quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Bad Ideas, Good Decisions, tradução.


Com os devidos créditos pra BlueSuedeShoes
Ignorem os erros ;D já era madrugada quando eu revisei.


Oliver podia pensar numas cem razões pelas quais ele não deveria estar olhando pra Chloe do jeito que estava. No topo da lista: ela era prima de sua ex-namorada (por mais que já tivesse acabado há muito tempo). Ela era melhor amiga de Clark Kent, que provavelmente o mataria se ele pudesse ler a mente de Oliver agora. Finalmente, ela trabalhava pra ele, e olhar pra ela dessa forma era sem dúvida a forma de abrir uma porta que levaria eventualmente a um processo. Todas ótimas razões pra parar de olhar pra ela daquele jeito.
Mas Oliver não podia evitar.
Não era totalmente culpa dele, ele se defendeu em pensamento. Ela era a que tinha escolhido usar aquele vestido verde-oliva frente única, que mostrava as pernas dela até demais. Ele sentiu o ciúme queimar dentro dele quando outro homem a ofereceu uma bebida. Desde quando ela atraía tanta atenção pra si mesma?
Uma morena insistia em conversar com Oliver, dando a entender descaradamente que queria ir pra casa com ele, mas desde o momento que Chloe tinha entrado por aquela porta, sua atenção estava fixa exclusivamente nela. Ela não tinha o visto quando ela entrou. Ela foi direto pro bar, sozinha, e pediu um Martini. Finalmente ele deu uma indireta pra morena de que não estava interessado e ela saiu, procurando um novo alvo. Ele levantou da mesa que estava e se aproximou de Chloe lentamente, não totalmente certo do que estava pensando, vários alarmes em sua cabeça, tentando dizer que aquilo era uma má idéia.
O problema era que ele não tinha certeza de qual era a idéia. Ele apenas sabia que estava cansado de ver todos aqueles homens se atirarem pra Chloe, que por sinal, não estava fazendo a parte dela em desencorajá-los.
Ele estava prestes a tocar o ombro dela quando ela falou, sem se virar pra ele. “Oi, Ollie.”

“Você sabia que eu estava aqui?” ele se viu sorrindo quando ela girou na banqueta do bar.

“Vim te levar pra casa,” ela disse

“Não pode estar falando sério,” o sorriso saiu do rosto dele. “Mas espera... você nem me procurou quando entrou.”

“Sabia que viria aqui eventualmente. Nós dois sabemos por que está aqui, Ollie.”

“E porque, então?”

“Porque Lois e Clark estão comemorando o aniversário deles hoje à noite. Então, de repente, boates barulhentas, mulheres gostosas e bebidas fortes se tornam dez vezes mais atraentes pra Oliver Queen, que sabe mais do que isso a essa altura, secretamente.”

“Não me meti em nenhum problema, e eu mal estou na metade do que precisa pra ficar bêbado.”

“Eu sei. É por isso que apareci agora. Você se divertiu. Estou apenas garantindo que isso termine antes que se torne outra coisa.”

“Ei, linda, esse cara está te incomodando?” Um cara de cabelo
escuro, um sorriso sedutor e um colarinho desarrumado se apoiou no balcão do bar perto de Chloe, que lutava consigo mesma pra não sorrir.

Oliver praticamente rosnou pra ele. De onde ele tinha saído?

“Eu te direi,” Chloe piscou pra ele. “Mas no momento, não, ele não está.” O cara acenou e saiu de lá, contente pelo momento.

Oliver arqueou as sobrancelhas pra ela.

“O que?” ela deu de ombros.

“O que você tava fazendo dando pra aquele ensebado o melhor momento do dia dele?”

O canto da boca de Chloe estremeceu num quase sorriso. “Com ciúmes, Arqueiro?”

Oliver zombou da idéia. “Dificilmente.”

“De qualquer forma, você deveria falar. Não é como se você fosse muito exigente, e eu tenho direito de flertar com quem eu quiser.”

Oliver se percebeu ficando com raiva rapidamente. “É diferente. Eu não vou deixar que tirem vantagem de mim.”

“Que fofo. E eu aqui pensando que o cavalheirismo estava morto.”

“Você veio aqui pra brigar comigo mesmo?”

“Não, já te disse. Vim te levar pra casa antes que faça algo estúpido.”

“É a mesma coisa.”

“Dificilmente.”

“Quer apostar?”

“Ah, Oliver, apenas desista. Você não vai se divertir, mesmo se ficar. Você só vai ficar todo pensativo e conseguir uma ressaca das fortes. E você vai fazer isso sozinho.”

“Como você sabe que eu estarei sozinho?” ele retrucou antes que pudesse parar.

“Oliver, por favor. Você está falando comigo agora, o que quer dizer que você já dispensou todas as mulheres que ficavam segurando seu braço no começo da noite. Admita, você não quer uma noite só com uma qualquer que só está interessada na sua carteira.”

Oliver abriu a boca pra discutir, mas depois fechou, pensando melhor. Daí, “Ainda não quer dizer que vou embora. Talvez eu queira ficar miserável e sozinho.”

Chloe suspirou, sua expressão suavizando. Ela deslizou a mão pela lapela do casaco dele. “Oliver, vamos lá. Me deixe te levar pra casa.” Ela se levantou pra encorajá-lo; “Vai ser tão ruim assim se você parar de afogar suas mágoas antes do nível alcoólico do seu sangue começar a bater recordes?”

“Talvez.”

“Ollie!”

“Vou fazer um acordo com você.”

Ela arqueou a sobrancelha curiosamente, esperando.

“Você toma mais um drinque comigo. Assim eu posso ficar um pouco mais embriagado e você pode ficar de olho em mim. Depois vamos embora, se, e apenas se, você concordar em ficar comigo hoje.”

Chloe pareceu um tanto chocada.

Ele ergueu as mãos. “Nada com uma segunda intenção, eu prometo. Só quero a companhia. Me recuso a ficar sozinho com o silêncio esta noite. Foi por isso que vim aqui,” ele explicou.

Chloe concordou, entendendo. A batida da música fazia com que ela se sentisse como se estivesse num mundo diferente desde o momento que ela entrou pela porta giratória. Ela ainda hesitava. Passar uma noite inteira sozinha com Oliver Queen? Era sinceramente uma má idéia. Naquela altura, no entanto, ela concordou novamente. “Está bem. Mas eu te deixo se você tentar alguma coisa,” ela acrescentou.

“E aí eu vou acabar voltando pra boate,” ele retorquiu.

Eles se olharam. “Tá bem, tá bem!” Chloe se rendeu.

“Excelente, o que você está bebendo?”

“Martini,” ela disse.

“A propósito, lindo vestido.” Ele mencionou. Quando o barman entregou as duas bebidas. Ele começou a andar pra longe.

“Onde você está indo?” ela questionou.

“Hum, pra longe do bar,” ele disse como se fosse óbvio. “Você realmente acha que eu quero que esse drinque seja desperdiçado ao brigar com todos os caras tentando te agarrar ali?” Chloe não podia evitar. Ela sorriu. Oliver era fofo quando estava com ciúmes. Porque ele estava com ciúmes ainda era um mistério, mas era fofo de qualquer forma.

“Agora,” ele disse, quando estavam sentados lado a lado, “se importa em me explicar esse vestido?”

Chloe franziu as sobrancelhas. “Como assim?”

“Bem, você disse que veio aqui pra me levar pra casa. Isso não precisava que se arrumasse toda, e eu estou supondo que não é pra mim.”

“Talvez seja pra você,” Chloe provocou, sua voz baixando um tom enquanto ela se inclinava pra ele sedutoramente.

Oliver pigarreou e puxou seu colarinho. Ele definitivamente ainda não estava bêbado o bastante. Ele tomou um gole de seu drinque sem olhar pra ela.

Chloe riu e se afastou. “Eu decidi que iria sair esta noite sozinha, mas aí eu descobri que você tinha adentrado em um de seus estados de mau humor, então decidi ao invés disso vir te procurar. E de qualquer forma, eu sabia que demoraria um pouco pra você me encontrar, então eu decidi aproveitar enquanto durava.”

“Sinto muito por arruinar sua noite,” Oliver disse sarcasticamente. Ele sentia um desprazer distinto pela idéia de Chloe sair pra alguma boate ou bar sem um acompanhante, deixando os homens darem em cima dela.

Ela o estudou por um momento e então suspirou. “Você não está arruinando minha noite, Ollie. Quer saber da verdade? Eu estou meio que feliz por você ter me dado a desculpa pra vir atrás de você. Eu também não queria ficar sozinha e miserável esta noite. Era por isso que eu ia sair. Eu só não queria ficar embriagada e acabar na cama com alguém que eu nem sei o sobrenome.” Oliver estava em silêncio, então ela continuou, determinada a convencê-lo de que não estava de alguma forma sendo um fardo pra ela. “E sinceramente, eu nem gosto dessa coisa de ir de bar em bar numa noite. É apenas bom pra mim, sair uma vez ou outra, e sabe, eu sempre esqueço o quanto pode ser bom ser flertada de vez quando até que aconteça de novo. São raras as vezes.”

Oliver olhou de cara feia. “Eu flerto com você o tempo todo.”

Ela riu. “Ollie, você não conta!” Ela rolou os olhos.

“O que você quer dizer com isso?” ele perguntou, ignorando a pontada de dor causada pelas palavras dela.

“Bem, Oliver, eu quero dizer alguém flertando comigo que esteja realmente, sabe, interessado em mim.”

“Eu estou interessado em você.”

“Como em alguém pra se ter um encontro, Oliver.”

Ele manteve a boca dele fechada, lutando contra o reflexo de dizer que ele estava interessado nela como em alguém pra se ter um encontro. Ele não estava. Estava?

Chloe considerou seu silêncio como um consentimento. “Mmhmm”

“Bem, não é como se você fosse conhecer um cara decente num lugar como esse,” ele disse, desviando a atenção dela.

“Você está aqui,” ela lembrou, o lábio contraído.

“Exatamente.”

Ela riu. “Nem mesmo estou procurando por um marido, Oliver. Um pouco de atenção aqui e ali, no entanto...” ela começou.

Oliver pegou um drinque da bandeja do garçom quando ele passou pela mesa deles.

“Ei, pensei que você tinha dito que só mais uma,” Chloe disse, as sobrancelhas erguidas.

“Sim, bem, isso foi antes de você dizer que meu flerte não conta pra nada. Agora eu estou bebendo por causa da insegurança.” Era de fato parcialmente verdade, não que ele fosse admitir isso pra si mesmo.

Chloe apenas rolou os olhos. “Esta é a última, Oliver. Depois vamos embora daqui.”

O problema era que Oliver estava começando a pensar que talvez ir e estar totalmente a sós com ela era uma má idéia. Pior que ficar. Quanto mais tempo ele e Chloe ficavam sentados juntos, mais tempo ele tinha pra apreciar quão acentuado era o decote do vestido dela, a pele macia das costas nuas, o formato das pernas quando ela as mexia, claramente impaciente pra sair dali. Ele engoliu seco. Idéias inapropriadas estavam tomando formas mais e mais definidas em sua mente.
Não, definitivamente ele ainda não estava bêbado o bastante. Mas uma promessa era uma promessa, ele se lembrou. Ela estava deixando ele se safar com o segundo drinque, ele não abusaria da sua sorte. Muito.
A próxima coisa que sabia era que de alguma forma ele tinha
convencido Chloe a dançar com ele antes de ir embora. Ele arrastou a figura relutante dela pela mão até a pista de dança, entre todos os outros casais. Ele a puxou mais pra perto, a mão feliz com a desculpa pra sentir a pele exposta das costas dela. Ela não o olhava nos olhos enquanto dançavam, os olhos olhando pra todos os cantos menos pra ele. A iluminação tornava difícil dizer, mas ele suspeitava de que ela estava corando.
“Sem graça com alguma coisa?” ele perguntou em seu ouvido.

Ela suprimiu um arrepio. “Não.”

“Está agindo como se estivesse.”

“Desculpe se eu não estou acostumada a estar tão próxima assim do meu chefe,” ela disse. Ele podia ver que ela estava usando o sarcasmo pra esconder o quão desconfortável estava.

“Você percebe que éramos amigos antes de você começar a trabalhar pra mim?”

“Bem, sim, mas...”

“Então não existe uma boa razão pra se sentir desconfortável com isso.”

“Ollie, não era como se a gente fosse tão próximo assim, sabe.”

Oliver pensou em discutir, Ela sabia simplesmente tudo que tinha pra saber sobre ele. Ela sabia de suas maiores virtudes bem como dos seus mais profundos pecados. Ela era aquela que o salvara de si mesmo quando a vida dele afundava numa espiral descendente de auto-destruição. Mas só então ele percebeu: ela sabia tudo sobre ele, mas ele não sabia nada sobre ela. Não de verdade. Ele sabia alguns fatos básicos, mas no geral, ela era um completo mistério pra ele.

“Vamos,” ele disse finalmente. Ela olhou pra ele, surpresa.

“E eu aqui pensando que precisaria de muito mais persuasão do que isso.”

Ele a ignorou, guiando-a pra porta com a mão ainda nas costas
dela.

“Como você chegou aqui?” ele perguntou quando estavam do lado de fora.

“Táxi.”

“Ótimo, vamos no meu carro.”

“Está bem, mas eu dirijo,” ela disse, pegando as chaves da mão dele assim que ele as tirou do bolso.

Ele deu uma risada, seguindo-a até o carro. Ele apressou o passo e ficou atrás dela, prendendo-a entre ele e o carro. “Acha que eu não agüento lidar com o volante agora?”

Chloe fechou os olhos. “Eu não acho que você agüenta lidar com praticamente tudo agora,” ela retrucou, fria.

Oliver suspirou e depois de uma pausa se afastou dela e do carro e sentou no banco do passageiro. “Sabe, você fica muito sexy quando fica nervosa assim.”

“Quem disse que eu estava nervosa?” ela perguntou.

Oliver deu uma risada curta. “Certo. De verdade, é bem atraente.” Ele a olhou de cima a baixo.

“Uau, parece que aquele segundo drinque foi demais.”

Oliver riu, sacudindo a cabeça pra ela. “O que quer que você diga.”

De volta na casa dele, Chloe começou a se sentir distintamente nervosa, por mais que quisesse esconder isso. Ela não tinha idéia de pra onde aquilo tudo estava indo. A primeira coisa que Oliver fez foi ir em direção ao seu bar pessoal. Ela rapidamente ficou entre ele e a bebida. “De jeito nenhum. Você espera que eu fique então não vai ficar mais embriagado do que já está.”

“Você é tão estraga- prazeres,” ele disse. Mas aí ele deu de ombros e foi pro sofá. “Você é a chefe.”

Ela pensou em lembrá-lo que ele era o chefe, mas de algum modo ela não queria. Ele se sentou no sofá e ela foi sentar na poltrona ao lado, mas Oliver segurou o braço dela e a puxou de volta. “Você é impossível,” ele disse sem explicação, puxando-a para o lado dele.

Ela pensou em sair, seria bem feito pra ele, mas não o fez. Ao invés disso, ela chutou os saltos pra longe e enfiou os pés debaixo dela.

“Pé gelado?” ele perguntou.

“Muito,” ela concordou.

“Aqui,” ele disse, levantando-a para movê-la um pouco e puxando as pernas dela até que seus pés estivessem no colo dele.Ele começou a massageá-los pra ela. Chloe soltou um gemido involuntário, seus olhos praticamente revirando ao toque das mãos dele, cheias de calos, gastas pelo arco e flecha. Ele sorriu maliciosamente. Quando que ela se tornou tão sexy? “Então,” ele disse, se recompondo enquanto continuava a mexer nos pés dela, “Chloe Sullivan, que diz que não somos bons amigos, me fale de você.”

Ela abriu um olho pra olhar pra ele, incerta de que ele estava falando sério. Aparentemente, ele estava. “O que você quer saber?”

Ele pensou por um instante. “Qual é a sua cor favorita?”

“Ela muda.”

“Mais frequentemente?”

Ela pensou. “Verde. E não,” ela viu as palavras se formando na boca dele, “não tem nada a ver com você.”

“Sei,” ele sorriu. “Banda favorita?”

“The Who.”

“Ambição de infância.”

“Ser uma jornalista.” Dãã.

“Certo, eu sabia dessa.” Ele riu. “Maior segredo?”

Ela olhou pra ele, uma expressão de choque em seu rosto. “Não vou te contar isso!”

“Bem, agora eu apenas preciso saber por que aparentemente é bem interessante. Vamos lá. Você sabe todos os meus segredos.”

“Verdade,” ela disse, ponderando sobre isso por um momento. Daí finalmente, “Minha mãe foi internada. Os médicos me alertaram que a condição dela pode ser hereditária.” Ela estava fazendo aquilo de novo, aquela coisa de olhar pra todos os lugares menos pra ele. A compaixão tocou o coração dele. Ele não sabia nada sobre a família dela, ou a falta dela, pensando melhor, Ele pegou a mão dela.
“Ei,” ele disse. “Você vai ficar bem.”

Ela zombou. “Como se você soubesse.”

“Eu sei,” ele disse determinado. “Porque se alguém tão capaz como você não pode lidar com tudo isso, ninguém pode.” Ele apertou a mão dela antes de soltar e voltar pros pés dela, que lentamente se aqueciam.

“Próxima pergunta,” ela disse finalmente.

“Quer me perguntar uma?” ele ofereceu, pensando que era apenas justo.

“Tem alguma coisa que eu não sei que você quer me contar?”

Que tal o fato de que fico pensando que você não está usando um sutiã agora? Oliver tirou o pensamento da cabeça. “Não, acho que não.”

“Então...” ela o incitou.

“Vejamos. Pior experiência com um cara. Antes de me conhecer,” ele acrescentou, cortando-a. Ele gostou da diversão que dançava por trás dos olhos dela pelo comentário.

“Há tantos.”

“Diga só alguns, então.”

“Antes de eu conhecer você... Bem, eu namorei um cara por quase
48 horas antes de descobrir que ele tinha habilidades com telecinese. 72 horas antes de eu descobrir que ele as usava pra matar pessoas.”

Oliver a encarou. “Espera, tem experiências pra competir com essa?”

Ela riu levemente, concordando. “Tinha um jogador de futebol arrogante que eu não estava muito interessada que tentou absorver todo calor do meu corpo e me congelar até a morte. Tinha o cara que podia se dividir em duas pessoas que namorou eu e minha amiga ao mesmo tempo antes de tentar jogar nós duas de uma ponte. Tinha o estudante de intercâmbio russo perturbado que tinha a habilidade de controlar as pessoas ao redor como fantoches. Ele em certo momento, até me fez de refém, depois de me forçar a beijá-lo, é claro. Essa foi divertida. Aí tinha o fotógrafo do anuário que tentou me prender no ensino médio pra sempre sob a ameaça de me transformar numa escultura humana estranha. E é claro, o cara que matou o próprio pai, a pedido do próprio, quando o pai dele se descobriu infectado pelos meteoros. Daí ele tentou destruir Smallville com uma arma nuclear, e adivinha quem era a única que ele queria salvar? Porque eu seria a jornalista que contaria a história pro mundo, é claro. Ah, e na segunda série um garoto tentou me beijar e eu joguei terra na cara dele e fui mandada pra casa da escola.” Ela riu.

Oliver ficou boquiaberto. “Sua vida é...”

“uma confusão. Eu sei.”

“Bizarra. Como é possível você ser tão normal?”

“Normal? Oliver, eu atualmente me sustento trabalhando como babá de uma liga de superheróis.”

“Bem lembrado.” Ele olhou pra ela. “Jesus, não é de se imaginar porque você era afim do Clark. Parece que você atrai loucos homicidas. Você precisa de proteção constante.” Ele pensou em Davis e depois maravilhou-se com o fato de que ela estava viva. Talvez fosse algum tipo de milagre ela ter sido tão próxima de Clark enquanto crescia. De outra forma, ela talvez não tivesse sobrevivido. Chloe suspirou. Era verdade.

“É muito piegas se eu disser que eu fico feliz que tenha sobrevivido a tudo isso porque sou realmente feliz por ter te conhecido?”

“Extremamente piegas,” ela concordou, corando mesmo assim.

Ele a observou por um instante. Ela realmente era incrivelmente bonita. Não só isso, ela era maravilhosa, inteligente, sarcástica, controladora, teimosa, intrometida, atenciosa, leal e sendo bem direto, sexy. Se ele fosse sincero consigo mesmo, ele tinha notado tudo isso bem antes daquela noite. Agora ele só estava aceitando isso.

“Chloe,” ele disse lentamente.

Ela olhou pra ele com os olhos afiados. “Não, Oliver.” Ela tirou o pé do colo dele e se sentou.

Ele a ignorou. “Você vai me dizer sinceramente que--”

“Oliver, estou te implorando. Não.” Ela começou a se levantar, mas ele a parou.

“Chloe, eu acho que a gente vem tentando ignorar isso há um bom tempo...”

“Oliver...”

“E estamos fazendo um trabalho horrível...”

“É uma má idéia...”

“Porque nós dois sabemos o que queremos...”

“E nenhum de nós estará satisfeito até aceitarmos isso...”

Ela arfou quando ele a trouxe pra perto dele, os lábios dele parando a apenas uma respiração dos dela.

“Diga-me pra não fazer isso.”

“Ollie, eu...”

“Se você disser não, eu paro. Esqueceremos que aconteceu.”

“Por favor...”

“Por favor o que?”

Ela tentou dizer. Ela realmente tentou, mas ele estava tão perto, tão intoxicante. Ela não conseguia pensar direito com ele a pressionava contra seu peito daquele jeito. Ela podia sentir o coração dele bater e a respiração dele e ela podia sentir o cheiro do seu perfume e ele era tão quente. Ela não conseguia dizer a maldita palavra.

E então ele a beijou, movendo seus lábios contra os dela de forma persuasiva até que ela cedesse, derretendo contra ele. O aperto na cintura dela apenas ficava mais possessivo, ele amando a sensação dela contra ele. Ele a puxou ainda mais pra ele, encostando-se no sofá de forma que ela tinha que inclinar a cabeça pra baixo, ajoelhada entre as coxas dele. Lentamente, ele a persuadiu a abrir a boca pra ele, deslizando a língua para duelar com a dela. As mãos delas foram do peito para o rosto dele, segurando-o perto dela. E então ela se afastou.

“Oliver,” ela respirou fundo. “Isso foi uma péssima idéia.”

“Pelo contrário,” ele disse, puxando-a pra perto dele de novo. “Acho que é de longe a melhor decisão que tomei.”

“Não significa que não é uma má idéia,”
ela sussurrou antes de se render novamente. Não havia como lutar com aquilo. Ele estava certo. Eles sabiam o que queriam, e nenhum deles estaria satisfeito até conseguir. Ao sentir a excitação dele pressionada contra sua coxa e a própria umidade, ela sabia exatamente o que queria, e era mais do que apenas o óbvio.

5 comentários:

  1. Roberta valews pela indicação
    fic maravilhosa!!!

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  2. Não é??Vim procurar uma ontem e li essa de novo.
    Achei que era perfeita pra indicar.
    Adoro as fics da BSS

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  3. Risquem a palavra não do dicionário...hehehehe

    Valeu a sugestão Roberta!!

    Aguardando a próxima!!

    GIL

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  4. Essa eu ainda não havia lido, otima, muito obrigada pela sugestão!
    Aguardando pelas próximas, como sempre.
    Bjos e um otimo final de semana p/ você!!!


    Diny

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  5. Curtinha, mas boa né meninas?
    A Ivy sabe escolher fics pra traduzir =D

    Bom fim de semana pra vc também Diny ;)

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