Titulo:
Hello, My Old Heart
Autora:
Roberta Clemente
Banner:
Roberta Clemente
Classificação:
NC-17
Nota:
A história vai de 9x06 até 10x15, após isso é por minha conta.
Resumo:
Eles deveriam estar comemorando o primeiro aniversário de casamento, mas ao
invés disso Oliver apaga Chloe da sua memória.
12
Chloe ergueu
uma sobrancelha com a afirmação. Ela olhou de novo para a imagem e examinou
melhor o prédio de dez andares antes de olhar novamente para a ruiva que
esperava pacientemente uma resposta. Deveria estar em sua missão madrinha de
casamento, Lois contava com ela para não deixar os preparativos do casamento
dela parar. Casamento que não havia acontecido porque seu marido estava
infectado pela escuridão e porque ela fez uma bela cena jogando a aliança no ar
na hora do sim.
É claro que
um planeta inteiro estava em rota de colisão com a Terra e Clark precisava ser
salvo pela milionésima vez, era uma emergência, mas no fundo se sentia um pouco
responsável pelo sucesso da próxima cerimonia, por isso não fugia das missões
que Lois passava para ela, por mais entediante que fossem.
Mas não podia
negar o jeito como seu estomago vibrou com a afirmação de Tess e a obstinação
em seu olhar. Há muito tempo não participava de nenhuma missão da Liga e sua
natureza inquieta e extremamente curiosa estava levando a melhor sobre ela.
“O que nós
precisamos destruir?”. Ela simplesmente perguntou, tentando igualar a calma da
ruiva. Para outra pessoa poderia parecer estranha a dinâmica entre ela e Tess,
mas era surpreendentemente fácil entre elas. Sabia que Tess não pediria uma
simples ajuda, não era assim que ela funcionava, Tess era uma mulher
autossuficiente e capaz, se ela a queria nisso era porque existia um motivo
maior.
Um sorriso satisfeito surge no rosto de Tess antes que ele sumisse e ela começasse a explicar. “Uma lista extensa de fichas de meta-humanos que foi roubada de um laboratório fechado da Luthor Corp”, ela respondeu sem rodeios, mantendo o olhar.
Não conseguia se surpreender, não mais. Chloe sempre rezou para que esse assunto estivesse enterrado, mas esteve preparada para a possibilidade do contrário também. Fez tudo o que pôde para sumir com cada prova de que um dia passou por um laboratório 33.1, mas haviam elementos que fugiam ao seu controle, como a mulher a sua frente, que assim como ela também tinha um passado complexo. “O banco de dados está ativo há quanto tempo?”
Tess fica de pé e dá a volta na mesa, se aproximando de Chloe, que ainda estava parada no centro da sala. “Algumas horas. O seu software de vigília avisou que documentos semelhantes aos do seu banco de meta-humanos foram acessados e eu fiz uma busca completa, são cópias feitas há quatro anos”.
Franzindo a
testa Chloe olhou novamente com desconfiança e outra dose de curiosidade para o
holograma. “Por que agora depois de tantos anos?”
“Porque
pagaram e muito”, Tess responde erguendo uma sobrancelha
“O que tem nesse prédio?”
“Aqui tem a nova Queen Industries e Wayne Enterprise que precisa de um bom portfólio para entrar forte no mercado de biotecnologia”.
Chloe respira profundamente. “E você não sabia que essas informações estavam por aí sendo oferecidas pra quem pagasse mais?”, ela questiona, precisava entender melhor a linha do tempo.
“Não. Eu não sabia, quem quer que tenha feito o roubo foi muito cuidadoso. Mas não vou fugir da minha responsabilidade nisso. Eu sabia o valor das informações que Lex tinha e sabia que precisava escondê-las muito bem... pra poder usar em um momento oportuno. Mas eu não sabia que você estava lá, Chloe. Lex conseguiu te esconder muito bem”
“Minha mãe?”
Chloe pergunta, agora sim sentindo uma pontada de preocupação no peito. A
identidade de sua mãe era mais importante que a dela, podia se defender, sua mãe
não, Moira dependia dela para ficar segura.
“Não. O roubo
provavelmente foi feito antes da Moira passar pelas mãos do Lex e deixar rastro
no sistema da LuthorCorp”. Tess a tranquiliza.
Chloe a encara em silêncio, acreditava nela. Em um passado não muito distante a mulher a sua frente tentou mata-la, em um pouco mais distante ajudou uma criatura alienígena obcecada por ela, se Tess tivesse colocado os olhos em sua ficha ou de sua mãe e soubesse que ela era uma infectada por meteoro com certeza teria usado isso para tirá-la do caminho. Mas não podia julgar a mulher de agora pela do passado, não quando sua primeira reação foi chama-la para consertar o problema. “Ok. Mas e agora, qual o plano, Torre de Vigília?”
Tess sorri
rapidamente, aliviada por não receber de Chloe o tratamento que tinha certeza
de que ela lhe daria há alguns anos. Chloe entendia que ela não podia consertar
seu passado, mas que tinha realmente mudado e estava tentando fazer o seu
melhor para compensar todas as suas ações, o entendimento entre elas era
silenciosamente reconfortante. “Queimar o banco de dados de dentro pra fora”.
Chloe balança
a cabeça em concordância. “Uma bomba?”
“A mais
explosiva”, Tess responde com um olhar de satisfação.
Chloe sorri,
imaginando como sua bomba cibernética seria. “Você já criou?”
Cruzando os
braços diante do peito Tess finalmente ri. “Eu achei que você gostaria de fazer
isso”.
Os olhos de
Chloe brilham de expectativa e ela respira fundo. Seu cérebro imediatamente
acelerando e criando a formula de uma bomba viral potente o suficiente para
derrubar não só o banco de dados, mas todo o sistema da empresa que estava
comprando informações roubadas, vidas, a sua vida e um momento que ainda a
fazia estremecer para lucrar. “Acho que eu tenho algumas horas livres”.
Tess e Chloe
começam a trabalhar imediatamente. Chloe escolheu o terminal principal para ela
e desceu apenas um monitor para começar sua criação. Tess lhe deu espaço e do
terminal secundário ofereceu todo o suporte necessário, que ela rapidamente
descobriu ser bem pequeno. Chloe não precisou de nada além de todos os recursos
da Torre de Vigilância a sua disposição para entrar em um ritmo quase
transcendental.
Sua mente automaticamente
se transportava para um mundo de códigos, era tudo muito fácil para ela, nos
seus primeiros anos seu amadorismo deixava o desafio mais estimulante, agora
tinha se tornado tão automático e simples como formatar uma bela maquina. A
certeza e segurança em seus métodos de criação a acalmavam mais do que qualquer
outra coisa, o caminho se desenrolava diante dos seus olhos e ela só tinha que
pisar em cada lugar certo.
“Ok.
Está...pronta”, depois de quatro horas ela avisa batendo o indicador uma ultima
vez no teclado antes de dar um passo para trás, se afastando do terminal com
uma sensação estranha na boca do estomago. Seu trabalho estava finalizado e
teria que passar para as mãos de outra pessoa, voltar para sua vida.
Tess se
aproxima de Chloe, olhando para a tela com a criação dela. “É linda”, ela
elogia e desvia o olhar para a loira ao seu lado, que sorri em apreciação.
“Obrigada”,
Chloe cruza os braços sobre o peito com um sorriso pequeno de satisfação. “Quem
você convocou para instalar ela?”
A isso o
olhar de admiração de Tess se modificou. “Na verdade, somos só nós duas. Todos estão
ocupados hoje em missões importantes demais para deixar abruptamente. Se eu
soubesse que algo assim apareceria não teria colocado todos para trabalhar. Um
erro que não vou cometer de novo, pensei demais na eficiência do time e esqueci
da imprevisibilidade do nosso mundo”.
Chloe não diz
nada, sua mente automaticamente buscando uma alternativa. “Oliver está em algo
muito importante hoje para as Industrias Queen. Ele já está em um compromisso
remarcado”.
“Bem...”,
Tess ergue uma sobrancelha e olha para Chloe de lado, testando as águas. “Você
está aqui. Pode ser a nossa chance de trabalhar pela primeira vez juntas. Eu
vou colocar a bomba e bem... você conhece cada dado dessa Torre e tenho certeza
de que não esqueceu como ser a Torre”.
Chloe se
assusta, mas esconde. Não duvidava de si mesma para voltar temporariamente para
o posto, poderia fazer de olhos fechados e tinha todos os motivos para resolver
aquela bagunça, mas para a sua surpresa seu coração não disparou com a
possibilidade. Meses atrás não pensaria duas vezes antes de aceitar, mas agora.
A alternativa, no entanto.
“Ou...”, ela
se vira para encarar Tess com um olhar desafiador. “Eu posso ser a entregadora,
você a voz nos meus ouvidos e juntas nós destruímos os meus arquivos”.
Tess sorri.
“Você tem certeza? Não que eu esteja duvidando da sua capacidade de invadir um
prédio, eu li os arquivos de Lex e sei que era o seu passatempo desde o ensino
médio, mas é isso, faz muito tempo desde a última vez que você foi para o
campo”.
Chloe devolve
o olhar divertido a ruiva. “Sim, faz um certo tempo, mas eu aprimorei minhas
capacidades de campo desde a última vez que eu invadi um prédio do Lex. Eu acho
que vou ficar bem”.
Tess sabia
que era verdade. Chloe passou por muitas coisas nos últimos anos, com Oliver e
Clark e é claro, com o Esquadrão Suicida, que sabia que tinha sido pontual nas
evoluções das habilidades de Chloe. Ser parceira do Arqueiro Verde também
ajudava. “Certo. Eu montei um plano enquanto você criava a bomba”.
O coração de
Chloe acelerou no peito com a expectativa de fazer algo...quase novo e
diferente. Agora só precisava avisar Oliver de que estava saindo em uma missão
que nada tinha haver com cadeiras e mesas. Eles não tinham conversado sobre o
assunto desde que Oliver acordou do coma, existia uma vida inteira para
discutir e ela estava bem longe de se juntar a Liga para qualquer coisa. O
entendimento que tinham antes de que se alguma coisa acontecesse, eles só
tinham que deixar o outro saber estava apenas na sua memória e não na do seu
marido, não sabia qual seria a reação dele. Mas tinha certeza de que teria todo
apoio dele.
Oliver observou
o carro de Jack se afastar e ficou no mesmo lugar até que ele saísse do
estacionamento. Aquela tinha sido um belo dia de negócios. Riu para si mesmo
com o pensamento, estava finalmente acreditando ser o homem que disseram que
ele era a frente da empresa da sua família. Aquele era o primeiro acordo
fechado desde que acordou sem a memória dos dois últimos anos e estava muito
satisfeito com o resultado final.
Era a
primeira vez que se sentia em total controle da situação a frente da
presidência, que tinha segurança em cada passo, da negociação até o fechamento
do acordo. Sabia que tinha ido bem, conduzido tudo de forma honesta, justa e
lucrativa para todos os lados. Mal podia esperar para contar a Chloe, queria
ver o olhar orgulhoso e sorriso de felicidade dela. Queria tanto que ela visse
que ele ainda era o homem por quem ela se apaixonou, que toda a maturidade e
segurança que ela o ajudou a construir ainda estava lá, nele.
Oliver tirou
o celular do bolso enquanto começava a caminhar de volta para o seu escritório.
Foram horas acompanhando Jack, depois um almoço e mais algum tempo de conversa,
que sabia que ser necessária para afinar a relação com seu novo parceiro. Sua
atenção estava focada no outro homem. Então não teve tempo para checar seu
celular ou falar com Chloe.
Um sorriso
rompeu seus lábios quando viu uma notificação de mensagem de voz de sua esposa.
Ele levou o celular ao ouvido imediatamente, queria ouvir a voz dela. “Oi
marido. Como foi o seu encontro com o senhor Jack novo bilionário na área?
Aposto que arrasou e as horas insanas que ficaram juntos foi só um protocolo
que vocês ricos precisam cumprir e eu não consigo compreender”, Oliver riu
entrando no elevador privado que levaria a sua sala. “Vou querer saber de
absolutamente tudo o que eu tenho certeza de que aconteceria só para dizer que
eu sabia, mas também porque quero saber como o gostoso do meu marido fechou um
contrato que vai fazer dele o mais popular no clubinho dos bilhão”, Oliver
gargalhou, feliz por estar sozinho no elevador.
As duas
portas de metal reforçado se abriram e Oliver caminhou para dentro de sua sala,
pensando se poderia ou não encerrar o dia e se juntar a sua esposa na missão
madrinha de casamento, quando a voz dela voltou ao seu ouvido. “E pode ser
que eu tenha algo tão empolgante para compartilhar dessa vez. Acontece que eu
estou entrando em uma missão com Tess neste momento. Ela me pediu ajuda com
algo meio urgente...são meus dados, Oliver. Eu não sei se você vai entender,
mas são os meus arquivos, roubados do careca, alguém roubou”.
Oliver se
senta devagar, sentindo o coração saltar dolorosamente no peito. Sua mente
freneticamente juntando os pontos. Chloe só podia estar falando dos dados que
Lex reuniu sobre ela quando ela estava infectada por meteoros e tinha poderes.
Aquilo tinha acontecido há mais de dois anos, é claro que ele se lembrava. Chloe
contou a ele há algumas semanas que esperava ter se livrado de todos eles,
principalmente os de Moira. Mas se eles ressurgiram, Chloe estava em perigo.
Uma dor aguda
atravessou sua testa e Oliver apertou os olhos contra as mãos até que ela
morresse em sua nuca. “Tess será o meu backup e espero que você ouça essa
mensagem antes de eu sair...Eu vou ficar bem, não se preocupe”.
Vinte minutos
depois Oliver estava rompendo as portas duplas da Torre de Vigília. Ele marchou
para o lado de Tess e encarou o monitor gigante em que ela estava acompanhando
Chloe. Seus olhos correram o feed de imagens de forma frenética, em busca dela.
“Onde ela está?”
ele pergunta, tentando parecer mais calmo do que estava. Podia sentir a
instabilidade na própria voz enquanto tentava entender o que estava acontecendo
na bagunça esverdeada na tela. “Tess. Ela conseguiu os arquivos?”, ele se vira
para a ruiva ridiculamente calma ao seu lado. Não conseguia pensar o continha
nos arquivos de Chloe sem estremecer de raiva e imaginar que estranhos tinham isso,
Chloe em seu momento mais vulnerável o levava ao limite. Ela oferece a ele um
comunicador, que ele aceita imediatamente.
Tess continua
calada enquanto digita e o monitor a esquerda recebe o feed da câmera de
segurança de um corredor vazio, não havia nada de especial nele, mas Oliver
concluiu que se Tess o escolheu ele era importante.
“Rapina, o
corredor sul está livre no momento. Vire à esquerda.”
Oliver fixou
o olhar no monitor a espera de um sinal dela. Seu coração estava esmagado de
medo no peito. Medo de terem descoberto que Chloe um dia teve poderes e medo de
que ela fosse pega sozinha. Sua cabeça estava começando a latejar de forma
dolorosa de novo quando teve a visão de Chloe. Ela estava vestida com um traje
cinza e preto, justo dos pés a cabeça, deixando apensa os olhos a vista. Ela
atravessou o corredor de forma firme, mas muito controlada, com as costas
rentes a parede.
“Você só tem
que passar por mais esse sistema de segurança antes de chegar à rua, Rapina”,
Tess a orienta.
Isso faz o
coração de Oliver desacelerar um pouco, ela estava saindo, só queria escutar a
voz dela para ter certeza de que ela estava bem e nada tinha acontecido antes
que ele chegasse ali. Se impediu de dizer qualquer coisa, não queria, não
podia, desconcentrar as duas, principalmente agora, quando faltava tão pouco para
acabar. Mas as próximas palavras de Tess o acertaram como um soco.
“Só que você
precisa ser um pouco mais rápida nisso. Tem um grupo de seis a duas portas de
você, eles estão destrancando a primeira e chegarão em você em dois minutos”,
Tess a avisa calmamente.
Oliver dá um
passo pra trás e leva uma mão a boca, se impedindo de novo de dizer alguma
coisa e atrapalhar, talvez fosse melhor que ela não soubesse que ele estava lá.
Chloe tinha apenas dois minutos e precisava pensar friamente para fazer o que
tinha que fazer e sair de lá. Na tela apenas o balanço suave da imagem para
cima e para baixo indicavam que ela tinha entendido a mensagem.
As mãos
enluvadas de Chloe estavam trabalhando de forma firme e rápida no painel que
estava trancando a porta, Oliver queria gritar para ela ir mais rápido, mas por
um segundo a confiança com que ela estava trabalhando enquanto acoplava um
teclado minúsculo a porta e digitava fizeram seu coração preocupado vibrar
orgulhoso.
“Eles
passaram pela primeira porta e estão começando a destrancar a segunda. Você tem
trinta segundos para destrancar a sua ou vai precisar usar força para sair
daí”. Tess a atualiza, com uma pitada de tensão na voz.
Os olhos de
Oliver estavam presos ao painel da porta e a luz vermelha nele. Sabia que Chloe
tinha ficado muito boa no combate, sabia atirar muito bem, mas não queria
confirmar isso assistindo a distância enquanto não podia fazer nada para
ajuda-la. Seria sua esposa, a mulher por
quem estava apaixonado, que o mundo dizia que era toda a sua vida, contra seis
homens e ele não poderia fazer nada além de assistir levarem ela dele, da sua
vida.
Não sabia como,
mas aquele cenário, aquela situação de urgência e angustia em seu peito pareceu
familiar. Não sabia como ou quando, mas podia sentir claramente a sensação de
ser separado de Chloe, o desespero da distancia esmagando seu peito. O que
estava acontecendo?
Outra dor
aguda ricocheteou seu crânio e Oliver quase se curvou, teria se deixado cair se
uma luz verde não tivesse acendido no painel e a maldita porta não tivesse sido
aberta lentamente. Podia ver a imagem se mover e sabia que Chloe estava em
movimento. Seus olhos estavam colados de novo no monitor enquanto a porta se
fechava dolorosamente devagar até o clique final acender a luz vermelha de
novo.
“Muito bem,
Rapina”, Tess diz a Chloe. Ela olha por cima do ombro para Oliver e vê seu
olhar vidrado e como sua respiração parecia mais rápida.
“Estou na
rua, Torre”, Chloe avisa, com um tom de voz baixo, mas inundado de satisfação.
A luz do dia
no feed e a risada curta de Chloe faz Oliver respirar novamente. Acompanhou sua
esposa se afastar do lugar que agora ele via ser um prédio e entrar em seu
carro esperando que isso acalmasse seus nervos, ela estava bem e em segurança,
mas o alivio que inundou seu peito por ela estar voltando para ele começou a
ser substituído por um sentimento novo e nada bom. Precisava de um minuto para
se recompor antes que ela voltasse.
“Ótimo. Bom
retorno”, Tess se despede de Chloe e muta a comunicação. Ela se vira para o
homem que estava praticamente correndo para o bar ao lado da cozinha.
“Oliver?”.
Chloe ainda
podia sentia a adrenalina agindo em seu sistema enquanto dirigia para a Torre
de Vigília, sabia que estava sorrindo, mas não podia evitar. Estava se sentindo
muito bem, como há muito tempo não sentia. Sabia que poderia ser difícil fazer
sua primeira invasão depois de tanto tempo, mas para sua surpresa foi como
subir em uma bicicleta novamente, mas não como se sentar diante de um terminal
na Torre de Vigilância, melhor. Mais empolgante e desafiador. Sair daquele
prédio sem ser notada depois de instalar a bomba em sua entranha foi o golpe de
confiança que estava precisando sentir desde que deixou seu posto para Tess.
Precisava contar para Oliver, precisava dividir isso com ele.
Olá. E vamos de mais um capitulo. Se tiver alguém por ai e quiser deixar um comentário, fique a vontade porque eu vou ficar muito feliz.
Robertaaa, vc ainda está aí!!!
ResponderExcluirÉ impressionante como mesmo com os anos, eles ainda me prendem! E que surpresa maravilhosa, saber que não desistiu, continuo amando sua escrita e adivinha... eu quero mais rsrsr
Agora vou ter que voltar pra reler desde do primeiro capítulo, ver ser isso!! Não que seja um castigo, longe disso... :D
Obrigada, por não desistir!!
Bjs
GIL
Giiiiiiil. Eu estou por aqui heheheh e você também 💛
ExcluirEu estou aos poucos atualizando. Quero terminar essa história. Questão de honra hehehe saudades do nosso casal ☺️
Acho que vou colocar no AO3 também.
Enfim. Eu que agradeço tanto a sua presença. Nossa. Você não sabe como eu fico feliz. Valeu mesmo. E espero que você esteja bem.
Não saio daqui, Roberta!! E estou incrivelmente bem e espero que você também... :)
ExcluirEsse cantinho é muito especial, lembro com muito carinho, das madrugadas após chegar da faculdade, como meu refúgio do estresse do trabalho... sou uma nostálgica incurável por isso sempre volto kkkkk
Sobre colocar no AO3 é ótima ideia, ainda tem apaixonados por Chlollie, e merecem conhecer e se apaixonar por suas histórias, e vou lá só pra ser redundante e elogiar em todas de novo...
Você sabe que não precisa agradecer, eu que sou grata, por compartilhar seu dom e o amor pelo nosso casal, com todos nós... e estou aqui, com um sorriso bobo e o coração quentinho, feliz, pelo seu carinho e com a certeza de que esse cantinho é especial...