quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dozen or so, tradução

Essa é bem pequena, leva em conta o episódio Persuasion e supõe (assim como todos nós Chlolliers) que aquelas rosas perfeitas foram dadas pelo Oliver.
Foi escrita por Crystalkyubbi-chan

Chloe cheirou as rosas, tinham que ter pelo menos três dúzias delas ali, que misteriosamente apareceram na mesa dela nessa manhã de dia dos namorados. Um sorriso suave apareceu em seu rosto quando ela se lembrou do cartão escrito a mão que ela encontrou no meio da folhagem.

Parceira

Rosas geralmente dão vida a um ambiente, e a um dia como esse. São bem entediantes comparadas as nossas atividades usuais, mas ei, dê algum crédito à planta. Enfim, este é o meu jeito de te lembrar que você tem um time de heróis que amam você.

Ollie

P.S. esteja pronta as cinco, roupas normais, porque aí você não vai precisar das rosas pra se divertir.

Ela até podia imaginar o sorriso nos lábios dele ao escrever o cartão. Borboletas agitavam-se em seu estômago enquanto ela pensava no tipo de diversão que ele tinha em mente. Nada impuro é claro! Oliver era Oliver, e eles provavelmente só iriam praticar arco e flecha, ou artes marciais. Mas os toques mínimos, mas de alguma forma íntimos que ela sabia que viriam com a prática ainda faziam seu coração acelerar. Ela fez uma careta, ela não devia estar pensando nele dessa forma. Não mesmo. E não era como se ele fosse o único que tinha lhe dado alguma coisa.

Chloe olhou pra sua mesa lateral repleta de simples presentes como chocolates e não de flores extravagantes mandados pelos vários membros do time e por Emil. Como AC encontrou um chocolate na forma de peixe, ela nunca tentaria descobrir. Todas aquelas coisas faziam dela muito mais feliz do que ela esperava nesse dia do amor, uma vez que Jimmy falecera. No entanto, ela não podia não notar que um certo viajante intergaláctico não lhe dera nada. Ela entendia que ele estivesse ocupado; Lois, salvar a cidade, e os kandorianos podiam fazer isso com uma pessoa.

O assunto dos kandorianos veio à tona, ela tinha um favor pra terminar. As novas identidades e papéis pra algumas das pessoas que controlariam o mundo com punhos de aço tinham de ser terminadas. Sim, ela estava um pouco amarga, mas uma dessas pessoas a matava no futuro. Colocando os papéis e tudo que uma pessoa com uma nova identidade precisava em envelopes separados, ela espreguiçou e decidiu tomar mais café. Com certeza esse seria o quinto naquela tarde, era dia dos namorados, e ela pensou que merecia.

Chloe checou o relógio, mas eram 15:00. Ela sabia que podia estar fazendo um trabalho extra... Mas ela queria estar adiantada. Então ela foi pra debaixo do chuveiro e se secou rapidamente depois de terminar. O que fazer com o seu cabelo? Ondas, mas não estranhas, ela não usava aquela fivela com a flor preta tinha tempo, ah, aquela blusa ficaria bem com o cinto que ela comprara no mês anterior... E antes que ela soubesse estava vestida impecavelmente. Nas suas roupas normais, mas ainda dava uma sensação especial, ela pensou feliz. E eram... 16:23. O que ela ia fazer agora?

Ela acabou tomando mais três xícaras de café. Organizando os presentes e os colocando no quarto. Fazendo-se parecer ocupada. Trabalhando de verdade, é claro, ela checou a localização e as condições dos membros do time. Então ela checou as câmeras de segurança, e revisou uns firewalls, e lembrou-se de verificar se tinha algum hacker. Logo ela já estava enfiada no trabalho. E quando mãos cobriram seus olhos e um sorriso se espalhou pelo seu rosto, ela disse “Eu ainda tenho umas cinqüenta câmeras de segurança, Oliver.”

“Ah, parceira, você nem me deu uma chance de dizer ‘adivinha quem é’.” Oliver disse tirando as mãos do rosto dela.

“Bem eu estava esperando menos diversão de segunda série. Mas se é isso que você planejou, então ei, quem sou eu pra julgar.

“Se não andarmos logo não teremos a chance de nos divertir.” Ele disse, o riso belamente estampado em seu rosto.

“Então vamos! Eu não suportaria perder qualquer fiasco que você tenha planejado.” Chloe disse rindo também.

Ficando de pé e encontrando sua bolsa amarela, ela se virou pra ele, pronta pra ir. Ela não se sentia tão alegre assim há muito tempo. E ela gostava de estar com Ollie. Ela olhou pra ele, mãos nos bolsos e olhando pras rosas que ele mesmo tinha mandado.

“Você gostou delas? Eu sei que tulipas são as suas favoritas, mas eu pensei que as rosas seriam mais adequadas.”

“Eu amei, Ollie, de verdade. Mas...”

“O que? Eu exagerei na quantidade?” ele realmente parecia nervoso, desconcertado, e isso era adorável de se ver.

“Não, estou bem feliz com elas. Mas agora eu estou um pouco ansiosa pela Páscoa, eu não sei se devo ou não esperar ovos o bastante pra fazer minha própria caça.”

“Eu prometo: sem forçar caças ao ovo, esse ano. Agora, no entanto, você terá uma noite de dia dos namorados forçada.” Ele disse isso brincando, mas os olhos dele ficaram mais escuros, com o quê ela não podia realmente determinar, mas ela entendeu a mensagem, ‘Ele estava indo longe demais a convidando pra sair num dia como aquele?’

“Não é forçado se ambas as partes querem isso.” Uma pequena dica, talvez ele entendesse.

Um sorriso iluminou o lindo rosto dele, parecia que ele tinha tirado um peso das costas, e ele ofereceu o braço pra ela. Sem um segundo de hesitação, e com um sorriso de certa forma nervoso, Chloe passou o braço em volta do dele. E então eles saíram, não somente deixando a Torre de Vigilância pra trás, mas os problemas da semana, e suas identidades secretas também. Pela próxima hora e meia pelo menos, eles seriam apenas Ollie e Chloe; Juntos.

*-------*

Mais tarde, quando ela estava voltando pra casa, pro seu trabalho, ela ficou pensando se qualquer outro casal tinha se divertido tanto de uma forma tão simples nas últimas duas horas. Um jantar bem privado, prática de arco e flecha, e vários flertes brincalhões e divertidos; E ela meio que duvidou disso. Mas sua mente vagou até Lois e Clark, o que eles fizeram no primeiro dia dos namorados deles como casal? Quando ela alcançou seus computadores, ela sentiu uma rajada de vento, e ouviu um leve ‘woosh’. Falando no diabo...

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