Titulo: Hello, My Old Heart
Autora: Roberta Clemente
Banner: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Nota: Minha intenção é dividir essa fic em três partes, dois pontos de vista e um com os dois, mas veremos qual o andamento. A história vai de 9x06 até 10x15, após isso é por minha conta.
Resumo: .Deveriam estar comemorando o primeiro aniversário de casamento, mas ao invés disso Oliver apaga Chloe da sua memória.
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OITO DIAS
ANTES. Chloe mordeu
o lábio inferior e deixou que ele escapasse entre seus dentes, junto com um
pequeno gemido. Estava com dificuldades para respirar, mas não podia se importar
menos, não quando os olhos castanhos de Oliver estavam assim, a centímetros dos
seus, dentro dela lhe paralisando alguns sentidos e aguçando outros. Sua mente estava ficando vazia,
tudo ao seu redor estava desaparecendo aos poucos, só sobrando ela naquele momento. Ela, ele e
aquela sensação deliciosa que estava crescendo em seu ventre como uma onda de
calor, se alimentando de cada centímetro do seu corpo.
“Melhor
manhã”, ela sussurrou e se inclinou para capturar os lábios dele. Ela sugou
cada milímetro e deixou um gemido de lamentação escapar alto quando Oliver
diminuiu o ritmo e se retirou de dentro dela cruelmente devagar, só para voltar
na mesma velocidade. “Eu amo barra odeio quando você faz isso”.
“Eu sei”,
ele percorreu a língua pelo seu pescoço.
Chloe
apertou as pernas envolta dele e acompanhou o movimento lento do seu quadril. O
silêncio da manhã, os lençóis quentes, a preguiça de começo de dia, estava tudo tão perfeito que também não queria que acabasse. “Isso é tão bom. Eu poderia ficar
aqui o resto da minha vida, com você dentro de mim”.
Oliver
levantou a cabeça e parou, olhando bem fundo em seus olhos, seu sangue quente
gelou nas veias com a intensidade ali. “Eu poderia ficar dentro de você para sempre e ainda seria pouco”.
Seus dedos
correram para o rosto quadrado acima do seu e por um segundo as palavras ficaram
presas em sua garganta, nada do que pudesse dizer seria o suficiente para
explicar o que sentia por ele, seu marido, seu melhor amigo, o amor da sua
vida. “Nós temos o agora”, então só disse isso e sorriu.
“Por agora
basta”, ele devolveu o sorriso e beijou carinhosamente seus lábios antes de
aprofundar o beijo e voltar a se mover. Chloe sentiu que o ruído que lhe escapou
novamente se misturou ao dele. Se a felicidade plena existia ela provavelmente se parecia com aquilo. Não precisaria de mais que momentos como esse para
viver.
Sentiu os
dedos dele se enrolar aos seus e leva-los para o alto da sua cabeça. Seu
sorriso sumiu quando Oliver acelerou suas estocadas e se afastou para olhar em seus olhos
de novo e resistiu ao impulso de fechá-los, deixou que ele visse tudo o que
provocava quando estava dentro dela, lhe preenchendo. A aquela altura já estava
lutando para respirar e seu corpo adquirido vida própria. “Deus, Ollie”.
“Você é
tão... linda” ele disse com dificuldade, colocando a cabeça contra seu peito, o
controle contra suas mãos cederam e aproveitou para abraça-lo. Oliver
aproveitou para fechar os dedos em seu quadril numa tentativa desesperada de
manter o ritmo.
Chloe sugou
a pele abaixo dos seus lábios quando ficou forte demais para aguentar. Seu
orgasmo explodiu primeiro e ela gritou contra a pele dele, Oliver gozou em
seguida, grunhindo contra sua orelha por quase um minuto antes de se acalmar.
“Feliz
aniversário, esposa”, ele disse gentilmente tirando uma mecha de cabelo da
sua testa. Chloe respirou profundamente e abriu os olhos com um sorriso enorme.
“Feliz
aniversário, marido”, ela respondeu levando uma mão ao rosto suado e ridiculamente feliz acima do seu. “Obrigada por esse ano incrível”.
“Obrigado
por me amar, Chloe. Obrigado, por dar sentido a minha vida todos os dias.” Oliver
agradeceu com um olhar vulnerável, entregue e verdadeiro. Se um dia ele a deixasse de amar saberia na hora, pois aquele olhar não era facilmente criado,
fingido, ele simplesmente era o que era.
“Obrigada
por me deixar fazer isso. Por me aceitar e me amar de volta”, ela disse do fundo
do coração, levando a mão ao seu peito.
Oliver deu
lhe deu beijo lento e cheirou seu pescoço. “Queria ficar aqui o dia todo, mas
se queremos pegar um voo numa hora decente eu tenho que resolver algumas coisas
no escritório”
Chloe riu. “Mas
não é essa a vantagem de ter um jatinho particular? Voar a hora que der na
telha?Vocês bilionários me deixam confusa”
Oliver tirou
o rosto do pescoço dela. “sim, essa e outras coisas como poder fazer o que
quiser em qual poltrona quiser” ele ergueu uma sobrancelha e Chloe revirou os
olhos. “Eu só quero fugir logo com você antes que algum problema apareça e nos
faça ficar mais uma noite em Metropolis”
Chloe
arregalou os olhos. “Bata na madeira antes que chame os problemas”.
Oliver riu e
a impediu de sair dos seus braços para procurar um móvel qualquer. “Não é
preciso. É só mantermos o plano 'a' e vai dar tudo certo. Eu vou para o
escritório, dou duas mil instruções a minha secretária, ela finge que não quer pedir demissão, você finalmente termina de fazer
suas malas, nós nos encontramos mais tarde para jantar e fugir. Certo?”
“Sim, senhor!”.
Chloe respondeu com uma continência.
“Bom”, ele
sorriu e assentiu, tentando manter o rosto neutro, mas falhando. Chloe subiu os
dedos por sua coluna e mordeu o lábio, no instante seguinte ele estava lhe
beijando de novo e apertando os braços a sua volta. Então Chloe percebeu que
ele ainda estava dentro dela.
O dia foi
relativamente calmo. Fazer as malas depois que Oliver saiu a parte mais chata, não
tinha o talento dele para organizar suas roupas correspondendo a quantidade de
dias que estariam fora, então fez sem pressa, não queria descobrir estando no
meio do nada que havia se esquecido de alguma coisa importante.
Almoçou com
Lois via Skype já que sua prima estava fora da cidade e passaria sua lua de mel
atrasada bem longe de qualquer meio de comunicação. Lois lhe mostrou dezenas de
enfeites de mesa e Chloe olhou atentamente cada um. Seria a segunda tentativa
de casamento de sua prima e estava fazendo de tudo para ajudar, mesmo na chata escolha de cada micro detalhe de decoração. Afinal foi ela quem, mesmo que por um bom
motivo, jogou a aliança para o alto na primeira cerimonia, se sentia
indiretamente responsável pelo sucesso dessa nova tentativa.
Depois
passou algum tempo conversando com o editor-chefe do Star City Register, jornal
para o qual escrevia há quase um ano. Seu trabalho lá havia começado
mais devagar do que gostaria por culpa dos milhares de acontecimentos
de Metrópolis, mas estava conseguindo manter um bom ritmo nos últimos meses.
Seus textos sobre o que acontecia no sul dos Estados Unidos estavam ganhando um
bom destaque e Eddie, seu editor, estava empenhado em lhe dar um lugar fixo no
jornal diário. Era um grande passo, um ótimo passo para quem havia passado anos
com a carreira congelada, mas essa mudança teria que ser além de tudo
geográfica. Ele a queria pessoalmente em seu jornal e não estava pronta para
isso, ainda.
Depois de
enviar o ultimo texto e deixar Eddie abastecido por pelo menos um mês Chloe
retornou a ligação de Tess. Às vezes se pegava pensando no quanto àquilo era
bizarro, era a consultora de Tess agora. Ajudava a mulher que um dia a quis
morta a comandar a sua Wachtower. Afinal ninguém conheceria aquele lugar como
ela, nem mesmo Tess. Cada programa, cada bite, cada modulo foi criação sua e
mesmo com Tess tendo toda liberdade para mudar o que quisesse as entranhas da torre de vigilância
era uma extensão sua que ninguém conheceria por completo. Não se arrependia de
ter passado o bastão, mas não poderia negar que ter o mínimo de controle a
satisfazia. Aquele lugar seria sempre uma parte sua.
Depois disso
não havia muito mais o que fazer, então tomou um longo banho e se vestiu com um
pouco mais de cuidado. Estava finalmente entrando no clima de férias, lua de
mel, romance, descanso. Estava feliz e isso acabou se manifestando na sua aparência.
Deixou a cobertura usando um vestido violeta de seda, saltos pretos e um
sorriso. O táxi não demorou mais do que dez minutos para chegar aos escritórios
da IQ. A secretária de Oliver lhe indicou a porta, o que significava que ele
estava sozinho e como esposa não precisava ser anunciada como uma simples
visitante.
Chloe abriu
a porta com cuidado e entrou. Oliver estava de pé atrás da mesa olhando
distraidamente para alguma coisa em sua mão. Tentou enxergar o que era dono de
tanta atenção, mas Oliver percebeu sua presença e levantou a cabeça. “Oi. Eu
não estava te esperando tão cedo”, ele pareceu momentaneamente surpreso e
perdido.
Chloe
levantou uma sobrancelha enquanto ele colocava o que quer que fosse na primeira
gaveta. “Eu pensei que fossem as ordens. Te encontrar para sairmos para jantar
antes de pegar nosso voo... Está tudo bem? Eu posso voltar depois se estiver
ocupado.”
Oliver deu a
volta na mesa e caminhou na sua direção, com um de seus sorrisos descarados. “Não
precisa fazer drama e nem fingir que não me pegou no flagrante com
seu presente na mão”, ele parou diante dela e lhe deu um beijo rápido,
segurando em sua cintura.
“Mesmo? Um
presente?” Chloe bateu palmas. “Deixa eu ver”, ela tentou olhar sobre o ombro
dele, mas Oliver segurou seu rosto.
“É nosso
aniversário Chloe. Eu quero te dar um presente um pouco mais romântico do que
um satélite.”
Chloe cruzou
os braços em frente ao peito. “Não me lembre disso. Tess ficou com meus satélites”,
e fez uma careta.
“Eu posso devolver
o presente na minha gaveta e pedir ao departamento de tecnologia para construir
o Chloe 3.0” Oliver deu de ombros. “É só dizer a palavra magica”
Chloe cerrou
os olhos. “Nem pensar. Eu quero o que está ali senhor Queen”.
“Foi o que
pensei e você vai ter”, Oliver assentiu vitorioso. “Mas não agora”.
Chloe abriu
a boca para argumentar, mas Oliver a calou com outro beijo. Um longo e profundo
beijo que tirou qualquer vontade sua de protestar. “Ok. Eu posso viver mais
algumas horas sem meu presente”
“Sei ser
persuasivo”, Oliver roçou o nariz no dela e voltou para a sua mesa. Chloe o
observou pegar o celular e coloca-lo no bolso antes de voltar para ela. “Vamos?”
“Vamos”, ela
respondeu pegando sua mão. “Tchau presente, até mais tarde” ela acenou sobre o
ombro enquanto saiam do escritório.
O começo de
noite estava um pouco mais frio do que imaginou e então se abrigou nos braços
de Oliver já que caminhariam até o restaurante tailandês que gostavam. “Nem
acredito que em algumas horas eu vou experimentar a verdadeira comida tailandesa”
“Lá se chama
apenas...comida”, Oliver a provocou enquanto atravessavam um cruzamento.
Chloe deu a
ele um olhar e ignorou o comentário. “Eu acho que você poderia investir em um
restaurante aqui em Metropolis quando voltarmos. Eu seria sua cliente numero
um.”
“Isso por
que você viveria de comida tailandesa... e café”, ele riu.
“Viu, eu
daria lucro ao seu restaurante”, ela o cutucou na cintura.
“Disso eu
não posso discordar”, ele segurou a mão dela.
Chloe se
acalmou e olhou para longe por um segundo. “Estou com medo de não querer voltar
para a casa. Acho que vou me apaixonar pela Tailândia”.
“Eu tenho
certeza disso. A Tailândia é um lugar incrível! E não só a comida, mas a
cultura em geral”, ele olhou para ela antes de continuar. “Você poderia
escrever de lá”.
Chloe
devolveu o olhar antes de pararem em outro farol. “Eu poderia, mas eu não vivo
só para isso. Tem todo o resto.” Ela desviou o olhar, esta era uma parte sua
que estava longe de ser resolvida. Andava se sentindo inútil para o time
desde que deixou a Watchtower para Tess. Esse buraco ainda precisava ser
preenchido.
“Você vai encontrar um lugar, Chloe. Não pense demais sobre isso, ele virá naturalmente”,
Oliver massageou seu ombro e Chloe assentiu, agradecendo o apoio incondicional,
pela liberdade que ele como líder estava lhe dando para se achar novamente no
grupo que um dia também foi seu.
"Eu sei", ela concordou.
"Enquanto isso... Não, nada" ele se impediu tão rápido que Chloe o olhou atentamente. Oliver não deixava de lhe dizer o que estava pensando, eles não funcionavam assim.
"O que?" ela perguntou. "Enquanto isso..." e o incentivou a continuar.
Ela viu Oliver umedecer os lábios e olhar nervoso envolta, o que significava que era importante. "Eu ando pensando em uma coisa e queria saber o que você pensa a respeito"
"OK", ela levou uma mão ao peito dele.
"Nós estamos casados há um ano. Antes disso nós ficamos aqueles longos meses separados e antes disso nós tínhamos regras que me impediam de fazer perguntas do tipo", ele colocou uma mão sobre a dela e Chloe se preocupou, fosse o que fosse, ele havia pensado bastante sobre o assunto. "Então lá vai... Chloe, você quer filhos? Você já pensou nisso?"
Chloe relaxou em seus braços. "Se eu já pensei em ter filhos?"
"Sim. Não como um pensamento vago só por que isso faz parte dos planos coletivo, mas por que você realmente quer", ele reforçou ainda mais nervoso, como se estivesse lutando para não tropeçar nas próprias palavras.
"Ollie. Você está me perguntando se eu quero ter filhos com você?", ela tentou simplificar para ele, com o peito aquecido por sua ansiedade.
Ele parou, sorriu e assentiu. "Sim. Eu estou perguntando se você quer ter filhos comigo. Se não agora, depois. Por que eu ando com uma vontade louca de ter filhos com você."
Como não amá-lo? Como não se apaixonar a cada dia?"Eu vou confessar que nunca me vi como mãe. Talvez por tudo o que envolveu a minha e a confusão que minha vida sempre foi. Na verdade eu nunca tive tempo para pensar nisso..." ela viu o olhar esperançoso dele diminuir. "Mas, desde que você se enfiou na minha vida e mudou tudo nela a ideia de família foi crescendo dentro de mim. Talvez por me sentir em casa pela primeira vez na vida."
"Isso é um sim?" ele perguntou com a voz rouca e Chloe sorriu.
"Sim. Isso é um sim. Eu quero ter um filho com você", ela respondeu.
Oliver suspirou e levou sua mão aos lábios. "Você me faz um homem ridiculamente feliz. Obrigado"
“Idem, Romeu”,
ela piscou e o puxou pela mão. Eles andaram em silêncio, Chloe sabia que ele estava pensando o mesmo que ela. Que a vida estava dando saltos, ela estava empurrando os dois para frente e nada se parecia com a de dois ou três anos atrás, quando caminhavam separados e não havia nenhuma luz no fim do túnel.
“Eu já disse
que você está espetacular nesse vestido?” Oliver observou depois de algum tempo, lhe dando um olhar
dos pés à cabeça enquanto caminhavam pela calçada.
“Não. Mas
fique a vontade”, Chloe sorriu de lado.
“Você está
espetacular, senhora Queen”, Oliver disse contra a orelha dela.
“Eu concordo”,
alguém disse antes que Chloe pudesse dizer qualquer coisa. Ela e Oliver pararam e olharam para trás. Um
homem de mais ou menos trinta anos, vestido de moletom e jeans levantou as
mãos, se desculpando.
“Vamos”,
Chloe não gostou do olhar que recebeu, mas desde que seu rosto começou a
aparecer em capas de jornais e revistas por ter se casado com um Queen aquilo esporadicamente
acontecia. Oliver segurou seu ombro um pouco mais forte e concordou, voltando a
caminhar ao seu lado, em silêncio.
Alguns
passos a frente um segundo homem saiu de um dos becos destinados a caçambas de
lixo. Não entendeu o que estava acontecendo até ele olhar para Oliver e andar
na sua direção com um olhar de deboche e uma mão claramente no bolso para
intimidar. “Boa noite”
“Chloe. Vai
ficar tudo bem”, Oliver tirou o braço do seu ombro e Chloe entendeu que era
para poder se defender caso precisasse.
Ela sentiu
neste instante alguma coisa fria tocar suas costas. “Vai ficar tudo bem,
senhora Queen”, ele sussurrou contra sua orelha. Não precisava ver para saber
que era uma arma.
Chloe se
preocupou com a reação de Oliver, mas quando trocou um olhar com ele viu que
ele tinha enxergado a arma em suas costas. ”Podem levar o que quiser”, Oliver
disse calmamente aos dois homens.
“Nós vamos,
mas não aqui”, o homem a suas costas empurrou o cano da arma em suas costelas e
a obrigou a andar. Era começo de noite, tinha muita gente nas ruas naquele
horário, qualquer um poderia ver e os dois homens sabiam disso. “Sem gracinhas,
senhor Queen. Você não vai querer que meu dedo escorregue, vai?”
“Não. Não
quero. Só peguem o que quiser que nós seguiremos com a nossa noite”, Chloe
escutou Oliver dizer enquanto eram conduzidos para o beco de onde o outro
assaltante havia saído, podia ouvir a tensão em sua voz apesar do tom neutro. Não
podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Queria pegar um avião ao final daquela
noite, não passa-la em uma delegacia ou Watchtower procurando seu celular e
carteira.
E assim Chloe
foi puxada para dentro de um beco escuro, agarrada pelo pescoço e teve a
segunda arma apontada para ela em menos de dois minutos. Seus olhos não deixaram
os de Oliver, o outro homem estava mexendo nos bolsos do seu paletó e podia ver
a vontade nele de tirá-los daquela situação, sabia que a arma encostada em seu
rosto o impedia de fazer qualquer coisa.
“Muito bem,
senhora Queen. Sua vez”, ele veio em sua direção com o celular de Oliver na
mão.
“Não ouse
tocar nela.” Oliver disse entre os dentes.
O assaltante
riu. “Eu só quero a bolsa. Não vou tocar na sua senhora”, ele tirou gentilmente
a bolsa da sua mão e Chloe respirou um pouco mais aliviada, não saberia se
Oliver conseguiria se controlar caso aquele homem resolvesse procurar objetos
inexistentes em seu vestido.
“Mas eu vou”,
Chloe escutou a voz tremula em sua orelha antes de ser puxada para trás, mais
para dentro do beco. Pode escutar o coração batendo violentamente contra o
peito nos segundos seguintes. Aconteceu tudo tão rápido que poderia jurar que
só levou duas batidas entre o instante em que ouviu Oliver gritar, correr na
sua direção e ser derrubado por uma coronhada na nuca.
“Não. Oliver”,
se escutou gritar e então parou de ser arrastada.
“O que você
fez?” o homem com ela gritou para o outro, sua voz era de desespero.
Chloe se
debateu e conseguiu se soltar, seu pés já sem os saltos bateram contra o
concreto e ela correu até Oliver, só que o outro homem entrou na sua frente e
colou a arma na sua testa. Chloe o olhou nos olhos, quis arrancar aquela arma
dele e colocar uma bala em seus joelhos e braços. Podia, Oliver havia lhe
ensinado como fazer, mas usou todo seu autocontrole para se concentrar. Eles
estavam em dois, armados e descontrolados, se qualquer coisa desse errado ela e
Oliver poderiam não sair vivos daquele beco nojento.
“Eu vou
precisar colocar uma bala em você?” ele perguntou apertando os dedos sobre a
arma e Chloe não desviou o olhar nem vacilou.
“Não”, ela
respondeu o mais calmamente possível.
“Bom,
senhora Queen”, ele assentiu e esperou o segundo homem passar por ele e sumir
antes de baixar a arma e correr também.
Chloe sentiu
o corpo tremer e balançar. Ela piscou várias vezes antes de conseguir se mover,
então correu para o lado de Oliver. Ele estava deitado de bruços, com o rosto
contra o chão. Se ajoelhou do lado dele e tocou sua cabeça, só para ver seus
dedos ficarem vermelhos com o sangue.
“Ollie. Você
pode me ouvir?” ela chamou, esperou qualquer reação e não obteve nenhuma. “Eu
vou te tirar daqui”, ela ficou de pé, respirou fundo e gritou em plenos
pulmões. “Clark”
OITO DIAS
DEPOIS - “Essas
coisas vão continuar acontecendo, Chloe... Eu
sempre estarei em perigo. Então não posso deixar de dizer a ela antes que eu não
tenha mais a chance... Chloe, eu ainda sou apaixonado pela sua prima"
CONTINUA...
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SOCOOOOOOOOOOOOOORROOOOOOOOOO
ResponderExcluirComeçou quente, romântica, linda... E deu pra entender de onde veio essa maldita amnésia!
Tadinha da Chloe, ohhhhhhhhh...
Quero mais!!!!!
Ciçaaaa
ExcluirEstou testando as partes hot, não sou boa nisso hehe
Viu o que causou aquela maldita amnésia do caramba?
Sofrência!!! :(
Obrigada amore, pela companhia em mais uma história ;)
Quente, romantico e vem um fdp estragar tudo hahahahah
ResponderExcluirTou amando
Maluuuuuu
ExcluirTinha que ter um estraga prazer ¬¬
Só por que nosso casalzinho estava trabalhados na felicidade
Bjooo
Ai não! Estava tão doce a história aí... Vou chorar!
ResponderExcluirChora não, Paula :(
ExcluirPlease!
Adoro fics angst e drama. Huahuahuahuaha
ResponderExcluirFico com absurdamente ansiosa 😂
Eu gosto mais de escrever do que ler hehehehe
ExcluirE é por ficar absurdamente ansiosa tb
To aqui roendo as unhas de curiosidade pelo próximo capítulo já kkkkk
ResponderExcluirSu
Su, minha vontade era ser rica e poder só escrever. Por que ai eu sentaria e só escreveria a fic, aproveitaria o embalo desse cap que escrevi em umas horinhas *_*
ExcluirObrigada por acompanhar, logo tem mais ^^
Oh, meu Deus, Roberta!!!
ResponderExcluirVocê me deixou mais curiosa ainda... sabemos como o Oliver sofreu o acidente, mas como é que ele acorda acreditando está apaixonado pela Lois? Super ansiosa pra saber a reações da Chloe, tadinha, e do Oliver quando descobrir que a história beeem outra!!
GIL
Oi, GIL!
ExcluirA pancada deve ter mexido com os miolos dele, certeza.
Prepara o apoio a Chloe pq ela vai precisar
Ela deveria dar com as informações na cara linda dele heehe
Obrigada ^^
Amei essa Fic, já curiosa
ResponderExcluirPelo próximo capítulo.
Bjo
Oi, Thays
ExcluirTudo bem????
Ebaaaaaaaa, que bom! Logo tem mais, tá?
Obrigada pela companhia e comentário, adoro conhecer e conversar com vocês
^^
GENTEEEEEEEE!!!!
ResponderExcluirRoberta, por Deus!!!! Que sensacional!!!! Amando! Prevejo muita expectativa no futuro pelos próximos capítulos...
Gostou da sofregidão, Sof???
ExcluirSim, espero que vcs criem expectativa kkkkkk
Obrigada Sof!!! *_*
se bem que a sofregidão veijo no finzinho hihihi
ExcluirNão vai ter continuação?
ResponderExcluirOi, Amanda!!
ExcluirVai sim!!! Esse fds ;)
Obrigada por perguntar *-*
Que bom! Ansiosa. Rs
ExcluirDesculpe a demora, Amanda!
ExcluirVida louca, mas não deixo de postar viu ;)
Muito obrigada pelo interesse e pergunta, pode fazer sempre, adoro conversar com vcs ^^
Super fofo o Oliver dizendo que quer ter filhos com a Chloe... Só o final do capítulos que é triste, coitada da Chloe, Roberta :(
ResponderExcluirSUPER ANIMADA PARA O PRÓXIMO CAPÍTULO :)
luyra
Oi Luyra!!!
ExcluirBem-vinda ao JC!!! ^^
Muito obrigada pela companhia em mais essa historia do nosso casal.
Tem cap novo;)
Adorei, não vejo a hora de ler o próximo capitulo. Bom demaissssss
ResponderExcluirOi, anonimoooooo
ExcluirMuito obrigada por acompanhar =)
Já tem continuação!!!
Valeu!
Curiosa com o próximo capítulo .....
ResponderExcluirSu
Oi, Su!
ExcluirTudo bem com vc?
Já saiu capitulo novo viu ;)
Obrigada pelo comentário!!