Bruce no baile ahahahha
Eu adoro o Bale, mas dessa vez imaginei o super Ben mesmo ;)
Obrigada por mais um capítulo sensacional
Melhor maneira de começar a semana :)
Oi, Maluuuuuuuuu
ExcluirOliver está apelando, né?Chloe não vai resistir por muito tempo assim.
Acho que pelo menos a Chloe vai conseguir dar um soquinho na cara do Charlie.
Ah, eu li uma coisinha com Carter que me inspirou hahaha
Bale ainda mora na minha imaginação. Preciso ver Ben em ação pra isso mudar.
Muito obrigada =)
AAAhhhh!! Não sei se grito ou suspiro!! Que tenso, que lindooo, que tudo!!! Que fantástico, Roberta! Eu simplesmente adorei!!
ResponderExcluirFui me envolvendo tanto com a leitura que nem percebi quando chegou o final ¬¬
Eu nem sei do que gostei mais... sou suspeita pra falar do Bruce, aiaiai, e você trouxe o Carter *-*...
E esse final... adorável!!! *-*
Mais uma vez me sentir transportada para a história... esse capítulo foi tão perfeito que se possível estou ainda mais ansiosa pelo que vem....
Enquanto isso, vou ler de novo... =DD
GIL
Oieee
Excluirhahaha pode fazer as duas coisas, gritar e depois suspirar
Que bom que gostou GIL, fico insegura pra escrever quando tem muita gente em cena
Todas amam Bruce e Carter. Bom saber hihihihi
Logo tem mais.
Muito obrigada GIL ^^
Ai ai ai ai ai ai ai!!!!!
ResponderExcluirTô me abanando pela cena do banheiro!!!!! E foi (só) um beijo!!!!!!!
A construção do capítulo tá espetacular, Roberta.... Muito suspense, essa tensão em cada diálogo, a comunicação entre os membros da Liga (me senti num filme de suspense!!!), e a expectativa do que o Charlie vai aprontar... AAAAHHHHHHHHHH
Quero mais!!!!!!! kkkkkk
hehehehe oi Ciçaaa
Excluirdeu calorzinho ai? hahaha
Uia, que maravilha, adorei.
Tento passar e sempre fico na duvida se conseguir construir um cenário
Será?Ele tá tão quietinho, coitado.rs
Pode deixar, estou trabalhando no próximo.
Obirgada ^^
Uau!!!! Capítulo sensacional, Roberta! Tenso e terno no final, combinação perfeita. Mas como você pode nos deixar aqui? Volta logo, por favor!!!!! :DDDDD
ResponderExcluirSof querida!!!!
ExcluirTem que equilibrar as coisas né?
Ah, o suspense no final é a chave do negócio. hahahaha
Eu volto no fds com mais, não se preocupe
Fique por ai
Preciso ir ler a nova tradução do C4e
Roberta,
ResponderExcluirNão canso d dizer como suas histórias são maravilhosas!!! Incrível como consigo imaginar cada detalhe.
Adoro!!
Mas a curiosidade é grande, o q estão aprontando para Chloe?
Bjs
Su
Oi, Su
ExcluirAh, muito obrigada. Estou já pensando na próxima.
Esse é o maior dos elogios para mim. Quando consigo fazer vocês imaginarem os detalhes que estavam na minha caixola.
Aaaaaaaaaah, vai ter de esperar hehehehe
Muito obrigada Su!!! ^^
Roberta, AMEI esse capítulo \o A tensão consumiu, mas no final a gente nem lembrava mais do Charlie nojento, haha
ResponderExcluirO Ollie surpreendeu! E Chloe???? Essa é a sua reação????? Whatafuck?!? hahaha
Essa mulher é forte (ou cabeça-dura, né!) haha
Eu fiquei toda derretida com a ação dele *-*
Obrigada Roberta, você arrasou nesse capítulo ;D
Aline
Lineee
ExcluirQue bom que gostou! Ollie distraiu todo mundo né?IInclusive a Chloe hihihi
Ela vai fazer jogo duro... por enquanto hehehe
Valeu, Aline. Muito obrigada
E fique de olho que logo tem mais