sexta-feira, 11 de março de 2011

Cry To Me NC-17

Autora: Roberta Clemente
Nota¹: Fic inspirada na música do cantor Solomon Burke e em uma cena de Dirty Dancing em que ela é tocada.
Classificação: NC-17 
Nota²: Esta fic foi escrita por mim para a Sofia do Chlollie4ever na Campanha HelpBrazil... E além do ato de caridade ela permitiu que a fic fosse postada aqui também. Então já que ela quis dividir =)...Obrigada Sofia!

1/1

 Faltava pouco para a meia noite quando Oliver entrou na mansão. Que estava vazia, escura e silenciosa, lembrando a época em que viveu lá sozinho com os poucos funcionários. Até ser mandado para o internato as noites eram assim, solitárias.

Caminhou pelo andar de baixo afrouxando a gravata, cansado das intermináveis reuniões de última hora, mandando o sentimento melancólico para longe. Essa lembrança não era bem vinda, não mais. Subiu a escada sem pressa, tirando o terno e querendo que o dia acabasse logo e o próximo começasse o mais rápido possível.

O andar de cima estava tão ou até mais quieto e escuro que o de baixo. Acelerou o passo enquanto avançava pelo corredor. De repente aquilo começou a incomodar, voltar a Star City foi difícil, mas sua casa nunca era quieta, podia escutar o ar condicionado e isso era triste demais.

Então o som pesado e bem marcado de um piano soou pelo corredor. Acertando em cheio e arrancando de seus pensamentos. Oliver imediatamente ergueu a cabeça e correu os olhos pelo chão, alcançando a porta do seu quarto enxergou uma luz fraca saindo dele. Um sorriso suave se formou em seu rosto conforme se aproximava.

Parando devagar diante da porta olhou para dentro e seus olhos se encontraram com a figura dela. A mulher que iluminava sua vida, esperando por ele com um sorriso que aquecia seu coração. Sem fala nada Oliver deixa o corpo cair contra o batente enquanto a admira de longe.

Diante de um toca disco antigo que nunca tinha visto antes ela estava descalça, vestindo uma bata branca que escorregava pelos ombros nus, cobrindo as curvas no caminho, terminando onde as coxas grossas começavam. Ela estava linda, cercada por velas brancas que iluminavam o quarto e o corpo perfeito dela.

"Dança comigo?" Chloe pede estendendo uma mão a ele, o chamando até ela.

Oliver morde o sorriso forçando seu corpo a se mexer, ficaria ali, olhando para ela por horas. Depois de se empurrar para longe do batente ele caminha devagar, olhando nos olhos dela, alcançando a mão dela com a dele. Eles se aproximam, ficando a centímetros um do outro e Chloe toca suavemente seu rosto, ele sorri e cobre a mão dela com a dele.

Ela se afasta, rodeando Oliver, deixando a mão escorregar do rosto para o peito e estômago dele.

When your baby leaves you all alone, and nobody calls you on the phone. Ah, don't you feel like crying?

“Senti sua falta” Chloe murmura encostando a testa nas costas dele, planando agora as duas mãos sobre o estômago dele, descendo até o cinto. Aquela tinha sido uma daquelas semanas, cheia e corrida. Quando o tempo se arrastou a espera daquele momento.

Oliver sorri olhando sobre o ombro, sentindo as mãos dela puxando sua camisa pra fora da calça. “Também senti a sua”. Ele também diz sinceramente. Sentiu a falta dela todos os dias, mas se esforçou por que sabia que aquele dia chegaria que ela estaria esperando por ele.

Well, here i am my honey, oh, come on, you cry to me

Assentindo e livrando o tecido da prisão do cinto, Chloe puxa a camisa dele em lados opostos, arrebentando botão por botão em um movimento rápido. “Não tanto quanto eu” ela diz deslizando a camisa pelos ombros e braços de Oliver, revelando as costas largas que ela estava morrendo de saudades.

Oliver sente um arrepio correr pela pele quando Chloe beija suavemente suas costas e inconscientemente ele fecha os olhos, por alguns segundos, o tempo que dura o beijo. E mesmo com a vontade que crescia de se virar e tocá-la, ele espera. Adorava quando era provocado assim, quando Chloe o rodeava com movimentos felinos.

When you're all alone in your lonely room. And there's nothing but the smell of her perfume
Ah don't you feel like crying

Depois de um tempo sentindo a pele dele com seus lábios Chloe continua seu caminho, percorrendo as mãos pelos músculos definidos dele, parando ao lado do ombro e deixando mais um beijo.

Ficando de frente ela encosta o nariz na pele dele inalando perfume de homem que a embriagava. Deixando o cheiro invadir seus sentidos ela corre os dedos pelo abdômen, buscando o pescoço e a nuca de Oliver.

Sabendo que ela esperava por ele Oliver envolve os braços na cintura dela, trazendo Chloe para mais perto, até que o corpo dela estivesse colado ao seu, que seu queixo e a testa dela estivessem se tocando, e então eles se movem ao ritmo da música.

Chloe fecha os olhos, procurando e roçando o rosto contra o dele, deixando Oliver guiá-la enquanto a música os envolvia. Ela sente a pele formigar debaixo das mãos espalmadas em suas costas e o corpo reagir enquanto empurrava o quadril contra o dela levando-a de um lado para o outro.

Well, nothing could be sadder than a glass of wine, all alone. Loneliness, loneliness, it's such a waste of time

A respiração quente dela em sua orelha, as mãos explorando seu corpo, a música, a dança e os movimentos. Oliver nunca tinha experimentado algo assim, tão erótico e íntimo ao mesmo tempo. Estar com Chloe nunca deixava de surpreendê-lo, mas precisava de mais.

Parando ele deposita um beijo suave no ombro exposto dela, descendo as mãos pelas costas pelo tecido macio, acalmando uma em cada lado, onde pôde juntar o vestido curto dela nos punhos. Chloe desce da ponta dos pés, parando com a testa em seu peito, como se esperasse e lhe desse permissão para mais. Sem hesitar ele desliza a bata pelo corpo dela, Chloe ergue os braços como uma bailarina e fecha os olhos.

Assim que os cachos dela voltam ao lugar Oliver se aproxima dos lábios perfeitos que o esperavam, roçando-os de leve com os seus antes. Chloe abre a boca para ele e a língua dela encontra a sua no meio do caminho.

Elas começavam uma dança que seus corpos continuaram. Oliver abraça Chloe apertado, sentindo os seios macios dela pressionados contra seu peito. A batida acelerada contra a sua.

Sugando o lábio inferior dela até que ele se libertasse Oliver beija o queixo dela, sugando levemente. Chloe deixa a cabeça cair para trás dando livre acesso quando ele continua a descer por seu pescoço. Segura em seus braços ela arqueia as costas e Oliver segue a dica indo para o vale de seus seios, explorando com os lábios quentes.

Sabia que ele não a deixaria cair, nunca, não havia outro lugar no mundo em que se sentisse mais segura que nos braços dele. Ela sorri excitada quando sente a língua dele provocar um mamilo. Mordendo o próprio lábio ela se entrega segurando mais forte os braços dele.

You don't ever have to walk alone, oh you see. Oh come on, take my hand

Perceber as mudanças acontecerem no corpo dela, como a respiração, a temperatura da pele, o cheiro, era excitante para Oliver. Ter visto Chloe se transformar em mulher diante de seus olhos anos atrás foi algo que o mudou também, e ver isso de novo e de novo era um presente que ele agradecia todas as vezes.

“Você é tão linda, Chloe” ele murmura na pele dela, fazendo o caminho de volta a boca dela.

Quando ele está de volta Chloe percorre a boca dele com a dela ”Você me faz assim” ela diz nos lábios dele. Admitindo o que ele já sabia. Que com ele, ela se sentia a mais linda de todas as mulheres. Deixando a boca dele ela deixa as mãos correrem por ele de novo. Sentia uma necessidade infinita de tocá-lo e como quem admira uma obra de arte ela desenha as curvas do peito dele, descendo pelo estômago, deslizando pelas costelas e indo em direção ao cinto.

Devagar ela o solta da fivela. Procurando os olhos dele ela abre o botão da calça que ele usava. Oliver sorri e toca gentilmente o rosto dela, erguendo seu queixo para um beijo suave.

Oliver sente o gosto da língua dela enquanto a sensação das mãos pequenas brincando em sua cintura ameaçava tomar conta de seu corpo. Quando o zíper deixou de ser um obstáculo esperou com expectativa o que viria a seguir e quando sentiu os dedos dela lhe massageando com cuidado gemeu nos lábios que ainda estavam colados aos seus.

Parando a rápida e provocante massagem Chloe percorreu o lado interno do elástico da cueca dele com os dois polegares, se preparando. Interrompendo o beijo ela continuou com os lábios sobre os dele. Sentindo a respiração dele ficar difícil ela sorri sabendo o quanto ele estava se segurando, o quanto ele estava ficando excitado, os olhos apertados o denunciavam.

Achando que é suficiente ela empurra o tecido para baixo, levando a calça junto. Indo junto ela faz um caminho de beijos pela barriga dele. Dando tratamento especial ao umbigo ela faz questão de provar com a língua. Mordendo o lábio inferior ela olha o resultado, o tamanho do desejo dele por ela.

Oliver engole seco quando ela faz aquilo e quando ela está de joelhos solta o ar que não sabia que estava segurando. Ele se livra rápido dos sapatos e ela de todo o resto, incluindo as meias.

Ainda mordendo o lábio e tirando o juízo dele, Chloe continua abaixada. Oliver a observa se aproximar e prende o ar de novo quando ela beija o lado de dentro de seu joelho. O beijo é rápido e ela continua a subir, escolhendo a outra perna e olhando pra cima antes de sugar a pele da coxa dele. Oliver fecha os olhos e inclina a cabeça para o lado tentando manter o controle.

Chloe o sente tremer e sorri, provocando com a língua, fazendo círculos no lugar enquanto seus dedos massageiam as duas coxas. Olhando para cima, para o tamanho da ereção que a esperava Chloe sente sua própria excitação ganhar força e ela deixa suas mãos traçarem o caminho que ela faz com a língua em seguida.

“Oh” Oliver olha para baixo quando sente a boca dela nele. Ele se esforça para manter o corpo que ganhava vida própria no lugar. Suas pernas perdem força e ele se segura no único lugar que pode, nela.

Afundando os dedos no cabelo dela, Oliver deixa Chloe brincar com ele do jeito que quisesse. Ela começa com lambidas longas, indo da base a ponta, como um sorvete que está escorrendo. Oliver bate a língua nos dentes quando ela o suga com força, ganhando ritmo. E já não pode ajudar, começa a empurrar para ela.

When you're waiting for a voice to come. In the night and there is no one. Ah don't you feel like crying?

Fechando os olhos a música cresce em seus ouvidos e seu corpo parece sair do chão. Oliver se sente flutuando em uma onda de prazer, tomando e esquentando seu corpo, indo direto a sua espinha. Não tinha percepção de nada mais que as mãos dela em sua bunda, segurando firme, mantendo seu equilíbrio e daqueles deliciosos lábios se movimentando nele, levando-o até o limite.

“Chloe” ele chama o nome dela apenas alguns segundos antes de seu orgasmo explodir. Oliver morde a boca, sentindo dor e prazer ao mesmo tempo. Ele treme e a respiração falha por algum tempo, enquanto seu corpo se esvazia.

Seus dedos ainda estavam enrolados nos cachos dela quando procurou os olhos verdes que o derrubavam. Ela sorria satisfeita para ele e Oliver segura firme sua nuca, trazendo para ele, envolvendo o braço na cintura dela e beijando os lábios vermelhos e quentes dela.

“Feliz aniversário Ollie” ela diz dando alguns passos para trás, se soltando dele.

Fechando os olhos ela se balança ao ritmo da música que começava a tocar de novo. Adorava aquela música e nunca mais a esqueceria. Envolvida ela gira, ficando de costas, mas sentindo os olhos dele sobre ela, sempre sentia.

Alguns segundos depois, menos do que achou que demoraria para Oliver ir até ela, sentiu as mãos ásperas dele tocar sua pele, cercar sua cintura, cruzando sobre seu estômago. Ela não para e seu corpo bate contra o dele, seu quadril roça várias vezes contra o dele.

Os braços são firmes, seguros a sua volta e rápido eles estão no mesmo ritmo. Erguendo um braço e alcançando o cabelo espetado ela se segura na nuca dele. Oliver beija sua orelha mandando um arrepio percorrer seu corpo, se perdendo entre suas pernas.

Uma das mãos dele começa a brincar com seu umbigo e depois de fazer a volta algumas vezes por ele vai em direção a sua calcinha. Dedos ágeis brincando com a renda branca antes de entrarem e se refugiarem debaixo dela.

Oh, come on, you cry to me

Chloe umedece os lábios com a expectativa e suspira quando os dedos dele são firmes em seu caminho. Ela deixa a cabeça repousar contra o peito dele quando os dedos grossos dele tocam sua carne úmida. Com a habilidade de um arqueiro, Oliver não tem pressa, ele a provoca, fazendo movimentos longos, indo até a entrada dela e voltando. Chloe geme baixinho quando ele passa por seu clitóris, queria, mas não pediria para ele ficar. Em vez disso se entrega colocando o outro braço em volta do pescoço dele.

De olhos ainda fechados ela também não tinha pressa. Oliver percorre a curva de seu pescoço com a língua e ela adora. Ele tira a mão de dentro de sua calcinha e ela sorri, ele coloca um dedo em seu lábio e ela morde cada vez mais excitada. Então ele percorre sua barriga, de volta para sua calcinha e ela respira fundo, ansiosa.

Ela sorri deixando um gemido alto de alivio escapar quando Oliver vai direto para onde ela pulsava de vontade. Os movimentos circulares fazem seu ventre esquentar, ela pode sentir o calor crescer e escapar em pequenas ondas elétricas por suas pernas, correndo debaixo da sua pele, em seu sangue.

And baby won't you walk with me? Oh yeah

Ficou tão excitada com o prazer dele, com a provocação e agora com sua mão nela, que teria um orgasmo a qualquer momento. O calor já tinha chegado aos seus pés, sua pele borbulhava, transbordaria a qualquer momento. Não sabia mais se estava dançando ou se contorcendo de prazer, só sabia que o que a impedia de cair era o braço dele lhe segurando firme.

“Assim, Ollie” ela geme apertando os dedos na nuca dele quando Oliver acelera.

Don't you feel like crying? Don't you feel like crying?

Não conseguia mais controlar a própria respiração, o corpo, a mente, suas pernas a abandonaram há tempos. O mundo poderia estar acabando em fogo ou água fora daquele quarto que ela não ligaria, contanto que acabasse depois do seu prazer.

E não demora muito, pisando nos pés dele é demais para segurar e a maravilhosa sensação escapa de seu ventre, de seu centro, correndo por todo seu corpo, saindo por seus poros, por seus pulmões junto com o resto de ar que neles habitava.

Lutando para respirar de novo seu corpo acalma e Chloe percebe o silêncio que tomou o quarto e que os sons de segundos atrás era ela quem estava fazendo. Sem se importar em ter encarnado uma atriz pornô ela simplesmente riu satisfeita.

“Feliz aniversário Chloe!” Oliver sussurra na orelha dela.

“Você já pensou em colocar essas mãos no seguro, Arqueiro?” ela murmura preguiçosamente se jogando contra Oliver.

“Muitas vezes!... Junto com esse par de lábios talentosos que você tem” Oliver responde contornando a boca dela com o indicador, sentindo a respiração ainda pesada dela sobre seu dedo.

Chloe sorri para si mesma e procura o rosto dele, virando pra encontrar os lábios dele a alguns centímetros, esperando pelos seus. Rápido eles estão um no outro, experimentando de novo, sentindo.

Unidos pelo beijo macio e pelos braços em volta um do outro eles caminham cegamente até a cama.

Quando as pernas de Chloe tocam a madeira e eles param, Oliver agarra com força a calcinha que ainda estava lá, empurrando pelas pernas dela. Chloe senta na cama sentindo o tecido frio se chocar contra sua pele quente. Ela passa uma perna na outra ajudando Oliver.

Envolvendo um braço na cintura dela Oliver coloca Chloe no centro da cama, um movimento rápido e está entre as pernas dela. Se acomodando, se encaixando perfeitamente, como sempre fazia. Pareciam ter sido feitos para isso, para se completarem.

Chloe deixa uma respiração profunda escapar quando sente o corpo dele cobrir o seu. Era tão boa a sensação, como voltar para casa. De olhos fechados ela beija suavemente o ombro largo que a protegia, enquanto suas mãos percorriam a superfície lisa do corpo dele. Escorregando os dedos pela nuca, as costas largas, quase se perdendo no vale entre a espinha e a bunda mais firme que ela tocou na vida.

Continuou dedilhando com um sorriso até que sentiu Oliver deslizando suavemente para dentro dela, então segurou o ar na garganta enquanto seus dedos se fechavam contra a carne rígida, jogando e empurrando a cabeça contra o colchão quando ele entrou mais uma vez, mais fundo agora. Oliver era gentil, mas firme. Sentia os dedos dele cravados contra sua cintura ao mesmo tempo em que os lábios acariciavam seu pescoço.

As pernas dela serpenteando suas coxas, os olhos fechados, a boca ligeiramente aberta e os cachos derramados sobre o colchão. Passaria a noite dentro daquela mulher, não tinha pressa, queria sentir aquelas curvas entre seus dedos para sempre. E olhando para ela, para as reações em seu rosto enquanto seu corpo pedia passagem ao dela, se apaixonou mais uma vez.

Continuaram em um ritmo lento, dando chance aos dois de sentirem os pequenos detalhes, as pequenas sensações que no anseio de conseguirem mais eram deixados de lado. A música já não tocava mais, o único som no quarto era da respiração e dos pequenos gemidos dos dois.

Chloe abriu os olhos quando sentiu Oliver tirar uma mecha que ameaçava cair sobre seus olhos e sorriu. Esperava por isso em silêncio, por ele e sempre se sentia protegida e cuidada quando ele fazia. Seus olhos se encontraram e ela pode ver Oliver lutar para mantê-los abertos.

Ela se inclina beijando suavemente cada pálpebra dele, lhe dando alivio. Oliver suspira gemendo baixinho e Chloe segura firme os lábios dele contra os seus. O ritmo aumenta, a dança deles ganha velocidade e intensidade, uma nova onda de prazer corre rápido por seu corpo e ela deixa a boca de Oliver em busca de ar.

Oliver afunda o rosto no pescoço dela, sugando e mordiscando a pele branca abaixo dele, onde sabia que uma pinta se escondia. Chloe tinha uma constelação inteira pintada no corpo e ele sabia onde ficava cada estrela, de todas as vezes que beijou, lambeu, chupou ou simplesmente... observou. Tinha o corpo dela gravado na mente e cada reação dele aos seus toques.

Subindo a língua até o esconderijo da orelha dela sabia que Chloe perderia qualquer poder de reação e foi exatamente o que aconteceu. Ela ofegou quando sentiu sua língua na pele dela e o som e estremecimento fez sua dureza latejar dentro dela.

Seu cérebro ficou em branco por segundos intermináveis, seus ossos se desfizeram, suas pernas vacilaram se separando mais para ele. Ela era toda dele e Oliver sabia. Sentindo as mãos firmes dele agarrando com força seu pescoço e massageando, Chloe cravou as unhas nas costas dele, arranhando até a cintura.

Oliver rosna cerrando os dentes e empurra mais e mais, ficando mais rápido. Ele erra um movimento quando Chloe coloca a mãos entre eles, fechando os dedos em volta do seu pênis, onde seus corpos se encontravam. Ela a sua volta, lhe apertando cada vez mais e agora a pressão macia de seus dedos, gozaria a qualquer momento.

Ele procura os olhos dela quase em súplica e os encontra apertados. Chloe também estava na borda, na beirada do precipício, a sua espera para se jogar. Então Oliver tira quase tudo, para entrar com força renovada. Os gemidos de Chloe viram gritos de prazer, ela aperta as pernas contra ele e é a vez de Oliver gritar. Um grito rouco escapa se misturando aos de Chloe.

No mesmo ritmo e tom, empurrando os quadris um contra o outro, os dois chegam juntos ao orgasmo. Longo, barulhento, doloroso e prazeroso. Quente e frio ao mesmo tempo, como se fosse o primeiro e o último.

Ainda dentro dela e sentindo a parte inferior voltar a fazer parte de seu corpo Oliver reuniu forças para olhar para ela e sorriu quando viu o bico que ela fazia. Sabia exatamente o que ela estava sentindo. “Formigando?” ele pergunta deslizando a mão por uma perna dela, que ainda estava enrolada em sua cintura.

“Sempre” ela responde mordendo o sorriso e rindo quando sente Oliver roçar o nariz contra o seu. Abrindo os olhos ela encontra os dele sobre ela, olhando dentro dela, enxergando cada esconderijo seu.

“Mais um ano... Chloe Anne Queen?” ele pergunta com charme.

“Oh, definitivamente, mais um ano” ela responde com um brilho especial nos olhos. Mal podia esperar por mais um ano ao lado dele. E depois mais um e mais um.

Oliver assentiu, concordando com as palavras, com o brilho nos olhos, com o pensamento e o sentimento do que tinha sido esse um ano que passou e o que podia ser mais um ano com a mulher que ama. Seria sua missão mais fácil. Quando eram os dois, só os dois, tudo era fácil e possível.

Ele olha em volta, a procura do relógio e um meio sorriso se forma em seu rosto. Já passava da meia noite há um bom tempo, o segundo ano da união deles tinha oficialmente começado.

“Feliz aniversário de casamento” Oliver a cumprimenta com um sorriso largo no rosto.

“Feliz aniversário de casamento” Chloe também o cumprimenta. Fechando os olhos quando Oliver se inclina para beijá-la, selando a promessa e compromisso.

Em um movimento fácil e rápido Oliver os gira, descansando a cabeça de Chloe contra seu peito. Eles ficam em silêncio por alguns segundos, sonhando com a visão de uma vida inteira pela frente.

“Loneliness, loneliness, it's such a waste of time” Oliver cantarola baixinho.

Chloe desperta de seus pensamentos, ela ri, mas fica em silêncio.

“O quê? Eu gostei!” ele pergunta olhando para ela. “O disco parou, por mim escutaria mais”

“Você quer que eu dance de novo, não é?” ela pergunta cerrando os olhos e segurando o riso.

Oliver ri revirando os olhos.

“Por que se for, tudo bem, eu queria falar sobre isso. Eu sei que você planejou um dia perfeito e ele começou a menos de uma hora, mas...” Chloe ergue uma sobrancelha.

“Mas?” Oliver franze a testa com o suspense dela.

“E se nós fossemos até a cozinha, pegássemos tudo o que coubesse em nossos braços e começássemos uma tradição passando as próximas vinte e três horas aqui, no quarto?” ela diz com a voz baixa e rouca, dando um beijo contra a pele de baixo de seu rosto. “Eu danço, nós comemos e fazemos amor, depois mudamos a ordem... O que você me diz?” ela olha para ele por baixo.

Oliver não pode não sorrir com a proposta. “Eu digo que Zatanna vai ganhar um presente maior ano que vem” ele responde completamente comprado com a idéia.

Chloe abre um enorme sorriso e escala Oliver a procura da boca dele. Aquele seria o primeiro de muitos aniversários. No próximo ano, quando ele lhe perguntasse ‘mais dois?’ ela responderia com o mesmo brilho nos olhos. Colecionariam músicas representando cada ano, por uma vida inteira, tinha certeza, tanta quanto tinha nascido para encontrar Oliver.

Uma vida solitária não passava de uma lembrança ruim. Oliver tinha Chloe em sua vida e desde então o silêncio havia deixado de fazer parte dela. Sabia que sempre que voltasse para casa teria o lugar iluminado pelo sorriso e aquecido pelo som da risada dela ou mesmo quando estivessem longe a lembrança da voz dela sempre estaria com ele.

6 comentários:

  1. Como eu poderia não dividir? Obras de arte são bens da humanidade... :DDDDDDD

    Eu já disse que AMO essa fic???????


    EU AMO!!!!

    De novo, obrigada Roberta... sou muito sua fã!!!!!

    Sofia

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  2. Ah Sofia!...Vou ficar me sentindo hahaha =)

    Eu que agradeço!Pelo lance e por compartilhar!!
    Muito obrigada!!!!

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  3. Essa com certeza vale a pena ler de novo, e reler e reler e reler infinito...
    Betinha pra Chlollieville!!
    Vilm@

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  4. Ah, que fofa!

    Aceitaria fácil ser uma das escritoras de Chlollieville! \O/ aaah, emprego dos sonhos! =)

    Valeu Viminhaa!

    Mais fics em breve meninas!
    E o final de Flames!

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  5. Speechless :)
    Fiquei sem palavras
    Que casal quente e romântico... adoro
    Obrigadíssima, já melhorou mto meu humor depois das cenas lollie hahahahahahaha
    Parabéns Betinha, arrasou no 'smut' :)

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    1. Maluuuuuu


      Bem Chlollie. Como eu disse essa foi uma das primeiras nc, na verdade a segunda. Foi tão dificil escrever, mas foi de presente. heheh

      Ah, que bom que ajudou. hehehe
      Ninguém merece.

      Obrigadaaaa *-*

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