Titulo: Hello, My Old Heart
Autora: Roberta Clemente
Banner: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Nota: Minha intenção é dividir essa fic em três partes, dois pontos de vista e um com os dois, mas veremos qual o andamento. A história vai de 9x06 até 10x15, após isso é por minha conta.
Resumo: .Deveriam estar comemorando o primeiro aniversário de casamento, mas ao invés disso Oliver apaga Chloe da sua memória.
8
Chloe olhou para o relógio sobre a cômoda e suspirou pela
terceira vez. Faltavam cinco minutos para às oito e estava uma pilha de nervos.
Toda e qualquer vontade de sair com Oliver, de passar um tempo com seu marido e
talvez, quem sabe se divertir um pouco desapareceu assim que falou com Lois.
Não conseguia não pensar repetidamente que a aproximação repentina dele era
motivada por culpa e não por vontade própria. Suas inseguranças estavam
arranhando seu peito de dentro pra fora. Era insuportável.
Encarou mais uma vez o próprio reflexo no espelho e tentou se
convencer a relaxar, a deixar para lá e aproveitar a chance. Afinal era o que
exatamente isso o que estava desejando, que Oliver desejasse sua presença.
Certo? Estava finalizando o batom quando escutou uma batida na porta. Parou se
sentindo uma adolescente em seu primeiro encontro. Um encontro com seu marido.
Ridículo, sabia disso.
“Um segundo”, respondeu antes de abrir a porta e olhar Oliver
parado do lado de fora, com um sorriso bobo. “Outro segundo”. Voltou para pegar
a bolsa que estava sobre a cama, quando se virou ele estava no mesmo lugar,
apenas... olhando para ela. “O que?”
Oliver deu de ombros e sorriu mais. “Nada. Só... você está
muito bonita, Chloe.”, parecia um adolescente em um primeiro encontro, com sua
esposa, mas um adolescente em seu primeiro encontro. A intenção era passar
algum tempo com a pessoa que aparentemente era a mais importante da sua vida,
mas agora, olhando para ela não podia não sentir uma ponta de nervosismo
surgindo em seu estomago.
Chloe olhou rapidamente para si mesma. Para os saltos pretos,
a saia preta, a blusa de ceda também preta e a jaqueta de couro verde que
inconscientemente havia escolhido. “Obrigada. Você está, como sempre muito bem.”
Ela respondeu puxando a alça da bolsa sobre o ombro.
“Obrigado”, Oliver respondeu achando adorável como ela corava
ao receber um elogio. Adorável, parecia um adjetivo muito apropriado para
defini-la nos últimos dias. “Pronta para ir?”
Ela assentiu, mas quando ele lhe deu passagem parou no lugar.
Aquela noite tinha tudo para ser perfeita, mas se passasse cada minuto
analisando Oliver, suas falas, gestos e atitudes não conseguiria se divertir e
acabaria estragando tudo. Então precisava falar. “Espera. Eu preciso te
perguntar uma coisa.”
“OK”, Oliver ficou de frente para ela, a julgar por seu
desconforto a pergunta era importante.
Chloe mordeu o lábio inferior e pesou mais uma vez se deveria
fazer aquilo, se não era melhor deixar para lá.
Mas ela e Oliver sempre foram honestos um com o outro, mesmo em suas
inseguranças e medos, eles nunca ficavam guardados mais tempo que o necessário.
“Naquela noite que você me pediu para contar tudo. Que passamos conversando...
Você esteve com Lois antes, certo?”
Oliver se mexeu no lugar, sem dizer nada. Não esperava que Lois
fosse contar a Chloe sobre seu momento constrangedor, na verdade nem que fosse
esconder, só não pensou a respeito. O que tinha sido um erro, assim como ir até
o Planeta Diário. “Sim, eu estive com ela naquela noite”. Admitiu.
Ficou aliviada por não ouvir uma mentira. Ele ainda era
Oliver no final das contas. “Por quê?”, doeu fazer aquela pergunta.
“Foi um impulso. Eu estava caminhando e...”, ele olhou no
fundo daqueles enormes olhos verdes e não conseguiu mentir. “Eu precisava
saber. Eu não sei por que acordei do coma sentindo aquilo tudo de volta. Ainda
mais com todos me dizendo que eu e você somos o casal mais perfeito que pisou
na Terra... Eu precisava entender como uma pancada na cabeça pôde apagar isso
da minha memória e quando percebi estava lá. Acho que para ter certeza de que
não estavam me enganando, de que tudo não passava de um truque.”
Chloe engoliu com dificuldade o nó em sua garganta que estava
impedindo o ar de chegar aos seus pulmões. “E você conseguiu uma resposta?”
Quis se encolher, mentir dizendo que sua mente estava clara,
mas não poderia. “Não, não a que eu queria, mas assim que coloquei meus olhos
nela percebi como aquilo estava errado.”
Assentindo Chloe ficou de costas e jogou a bolsa de volta na
cama. “Isso se chama culpa. Foi ela que te fez correr do Planeta Diário de
volta para casa. Você não queria saber da nossa história, não de verdade. Só se
redimir por ter procurado outra mulher... a minha prima”, sentou na cama e tirou
os saltos de cabeça baixa, com medo de olhar para ele e começar a chorar, de
novo. “Perdi a vontade de sair. Se você não se importa eu gostaria de ficar
sozinha.”
“Chloe”, quis se desculpar, mas ficou ali olhando para ela,
se sentindo realmente culpado. Talvez aquela fosse à resposta que queria. Não a
merecia, nunca mereceu. “Eu não tive a resposta que busquei, mas em compensação
tive a certeza absoluta de que estava cometendo um grande erro. De que aquilo
estava errado em níveis que eu não conseguiria explicar. Eu olhei para Lois e
só pensei em... você.”
Ficou de joelhos diante dela e segurou na mão um dos saltos
descartados antes de olhar para ela. “A mulher que sempre foi minha amiga,
mesmo antes de eu saber. Que me resgatou do mundo e de mim mesmo, que está do
meu lado com um sorriso resignado mesmo que com o coração partido.”
Chloe respirou fundo, uma, duas vezes, não choraria. O que
queria mesmo era se inclinar e beijá-lo até que ele se lembrasse dela, mas
esticou o braço e tocou seu rosto.
“Sinto muito, Chloe. Eu não queria e não quero te magoar,
nunca.” Ele admitiu algo que não sabia até aquele momento. Ver dor em seus
olhos era angustiante demais, havia acabado de descobrir. “Eu não deveria ter
ido até lá, mas eu juro que querer saber sobre nossa história não foi para consertar
o que fiz. Eu realmente queria e quero saber”, levou a outra mão a dela em seu
rosto e deixou seus dedos quentes confortá-lo. Era a primeira vez desde aquela
manhã que acordou agarrado ao corpo dela que se tocavam. Foi como sentir um
pequeno gosto daquele momento.
Queria dizer que o amava. Quis abraça-lo e tocá-lo até o fim
dos seus dias. Não sabia explicar, mas o amava mais do que nunca. “Espero que
tenha feito reserva no meu restaurante tailandês preferido.”
Oliver sorriu e depois riu, aliviado. “Sim. Pelo menos foi o
que a dona me disse quando liguei para fazer as reservas. Que estava sentindo
falta da sua cliente preferida.”
Chloe riu. “Senhora Khalan. Nem acredito que vou ter o
especial na minha boca ainda essa noite”.
Oliver olhou para ela de lado. “Isso quer dizer que você
ainda quer jantar comigo?”
“Bem. Você escolheu minha comida preferida, no meu
restaurante preferido. Como eu poderia não ir?” ela respondeu esticando uma
perna para ele.
“Bom. Por que ela pode ter mencionado uma queda no faturamento
desde a última vez que você foi até lá.” Ele sorriu e segurou o pé dela com uma
mão e encaixou o salto com a outra. Olhando em seus olhos, ainda sem acreditar
que ela pudesse continuar lhe desculpando por ser um idiota.
“Melhor não dizer a ela os nossos planos então. Ela é um
amor, mas prefiro não arriscar ter nossos pedidos inexplicavelmente trocados
durante a noite toda”, Chloe riu e ficou de pé.
“Quais planos?”, ele perguntou curioso.
Chloe suspirou e se inclinou pegando mais uma vez sua bolsa.
“Na noite do assalto, alguns instantes antes na verdade. Eu estava tentando te
convencer a investir em um restaurante tailandês... Acho que inspirada na nossa
viagem.” Ela deu de ombros, meio sem jeito.
Oliver realizou. “Nossa lua-de-mel. Nós íamos para a
Tailândia?”
Ela respondeu com um pequeno aceno. “Era... é, meio que o
nosso segredinho. Na noite em que você foi levado por Rick Flagg, nós
conversávamos pelo comunicador e... combinamos um filme e comida tailandesa na
próxima noite.”
“Mas não teve a próxima noite”, Oliver sentiu um aperto repentino
no peito.
“A viagem seria uma forma de compensar essa noite.”, ela
confessou.
“Então acho que estou te devendo um jantar”, ele estendeu uma
mão a ela, não querendo alongar muito o assunto, que a julgar por sua expressão
não era o mais fácil.
Chloe aceitou a mão dele e sorriu. “Sim. Alguns”
Oliver a puxou pela mão para fora do quarto. “Então a senhora
Khalan terá a melhor noite de todas.”
O começo da noite foi estranho para os dois. Demorou pelo menos
uma hora de frases forçadas, gestos pensados e palavras bem escolhidas antes da
conversa ficar naturalmente tranquila. Chloe precisou repetir algumas vezes
para si mesma de que ele estava ali por ela, de que aquele ainda era seu marido,
o homem mais fácil de gostar no mundo e quando percebeu a noite virou uma
daquelas na Watchtower, antes de tudo acontecer, quando ele inventava um motivo
para surgir e ela fingia não perceber sua aproximação.
Oliver abriu os braços com uma expressão séria. “Você quer
dizer que um homem, adulto, vestido com asas e um martelo me jogou pela janela
da Watchtower?”
Chloe deu um ultimo gole em sua quinta cerveja e secou a boca
antes de responder. “Era uma clava, na verdade. Mas tirando isso está tudo
certo.”
Oliver empurrou a garrafa vazia dela para o canto da mesa,
onde as suas estavam descartadas. “Eu não posso acreditar que fui humilhado
desse jeito e na sua frente.”
Cruzando os braços sobre a mesa Chloe apertou um sorriso, se
lembrando da cena. “Foi uma entrada e tanto. Você destruiu meu vitral... Carter
faz falta era um belo lançador.”
Oliver olhou para ela de lado, se sentindo relaxado pela
primeira vez em semanas. Talvez ajudado pelas cervejas, mas preferia acreditar
que pela companhia surpreendentemente divertida de Chloe. “Eu sei que esse
Carter estava do nosso lado no final, mas não sei se gosto do cara.”
“Era exatamente essa a dinâmica”, Chloe apontou para ele.
Seus músculos antes tensos agora estavam leves. A conversa havia ficado fácil e
o álcool ajudou sua mente frenética a desacelerar. “Vocês dois não podiam ficar
mais que dez minutos juntos, mas se respeitavam de uma forma muito bonita...”
Oliver se jogou contra o encosto da cadeira e cruzou os
braços. “Não exagere. O passarinho me jogou por uma janela”, Chloe explodiu em
uma risada e Oliver mordeu o lábio inferior para não rir junto. “O que?”
Chloe respirou fundo e se acalmou. “Desculpe, desculpe... É
que mesmo desmemoriado suas palavras para definir Carter continuam as mesmas. Você
fingiu não suportá-lo, mas duas horas depois de conhecê-lo apareceu na
Watchtower com a desculpa ‘estava passando por aqui’, só por que ele te deu um
conselho de camarada.”
Os olhos de Oliver ficaram enormes antes de ficar
completamente desconcertado. “Não acredito que usei essa cantada barata. Me
desculpe, Chloe. Você merecia mais.” Se desculpou levando uma mão a testa.
Chloe se inclinou um pouco e sorriu. “Tudo bem. Foi fofo na
verdade... E engraçado ver sua cara quando John aceitou o convite para jantar
antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.”
Foi à vez de Oliver gargalhar. Juntando essa e a sua jogada
para conseguir ficar com Chloe só podia crer que havia ficado completamente
caído por ela. Sempre foi o cara de grandes jantares, presentes caros,
aproximações e frases elaboradas, mas com Chloe realmente era o adolescente
tentando a garota de forma estabanada. “Obrigada, Carter”.
“Se eu já não tivesse bebido demais com certeza beberia a
ele”, Chloe deu de ombros.
Oliver olhou as dez garrafas de cerveja não retiradas da mesa
e concordou. Ele olhou em volta e de volta para ela. “Um café então?”
“Não”, Chloe negou imediatamente e baixou o tom de voz. “Eu
amo o restaurante... não pela organização”, ela olhou para as garrafas. O
restaurante tinha a melhor comida tailandesa da cidade, mas era modesto e com
poucas pessoas servindo, o que significava que iam as mesas apenas para deixar
pedidos. “A comida é deliciosa, mas o café definitivamente não é o forte deles”.
Oliver riu com a maneira cuidadosa com que ela falou. A noite
havia voado e poderia muito bem ficar ali com ela por mais algumas horas, mas
sabia que a noite estava chegando ao fim, pelo menos por ali. “Você é a
especialista. Se está dizendo eu acredito... Café em casa então?”
Chloe arregalou os olhos e assentiu. “Sim. Por favor.”
Oliver riu pela enésima vez aquela noite e ficou de pé. “Então
vamos pagar a conta e te arranjar um café.” Ele ofereceu a mão a ela de novo e
a conduziu entre as mesas.
Fizeram o caminho de volta a pé. O restaurante ficava a
alguns quarteirões e a noite estava na temperatura perfeita para uma caminhada
quando deixaram a cobertura. Chloe e Oliver caíram em um confortável silêncio
enquanto atravessavam as ruas de Metropolis. Chloe não pôde não se lembrar da
ultima vez que fizeram aquilo e de como a noite começou cheia de promessas e
acabou de forma desastrosa. Ela olhou para Oliver caminhando ao seu lado, com
as mãos no bolso e ficou feliz por ter ido com ele. Ter passado por cima dos
seus medos. A noite estava sendo melhor do que havia imaginado.
Claro que em uma situação normal o café seria a ultima coisa
que estariam buscando ao voltar para casa, estariam com as mãos sobre o outro,
correndo para chegar à cobertura e arrancar as roupas um do outro no elevador
mesmo. Mas assim, caminhando lado a lado bastava, pelo menos por enquanto.
Sentiu os olhos dela sobre ele e tentou não estremecer. Se
fosse sincero estava se segurando para não correr um braço sobre os seus ombros
e puxá-la para mais perto ou
simplesmente segurar sua mão enquanto caminhavam. Pela primeira vez desde que
acordou estava se sentindo próximo a Chloe e a ideia de ser um casal não o
assustava, mas tinha medo de lhe fazer promessas que não conseguiria cumprir,
por isso mantinha certa distancia.
Precisava parar de pensar daquele jeito. Sua memória voltaria
a qualquer momento e no segundo seguinte se descobriria amando loucamente
aquela mulher. Não podia assustá-la enquanto isso.
Um trovão tirou Oliver de seus pensamentos e o obrigou a
olhar para o céu. “Não. Isso não estava nos meus planos”.
“Como poderia? Você não tem um banco de dados e satélites a
sua disposição para saber a previsão do tempo. Tem?”
Oliver tirou os olhos do céu e olhou para ela levantando uma
sobrancelha.. “Não me provoque mulher. Eu posso mudar o nome do Chloe 2.0 para
sei lá... Carter 1. Em homenagem ao meu amigo”.
Chloe fingiu amuar e olhou para o chão. “Tudo bem. Tess já
ficou com um satélite depois de ter invadido a Watchtower, tentado me matar
algumas vezes... Perder outro pra um cara que te jogou pela vidraça até que não
é tão ofensivo assim.”
Um clarão iluminou o contorno do antigo prédio da prefeitura
e Oliver parou de andar, segurando na mão dela para impedi-la de continuar.
“Chloe. Aquele prédio é seu, você sabe disso não é?”. Sabia que ela estava
brincando, mas não sabia se enterrado no fundo dela havia algum vislumbre de
verdade, então precisou falar algo que estava pensando há dias. “O time...
também é seu.”
Chloe olhou para suas mãos entrelaçados e depois para ele.
“Oliver... Não é! Quer dizer, eu sei que posso contar com ele e sei que fariam
qualquer coisa por mim, mas... Eu não tenho função lá, nenhum propósito ou
espaço.” Já havia discutido aquilo com Oliver e ele lhe entendia e apoiava, mas
isso foi antes e esse Oliver ainda lutava para entender sua saída da Liga.
Oliver sentiu um aperto quase desconfortável no peito. Chloe
era uma mulher de objetivos, propósitos e sonhos. Sempre soube disso e vê-la
assim a deriva era doloroso. “Eu sinto muito, Chloe. Por ter feito você
escolher.”
Chloe mordeu o lábio inferior antes de apertar os dedos dele
entre os seus. “Não sinta. Por que eu faria tudo de novo e de novo e de novo...
Sério, Ollie. Eu sei que estou indo com a maré ultimamente, mas tenho certeza
de que vou encontrar meu lugar ao sol em breve. Quem sabe não é saltando de
prédios usando couro apertado?”
Oliver riu. “Com essas pernas curtas? Não sei não... Se bem
que a imagem que estou criando aqui na minha cabeça... é bem quente. Então se
eu puder desenhar seu traje... “ junto com o segundo estrondo vieram os
primeiros pingos. “Não”.
Chloe mal conseguiu olhar para o alto. Os primeiros pingos
rapidamente se transformaram em uma chuva forte e assim que tentou secar os
olhos sentiu Oliver puxar sua mão.
Tentou cobrir a cabeça com sua bolsa, mas desistiu em apenas alguns
metros. Não estavam longe da cobertura, mais um quarteirão e estariam em casa,
mas bastou alguns metros para ficar completamente molhada.
“É tarde pra pegar um taxi?”, ele olhou para ela sobre o
ombro e piscou, ou tentou, a chuva estava batendo sem piedade contra seu rosto.
Ela tentou acompanha-lo, mas estava de saia lápis, salto alto
e a diferença de tamanho entre eles era enorme. “Ollie. Eu vou cair.”
Ele olhou para ela mais uma vez e parou. “Vem cá.” Ele a
pegou no colo e começou a andar mais rápido. “Como você quer saltar de prédios
com essas pernas curtas?”
Chloe se agarrou a jaqueta dele após se recuperar do susto
cobriu como pode o rosto dele com a sua bolsa. “Minhas pernas são perfeitamente
normais para o meu tamanho. Você que é gigante.”
Oliver devolveu Chloe ao chão assim que chegaram ao elevador
da Torre do Relógio. Não disse nada, mas correr não tinha servido para nada
além de fazer uma cena, estavam encharcados. Sua jaqueta de couro estava pesada
de água, então a descartou assim que as portas se abriram, junto com sua camisa
e camiseta. Não pensou sobre, só tirou tudo e descartou ali no chão. Então
percebeu que foi seguido por Chloe. Engoliu seco enquanto ela tirava a jaqueta,
puxava a blusa de seda de dentro da saia e começou a abrir o zíper lateral,
tudo em seus saltos ainda calçados.
“Preciso de alguma coisa quente e agora. Eu posso ficar
violenta.” Chloe caminhou para a cozinha sem se dar conta e acionou o comando
da maquina de café antes de se segurar no balcão para tirar os saltos dolorosamente
colados aos seus pés. “Você quer um?”, ela perguntou e olhou para ele se dando
conta do seu nervosismo e desconforto em sua postura.
“Não. Obrigado!” Oliver negou e se manteve no mesmo lugar.
Não sabia por que estava tão nervoso ao vê-la se despir e ficar apenas de
lingerie na sua frente. Talvez por ter acabado de perceber como sua esposa
andando de calcinha e sutiã pela cozinha era extremamente atraente e sexy ou
por saber que se caminhasse até ela e a abraçasse como tinha feito enquanto
dormiam não seria rejeitado. Na verdade isso o deixava ainda mais nervoso. Se
imaginou indo até ela, afundando os dedos em seu quadril e paralisou.
O som da maquina fez Chloe despertar de seus devaneios, onde
Oliver atravessava a sala e corria até ela. Pegou sua caneca cheia e cheirou
seu café mesmo com o estomago revirando enquanto caminhava pela sala para o
sentido contrário, parando quando ficou de frente para ele. “Boa noite, Ollie.
Obrigada pelo jantar”, ficou na ponta dos pés e se esforçou para não tocá-lo
enquanto deixava um beijo lento em seu rosto.
Oliver ficou lá até escutar a porta do quarto de hospedes
bater suavemente. Só então respirou e caminhou para o bar, agradecido por Chloe
ter encerrado a noite, mas estranhamente decepcionado. Foi covarde quando tudo
o que queria era beijá-la.
CONTINUA...
Deixe a autora feliz com um comentário, uma crítica, uma opinião.
Aaaaaaaah
ResponderExcluirEssa noite tinha tudo pra terminar perfeita.
Ansiosa!!
De certa forma foi, tenha fé hehehehehe
ExcluirObrigada anonima *_*
Fiquei tão feliz quando vi que você tinha atualizado ,adorando o ollie todo nervoso sem saber o fazer com a atração pela Chloe , eles são tão bonitos não me canso de ler sobre eles e sua escrita é maravilhosa Roberta ,como sempre mal posso esperar pelo próximo capítulo.
ResponderExcluirAline
Oi Alineee
ExcluirBom que ele seja o nervoso da vez né?*_*
Muito,muito obrigada pelo comentário, elogio e força.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMds, que capítulo.
ResponderExcluirTaaaaaaaão feliz de entrar aqui e ter capítulo novo.
Ansiosa por mais.
P.S: Amo suas fics Roberta,obrigado por nos agraciar com elas.
#UmCapituloPorDia haha quem sabe um dia ;)
Adoro a sua tag, Carol hahahaha <3
ExcluirQuem sabe um dia?
Valeu pela força.
Bjo
Mooooortaaaa com esse capítulo.
ResponderExcluirJá estava imaginando os dois naquele pele a pele que somos acostumados. Kkkkk
Mas ir com calma eh melhor.
RS
Obrigada por não nos abandonar, Roberta.
Já tava esperando um vucu vucu né? Hahahaha
ExcluirCalma que agora às coisas vão melhorar entre eles e aí... aiiiiiiii...
Eu que agradeço por não me abandonar *_*
Eu estava achando que eles seriam aassaltados de novo. Ainda bem que não.
ResponderExcluirMal posso esperar pelo próximo capitulo.
Noelle
haha já pensou? não, não poderia fazer isso com os coitadinhos, seria... se bem que outro assaltante pra dar uma pancadinha da cabeça do Oliver poderia ter resolvido. Perdi a chance!
ExcluirObrigada, Noelle! *-*
amei amei a atualização do capitulo, louca pela próxima
ResponderExcluirOi, Leticia!!!
ExcluirMuito, muito obrigada! Logo tem mais uma atualização!
<3
Aqui estou eu para meu cafezinho, Roberta... rs... Capítulo excelente, ele está se apaixonando por ela novamente!!!!!! Perfeição, Roberta!
ResponderExcluirAeeeeee, Sof! Linda!!
ExcluirSenta, que vou passar um café novo pra gente.
Siiiiim, está! <3
Obrigada pela visita.
Pensei o mesmo, Sofia!!
ResponderExcluirAmamos acompanhar o que eles construíram, mas neste momento, ao menos para o Oliver é tudo novo e o fato de ele se apaixonar pela Chloe novamente só mostra o quanto o amor deles é forte e certo... ele já começa a entender isso, mesmo sem memória ele se reconhece nas suas atitudes em relação a ela no passado como um homem de sorte e completamente apaixonado pela sua amiga e agora esposa, mas sentir tudo isso, neste momento mesmo sem lembrar de nada, aí sim, será o início de um belo recomeço...
E eu estou ansiosa por isto!! =D
Ah, John e Carter, como não ama-los?!!! =DDD
Capítulo maravilhoso, Roberta!!! Para mim, tivemos um grande progresso...
GIL
Oi, GIL!
ExcluirQue fofo seu comentário. É exatamente isso que quero passar, um Oliver reconhecendo a grandeza do amor deles, mesmo sem se lembrar e vivendo tudo de novo, como Sof disse.
John, Carter e Zatanna sempre serão os padrinhos Chlollie <3
Muito obrigada, GIL.
Vamos ver no que dá esse progresso.
Estou aqui lendo e adorando.
ResponderExcluirSuas histórias são maravilhosa Roberta.
Bj
Su
Oi, Su!!!
ExcluirTudo bem?
Muito obrigada, que bom que gosta delas. Não são muitas, mas são de coração.
Beijos e logo tem mais ok ;)
Ahhhhhhh!!!! Nossa, eu tinha certeza que eles nem iam sair pra jantar, depois da conversa... Portanto foi uma surpresa maravilhosa o decorrer do capítulo! Devagar e sempre, né, Roberta? Amei esse capítulo, e como sempre, mal me aguento pra ler mais um!!!!
ResponderExcluirAmando cada capítulo.
ResponderExcluirAtualizar logo kkk
Bjo
Tornar-se rico hoje e assumir o risco de transformar sua própria vida. Tente e obter um cartão de ATM em branco hoje de (OSCAR WHITE) de oscarwhitehackersworld@gmail.com e estar entre os sortudos que estão se beneficiando com este cartões. Este cartão de ATM em branco PROGRAMADO é capaz de invadir qualquer máquina ATM, em qualquer lugar do mundo. Eu tenho que saber sobre este CARTÃO EM BLANCO ATM quando eu estava procurando emprego on-line cerca de um mês atrás .. Ele realmente mudou minha vida para sempre e agora eu posso dizer que sou rico porque sou um testemunho vivo. O menos dinheiro que recebo em um dia com este cartão é de cerca de US $ 3.000.Muitas vezes e depois eu manter bombeamento de dinheiro em minha conta. Embora seja ilegal, não há risco de ser pego, porque ele foi programado de tal forma que não é rastreável, ele também tem uma técnica que torna impossível para a CCTV detectá-lo. Para detalhes sobre como obter Hoje, e-mail os hackers em: oscarwhitehackersworld@gmail.com
ResponderExcluirContínua continua continua
ResponderExcluir