Autora: Roberta Clemente
Classificação: PG-13(por enquanto, não me decidi)
Nota: Essa fic fez parte de uma enquete, ficando em segundo lugar. E como ainda recebo pedidos para dar continuidade... Ai está, para vocês, leitoras mais que queridas. Obrigada.
Resumo: Pense na história de Chloe e Oliver até Lazarus, depois é por minha conta
PROLOGO 1 2 3 4 5 6 7
8
Faltavam três andares e Oliver sentiu seu estomago contrair
mais uma vez. Aquela era a décima vez nos últimos três dias e desconfiava que
não estava nem perto de ser a ultima. Se acostumaria com tudo e todos, mas fato
era de que estava assustado como um garoto.
Oliver riu de si e suspirou quando as portas do elevador se
abriram a um palmo do seu nariz. Ele deu um passo confiante para fora e mais
outro na direção das tão familiares portas duplas da Watchtower. O lugar estava
quieto, quieto demais para tudo o que escutou sobre a sua rotina.
Com o passar dos anos a Liga ganhou membros, muitos membros,
até mesmo o nome Liga da Justiça e todos, com exceção dele mesmo, queria
trabalhar em Metropolis, perto da Watchtower, de Chloe, seu cérebro e
companhia.
Sabia da dificuldade de Chloe e Bruce em remanejar todos a
seus estados e países, mas sabia também que aquele lugar estava sempre cheio de
gente que a usava como escala, como porto. Só que o único som que Oliver podia
escutar era o de unhas batendo ferozmente contra teclas indefesas e ele engoliu
seco. Aquele som era tão familiar.
-Hei – ele disse animado. Pedindo em pensamento para que
aquilo fosse fácil e indolor.
-Oi. – Chloe tirou os olhos do imenso monitor a sua frente e
se virou para ele. – Como vai?
-Bem – Oliver respondeu facilmente, a observando caminhar na
sua direção devagar. Ele olhou rapidamente para o chão e sorriu para o som que
seus saltos faziam contra o chão de mármore. – E você?
-Bem. Feliz que você tenha vindo – ela respondeu com
sinceridade.
-Obrigada. Eu fico feliz por... –ele olhou em volta. A sala
estava a meia luz, como Chloe deixava ao anoitecer, mas mesmo assim podia ver
que o lugar estava mais claro, moderno com equipamentos de ultima geração, dava
para identificar tecnologia Queen e Wayne, mas... ainda era Chloe Sullivan.
–...estar de volta. – ele completou olhando novamente para ela.
-Bom. – ela deu a ele um pequeno, mas honesto sorriso. –
Quer se sentar e conversar um pouco? – ela perguntou apontando para o sofá ao
fundo e esperou dele uma resposta.
-Oh, ok!– Oliver ficou um pouco confuso, hesitante, sem
saber sobre o que ela gostaria de conversar. Se seria uma conversa formal ou
pessoal. Afinal ainda havia tantas palavras evitadas. Mas aceitou e a seguiu até o sofá vermelho,
aquele antigo sofá vermelho que ia contra toda a modernidade da Torre. – E
Ellie? Eu pensei que ela viesse com você.
-Ela vem comigo as vezes, nas noites mais calmas... Nas
outras eu prefiro que ela fique em casa, longe de toda a tensão – ela explicou
se sentando, cruzando as pernas.
-Claro. Você está mais que certa. – ele assentiu, se
sentando no outro sofá e tentando não ficar novamente nervoso imaginando o que
a falta de Ellie significava.
-Oh, mas não se preocupe. Ela não veio por que ficaria
fazendo mil perguntas sobre os seus arcos e sobre o Green Arrow – ela balançou
a cabeça e revirou os olhos.
-Eu ficaria feliz em responder, mas entendo. É você quem
quer fazer estas perguntas, certo? – ele perguntou erguendo uma sobrancelha.
-Certo - Chloe
concordou facilmente. Ela se endireitou e respirou fundo antes de continuar. –
Você está pronto para trazer o Arqueiro Verde de volta para as ruas de
Metropolis?Você está bem para isso?
Oliver então entendeu o assunto da conversa. A postura
profissional com que ela havia perguntado deixava bem claro. Aquela era Watchtower falando e
protegendo o seu time, não Chloe Sullivan querendo saber se ele estava bem em trabalhar
com a trágica de amor dos dois entre eles.
-Sim, eu estou. – Oliver respondeu com segurança. Não havia
mudado de ideia e não mudaria. – Eu estou me mudando para Metropolis e isso
quer dizer que eu venho com o pacote completo.
– ele disse olhando bem nos olhos dela.
-Bom. – ela olhou para ele com satisfação. – E você está bem
fisicamente? Precisa de alguns dias de treino? Você pode usar as salas de
treinamento e começamos quando achar melhor.
-Não. – Oliver negou educadamente, tentando esconder a
decepção com a falta de entusiasmo dela a sua pequena afirmação. – Eu estava
ativo em Star City até quatro dias atrás. Estou bem para começar. – ele
escondeu que desde que pisou em Metropolis não tinha dormido mais que três
horas por noite e que usou esse tempo extra para treinar e livrar sua mente de
tantos pensamentos. Estava fisicamente muito bem, mas não precisava dizer o
motivo.
-Isso é muito bom – ela afirmou aliviada. Oliver era o único
a não passar relatórios semanais. Único a não pedir ajuda com missões, não a
ela na verdade e seu estado físico e emocional era um pequeno mistério.
-Se bem que vir para a cidade do Superman não seja de muita
ajuda – Oliver esfregou a nuca.
-Não sei. A taxa de criminalidade subiu nos últimos dois
meses... De qualquer jeito somos só eu e Clark na cidade e ele anda
sobrecarregado com o Planeta, patrulhas e os preparativos para o casamento.
Precisamos de ajuda – ela disse com uma pitada de incentivo na voz.
Oliver sorriu. Ajudava saber que seria útil e não mais um.
Ele continuou olhando para ela e seu sorriso ficou no lugar.
-E não se preocupe. Star City não ficará desprotegida. – Chloe piscou algumas vezes. – Passei algum
tempo com A.C hoje e ele ajudará a manter Star City em ordem.
-Eu agradeço – ele desviou o olhar, se sentindo um pouco
constrangido por não ter pensado neste pequeno grande detalhe. Para sua sorte
Chloe ainda era quem pensava em tudo e todos.
-Não precisa agradecer. Você está fazendo uma grande mudança
por Ellie então... – Chloe deu de ombros e ficou de pé. – E além do mais, é meu
trabalho facilitar a vida de vocês. Nada mudou. – ela caminhou calmamente para
um dos terminais.
Oliver a observou, na tentativa de encontrar qualquer coisa,
qualquer indicio de que aquele poderia um grande erro. Trabalhar lado a lado
com ela, depois de tantos anos, de tanto sofrimento, tanta raiva. Odiaria
perceber uma imposição sua, que sua presença fosse de qualquer modo dolorosa
para ela.
Mas ao ver Chloe puxar os cabelos compridos e construir um
coque perfeito no alto da cabeça se deu conta. Não era tão importante assim
para ela. Não mais. Chloe era forte, sempre fora, mas o que aconteceu foi um
pouco mais intenso do que o resto das porcarias que eles tiveram que passar até
se encontrar. Então se ela estava assim, tão tranquila com sua presença diária
era por que tinha seguido em frente.
-Você vem? – Chloe perguntou sobre o ombro.
-Claro – ele respondeu com um aperto estranho na boca do
estomago e ficou de pé, se aproximando dela.
-É o seguinte. Além das patrulhas do Clark e das missões do
restante da equipe eu acompanho o treinamento com alguns alunos da Isis. Então
acostume-se com um pouco de drama adolescente de vez em quando. E sim, estou
falando da Mia também... Ellie vem comigo durante a semana, mas temos um
sistema de emergência muito rápido. Então no caso de Bart ou Clark precisem
tirá-la daqui rapidamente ele vai avisá-los antes que eu precise dar a ordem.
Existe um software apenas para isso que eu mesma criei...
Oliver sorriu. Tirando duas missões de muita importância há
mais de dois anos atrás, fazia muito tempo desde a ultima vez que viu Chloe em
ação e ainda era emocionante. Ela falava com tanta convicção que não restava
outra alternativa que não acreditar em cada palavra.
-Pronto? – Chloe questionou.
-Pronto! – ele respondeu com um aceno de cabeça.
-Watchower? – Chloe se voltou para o terminal onde seus
braços estavam descansando. –Entregue o traje do Arqueiro, por favor. – ela
disse casualmente.
Oliver franziu a testa e antes que pudesse se perguntar a
parede do outro lado da sala redonda partiu ao meio e expôs várias capsulas de
vidro. Ele deu um passo sem perceber e se aproximou quando a capsula com seu
uniforme se separou das demais e abriu.
E lá estava ele, sorrindo de novo, o ar frio da refrigeração
tocando sua pele, o cheiro de couro invadindo seu nariz.Oliver olhou para seu
alter ego e se sentiu um pouco mais
consciente do tempo que passou sendo o insignificante Arqueiro Verde, sem se
dar conta da importância que um dia teve... apenas existindo. Aquela era outra
chance que estava tendo.
-Impressionante – ele falou olhando para os outros uniformes
mais afastados, para as asas de Carter, a jaqueta e botas de Dinah, o traje
inteiro de Bruce e Clark. Ele desviou o olhar para Chloe e percebeu os monitores
que se aproximaram dela e que agora criavam uma parede a sua volta. Ela não
estava mais prestando atenção nele.
-Ok, Superman. Você terá companhia - ela avisou a assim que colocou o
comunicador. Percebendo Oliver se retirar da sala para se preparar ela respirou
fundo quando finalmente se viu sozinha.
A primeira noite foi estranha e desajeitada, pelo menos para
Oliver, que tinha que se acostumar novamente com alguém no seu ouvido, o
guiando. Ter de esperar por ordens foi o mais difícil, resistir ao impulso de
invadir um assalto sem saber quantas pessoas haviam no prédio. Impedir uma
agressão sem se preocupar com o tipo de arma usada. Trabalhar em vez de
sobreviver como fazia em Star City.
Quanto mais ouvia Chloe mais se dava conta dos perigos que
correu todos os dias, mais uma consequência de seus atos. Não conseguiria colocar
em uma lista as vezes que foi para uma missão sem avisar, sem pedir apoio.
Ficou tantas vezes cara a cara com a morte e agora, pensando em Ellie a cada
telhado se sentiu um estúpido egoísta. Tinha tanto a perder.
A segunda noite foi mais fácil. Cumprir os protocolos,
velhos e novos. Estava mais a vontade com a presença dela, mas a atenção
compartilhada com Clark foi bem-vinda, se sentiu menos pressionado. Mesmo que
Chloe não parecesse muito interessada nele para falar a verdade.
-Watchtower para
Arqueiro Verde. A cidade está pronta para dormir e você está dispensado. Boa
noite.
Talvez ela tivesse mudado o modo de trabalho, ficado mais
econômica em suas comunicações e o que tinha percebido, o leve tom de
indiferença na sua voz fosse imaginação. Estava pensando demais, analisando
demais. Talvez devesse admitir que a presença dela o afetava mais do que o
contrário.
Na terceira noite quando voltou com um corte nas costas, em
uma altura que deixava impossível fazer o próprio curativo foi quando trocaram
as cinco primeiras palavras que não fosse relacionada com a Liga ou Ellie.
-Como está a mudança de escritório? –ela murmurou enquanto
fechava o corte com gaze.
-Na verdade um pouco tensa. A diretoria ainda quer a minha
cabeça por me mudar pela terceira vez sem dar aviso, mas tudo bem. Eles irão
superar. – ele deu uma risada curta e olhou por cima do ombro.
-Claro. Afinal você é o dono. – ela afirmou sem muito
interesse na voz, se afastando após terminar o curativo.
E foi assim. A primeira conversa casual entre eles. Na mesma
noite Ellie entrou correndo pelas portas duplas acompanhada de Clark e o olhar
de Chloe se iluminou para ela. No dia seguinte Oliver chegou mais cedo e pode
conhecer alguns alunos do instituto que Chloe estava aos poucos inserindo ao
time.
Observou de longe e atentamente o carinho com que ela os
ensinava e orientava. Os sorrisos encorajadores, os toques de apoio e as
brincadeiras que só eles entendiam. Após alguns minutos se pegou a admirando.
Chloe era boa no que fazia. Inspirar heróis, tirar o melhor deles. Um dia fora
merecedor daquela dedicação.
No dia seguinte chegou mais cedo e pode comprovar sua
teoria. Ele entrou na Watchtower carregando um imenso café nas mãos e colocou
na frente dela. Chloe olhou para o café, para ele, tomou um pequeno gole e
apresentou a ele o plano para uma rápida missão.
-Seremos eu, você, Clark e Bruce – ela começou a explicar o
plano para interceptar a entrega de armas e drogas que seria feita em Metropolis.
-Bruce, hein? – ele ergueu uma sobrancelha, fingindo estar
animado com a ideia e sorriu quando ela revirou os olhos e o ignorou,
continuando sua palestra.
Era isso. Chloe vibrava ao criar e liderar uma missão, mas
era só. Após o fechamento do dia, das cortinas fechadas ela não parecia se
importar e lhe dar as costas e ir embora. Oliver se sentiu ridículo por se
incomodar com este tratamento mais que justo. Ela lhe dava boa noite, pedia por
favor e agradecia. O que mais poderia querer? Era muito mais do que merecia.
Precisava parar de querer mais do que podia ter e se
contentar ou agradecer o que tinha. Então no quarto dia de trabalho com Chloe e
o time, relaxou. Uma semana atrás não diria que um dia, aquilo seria possível,
não conseguiria imaginar aquele cenário e agora estava ali, de volta, no mesmo
ambiente que Chloe sem querer chorar ou estragar tudo com uma estupidez
qualquer.
Até se permitiu conhecer melhor os novos membros do time e
ter uma conversa decente com Bruce. Seu colega de infância que o surpreendeu
com uma identidade secreta e que tomou seu lugar com o grupo que criou. Agradeceu
a ele o investimento e apoio e deixou claro que estava de volta para retomar
seu posto. Bruce gargalhou por um minuto inteiro e lhe deu as boas vindas.
Estava de volta e tinha o apoio de todos, precisava agora
provar a si mesmo que podia ficar. Não adiantava querer mostrar ao mundo se não
acreditasse mesmo que merecia e ainda era um herói. Por Ellie e por ele mesmo.
Por isso ficou tão surpreso e abalado quando na sexta-feira
um dos principais jornais de Metropolis escreveu uma matéria de primeira capa
com ele e Chloe. Estampando suas fotos e história. A VERDADEIRA HISTÓRIA, era o
titulo, seguido de muitos detalhes sobre como Chloe o salvou e ficou entre a
vida e a morte por isso. Deu ênfase ao que ele fez em troca, deixando uma
namorada com um bebê no colo para trás e vivendo anos de bar em bar, de cama em
cama enquanto Chloe criava uma filha bastarda e era renegada pelo único
representante da família Queen.
Sua vergonha estava estampada para o mundo inteiro ver
agora. Foi descoberto quatro anos depois de cometer o maior erro da sua vida e
não havia nada a ser feito, fora desmascarado enfim. Sabia que aconteceria um
dia, sua cretinice não ficaria impune e seria castigado. Justo quando uma luz
no fim do túnel fosse oferecida a ele a vida lhe daria uma rasteira e o
colocaria no seu lugar.
Se escondeu em sua cobertura naquela noite e se preparou
para receber uma ligação de Chloe a qualquer momento, comunicando que seu final
de semana com Ellie estaria cancelado até a eternidade.
-Merda, merda, merda – Oliver se sentou na beirada da cama
com a cabeça entre as mãos. Havia se iludido quando acreditou que podia mudar,
que poderia consertar a sua vida. Passou uma semana inteira confiante e agora
estava ali, no escuro a espera da sua expulsão da cidade.
-Papai – Ellie chamou do corredor.
-Ellie? – Oliver levantou a cabeça. Podia jurar ter escutado
a voz de sua filha.
-Papai – Ellie parou diante da porta do quarto, com sua
mochila vermelha nas costas.
-Oi – ele disse com um sussurro. Não escondendo a surpresa
da voz. – O que você está fazendo aqui, princesa?
-OI. – ela sorriu e correu para os braços do pai.
-Oi. – ele repetiu a pegando no colo, ainda sem entender o
que Ellie estava fazendo ali. Ele olhou para a porta. – Quem te trouxe?
-A mamãe, oras. –Ellie deu de ombros. –Ela veio comigo até o
elevador e me disse para te encontrar.
-Mesmo? – ele deu uma risada nervosa. – Ela já foi?
-Sim. Ela tinha que trabalhar na Torre. – ela respondeu
olhando para ele.
-Claro – ele assentiu e baixou o olhar até o chão.
-A mamãe disse que você está triste e que não deveria ficar
sozinho – Ellie disse com uma expressão preocupada. –Eu não quero que fique triste papai.
Oliver ergueu o olhar e seu coração saltou no peito. Ele
olhou bem para sua filha e o quanto ela se importava com sua tristeza. Pensou
no gesto de Chloe e a enorme decepção que estava sentindo cedeu um pequeno
espaço para emoção.
-Eu também não quero, princesa – ele tocou o cabelo dela e sorriu.
-Bom, por que eu vim cuidar de você – ela o informou, se
jogando contra o seu peito.
-Vai? – Oliver riu entre algumas lágrimas.
-Vou. A mamãe me deu essa missão. Te abraçar e cuidar de
você – ela falou carinhosamente contra a camisa dele e o abraçou mais apertado.
Oliver fechou os olhos e a embalou. Não podia existir no
mundo melhor remédio que aquele, ser amado. E pensar tinha se esquecido como
era, a sensação, e quase não acreditou no tempo que viveu sem aquilo.
-Obrigada!
Duas horas depois ele e Ellie ainda estavam ali, no seu
quarto, mas agora jogados confortavelmente sobre a cama. Ellie o apresentou aos
desenhos preferidos enquanto faziam o lanche da noite e dormiu em seguida, nos
seus braços. Mantendo a promessa que fez a mãe de não deixá-lo sozinho.
Oliver alisou o cabelo macio dela e desligou a TV com a mão
livre. Ele suspirou, se sentindo muito melhor e refletiu por um minuto inteiro
antes de alcançar seu celular. Precisava fazer aquilo antes que o momento
passasse.
-Oi. – Chloe atendeu.
-Oi – Oliver engoliu com um pouco de dificuldade, ainda sem
saber o que esperar dela.
-Está tudo bem?
-Sim. Está, agora está. – ele respondeu baixando os olhos
para Ellie.
-Bom.
-Eu só... Obrigada, Chloe. Significa muito para mim. – ele admitiu.
-Tudo bem. Sem problemas – ela respondeu facilmente.
Ela ficou em silêncio e Oliver não soube o que dizer. Era
como se realmente não tivesse problemas, como se aquele fosse um problema
apenas dele. Podia escutar o som do teclado do outro lado.
-Você continua fazendo isso – ele sussurrou.
-Isso o que?
-Me dando chances. Mesmo... – depois de tudo que fez a ela,
a ele, a eles, disse a si mesmo. – Eu não merecendo.
-Oliver...
Ela respirou pesadamente e Oliver percebeu que ela parou de
digitar. O que quer que viesse agora seria forte e ele se preparou.
-O que aconteceu entre
nós dois não muda o fato de que te desejo toda felicidade do mundo... Você
merece, mesmo que não acredite nisso.
Oliver soluçou e fechou os olhos. Era demais escutar aquelas
palavras dela, justo dela. A pessoa que mais magoou neste mundo.
-Obrigada – ele agradeceu com a voz rouca. –Chloe.
-Boa noite, Oliver.
-Boa noite.
Oliver levou o celular ao peito e deixou o corpo afundar
contra os travesseiros. Ele respirou fundo, tanto quanto seus pulmões
aguentassem e fechou os olhos. Podia sentir uma onda de esperanças enchendo seu
peito. As únicas pessoas que realmente importavam estavam do seu lado e torciam
por ele. De repente não se sentiu mais tão perdido quanto antes.
Mto lindo e emocionante
ResponderExcluirObrigada pelo capitulo
:)
Maluuuu...
ExcluirEu que agradeço a companhia!
Valeu! :)
Tô angustiada, será que ainda vai ter muito sofrimento??? Não me maltrate assim Roberta!!!!
ResponderExcluirKarol
Eu sei, Karol!!
ExcluirMas olha. As coisas vão melhorar a partir de agora. Prometo!! Ainda terá um pouco de drama, mas é pra consertar as coisas.
Obrigada *_*
Uau!!!
ResponderExcluirSe tiver mais momentos assim meu coração não aguenta
Dani
Então não escrevo mais cenas assim!!! Não quero que ninguém bata as botas hahahahahaaha
ExcluirObrigada Dani!!! Mesmo =)
Nããão, Roberta!! Escreve maaaaais, eu realmente preciso de mais!!
ResponderExcluirQue lindo, Deus, que capítulo mais comovente... você, mais uma vez, me emocionou, primeiro com as asas do Carter, mesmo o pouco que ele esteve em cena no show foi muito marcante, especialmente para Chlollie, Oliver deveria relembrar o conselho dele, sério... então, toda a doçura e meiguice da Ellie, todo o seu cuidado com o Ollie ferido (que parte meu coração)... mas, em poucas palavras ditas pela Chloe nos passa a sensação de que tudo vai ficar bem, pois mesmo depois de todo esse tempo ela ainda o conhece muito bem, e sabia exatamente como ele estaria e do que precisava...
Lindo, lindo, lindo!!!
GIL
Oie.
ExcluirNunca me conformei com a morte dele. E culpo a Lois até hoje, mas enfim... Que bom que gostou desta pequena homenagem. Ele é importante para Chlollie. Ele e Zatanna. rs
Eu disse que Oliver já tinha Ellie nas mãos. <3
Exatamente isso que eu queria passar GIL. Ela ainda o conhece e quer o seu bem, apesar de tudo.
Muuuuito obrigada!!! =)
Surpresa com a volta do Arqueiro ao time, não esperava por isso agora, Claro que gosto, pq assim sei que ele vai estar mais perto da Chloe e vamos ter mais ação Chlollie, mas eu leio e fico tipo frustada kkkk pq em cada linha eu fico esperando algo acontecer e eles voltarem a se pegar e? Nada, nada Betinha, você tá judiando! haha
ResponderExcluirMais ai eu continuei lendo e chorei com esse fim, a ligação, O Ollie triste, a Chloe pedindo pra Ellie cuidar dele, esse foi o momento chlollie, diferente do que eu esperava ou imaginava, muito mais profundo, muito mais lindo.
Quero a continuação pra ontem, pode ser?
Vilm@
Eu achei que daria um toque, um diferencial na história. Não ficaria só na convivência entre eles. Afinal são Green Arrow e Watchtower.
ExcluirVi, eu sei que fica e sei que todos ficam. Mas eu vou recompensá-los por isso. Pode deixar.
Eu quero desenvolver os dois antes que qualquer coisa possa acontecer entre eles e agradeço a paciência de vcs hahahahahaaha
Ah, que bom que gostou!!! Mesmo sem a pegação *_*
Sim, pode ser sim senhora!!! \o/
Misericórdia, chorei de novo...
ResponderExcluirVocê tá ficando especialista em me fazer chorar, hein, Roberta??? [e eu adoooooro!!!]
a Chloe sempre dando mais uma chance, sendo generosa, mesmo que possa estar sofrendo - e eu aposto que está, vendo o amor da vida dela e a filha assim...
Quando vem o próximo capítulo mesmo??? kkkkkkkk
Eba!!! \o/
ExcluirQuero dizer, que puxa, vc chorar, hein?... Hihi
Chloe é amor e sempre será. Ela guarda tudo na gavetinha se for preciso.
Loguinho! :)
Muuuuuito obrigada Ci! *_*
Amando cada vez mais essa história, Roberta!
ResponderExcluirOi, Sofiaaaaa =)
ExcluirAh, que bom, que bom! Fico muito feliz!!!
Obrigadinhaaaa!!!