sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Don't Give Up On Me Now 8/?


Titulo: Don't Give Up On Me Now
Autora: Roberta Clemente
Classificação: PG-13(por enquanto, não me decidi)
Nota: Essa fic fez parte de uma enquete, ficando em segundo lugar. E como ainda recebo pedidos para dar continuidade... Ai está, para vocês, leitoras mais que queridas. Obrigada.
Resumo: Pense na história de Chloe e Oliver até Lazarus, depois é por minha conta
PROLOGO 1 2 3 4 5 6 7



 8

Faltavam três andares e Oliver sentiu seu estomago contrair mais uma vez. Aquela era a décima vez nos últimos três dias e desconfiava que não estava nem perto de ser a ultima. Se acostumaria com tudo e todos, mas fato era de que estava assustado como um garoto.

Oliver riu de si e suspirou quando as portas do elevador se abriram a um palmo do seu nariz. Ele deu um passo confiante para fora e mais outro na direção das tão familiares portas duplas da Watchtower. O lugar estava quieto, quieto demais para tudo o que escutou sobre a sua rotina.

Com o passar dos anos a Liga ganhou membros, muitos membros, até mesmo o nome Liga da Justiça e todos, com exceção dele mesmo, queria trabalhar em Metropolis, perto da Watchtower, de Chloe, seu cérebro e companhia.

Sabia da dificuldade de Chloe e Bruce em remanejar todos a seus estados e países, mas sabia também que aquele lugar estava sempre cheio de gente que a usava como escala, como porto. Só que o único som que Oliver podia escutar era o de unhas batendo ferozmente contra teclas indefesas e ele engoliu seco. Aquele som era tão familiar.

-Hei – ele disse animado. Pedindo em pensamento para que aquilo fosse fácil e indolor.

-Oi. – Chloe tirou os olhos do imenso monitor a sua frente e se virou para ele. – Como vai?

-Bem – Oliver respondeu facilmente, a observando caminhar na sua direção devagar. Ele olhou rapidamente para o chão e sorriu para o som que seus saltos faziam contra o chão de mármore. – E você?

-Bem. Feliz que você tenha vindo – ela respondeu com sinceridade.

-Obrigada. Eu fico feliz por... –ele olhou em volta. A sala estava a meia luz, como Chloe deixava ao anoitecer, mas mesmo assim podia ver que o lugar estava mais claro, moderno com equipamentos de ultima geração, dava para identificar tecnologia Queen e Wayne, mas... ainda era Chloe Sullivan. –...estar de volta. – ele completou olhando novamente para ela.

-Bom. – ela deu a ele um pequeno, mas honesto sorriso. – Quer se sentar e conversar um pouco? – ela perguntou apontando para o sofá ao fundo e esperou dele uma resposta.

-Oh, ok!– Oliver ficou um pouco confuso, hesitante, sem saber sobre o que ela gostaria de conversar. Se seria uma conversa formal ou pessoal. Afinal ainda havia tantas palavras evitadas.  Mas aceitou e a seguiu até o sofá vermelho, aquele antigo sofá vermelho que ia contra toda a modernidade da Torre. – E Ellie? Eu pensei que ela viesse com você.

-Ela vem comigo as vezes, nas noites mais calmas... Nas outras eu prefiro que ela fique em casa, longe de toda a tensão – ela explicou se sentando, cruzando as pernas.

-Claro. Você está mais que certa. – ele assentiu, se sentando no outro sofá e tentando não ficar novamente nervoso imaginando o que a falta de Ellie significava.

-Oh, mas não se preocupe. Ela não veio por que ficaria fazendo mil perguntas sobre os seus arcos e sobre o Green Arrow – ela balançou a cabeça e revirou os olhos.

-Eu ficaria feliz em responder, mas entendo. É você quem quer fazer estas perguntas, certo? – ele perguntou erguendo uma sobrancelha.

-Certo -  Chloe concordou facilmente. Ela se endireitou e respirou fundo antes de continuar. – Você está pronto para trazer o Arqueiro Verde de volta para as ruas de Metropolis?Você está bem para isso?

Oliver então entendeu o assunto da conversa. A postura profissional com que ela havia perguntado deixava  bem claro. Aquela era Watchtower falando e protegendo o seu time, não Chloe Sullivan querendo saber se ele estava bem em trabalhar com a trágica de amor dos dois entre eles.

-Sim, eu estou. – Oliver respondeu com segurança. Não havia mudado de ideia e não mudaria. – Eu estou me mudando para Metropolis e isso quer dizer que eu venho com o pacote completo.  – ele disse olhando bem nos olhos dela.

-Bom. – ela olhou para ele com satisfação. – E você está bem fisicamente? Precisa de alguns dias de treino? Você pode usar as salas de treinamento e começamos quando achar melhor.

-Não. – Oliver negou educadamente, tentando esconder a decepção com a falta de entusiasmo dela a sua pequena afirmação. – Eu estava ativo em Star City até quatro dias atrás. Estou bem para começar. – ele escondeu que desde que pisou em Metropolis não tinha dormido mais que três horas por noite e que usou esse tempo extra para treinar e livrar sua mente de tantos pensamentos. Estava fisicamente muito bem, mas não precisava dizer o motivo.

-Isso é muito bom – ela afirmou aliviada. Oliver era o único a não passar relatórios semanais. Único a não pedir ajuda com missões, não a ela na verdade e seu estado físico e emocional era um pequeno mistério.

-Se bem que vir para a cidade do Superman não seja de muita ajuda – Oliver esfregou a nuca.

-Não sei. A taxa de criminalidade subiu nos últimos dois meses... De qualquer jeito somos só eu e Clark na cidade e ele anda sobrecarregado com o Planeta, patrulhas e os preparativos para o casamento. Precisamos de ajuda ­– ela disse com uma pitada de incentivo na voz.

Oliver sorriu. Ajudava saber que seria útil e não mais um. Ele continuou olhando para ela e seu sorriso ficou no lugar.

-E não se preocupe. Star City não ficará desprotegida.  – Chloe piscou algumas vezes. – Passei algum tempo com A.C hoje e ele ajudará a manter Star City em ordem.

-Eu agradeço – ele desviou o olhar, se sentindo um pouco constrangido por não ter pensado neste pequeno grande detalhe. Para sua sorte Chloe ainda era quem pensava em tudo e todos.

-Não precisa agradecer. Você está fazendo uma grande mudança por Ellie então... – Chloe deu de ombros e ficou de pé. – E além do mais, é meu trabalho facilitar a vida de vocês. Nada mudou. – ela caminhou calmamente para um dos terminais.

Oliver a observou, na tentativa de encontrar qualquer coisa, qualquer indicio de que aquele poderia um grande erro. Trabalhar lado a lado com ela, depois de tantos anos, de tanto sofrimento, tanta raiva. Odiaria perceber uma imposição sua, que sua presença fosse de qualquer modo dolorosa para ela.

Mas ao ver Chloe puxar os cabelos compridos e construir um coque perfeito no alto da cabeça se deu conta. Não era tão importante assim para ela. Não mais. Chloe era forte, sempre fora, mas o que aconteceu foi um pouco mais intenso do que o resto das porcarias que eles tiveram que passar até se encontrar. Então se ela estava assim, tão tranquila com sua presença diária era por que tinha seguido em frente.

-Você vem? – Chloe perguntou sobre o ombro.

-Claro – ele respondeu com um aperto estranho na boca do estomago e ficou de pé, se aproximando dela.

-É o seguinte. Além das patrulhas do Clark e das missões do restante da equipe eu acompanho o treinamento com alguns alunos da Isis. Então acostume-se com um pouco de drama adolescente de vez em quando. E sim, estou falando da Mia também... Ellie vem comigo durante a semana, mas temos um sistema de emergência muito rápido. Então no caso de Bart ou Clark precisem tirá-la daqui rapidamente ele vai avisá-los antes que eu precise dar a ordem. Existe um software apenas para isso que eu mesma criei...

Oliver sorriu. Tirando duas missões de muita importância há mais de dois anos atrás, fazia muito tempo desde a ultima vez que viu Chloe em ação e ainda era emocionante. Ela falava com tanta convicção que não restava outra alternativa que não acreditar em cada palavra.

-Pronto? – Chloe questionou.

-Pronto! – ele respondeu com um aceno de cabeça.

-Watchower? – Chloe se voltou para o terminal onde seus braços estavam descansando. –Entregue o traje do Arqueiro, por favor. – ela disse casualmente.

Oliver franziu a testa e antes que pudesse se perguntar a parede do outro lado da sala redonda partiu ao meio e expôs várias capsulas de vidro. Ele deu um passo sem perceber e se aproximou quando a capsula com seu uniforme se separou das demais e abriu.

E lá estava ele, sorrindo de novo, o ar frio da refrigeração tocando sua pele, o cheiro de couro invadindo seu nariz.Oliver olhou para seu alter ego  e se sentiu um pouco mais consciente do tempo que passou sendo o insignificante Arqueiro Verde, sem se dar conta da importância que um dia teve... apenas existindo. Aquela era outra chance que estava tendo.

-Impressionante – ele falou olhando para os outros uniformes mais afastados, para as asas de Carter, a jaqueta e botas de Dinah, o traje inteiro de Bruce e Clark. Ele desviou o olhar para Chloe e percebeu os monitores que se aproximaram dela e que agora criavam uma parede a sua volta. Ela não estava mais prestando atenção nele.

-Ok, Superman. Você terá companhia  - ela avisou a assim que colocou o comunicador. Percebendo Oliver se retirar da sala para se preparar ela respirou fundo quando finalmente se viu sozinha.

A primeira noite foi estranha e desajeitada, pelo menos para Oliver, que tinha que se acostumar novamente com alguém no seu ouvido, o guiando. Ter de esperar por ordens foi o mais difícil, resistir ao impulso de invadir um assalto sem saber quantas pessoas haviam no prédio. Impedir uma agressão sem se preocupar com o tipo de arma usada. Trabalhar em vez de sobreviver como fazia em Star City.

Quanto mais ouvia Chloe mais se dava conta dos perigos que correu todos os dias, mais uma consequência de seus atos. Não conseguiria colocar em uma lista as vezes que foi para uma missão sem avisar, sem pedir apoio. Ficou tantas vezes cara a cara com a morte e agora, pensando em Ellie a cada telhado se sentiu um estúpido egoísta. Tinha tanto a perder.

A segunda noite foi mais fácil. Cumprir os protocolos, velhos e novos. Estava mais a vontade com a presença dela, mas a atenção compartilhada com Clark foi bem-vinda, se sentiu menos pressionado. Mesmo que Chloe não parecesse muito interessada nele para falar a verdade.

-Watchtower para Arqueiro Verde. A cidade está pronta para dormir e você está dispensado. Boa noite.

Talvez ela tivesse mudado o modo de trabalho, ficado mais econômica em suas comunicações e o que tinha percebido, o leve tom de indiferença na sua voz fosse imaginação. Estava pensando demais, analisando demais. Talvez devesse admitir que a presença dela o afetava mais do que o contrário.

Na terceira noite quando voltou com um corte nas costas, em uma altura que deixava impossível fazer o próprio curativo foi quando trocaram as cinco primeiras palavras que não fosse relacionada com a Liga ou Ellie.

-Como está a mudança de escritório? –ela murmurou enquanto fechava o corte com gaze.

-Na verdade um pouco tensa. A diretoria ainda quer a minha cabeça por me mudar pela terceira vez sem dar aviso, mas tudo bem. Eles irão superar. – ele deu uma risada curta e olhou por cima do ombro.

-Claro. Afinal você é o dono. – ela afirmou sem muito interesse na voz, se afastando após terminar o curativo.

E foi assim. A primeira conversa casual entre eles. Na mesma noite Ellie entrou correndo pelas portas duplas acompanhada de Clark e o olhar de Chloe se iluminou para ela. No dia seguinte Oliver chegou mais cedo e pode conhecer alguns alunos do instituto que Chloe estava aos poucos inserindo ao time.

Observou de longe e atentamente o carinho com que ela os ensinava e orientava. Os sorrisos encorajadores, os toques de apoio e as brincadeiras que só eles entendiam. Após alguns minutos se pegou a admirando. Chloe era boa no que fazia. Inspirar heróis, tirar o melhor deles. Um dia fora merecedor daquela dedicação.

No dia seguinte chegou mais cedo e pode comprovar sua teoria. Ele entrou na Watchtower carregando um imenso café nas mãos e colocou na frente dela. Chloe olhou para o café, para ele, tomou um pequeno gole e apresentou a ele o plano para uma rápida missão.

-Seremos eu, você, Clark e Bruce – ela começou a explicar o plano para interceptar a entrega de armas e drogas que seria feita em Metropolis.

-Bruce, hein? – ele ergueu uma sobrancelha, fingindo estar animado com a ideia e sorriu quando ela revirou os olhos e o ignorou, continuando sua palestra.

Era isso. Chloe vibrava ao criar e liderar uma missão, mas era só. Após o fechamento do dia, das cortinas fechadas ela não parecia se importar e lhe dar as costas e ir embora. Oliver se sentiu ridículo por se incomodar com este tratamento mais que justo. Ela lhe dava boa noite, pedia por favor e agradecia. O que mais poderia querer? Era muito mais do que merecia.

Precisava parar de querer mais do que podia ter e se contentar ou agradecer o que tinha. Então no quarto dia de trabalho com Chloe e o time, relaxou. Uma semana atrás não diria que um dia, aquilo seria possível, não conseguiria imaginar aquele cenário e agora estava ali, de volta, no mesmo ambiente que Chloe sem querer chorar ou estragar tudo com uma estupidez qualquer.

Até se permitiu conhecer melhor os novos membros do time e ter uma conversa decente com Bruce. Seu colega de infância que o surpreendeu com uma identidade secreta e que tomou seu lugar com o grupo que criou. Agradeceu a ele o investimento e apoio e deixou claro que estava de volta para retomar seu posto. Bruce gargalhou por um minuto inteiro e lhe deu as boas vindas.

Estava de volta e tinha o apoio de todos, precisava agora provar a si mesmo que podia ficar. Não adiantava querer mostrar ao mundo se não acreditasse mesmo que merecia e ainda era um herói. Por Ellie e por ele mesmo.

Por isso ficou tão surpreso e abalado quando na sexta-feira um dos principais jornais de Metropolis escreveu uma matéria de primeira capa com ele e Chloe. Estampando suas fotos e história. A VERDADEIRA HISTÓRIA, era o titulo, seguido de muitos detalhes sobre como Chloe o salvou e ficou entre a vida e a morte por isso. Deu ênfase ao que ele fez em troca, deixando uma namorada com um bebê no colo para trás e vivendo anos de bar em bar, de cama em cama enquanto Chloe criava uma filha bastarda e era renegada pelo único representante da família Queen.

Sua vergonha estava estampada para o mundo inteiro ver agora. Foi descoberto quatro anos depois de cometer o maior erro da sua vida e não havia nada a ser feito, fora desmascarado enfim. Sabia que aconteceria um dia, sua cretinice não ficaria impune e seria castigado. Justo quando uma luz no fim do túnel fosse oferecida a ele a vida lhe daria uma rasteira e o colocaria no seu lugar.

Se escondeu em sua cobertura naquela noite e se preparou para receber uma ligação de Chloe a qualquer momento, comunicando que seu final de semana com Ellie estaria cancelado até a eternidade.

-Merda, merda, merda – Oliver se sentou na beirada da cama com a cabeça entre as mãos. Havia se iludido quando acreditou que podia mudar, que poderia consertar a sua vida. Passou uma semana inteira confiante e agora estava ali, no escuro a espera da sua expulsão da cidade.

-Papai – Ellie chamou do corredor.

-Ellie? – Oliver levantou a cabeça. Podia jurar ter escutado a voz de sua filha.

-Papai – Ellie parou diante da porta do quarto, com sua mochila vermelha nas costas.

-Oi – ele disse com um sussurro. Não escondendo a surpresa da voz. – O que você está fazendo aqui, princesa?

-OI. – ela sorriu e correu para os braços do pai.

-Oi. – ele repetiu a pegando no colo, ainda sem entender o que Ellie estava fazendo ali. Ele olhou para a porta. – Quem te trouxe?

-A mamãe, oras. –Ellie deu de ombros. –Ela veio comigo até o elevador e me disse para te encontrar.

-Mesmo? – ele deu uma risada nervosa. – Ela já foi?

-Sim. Ela tinha que trabalhar na Torre. – ela respondeu olhando para ele.

-Claro – ele assentiu e baixou o olhar até o chão.

-A mamãe disse que você está triste e que não deveria ficar sozinho – Ellie disse com uma expressão preocupada.  –Eu não quero que fique triste papai.

Oliver ergueu o olhar e seu coração saltou no peito. Ele olhou bem para sua filha e o quanto ela se importava com sua tristeza. Pensou no gesto de Chloe e a enorme decepção que estava sentindo cedeu um pequeno espaço para emoção.

-Eu também não quero, princesa – ele tocou  o cabelo dela e sorriu.

-Bom, por que eu vim cuidar de você – ela o informou, se jogando contra o seu peito.

-Vai? – Oliver riu entre algumas lágrimas.

-Vou. A mamãe me deu essa missão. Te abraçar e cuidar de você – ela falou carinhosamente contra a camisa dele e o abraçou mais apertado.

Oliver fechou os olhos e a embalou. Não podia existir no mundo melhor remédio que aquele, ser amado. E pensar tinha se esquecido como era, a sensação, e quase não acreditou no tempo que viveu sem aquilo.

-Obrigada!

Duas horas depois ele e Ellie ainda estavam ali, no seu quarto, mas agora jogados confortavelmente sobre a cama. Ellie o apresentou aos desenhos preferidos enquanto faziam o lanche da noite e dormiu em seguida, nos seus braços. Mantendo a promessa que fez a mãe de não deixá-lo sozinho.

Oliver alisou o cabelo macio dela e desligou a TV com a mão livre. Ele suspirou, se sentindo muito melhor e refletiu por um minuto inteiro antes de alcançar seu celular. Precisava fazer aquilo antes que o momento passasse.

-Oi. – Chloe atendeu.

-Oi – Oliver engoliu com um pouco de dificuldade, ainda sem saber o que esperar dela.

-Está tudo bem?

-Sim. Está, agora está. – ele respondeu baixando os olhos para Ellie.

-Bom.

-Eu só... Obrigada, Chloe. Significa muito para mim. – ele admitiu.

-Tudo bem. Sem problemas – ela respondeu facilmente.

Ela ficou em silêncio e Oliver não soube o que dizer. Era como se realmente não tivesse problemas, como se aquele fosse um problema apenas dele. Podia escutar o som do teclado do outro lado.

-Você continua fazendo isso – ele sussurrou.

-Isso o que?

-Me dando chances. Mesmo... – depois de tudo que fez a ela, a ele, a eles, disse a si mesmo. – Eu não merecendo.

-Oliver...

Ela respirou pesadamente e Oliver percebeu que ela parou de digitar. O que quer que viesse agora seria forte e ele se preparou.

-O que aconteceu entre nós dois não muda o fato de que te desejo toda felicidade do mundo... Você merece, mesmo que não acredite nisso.

Oliver soluçou e fechou os olhos. Era demais escutar aquelas palavras dela, justo dela. A pessoa que mais magoou neste mundo.

-Obrigada – ele agradeceu com a voz rouca. –Chloe.

-Boa noite, Oliver.

-Boa noite. 

Oliver levou o celular ao peito e deixou o corpo afundar contra os travesseiros. Ele respirou fundo, tanto quanto seus pulmões aguentassem e fechou os olhos. Podia sentir uma onda de esperanças enchendo seu peito. As únicas pessoas que realmente importavam estavam do seu lado e torciam por ele. De repente não se sentiu mais tão perdido quanto antes.



CONTINUA.
Deixe a autora pidona feliz. Comente!





14 comentários:

  1. Mto lindo e emocionante
    Obrigada pelo capitulo
    :)

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  2. Tô angustiada, será que ainda vai ter muito sofrimento??? Não me maltrate assim Roberta!!!!
    Karol

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    1. Eu sei, Karol!!

      Mas olha. As coisas vão melhorar a partir de agora. Prometo!! Ainda terá um pouco de drama, mas é pra consertar as coisas.

      Obrigada *_*

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  3. Uau!!!

    Se tiver mais momentos assim meu coração não aguenta
    Dani

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    1. Então não escrevo mais cenas assim!!! Não quero que ninguém bata as botas hahahahahaaha

      Obrigada Dani!!! Mesmo =)

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  4. Nããão, Roberta!! Escreve maaaaais, eu realmente preciso de mais!!

    Que lindo, Deus, que capítulo mais comovente... você, mais uma vez, me emocionou, primeiro com as asas do Carter, mesmo o pouco que ele esteve em cena no show foi muito marcante, especialmente para Chlollie, Oliver deveria relembrar o conselho dele, sério... então, toda a doçura e meiguice da Ellie, todo o seu cuidado com o Ollie ferido (que parte meu coração)... mas, em poucas palavras ditas pela Chloe nos passa a sensação de que tudo vai ficar bem, pois mesmo depois de todo esse tempo ela ainda o conhece muito bem, e sabia exatamente como ele estaria e do que precisava...

    Lindo, lindo, lindo!!!

    GIL

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    1. Oie.

      Nunca me conformei com a morte dele. E culpo a Lois até hoje, mas enfim... Que bom que gostou desta pequena homenagem. Ele é importante para Chlollie. Ele e Zatanna. rs

      Eu disse que Oliver já tinha Ellie nas mãos. <3

      Exatamente isso que eu queria passar GIL. Ela ainda o conhece e quer o seu bem, apesar de tudo.

      Muuuuito obrigada!!! =)

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  5. Surpresa com a volta do Arqueiro ao time, não esperava por isso agora, Claro que gosto, pq assim sei que ele vai estar mais perto da Chloe e vamos ter mais ação Chlollie, mas eu leio e fico tipo frustada kkkk pq em cada linha eu fico esperando algo acontecer e eles voltarem a se pegar e? Nada, nada Betinha, você tá judiando! haha
    Mais ai eu continuei lendo e chorei com esse fim, a ligação, O Ollie triste, a Chloe pedindo pra Ellie cuidar dele, esse foi o momento chlollie, diferente do que eu esperava ou imaginava, muito mais profundo, muito mais lindo.
    Quero a continuação pra ontem, pode ser?

    Vilm@

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    1. Eu achei que daria um toque, um diferencial na história. Não ficaria só na convivência entre eles. Afinal são Green Arrow e Watchtower.

      Vi, eu sei que fica e sei que todos ficam. Mas eu vou recompensá-los por isso. Pode deixar.
      Eu quero desenvolver os dois antes que qualquer coisa possa acontecer entre eles e agradeço a paciência de vcs hahahahahaaha
      Ah, que bom que gostou!!! Mesmo sem a pegação *_*

      Sim, pode ser sim senhora!!! \o/

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  6. Misericórdia, chorei de novo...
    Você tá ficando especialista em me fazer chorar, hein, Roberta??? [e eu adoooooro!!!]
    a Chloe sempre dando mais uma chance, sendo generosa, mesmo que possa estar sofrendo - e eu aposto que está, vendo o amor da vida dela e a filha assim...
    Quando vem o próximo capítulo mesmo??? kkkkkkkk

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    1. Eba!!! \o/

      Quero dizer, que puxa, vc chorar, hein?... Hihi

      Chloe é amor e sempre será. Ela guarda tudo na gavetinha se for preciso.

      Loguinho! :)


      Muuuuuito obrigada Ci! *_*

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  7. Amando cada vez mais essa história, Roberta!

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    1. Oi, Sofiaaaaa =)

      Ah, que bom, que bom! Fico muito feliz!!!
      Obrigadinhaaaa!!!

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