segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

The Bottom of The Glass (3/13)

Autora: BlueSuedeShoes
Titulo: The Bottom of The Glass
Tradutora: Larissa
Resumo: Os poderes de meteoritos de Chloe voltam mais fortes do que antes. Em vez de falar com alguém sobre isso, ate mesmo Oliver, ela encontra um refúgio diferente.
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3/13

"Chloe! Ei, Bart me disse que você está doente. Como está se sentindo?"

"B_bem", Chloe repondeu Oliver provisoriamente, procurando mais uma vez seu frasco de aspirina. Sua cabeça latejava e a voz em seu ouvido era quase dolorosa.


"Você tem certeza? Bart disse que você parecia bem cansada. Você, pelo menos, teve uma boa noite de sono?"

"Muito boa. Dormi por horas." Isso era verdade, de qualquer maneira.

"Que bom. Escuta, você se segura aí. Vá para cama; cuide de si mesma. Eu vou arranjar alguém para te levar sopa por volta do almoço. Eu vou estar em casa em uma dia então eu espero que você esteja boa e saudavél para me dar a saudação entusiasmada que estou morrendo pra ter."

"Claro, Ollie. Ok." O que você disser. Por favor, desligue agora.

"Você realmente não está se sentindo bem, não é, Sidekick?" Ele disse, notando a suavidade em sua voz.

"Você não tem idéia."

"Bem, eu não vou mantê-la por muito tempo então, mas como eu disse, eu vou estar em casa logo e até lá vai com calma. Eu a proíbo de trabalhar. O mundo pode cuidar de si mesmo sem Chloe Sullivan por uns dois dias."

"Eu sei. Eu não vou trabalhar. Prometo."

"Vejo você em breve, Chloe." Oliver prometeu em troca.

"Tchau, Ollie"

Eles desligaram e Chloe suspirou de alívio. Ela havia se convencido de que ela estava esperando para falar com Oliver quando ela pudesse vê-lo em pessoa, mas ela sabia a verdade: ela não sabia como lhe contar, não tinha a menor idéia de como lidar com isso, e muito menos como ele iria recber a notícia.

Clark seria algo entre lívido e horrorizado, disso tinha certeza.

A Liga seria cuidadosamente indiferente, todos secretamente pensando que era legal, mas não querendo ficar no 'lado ruim' do Clark por encoraja ela.

Lois .... Lois também entraria em pânico.

Mas Oliver ... Como infernos ele iria ficar? Ela não podia imaginar a sua resposta. Ela só sabia que ele olharia para ela de forma diferente. Eles haviam chegado a um ponto muito precário em seu relacionamente. Eles ainda não tinham nomeado o que era, mas ambos pareciam ter formado um acordo silencioso que não só, eles eram exclusivos mas que estavam dentro "disso" por um longo tempo.

Mais uma vez ela era uma aberração. Fantástico.

Ela balançou a cabeça e se dirigiu para o quarto. Ela podia não estar doente, mas ela poderia definitivamente tirar um tempo para descansar.

E no entanto, no momento em que sua cabeça estava prester a bater no travesseiro, seu telefone tocou. Era o Dr.Hamilton. Gemendo, ela tateou no criado mudo e o agarrou o telefone.

"Ungh."

"Olá para você também, Senhorita Sullivan."

"Emil"

"Vou considerar isso como sinal de que você não está bem."

"Algo assim. O que foi?"

"Eu tenho feito mais alguns testes."

"Ah?"

"Eu meio que fiz a suposição de que você gostaria que eu encontrasse a cura se possível."

"Você é um homem maravilhoso, Doutor."

"Não me elogie, ainda. Receio que eu tenha más notícias."

"Você é um homem horrível, horrível."

"Eu sei. Aqui está o problema: Eu estava esperando que talvez a Kryptonita pudesse ser erradicada do seu sistema."

"Mas?"

"E eu consegui fazer isso com êxito."

"Mas?"

"Mas quando eu fiz, em questão de segundos todas as células do sangue previamente infectadas morreram."

"O QUÊ?"

"Seu corpo parece ter se tornado dependente da kryptonita em seu sistema. Sem ela, você vai morrer. A menos que eu possa encontrar alguma maneira de reverter os efeitos, o que eu prometo que estou trabalhando nisso. Infelizmente, não há garantia de que vou encontrar qualquer coisa."

Chloe suspirou, sentindo lágrimas brotarem em seus olhos. "Eu entendo. Obrigado por toda ajuda, Emil."

"Vou continuar trabalhando nisso. Eu vou te comunicar no instante em que eu encontrar alguma coisa."

Chloe assentiu com a cabeça, esquecendo que ele não podia vê-la.

"Descanse um pouco, Srt. Sullivan."

"Obrigado. Tchau, Doutor."

Ela desligou o telefone, desta vez realmente o desligou para que não pudesse pertubá-la novamente.

E ela dormiu. Durante três horas ela dormiu até Victor e AC aparecerem, trazendo com eles vários potes de canja de galinha que poderia alimentar 10 pessoas.

Chloe olhou para os potes de canja de galinha com cautela. "Vocês realmente não acham que eu vou comer tudo isso, não é?"

Eles riram. "Nah, nós nos convidamos para o almoço, pensei que você gostaria de alguma companhia," AC disse, puxando tigelas de fora do seu armário enquanto Victor vasculhava pelos talheres.

"Obrigado, Rapazes." Chloe disse com sentimentos misturados. Parte dela queria ficar sozinha. A outra parte era grata pelo companhia.

"Ei, qualquer coisa por você, Chloe" Victor disse alegremente. "Você é a pessoa que fica cuidando da gente 7 dias por semana. O mínimo que podemos fazer é cuidar de você ás vezes." 

Chloe sorriu fracamente. Por um momento ela se perguntou se devia contar o que realmente estava acontecendo, mas então rapidamente ela rejeitou a idéia. Mesmo se ela estivesse pronta - o que ela não estava - havia outras pessoas que deveriam saber em primeiro lugar.

Como ele estava servindo a sopa, AC notou o estado de sua cozinha. Ele ficou surpreso ao encontrar várias garrafas de cerveja vazias, bem como uma garrafa vazia de uísque. Chloe havia bebido? Ele olhou para ela e descartou o pensamente para longe. Talvez foram deixadas por ela e Oliver antes dela ficar doente. Ela estava, sem dúvida, exausta demais para limpar tudo na sua condição atual. Balançando a cabeça com pena, ele pegou as garrafas e as reciclou por ela.

Ele estava começando a se perguntar interiormente quando ela e Oliver teriam bebido isso tudo quando o celular de Chloe tocou.

Ele olhou a tela e levou para ela. "É o Dr. Hamilton", ele disse, uma óbvia curiosidade em sua voz.

Chloe queria que o chão a engolisse quando ela atendeu com Victor e AC a observando. " Alô?"

"Oi, Chloe. Sou eu de novo."

"Oi, Emil. O que eu posso fazer por você?"

"Eu vou precisar de um pouco mais de sangue. Você acha que pode vir ao meu laboratória em algum momento hoje e dar uma quantidade adequada de sangue?"

"E-Eu tenho certeza de que tudo bem." Chloe respondeu, muito consciente da presença de Victor e de AC.

"Ótimo, quando você pode vir?"

 "Umm ... no final da tarde, talvez?"

"Quatro?"

"Está bom pra mim."

"Ótimo. E Chloe?"

"Sim?"

"Faça-me um favor e não beba nada até lá."

O rosto de Chloe ficou vermelho de humilhação. "S-sem problema. Claro que não."

"Vejo você em algumas horas."

"Claro. Tchau, Emil."

Ela desligou e Victor aproveitou para perguntar. "O que o Hamilton quer?"

"Ele só quer a minha ajuda ... com alguns testes."

"Aw, Chloe." AC balançou a cabeça. "Por que você não disse que está doente? Você não está em forma para ficar correndo por aí."

"Sabe, na verdade, estou me sentindo muito melhor hoje."

Victor revirou os olhos.

"Não, de verdade" ela insistiu. "Tenho certeza de que pareço muito pior do que eu sinto. Eu vou comer uma boa refeição" ela olhou para a sopa no balcão " e tomar um banho e eu vou estar fresca como uma margarida."

"Ollie nos deu ordens estritas para não te deixar trabalhar, Chloe." Victor apontou pesarosamente.

"Ollie é superprotetor. Eu estou bem. Eu juro."

Ambos olharam desconfiados. "Bom, pelos menos deixe-me lhe dar uma carona até lá" Victor ofereceu. "Talvez eu possa-"

"Não!" Chloe disse tão rápido que ambos olharam ela com desconfiança. Ela corou. "Quero dizer, não, eu não quero ocupar seu tempo mais do que eu já tive. Eu estou bem para dirigir. Realmente."

Victor levantou uma sobrancelha, mas não disse nada.

"Onda está a sopa?" Chloe perguntou, direcionando o assunto para lugares mais seguros. "Eu estou morrendo de fome."

"Eu estou dizendo, chefe, tem alguma coisa errada com ela", disse AC por telefone.

"Além de estar doente?" Oliver revirou os olhos, mal ouvindo enquanto ele olhava gráficos das indústrias Queen.

"Sim. Na verdade, eu não tenho totalmente certeza de que ela esteja doente."

Isso chamou a atenção de Oliver. "O que você quer dizer?"

"Acho que ela não está dormindo o suficiente, e eu acho que ela andou bebendo."

Oliver zombou. "Chloe? Ela mal toma um copo de vinho no jantar em dias normais."

AC balançou a cabeça. "Não aconteceu de você compartilhar uma garrafa de bourbon e várias garrafas de cerveja com ela antes de ir pra Star City, não é?"

"Não."

"Bem então, as garrafas vazias magicamente apareceram em algum momente nesse meio tempo. Eu comentei com Bart e quando ele pensou sobre isso, ele se lembrou do cheiro de álcool nela."

Oliver franziu a testa, ficando quieto.

"Acho que ela está preocupada com algo. Hamilton ligou e ela foi realmente evasiva quando perguntamos sobre o que era."

Por que ela não me contaria sobre isso? Oliver se perguntou.

"Você quer que agente mantenha um olho nela?" AC perguntou significativamente.

Oliver balançou a cabeça. "Não, não. Se tem uma coisa que ela vai odiar, é descobrir que todos nós estamos conspirando contra ela ou algo assim. Eu estarei de volta amanhã, e eu posso falar com ela. Chloe pode cuidar de si mesma até lá. Se ela está escondendo alguma coisa de nós, deve ter uma boa razão para isso."

"Ok, mas é melhor você chegar aqui logo. Eu nunca a vi assim. Seu apartamento está uma bagunça e ela parece pálida como uma folha."

"Vou cuidar disso assim que eu puder. Obrigado, AC." Oliver disse antes de desligar. Ele se recostou na cadeira e esfregou sua testa. Chloe estava escondendo alguma coisa? Por quê? Ele não tinha deixado de notar como evidentemente infeliz ela estava ao falar com ele tão cedo, mas ele tinha pensado que era devido a ela estar doente. Por que mais ela estaria tão distante? E o que poderia levá-la de todas as pessoas a beber?

Ele balaçou a cabeça. Talvez houvesse outra explicação. Conhecendo Chloe, algo tão simples como algumas garrafas vazias poderia ser parte de algo grande e complicado, até mesmo alien-relacionado.

... Ou poderia ser exatamente o que parecia.

Não, não havia sentido em pular para conclusões quando era relacionada com Chloe. Não que isso o deixasse menos preocupado.

Com um suspiro pesado, ele consolou-se com o pensamento de que iria vê-la em menos de 24 horas, e ele poderia confrontá-la se necessário, ou pelo menos ver por si mesmo como ela estava.

"O que está acontecendo, Chloe?"

Chloe, enquanto isso, estava em seu caminho de volta de Hamilton. Ele a tinha mantido há mais tempo do que ela pensava que era estritamente necesséria, forçando-a a comer na fente dele. Ela não tinha tirado muito sangue, não o suficiente para fazê-la desmaiar de qualquer maneira, mas ele insistiu indenpendente disso.

E, claro, ele tinha que tocar no assunto confuso do por quê ela queria uma cura.

"Honestamente, agora que sabemos com certeza de que não vai prejudicá-la, não deveriamos abraçar isso?"

Mas Chloe havia sacudido a cabeça. "É demais. Como vou controlar isso? E como sabemos que não pode me machucar? Você disse que meu corpo se tornou dependente de kryptonita. O que de bom poderia vir disso? Como sabemos que não está lentamente envenenando meu sistema e minha mente? Pelo que sabemos, eles vão me jogar em Belle Reve daqui a três meses! Não, eu não quero nenhum traço dessa coisa em mim, então Deus me ajude."

Ela olhou para ele com uma determinação selvagem de tal modo que ele não teve coragem de discutir.

Ela estava dirigindo para um bar. Ela queria uma bebida e como. Se ela tivesse que nomear o que ela estava sentindo. ela provavelmente teria escolhido raiva, embora ela provavelmente não poderia dizer com quem ou o quê. Ela simplesmente estava.

Então ela o viu: um menino não mais do que nove ou dez - andando de bicicleta ao longo da calçada. A roda atingiu uma rachadura na calçada e ele virou para a frente. Ela desviou seu carro para evitar bater nele, mas isso não ajudou nenhum um pouco. Ele não estava usando um capacete, e ela podia ver que ele bateu a cabeça com força na calçada.

Os freios de seu carro guincharam em protesto quando ela parou no outro lado da pista e saiu para ajudá-lo.

Ele estava chorando, e não havia dúvida de que iria precisar de pontos.

Ele poderia ter um concussão ou dano cerebral, disse uma voz em sua cabeça. Ela sabia o que a voz queria que ela fizesse, mas ela tentou ignorar.

"Você está bem?", ela perguntou, sem tocá-lo. Ele somente chorava, segurando sua cabeça.

Chloe mordeu o lábio e fechou os olhos. Então ela olhou ao redor. Não tinha ninguém à vista.

Ah, pro inferno com isso, ela pensou, o alcançando para tocar seu rosto gentilmente.

A familiar sensação de uma rajada de vento encheu seu corpo e ela fechou os olhos para a luz brilhante que emanava dos dois. A dor atravessou sua cabeça e rapidamente desapareceu.

E acabou, o menino estava olhando para ela em estado de choque. Silenciosamente, ela se levantou e olhou para longe dele, se dirigindo para seu carro.

"Espera!" ele a chamou, mas ela não quis ouvir. Ela entrou no carro e ligou o motor e terminou seu caminho até o bar.

Ela chegou lá, caminhou até o bar, e olhou para o barman diretamente nos olhos. "Dirty Martine , e continue trazendo".


...continua



3 comentários:

  1. Vontade de dar um puxão de orelha na Chloe ><
    Ai ai ai...Tudo bem que o medo de ser vista de outra maneira pelo Oliver é legitimo, mas mesmo assim.

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  2. Tô muito intrigada com a Chloe =/

    O álcool já se tornou um problema... Caramba, Chloe, você é mais esperta que isso!

    Aguardando...

    GIL

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  3. Nossa desulpa se eu faço vcs esperarem um tempo entre as traduções mas é que minhas aulas começaram e eu estou tendo que estudar então provavelmente eu vou mandar a tradução pra roberta todos os domingos

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