Don't Give Up On Me Now 22/24

Titulo: Don't Give Up On Me Now 
Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Nota: Essa fic fez parte de uma enquete, ficando em segundo lugar. E como ainda recebo pedidos para dar continuidade... Ai está, para vocês, leitoras mais que queridas. Obrigada.
Resumo: Pense na história de Chloe e Oliver até Lazarus, depois é por minha conta
PROLOGO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

22

Chloe deixou Charlie conduzi-la pelo salão. Ainda podia sentir o gosto de Oliver em seus lábios e o calor dos seus dedos em seu corpo. As pessoas olhavam para ela e Chloe pedia em silêncio para que seus pensamentos não estivessem tão evidentes em seu rosto. Sabia que estava vermelha.

-Tem certeza de que está tudo bem? – Charlie olhou para ela sobre o ombro.

-Sim – ela confirmou. – Só um pouco nervosa – e disfarçou, voltando para o seu papel.

-Você vai se sair muito bem. Tenho certeza – ele sorriu para ela e voltou sua atenção para frente.

As pessoas na pista de dança estavam todas paradas assistindo o discurso do prefeito e Chloe passou por entre elas com todos os seus sentidos em alerta. Sentiu Charlie apertando sua mão e olhou para ele percebendo que haviam chegado ao lado do palco.

-... a cidade de Metropolis tem o prazer e honra de agradecer pessoalmente por tudo o que a Fundação Isis fez pela cidade diretamente a sua fundadora, diretora e fundadora... Chloe Anne Sullivan.

Chloe se surpreendeu com os aplausos. Era o esperado e de praxe, mas mesmo assim se assustou que fosse para ela, justo para ela. Engoliu seco, soltou a mão de Charlie e tudo o que ele representava e subiu os degraus de acesso ao palco onde era esperada.

-Parabéns, Tower

-É um prazer trabalhar com você, Tower

-Aproveite o momento sidecick. Você merece

Chloe parou ao lado do prefeito e aceitou o aperto de mão agradecido e a placa com o seu nome que recebeu, para só então dar um passo na direção do microfone, onde algumas pessoas esperavam que falasse.  Ela colocou as mãos sobre o púlpito e desejou ter pensado em algo a dizer. Em um discurso.

-Obrigada, prefeito Howards pelas palavras sempre carinhosas... Bem. Primeiramente boa noite a todos... Eu gostaria muito que cada um dos meninos e meninas que frequentam a Fundação estivesse aqui para receber essa homenagem, por que são esses garotos e garotas que tão jovens se veem vivendo a margem da sociedade e a coragem de pedir ajuda para sobreviver, para aprender a respeitar e cuidar de uma cidade que nem sempre é gentil com eles. Seria muito fácil para eles ir pelo caminho mais curto e usar suas habilidades para ganho próprio, mas eles escolheram o mais difícil, o da disciplina, aprendizado e dedicação para fazer o que é certo. Usar suas diferenças para fazer do mundo um lugar melhor e mais justo para quem vier depois. Eles são os heróis, eu sou só uma porta, um meio – ela sorriu e olhou para a placa dourada em suas mãos.  – E estarei aqui lutando até minhas ultimas forças para que cada um desses heróis atinjam seus potenciais, seja para se tornarem um novo Batman, Superman... um médico, promotor ou um professor de matemática. Não importa.  – Chloe sorriu quando viu os sorrisos na plateia. – Oportunidades, eles só precisam das mesmas oportunidades que todos vocês tiveram e respeito para ser o que quiserem ser. – então seus pensamentos foram até Logan, que não conseguiu proteger. - Eu aceito essa homenagem em nome dos professores e mentores que dedicam tempo e carinho a cada aluno da Fundação. – Chloe buscou o olhar de Carter e sorriram um para o outro.  – Eu não conseguiria sem vocês, meus parceiros... Obrigada a todos por acreditarem que era possível, por acreditarem em mim e principalmente por acreditar em cada um dos alunos... Obrigada.

Chloe deu um passo para longe do microfone e foi aplaudida, por um minuto inteiro antes que se lembrasse de continuar se mexendo e caminhasse para fora do palco. Não conseguia parar de sorrir. De orgulho, de satisfação, de alegria e realização. Não precisava de prêmios, mas ter um trabalho tão duro reconhecido era um lembrete de que estava fazendo alguma coisa certa na vida, que estava no caminho certo.

-Que belo discurso, Chloe – o prefeito a recepcionou novamente.

-Obrigada. E obrigada pela oportunidade de poder falar dos meus garotos para a cidade – ela agradeceu sinceramente.

-Foi uma honra trabalhar com vocês esses anos. Espero que o próximo prefeito enxergue o mesmo que eu.

-Eu também espero. – Chloe franziu a testa, pensando pela primeira vez naquilo.

-Oh, não se preocupe. Vai dar tudo certo. Agora vá curtir sua noite. Acho que tem alguém lhe esperando – ele apontou para as costas dela.

-Obrigada. - Chloe sorriu e temeu olhar para trás. Estava aproveitando aquele momento e ele acabaria assim que colocasse os olhos nele novamente. – Oi, Charlie.

-Eu disse que você se sairia bem. Seu discurso foi arrasador – ele segurou as duas mãos dela.

-Sim, você disse. Eu estava nervosa sem motivo – ela deu de ombros, odiando os toques.

-Tudo bem. Você fica adorável quando está nervosa – ele deu mais um passo na direção dela.

-Acho que não tenho mais idade para isso – Chloe riu, tentando não correr com a proximidade, não saberia o que fazer se tentasse beijá-la.

-Adorável - Charlie confirmou e balançou a cabeça. – Dançar? Você me deve uma dança pelo menos.

-Oh, claro – ela aceitou imediatamente. Aliviada por poder se movimentar.

Mas Charlie não se abalou e usou o novo cenário para investir. Chloe quis gritar quando ele colocou uma mão em sua cintura e levou a outra ao peito. Estava com um sorriso nos lábios, tentando não valorizar demais aquela sensação de invasão que estava sentindo. Era trabalho, como qualquer outro e não estaria em conflito se não estivesse tão sensível. Tudo culpa de Oliver e seu ataque no banheiro. Isso, o culparia caso aquela missão desse errado.

-Você acha que mais trinta minutos está bom? – ele perguntou a ela

-Trinta minutos?

-Sim. De social. O que acha?... Com todo respeito à homenagem do prefeito, mas eu não vejo a hora de sair daqui e ficar sozinho com você.

Ele se inclinou para beijá-la e Chloe virou levemente o rosto no ultimo segundo. Ele não se importou e beijou seu pescoço, um beijo lento e intimo.

-Posso interromper o casal por um segundo? – Oliver se anunciou.

Chloe se assustou com a presença repentina de Oliver, mas ficou aliviada em seguida. Esperava que Charlie fosse um pouco menos obvio e lento em suas investidas. Aproveitou para se afastar das suas mãos.

-Oi, Oliver – Chloe o cumprimentou se lembrando de acrescentar um pouco de frieza e formalidade na voz. – Como vai?

-Bem. Entediado como o inferno com essa cerimonia, mas bem – ele sorriu brilhantemente para ela.

-Nem todos apreciam um trabalho de doação. Alguns preferem só assinar cheques – Charlie se indignou.

-O que? – Oliver perguntou e só depois olhou para Charlie com o mesmo sorriso, como se o tivesse notado naquele momento. – Creio que não fomos apresentados ainda.

-Charlie Wrigth. – Charlie se apresentou com uma expressão séria no rosto, colocando uma mão nas costas de Chloe.

-Oliver Queen. – ele sorriu quando percebeu a intenção naquele gesto.

-O pai de Ellie – Charlie sorriu e ofereceu uma mão a Oliver.

-Exato. – ele aceitou o cumprimento. - Ellie aquela menina linda, feita com muito amor e... vontade. – ele disse olhando para Chloe.

-Posso te ajudar em alguma coisa, Oliver? – Chloe se esforçou para não sorrir.

-Na verdade você pode sim. Mas eu te explico enquanto dançamos – ele colocou as mãos nas costas e olhou fixamente para ela.

-Eu estou acompanhada – Chloe ergueu uma sobrancelha.

-E nós estamos de saída. – Charlie completou.

-Será um segundo. Eu juro. – ele olhou para Charlie. – Ela estará liberada quando você voltar com os casacos.

-Tudo bem. –ela olhou para Charlie.  – Assim eu me livro dele aparecer na minha porta amanhã. Afinal para que serve o batalhão de advogados na folha de pagamento se eles não conseguem nem fechar um acordo sobre os dias de visita?

-Concordo totalmente. Melhor aproveitar a oportunidade e nos livrar de conversas futuras.  Longe de mim atrapalhar, justo quando você parece estar finalmente... desencantando. – ele sorriu novamente, sabendo que estava forçando. As risadas na comunicação eram a confirmação.

-Minha vez de concordar. Mas olhando por outro lado. Eu posso ganhar outra placa, talvez um nobel por ter que lidar com pessoas com necessidades especiais, como você. Deve ter algum de prêmio da paciência infinita, não? – ela sorriu brilhantemente para ele.

-Outch

-Essa doeu

-OK. Eu mereci essa. – Oliver esfregou o queixo. –Uma dança, pelos velhos tempos e eu te deixo em paz.

-Eu já volto com seu casaco. – Charlie deu beijo no rosto de Chloe e olhou mais uma vez para Oliver antes de deixa-los sozinhos.

Oliver esperou Charlie sumir entre os outros casais e olhou para Chloe, oferecendo a ela uma mão. Quis manter uma pequena distancia, mas seu corpo se aproximou automaticamente do dela e seus dedos afundaram na carne do quadril dela. Eles começaram a se mover no ritmo lento da musica e Oliver buscou o olhar dela.

-Não sei se disse isso ainda, mas... Eu tenho muito orgulho de você. Não haveria placas ou cerimonias suficiente se soubessem o que você realmente fez pela cidade. Por todos nós. Parabéns.

-Obrigada, Ollie – ela agradeceu olhando para ele por baixo, antes de sorrir. – E não se cobre tanto. Você não pode salvar todos.  – ele deu um sorriso torto quando ela olhou para ele com surpresa. Sabia quando ela estava frustrada e quando seu sorriso vacilou durante o discurso sabia que seu pensamento devia ter ido para alguém que não conseguiu ajudar.

-Eu sei, mas eu posso tentar – ela deu de ombros. É claro que ele perceberia que a leria.

-Não seria você se não tentasse... Você não vai desistir, vai? – ele perguntou sabendo a resposta.

-Não! Eu sei que estávamos esperando um ataque aqui dentro e eu não sei por que, mas nada muda, alguma coisa está me dizendo que a noite não acabou ainda. – ela respondeu com firmeza.

-Aqui o ambiente era controlado e assim que vocês saírem...

-Eu sei que não vai ser cem por cento seguro, mas... Quando foi? – ela olhou nos olhos dele e esperou uma resposta e repetiu. – Nada muda. Nós vamos pegar esse doente essa noite.

-Ok – Oliver riu e respirou fundo.  – Sua teimosia é bem fofa.

-Então pare de me questionar e faça o que eu digo – ela sorriu triunfante.

-Quando foi que eu não fiz? – ele revirou os olhos.

-Eu posso citar alguns momentos – Bruce sugeriu.

-Fique quieto, morcego.  – Oliver bufou.

-Está tudo sob controle. Na verdade é até melhor se for fora daqui. Nós conseguimos uma prova e ninguém sai ferido – ela completou.

-Além de você – Oliver apertou o maxilar.

-Nós não vamos deixar – Carter garantiu.

-Claro que não. –Clark confirmou.

-Nós só não vamos conseguir impedir os avanços do seu acompanhante. Ai é com você, Tower – Oliver deu um sorriso triste.

-Acho que eu consigo mantê-lo a uma distancia segura – Chloe não conseguiu se impedir de fazer uma careta.

-Ah, eu acredito! Você saberá defender sua honra – ele concordou e olhou nos olhos dela por alguns segundos. – E depois? Quero dizer, nós vamos colocar seu acompanhante atrás das grades e depois?

-Eu não sei – ela desviou o olhar, pensando novamente em se afastar de tudo por um tempo. – Férias... talvez? Você e Ellie estão se dando tão bem e estão à vontade um com o outro que tenho certeza de que você poderia cuidar dela por algumas semanas. Certo?

-O que... – o sorriso que estava nascendo morreu assim que percebeu que não fazia parte dos planos dela. – Claro!

-E você? Tem planos? – ela perguntou com o peito apertado.

-Oh, eu tenho muitos planos, Chloe – ele respondeu sem esconder a decepção da voz, olhando em volta, vendo Charlie se aproximando. – Mas é melhor guarda-los para mim. Além do mais seu namorado está voltando e não temos muito tempo.

-Se você chama-lo de meu namorado mais uma vez, eu vou...

-O que? Me afastar? – Oliver disse sem força e umedeceu os lábios. – Escute, Clark e Carter estarão acompanhando pelo alto, eu vou te acompanhar por terra. Então me escute com atenção. Não force, nós o pegamos em outra oportunidade, ele não é tão esperto quanto pensa que é, então não se coloque em perigo sem necessidade. Por que pode ser que o único objetivo dele essa noite seja te levar pra cama.

-Qual o seu problema? Você acha realmente que eu...

-Claro que não. Mas isso não o impediria de tentar ou usar de métodos para conseguir o que quer. Vocês estão em um encontro, lembra? Dois adultos solteiros, é só fazer a conta, Chloe.

-Eu...

-E, por favor, não se esqueça de usar a palavra de segurança e nós te tiramos de lá. Com ou sem uma confissão. Não se esqueça de outra coisa importante. Eu te amo – ele sussurrou sem se importar se estava sendo ouvido antes de elevar a voz novamente. – E pare de afastar minhas namoradas. Você está se arranjando e eu tenho todo direito de fazer o mesmo.

-O que?  – ela piscou seguidas vezes e sentiu uma mão em seu ombro. Ela olhou para Oliver e ele piscou para ela. Os risos na comunicação só serviram pra enfurecê-la ainda mais. Ela quis soca-lo de novo.  –Este final de semana é seu. Você pode pegar Ellie ou mandar o incompetente do seu advogado falar com o meu. – e cruzou os braços enquanto Charlie parava ao seu lado.

-Pronta? – ele perguntou colocando novamente uma mão nas costas dela.

-Sim. Nós terminamos por aqui e não temos mais nada a dizer – ela respondeu, se sentindo cansada de novo.

-Foi um prazer sr. Queen – Charlie se despediu formalmente de Oliver.

Oliver apenas acenou e os observou caminhar até a saída.

-Pensei que ele fosse apenas o pai da sua filha. Mas parece que não é só isso. É?

-Sim, nós não somos nada um para o outro além de pais da Ellie. Acredite.

A comunicação silenciou enquanto saiam do Museu de Metropolis. Chloe respirou fundo enquanto era conduzida novamente até a limusine e tentou acalmar seu coração acelerado.  Aquilo tinha que acabar aquela noite. Precisava de paz, precisava não se preocupar, não se desesperar, depois de cinco anos estava chegando bem perto do limite. Ellie estava feliz, realmente feliz pela primeira vez na vida, talvez fosse hora de se colocar nos trilhos de novo. Mas antes precisava parar o homem ao seu lado e a ameaça que ele representava a todos a sua volta.

-Para onde vamos a partir daqui? – ela olhou para Charlie.

-Meu apartamento? – ele colocou uma mão sobre a perna dela e apertou levemente

-OK – ela concordou olhando da mão dele para o lado de fora. Estavam saindo do centro de Metropolis. Ela respirou fundo.

-Tower... O sistema reconheceu Andrew Fox entrando em um carro na Lexington com a Washington. Ele continua lá e pelo caminho que o seu motorista colocou no GPS, vocês devem passar por ele em menos de cinco minutos.

-Eu mal posso esperar para conhecer seu apartamento – Chloe sentiu a adrenalina voltar a correr por suas veias.

-Está em andamento – a voz de Clark encheu a comunicação de ruídos. Ele estava no alto.

-Todos em alerta. Não façam nada e só observem – Carter repetiu as ordens de Chloe.

-Arrow. Aumente a distancia. Não podemos arriscar de sua moto ser percebida – Bruce pediu.

Chloe quis falar com todos, mas se manteve em silêncio. Sabia que aquele não era o plano mais fácil de cumprir, iria contra tudo o que faziam, mas confiava em seu time para seguir as ordens e deixá-la ser levada. Ela ouviu Bruce avisar que estavam a menos de cem metros do cruzamento onde Andrew esperava e se preparou. De repente uma luz invadiu o carro e iluminou as portas e teto.

-Mas o que? – Charlie gritou.

Em dois segundos o carro parou de avançar e começou a subir. Chloe tentou olhar além da parede azul de energia, o chão sumiu e os prédios ficaram na horizontal. Estavam virando e tão rápido que em um reflexo tentou se segurar, o choque a fez gritar enquanto o carro girava no ar. Não levou mais que três segundos, mas Chloe escutou o próprio grito, o som do para-choque dianteiro raspando no asfalto e Oliver chamando seu nome antes da luz sumir e o carro voltar ao chão. Seu corpo bateu contra o teto e contra Charlie com o impacto.

Chloe perdeu o ar e o único som era do metal deslizando pelo asfalto. Estava de costas tentando se orientar e viu o banco a cima da sua cabeça. Estavam de cabeça para baixo e Charlie estava desmaiado ao seu lado. Tentou se mexer, mas sua cabeça estava pesada e dolorida.

-Tower. Diga alguma coisa.

A voz de Bruce ficou longe e Chloe não conseguiu responder, estava confusa.

-Tower. Fox está a dez metros de você. Mais três homens esperam em dois carros. Prepare-se... Tower... Qual o seu status? Está me ouvindo?

-Eu ouvi – Chloe conseguiu murmurar.

-O que ele está fazendo? – Clark questionou com surpresa. –Arrow?

-O que? – Chloe se empurrou e ficou de lado, tentando ver alguma coisa além dos vidros escuros. A porta do seu lado foi puxada e ela viu o rosto de Oliver surgir entre o metal

-Você está bem? – ele se abaixou para tentar alcança-la além da porta retorcida. Mas a mesma luz cresceu do lado de fora.

-Ollie? – Chloe se assustou.

-Arrow. Saia, daí. Eles estão indo na sua direção – Bruce ordenou.

-Eu não vou te deixar – Oliver respondeu olhando para Chloe. Ele olhou rapidamente por cima do ombro e viu Andrew Fox, Jonathan Mitchel e mais dois homens correrem na sua direção. Andrew estava envolvido em um campo de energia, mas não se importou. Ele puxou a porta com mais força até ela ceder. –Me dê a sua mão.

Chloe se esticou, mas antes que conseguisse tocá-la Oliver foi puxado para longe dela. Gritou por ele e se arrastou para fora. O rosto fino de Andrew Fox apareceu na sua frente e ela parou. Ele sorriu para ela com diversão e ergueu uma mão brilhante no ar, a luz cresceu em formato de esfera e ele jogou nela. Chloe gritou e se contorceu sem controle antes de perder a consciência de vez.

CONTINUA...

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