The Bottom of The Glass (2/13)

Autora: BlueSuedeShoes
Titulo: The Bottom of The Glass
Tradutora: Larissa
Resumo: Os poderes de meteoritos de Chloe voltam mais fortes do que antes. Em vez de falar com alguém sobre isso, ate mesmo Oliver, ela encontra um refúgio diferente.
1/13

2/13

Quando Chloe acordou com o som de seu celular tocando na manhã seguinte ela gemeu, sua cabeça atolada com sono.

Ela olhou ao seu redor. Tinha adormecido no sofá. Fechando os olhos, ela gemeu novamente. Ela tinha bebido até o esquecimento na noite anterior, qualquer coisa para se impedir de pensar demais. Ela olhou para o telefone e viu que era Oliver que estava ligando.

Ela empurrou-se para cima para levantar do sofá, encolhendo-se quando ela conseguiu, e mordeu o lábio, segurando o celular na mão ansiosamente. Então, com uma determinação repentina, ela silenciou o volume e o deixou tocar. Ela não tinha a menor idéia de como lidar com Oliver naquele momento. Tudo que ela queria era uma aspirina.

Pouco tempo depois ela conseguiu achar algumas, o celular tocou novamente. Dessa vez era o Dr. Halmiton.

"Oi?" ela perguntou imediatamente.

"Sou eu. Eu preciso que você me deixe entrar."

"Claro. Só um momento."

Ela desligou rapidamente para desarmar o sistema de segurança para ele.

Quando ele entrou, lhe deu um olhar interrogativo. "Você mudou a senha?"

Ela assentiu com a cabeça. "Ontem. Desculpe. Eu vou te enviar a nova. Apenas certifique-se d-."

"Excluir o e-mail depois", completou, sorrindo ligeiramente. Ele olhou para cima e para baixo. "Você está bem?" ele perguntou, notando sua aparência desgrenhada.

A mão de Chloe voou automaticamente para seu cabelo, tentando domá-lo, mas isso não ia fazer diferança enquanto seu rosto estava pálido, havia círculos sob os seus olhos, e suas roupas estavam enrugadas além da conta. "Desculpe, eu ... foi uma noite difícil."

"Bem", ele disse, um tom sério se infiltrando na sua voz quando ele colocou sua maleta no balcão, "Eu vim direto para cá. Qual é a emergência?"

"Voltou" ela sussurrou.

Ele levantou uma sobrancelha desconfiado. "Com a sua história, você vai ter que ser muito mais específica do que isso. O que voltou?"

"Meus poderes."

Ele ficou momentaneamente atordoado. "Como você sabe?"

"Na noite passada, eu , tinha uma garota, e ela foi baleada. Acho que alguém roubou sua bolsa ou algo assim. Eu não sei, mas eu a toquei e de repente isso simplesmente ... aconteceu."

Emil pensou cuidadosamente antes de falar. "Você disse que ela foi baleada ... o quão mal e-"

"Direto através do pulmão. Ela estava sangrando até a morte."

"E você .. oh Deus, eu espero que você não tenha acordado em outro necrotério?" ele disse com preocupação súbita.

Chloe balançou a cabeça com fervor e ele levantou uma sobrancelha para ela. "Eu não morri. Na verdade eu me curei quase que instantaneamente. Eu não tenho idéia de como."

Ele a estudou com calma, o único sinal de que ele estava chocado sendo sua sobrancelha ligeiramente levantada. "Eu vejo. Bem", ele foi para até sua maleta, que sempre continha alguns suprimentos médicos. Ele retirou uma seringa. "Vou levar uma amostra de sangue e ver o que posso descobrir. Não deve demorar muito. Eu vou te ligar daqui a algumas horas."

Chloe assentiu com a cabeça enquanto ela empurrava para cima a manga da camiseta. Ele limpou seu braço com uma compressa de álcool antes de furar seu braço e tirar sangue.

Ele cuidadosamente armazenou quatro frascos de seu sangue, poucos minutos depois, ele olhou para ela. "Como eu disse, em algumas horas. Por que você não toma um café e um banho nesse tempo. Sem ofensa, você cheira a álcool."

Chloe assentiu mortificada. "Obrigado."

Ele estava caminhando para a saída quando ela o interrompeu.

"Só mais uma coisa. Não.." ela respirava pesadamente, " Não conte a ninguém sobre isso. Ninguém mais sabe."

Ele olhou para ela em duvida. "E quanto a Oliver?"

Ela balançou a cabeça, apesar de tudo. "Ninguém"

Ele parecia que iria discutir com ela, mas pareceu pensar melhor. Ele deu de ombros e foi embora.

Chloe deu um suspiro de alívio. Pelo menos agora ela poderia obter algumas respostas. Ela decidiu que Emil estava certo e foi para o chuveiro esperando que isso ajudasse a passar o tempo.

Ela ficou sob a água durante uma hora, deixando-a cair sobre ela e escaldar sua pele. Aos poucos, a água ficou mais fria e ela foi forçada a sair e enfrentar a luz do sol através de seus vitrais. Ela notou que havia uma chamada de Oliver em seu celular e que havia uma mensagem.

"Ei, Linda. Sou eu. Só queria dizer Bom dia. Eu acho que você provavelmente está trabalhando desde que eu sei que você não dorme até tarde. Me ligue quando tiver uma chance. Sinto sua falta."

Chloe suspirou. Ela começou a discar seu número, mas parou na metade e jogou a celular para longe. Esfregou as têmporas. Parte dela queria o bourbon novamente, mas ela resistiu, sabendo que era muito cedo para beber.

Em vez disso ela começou a fazer café, acabou sentando-se com uma caneca grande de café preto e puro, para aguardar a chamada de Emil.

Finalmente ele ligou, e ela quase derramou o que restava do seu café quando pulou de seu lugar. 

"Sim?" Ela perguntou, depois de cambalear até seu celular.

" Olá, Chloe. Aqui é o que o que eu tenho para você: Você definitivamente está certa. A infecção de meteoro voltou. A única coisa é que é uma maior concentração de Kryptonita do que era antes... "

"O que isso significa? E como isso aconteceu?"

"Eu diria que tem a ver com todo o tempo que você tem passado perto de Kryptonita ultimamente, mas eu não acho que seja isso. Agora, eu tenho uma teoria, mas isso é tudo."

"Qual teoria?"

"A infecção nunca se foi. Estava somente dormente. Acho que seu corpo tinha sofrido tanto estresse, quando você estava trancada no 33.1, e depois no ano seguinte que o estresse e a ansiedade só pioraram. Estresse afeta seriamente a forma como o corpo funciona. Ele pode ser imprevisível. Acho que o que aconteceu no seu caso é que o estresse suprimiu a mutação e como resultado o poder veio alterado, até mesmo evoluido, para se tornar mais forte. Depois você passou por tanto estresse que o seu corpo sabia que você não poderia lidar com o trauma físico, por isso a mutação ficou dormente até poder se adaptar."

"Então o que você está dizendo é-"

"Você não pode morrer ... pelo menos não de curar alguém. Uma lesão comum, por outro lado, parece ser um assunto completamente diferente."

"Como assim?"

"Bem, me corrija se eu estiver errado, mas você estava de ressaca essa manhã, não estava?"

"Sim", ela respondeu timidamente.

"E, além disse, corrija-me se você não tiver um pequeno hematoma no seu braço de onde eu tirei sangue."

Chloe checou. Com certeza, uma pequena marca azul estava se formando onde a agulha tinha furado sua pele."Eu tenho".

Ela quase podia ver ele acenando quando ele respondeu. "Como eu suspeitava. Por alguma razão, a mutação funciona apenas para curar feridas feitas apenas por ter curado alguém. Fora isso, você é tão normal como o resto de nós."

Chloe ficou em silêncio por um longo tempo, registrando isso.

"Chloe? Você deveria conversar com Oliver sobre isso. Ou talvez Clark."

"Eu vou lidar com isso como eu achar melhor. Obrigado, Emil." Disse a ele antes de desligar.

Ela desligou o celular e olhou em volta dela para a sala em que ela estava, uma sala onde dois homens com quem ela tinha se importado tinham matado um ao outro. E ela tinha visto os dois morreram.

Por que agora? Por que isso tinha que voltar? Para provocá-la com o fato de que ela tinha sido incapaz de salvar nenhum deles?

Chloe caiu no chão e abraçou os joelhos contra o peito, soluçando incontrolavelmente.

Em Star City, Oliver olhou para o celular pela quinta vez. Ainda nenhuma palavra de Chloe. Era estranho, ela não estava atendendo. Mais estranho ainda, ela não tinha ligado de volta em todo esse tempo. Era tudo muito .. anti-Chloe.

Com um suspiro, ele decidiu ligar pra ela uma terceira vez, deixou outra mensagem no correio de voz, e se ele não ouvisse falar dela em uma hora, iria mandar alguém para verificar se ela estava bem. Era difícil, com Chloe, saber se ele estava sendo melodramático ou razoável sobre sua segurança. Alguma coisa não estava certa, no entanto.

Uma hora e meia depois, Bart estava batendo na porta de Chloe. Cautelosamente ela abriu.

"Oi, Bart", disse ela cansada.

"Hey, 'licius'", ele disse arrastando-se para dentro e a examinando cuidadosamente. "Você está bem? O chefe disse que está tentando falar com você o dia inteiro."

Chloe lutou contra o impulso de rolar os olhos. "Estou me sentindo um pouco mal, na verdade. Dormir durante a maior parte da manhã", ela mentiu.

Ela piscou e estava sendo abraçada. "Sinto muito, mamacita. Você precisa de alguma coisa?"

Chloe balançou a cabeça, rezando para que ele fosse embora logo.

"Certeza?" ele perguntou, afastando-se. "Eu posso conseguir qualquer coisa que você desejar ou precisar em questões de segundos", ele a tentou com uma voz cantante.

"Eu estou bem, Bart. Eu só preciso dormir. Diga ao Oliver .. diga que eu vou ligar para ele amanhã."

Bart assentiu com simpatia. "Ok,'licius'. O que você quiser. Mas me ligue se precisar de alguma coisa, entendeu?"

Chloe assentiu. "Certo. Obrigado."

E Bart tinha ido embora.

"Ótimo, agora eu estou mentindo para as pessoas?" Se repreendeu. Ela não podia explicar por que ela não tinha contado a ninguém. Talvez ela só queria evitar todo o pânico e a ansiedade que ela teria de suportar em seus rostos. Era difícil pensar que vinte e quatro horas atrás, ela estava vivendo uma vida normal.

" ... Bem, relativamente normal." Ela admitiu amargamente como ela verificou o relógio e viu que era meio-dia. Ela pegou uma garrafa de cervaja da geladeira.

continua...

...depois de comentar~~> PARTE 3