terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Christmas Miracle

 

Oi de novo! :D Depois de bastante tempo eu estou de volta, e devo admitir que estava com saudades de tudo isso aqui. Ainda não estou de volta de verdade, mas é quase isso. Enfim… chega de falar das minhas idas e vindas. Entrando no espírito natalino, eu vou postar algumas traduções e a Roberta vai postar fics dela, todas temáticas. Eu sei, eu sei… ainda devo os capítulos finais de Til Kingdom Come, mas eu prometo que eles virão, só não nessas próximas duas semanas.

Agora falando da fic… tem muuuuuuuuuitas notas de tradução que eu precisei fazer, porque afinal de contas as tradições Natalinas de lá são diferentes, então precisei esclarecer algumas coisas. Essas notas constam no final da fic.
Boa leitura pra todos! Depois, como a Roberta diz, façam uma autora/tradutora feliz e comentem! :D

 

Título: Christmas Miracle
Autora: Tarafina
Gênero: Romance/Humor
Rating: PG13
Prompt: Compras de Natal
Resumo: De shoppings lotados a viscos, Oliver pode acabar conseguindo seu milagre de Natal…

Christmas Miracle
-1/1-

Oliver observou o shopping lotado com uma sobrancelha franzida e os lábios pressionados um contra o outro. Os olhos desviando pra direita, ele encarou a loira a seu lado. “Eu não tenho uma assistente pra esse tipo de coisa?” perguntou esperançosamente.

Chloe zombou. “Você tem uma assistente pra escolher presentes para colegas de trabalho, não pra seus amigos mais próximos...”

“Ok…” Os olhos dele se estreitaram em reflexão. “Eu não tenho uma amiga próxima em que eu possa confiar meu cartão platina?” ele a olhou, suplicante.

Ela arqueou uma sobrancelha. “Eu vou ajudar, mas não vou fazer pra você.”

Ele deu de ombros. “Eu tentei... mas já vou te avisando, não sou muito bom em comprar coisas.”

Ela sorriu. “Falou o bilionário.”

"Consultores pessoais, Chloe… Eles foram enviados por Deus."

Ela revirou os olhos, entrelaçando o braço no dele. "Respire fundo, Oliver, nós vamos entrar."

Olhos observando e sobrancelhas franzindo para as muitas pessoas que corriam de loja pra loja num frenesi, ele se perguntou se ir atrás de caras maus com armas não era mais fácil.

Vendo a expressão dele, ela sacudiu a cabeça, divertida. “Você tem uma lista, certo? Isso vai ser mais fácil se a gente simplesmente entrar e pegar o que a gente quer. Ficar por aí andando com o resto dos consumidores não vai ajudar em nada a melhorar sua confiança…"

Ele pareceu confuso. “Você está sugerindo que estou sendo covarde? Porque reportaram um pisoteamento de uma multidão¹ semana passada nesse mesmo shopping!” As sobrancelhas dele arquearam pra indicar ênfase.

“Ok…” ela falou lentamente. “Você sai por aí com couro verde a noite e combate o crime... mas não pode lidar com um pequeno surto de compras?”

Ele pressionou os lábios um contra o outro mais uma vez, olhando as outras pessoas como se elas fossem seus inimigos. “Nós entramos, saímos, e no ano que vem eu começo a comprar as coisas com um mês de antecedência."

Ela sorriu. “Certo… faça disso uma resolução de ano novo.” O puxando pra frente, ela pegou a lista de presente e a examinou com atenção. “Ok, Bart primeiro…” ela zombou, olhando pra ele. “Não me importa quantas vezes ele peça uma Ducati¹¹, isso simplesmente está fora de questão! Nem mesmo ele dizendo que quer a Streetfighter Edition… como se isso fosse ajudar a me convencer!"

"De propósito ele escreve ao lado disso que ele está pedindo ao Papai Noel,” Oliver lembrou, olhando a lista. “Não sabia que o Kringle¹² fazia uma dessas em sua loja de brinquedos."

“Ele não faz... e Oliver Queen também não,” ela lhe disse seriamente.

Ele levou as mãos ao alto, se rendendo. “Ok, nada de super-motos que desafiam a morte... vou comprar uma arma Red Ryder BB¹³ pra ele e acabar logo com isso.”

Ela riu. “Ele vai acabar dando um tiro nos próprios olhos¹³."

“Bola de futebol então,” ele decidindo, suspirando fingidamente.

“Claro, e eu vou me certificar de escolher pra você uma linda e clássica lâmpada com formato de perna¹³ enquanto estamos nessa.”

“Não se esqueça das franjinhas... Os garotos vão ficar com tanta inveja!”

Rindo, ela o puxou para uma sapataria, procurando os tênis Converse. “Ok... qualquer coisa vermelha, única, ou decididamente Bart...” ela tamborilava os dedos na boca enquanto procurava, puxando caixa depois de caixa, inspecionando todos os tênis e tentando imaginar Bart os usando.

“Olha só esses... Dr. Seuss²!” Ele mostrou pra ela, a cor alaranjada brilhante e as listras tradicionais² a fazendo sorrir.

“Perfeito,” ela decidiu.

Ele os colocou debaixo do braço e continuou procurando. Quando terminaram, saíram com seis caixas de sapatos, todos para o velocista favorito deles.

Oliver olhou para as sacolas penduradas em seus braços. “Você percebe que se continuarmos assim, não vou ter mais dedos pra segurar todas essas...”

Ela sorriu pra ele. “Coloque esses músculos pra trabalhar, Queen!”

Ele meio que revirou os olhos, sorrindo mesmo assim. “Tudo bem, quem é o próximo?”

“Um…” Ela olhou a lista, mordendo o lábio. “AC.”

“E ele quer…?”

“O problema do derramamento de petróleo no Golfo do México resolvido...” Ela deu de ombros. “Não sei porque, mas acho que isso não vai caber numa caixa de presente...”
Ele riu baixinho. “Mais alguma coisa?”

“Um Xbox Kinect,” ela respondeu sorrindo. “Espectros opostos, mas tudo bem…”
“Posso fazer isso…” ele concordou. “Algum jogo?”

“Ele diz que quer o Kinect Sports, mas nós sabemos que o que ele realmente quer é o de dança...” ela arqueou uma sobrancelha. “Pra um amante-da-água, ele realmente sabe dançar bem.”

Oliver riu. “Então vamos comprar os dois.,. E o Victor?”

“Resolvido,” ela disse orgulhosa, olhando pra ele. “Ele vai ganhar um pacote de luxo com dois ingressos pra o estádio Rose Bowl em Pasadena.”

As sobrancelhas dele arquearam. “Sério?”

Ela fez que sim com a cabeça. “Ele era o recebedor do Metropolis High e tem acompanhado todos os jogos. Ele queria entrar no time da faculdade, os Sharks, mas…" Ela franziu as sobrancelhas. "Depois do acidente de carro e da performance do médico do Lex… não tinha como isso acontecer."

Oliver pareceu pensativo. “Você acha que ele sente falta?”

“Acho que todos os garotos ficariam felizes em jogar de vez em quando.”

Sorrindo, ele concordou. “Isso vai ser interessante.”

Ela sorriu, imaginando os vários graus de força entre os homens que conhecia e tentou imaginá-los jogando juntos. Se perguntou se conseguiria convencer John a se afastar dos biscoitos natalinos e entrar no jogo também.

Algumas horas depois, carregados de presentes, Oliver e Chloe chegaram no apartamento dele nas Torres Queen. “Eu realmente acho que agora seria uma boa hora pra eu me impor e contratar alguém pra fazer o resto,” ele lhe disse, carregando as sacolas pra sala.

“Tenha dó!” ela zombou. “Um pouco de durex e papel de presente não vai te matar, Oliver.”

“Você nunca me viu embrulhando alguma coisa, Chloe... Tenho pouca paciência pra dobrar cantos e coordenar a cor dos laços... E tenho certeza que minha secretária prefere embrulhar presentes do que atender telefones,” ele sugeriu com esperança.

Ela arqueou uma sobrancelha pra ele.

Ele franziu as dele. “Tá bem…” se afastou das sacolas. “Você começa e eu vou abrir uma garrafa de vinho pra gente.”

Dando a volta no sofá vermelho, ela se acomodou no assento de couro e começou a olhar as sacolas, pegando vários presentes e olhando o apartamento, que não estava de forma alguma celebrando o espírito natalino. “Cade sua árvore?” perguntou.

Oliver apareceu ao lado dela, se inclinando e lhe oferecendo uma taça de vinho tinto antes de sentar a seu lado. Ele deu de ombros. “Guardada em algum lugar.”

Os olhos dela se estreitaram. “Como uma monstruosidade de plástico que você simplesmente dobra quando acaba?”

Ele riu com o tom horrorizado dela. "Sim… é uma branca pequena, com bolas vermelhas que já vem penduradas... eu te disse, normalmente não tenho tempo pra comprar ou decorar. Pego atalhos aonde posso.”

Ela revirou os olhos. “A árvore não é um desses lugares! É como se fosse o centro de tudo... Você faz de verdade ou você desiste, Queen!”

Ele riu. “É mais eficiente desse jeito. Se eu tivesse mais tempo, tenho certeza que arrastava uma árvore pesada pra dentro do elevador só por você.”

“Eficiente,” ela murmurou, zombando. “Cadê o formato único? O aroma fresco de um pinheiro?”

Se divertindo muito, ele ofereceu. “Eu posso dar uma melhorada por você e pendurar alguns aromatizadores nela.”

Ela pressionou os lábios um contra o outro. “Vamos vê-la.”

“Sério?”

Ela arqueou uma sobrancelha. “Ou isso ou você arranja uma tesoura e me ajuda a embrulhar todos esses presentes...”

Ele olhou os vários presentes que compraram para seus amigos, exagerando nos DVD’s, CD’s e jogos. Mas Oliver não estava economizando com seu cartão de crédito, chegando no caixa antes que Chloe pudesse gastar um centavo do dinheiro dela, e se ela sequer olhasse pra alguma coisa, ele colocava no carrinho sem nem parar pra pensar. Não tinha certeza da metade dos donos dos presentes, apenas sabia que alguma coisa tinha despertado uma lembrança na mente dela e uma razão pra ela achar que alguém que ela conhecia iria querer aquilo.

Mas enquanto comprar era fácil pra ele, os minuciosos detalhes de embrulhar todos os presentes simplesmente não eram algo pelo qual ele estava ansioso. Então ele levantou do sofá e foi procurar sua velha árvore de natal, revirando os olhos pro sorriso presunçoso dela. Encontrou a ‘monstruosidade’ de plástico em um armário, guardada na caixa. Havia também uma caixa de outros enfeites que ele pegou, sabendo que ela encheria seu saco pra deixar o resto do apartamento no espírito das festividades também. Com a árvore debaixo de um braço e segurando a caixa com o outro, ele voltou e os deixou no chão onde ela tinha deixado um espaço e voltou aos presentes, tirando as etiquetas de preço.

Sentado de pernas cruzadas no chão, presentes empilhados ao redor dela, durex, tesouras e papéis de presente a espera, ele teve um momento onde seu coração bateu forte no peito. Ela o lembrou de sua infância por um segundo, trazendo o calor e a diversão leve sobre os quais aquela data costumava ser pra ele. Ela colocou um pequeno laço vermelho no topo da cabeça dela, a parte adesiva em seu cabelo, e olhou pra ele com olhos verdes brilhantes antes de olhar pra caixa de enfeites com empolgação.

“Ok,” ela disse, olhando a caixa com um pouco de especulação. “Me surpreenda²¹.”

Ele mordeu a língua pra evitar sorrir demais quando um rubor de reconhecimento passou pelas bochechas dela. Ela obviamente não quis dizer naquele sentido mas ainda assim... Ele preferia muito mais estar fazendo isso.

No ultimo ano a amizade deles tinha sido tudo pra ele e se ele fosse sincero, ficaria feliz se ela desse um salto muito necessário a algo mais. Mas Chloe estava mantendo as coisas basicamente numa zona platônica e depois de tudo que ela passou, ele não iria pressioná-la sendo que ela não estava pronta.

Tirando a árvore branca de plástico da caixa, ele a colocou no chão e começou a puxar os galhos, separando aqueles que estavam juntos e os enfeites que pendiam precariamente. Quando terminou, ele se afastou, olhando pra árvore branca de neve que ficava contra o fundo verde-escuro do apartamento dele.

Ela olhou a árvore pensativamente. “Não é tão horrível como eu esperava...” concedeu. “Mas eu ainda prefiro pinheiro a plástico... O aroma sozinho já traz boas lembranças.”

“Se na hora que todos esses presentes estiverem embrulhados você puder encontrar uma loja 24 horas de árvores, eu me rendo a seus desejos,” ele ofereceu com um meio-sorriso.

Ela estreitou o olhar para ele e seu desafio. “Tudo bem... você terminar de enfeitar e eu vou embrulhar os presentes... Depois nós vamos encontrar um pouco de espírito natalino pra trazer pra casa.”

Concordando, ele pegou a caixa de enfeites e começou a trabalhar, se perguntando porque estava ansioso pra caminhar por fileiras de pinheiros com uma mulher que preferia fingir que ele era como um irmão do que arriscar seu coração num relacionamento que ele estava meio-desesperado pra começar. Passou a próxima hora e meia colocando guirlandas, enfeites de paredes e luzes. Quando terminou, parecia que o Papai Noel tinha colocado toda sua alegria e espírito no apartamento uma vez vazio. Chloe foi até ele, entrelaçando os braços nos dele.

“Nada mal Queen… acho que está lentamente deixando de ser o Scrooge²².

Ele bufou, olhando pra ela de lado. “Ok, então eu sou não uma pessoa muito natalina...”

Ela sorriu, apertando os bíceps dele gentilmente. “Ei, as festividades tem um jeito de te chutar quando você está pra baixo, especialmente quando a família não está exatamente por perto pra compartilhar as coisas...” ela virou, olhando pra eles com olhos que sabiam demais. “Mas você não vai estar sozinho dessa vez... Você tem os garotos e a Lois e todos eles prometeram dividir um enorme peru com você desde que você não cozinhe, então... você tem algo pelo qual esperar.”

“E você?” ele perguntou, olhando pra ela e especulando. “Onde minha professora favorita vai passar as festas?”

Ela riu. “Depois de você ter enfeitado seu apartamento tão bem? Como se eu fosse querer estar em qualquer outro lugar.”

Os cantos dos lábios dele se curvaram.

Ela então piscou pra ele. “E você me deve uma árvore de verdade também... Os presentes estão embrulhados, o apartamento enfeitado... eu aposto meu dinheiro que podemos encontrar um lote de árvores ainda aberto...” Ela olhou o relógio pensativamente e se virou, vendo algo, bem em cima da cabeça dele.

Oliver olhou pra cima, surpreso ao ver o ramo verde e vermelho do visco logo acima da soleira da porta. Lembrou de ter colocado ali há um tempo, achando que Bart tentaria usar em seu favor com Dinah, Chloe e Lois naquele Natal, mas não esperava acabar parando embaixo dele.

Ela olhou pra ele, os olhos um pouco arregalados, mas quase ansiosos.

Levou um segundo pra ele fazer alguma coisa; o olhar dela fazendo seu estômago aquecer com expectativa. Por quanto tempo ele quis algo assim? Que ela olhasse pra ele como se ele fosse mais do que um amigo ou um dos garotos. Meses. Ao invés de deixá-la se esconder no seu apartamento e dizer a si mesmo que o trabalho das IQ era mais importante, ele a levava pra jantar, puxava conversa com ela, a encorajava a passar mais tempo com ele do que com os computadores. E durante todo esse tempo, ele esteve esperando que ela olhasse pra ele e visse que ele tinha se apaixonado por ela no meio do caminho. Mas Chloe mantinha seu coração cuidadosamente protegido e ele hesitou em quebrar os muros dela com medo de que ela se fechasse.

Finalmente a cabeça dele se inclinou na direção da dela, parando a pouca distância de sua boca. Os olhos dela quase se fecharam e ela deixou escapar o mais minúsculo dos suspiros, a respiração quente dela na boca dele. Acabando com a distância, ele pressionou os lábios no canto da boca dela, mais na bochecha do que nos lábios. Ele esperou, querendo mover aqueles poucos milímetros para ter os lábios suaves e doces que estavam tão perto e tão longe. Ao invés disso, ele se afastou, desapontamento e perda pesando em seu âmago. Não tinha nem passado algumas horas desde que tinha se lembrado de que o rumo do relacionamento deles, se ia permanecer como amizade ou ser algo mais, estaria nas mãos dela e ele não iria pressioná-la.

Ele mal tinha se separado dela quando a mão dela envolveu a parte de trás de seu pescoço, os dedos gentilmente mexendo no cabelo dele.

“Isso é o melhor que você pode fazer?” ela provocou e o coração dele saltou momentos depois quando ela se inclinou pra fazer o que ele não faria.

Lábios se encontrando, ela deu aquele ultimo passo para algo mais, derrubando todas as barreiras. Oliver não ia deixar essa pequena chance escapar. Então ele colocou um braço ao redor da cintura dela, a puxando pra ele. Sua mão livre enterrou-se no cabelo dela, tirando o laço vermelho do lugar e ele acariciou o rosto dela com o polegar. Ela tinha vagamente o gosto do vinho que ele tinha colocado pra eles, a língua quente dela encontrando e se entrelaçando com a dele. E então ele a virou, de modo que as costas dela encontrassem a porta e sua frente ficasse pressionada nele. Os joelhos dele estremeceram com a intensidade das emoções que passavam por suas veias, fazendo sua pele pegar fogo e o coração disparar.

Meses de anseio e tentativas e espera culminavam nesse momento, onde apenas a necessidade de ar fez com que finalmente se separassem. A respiração pesada, olhos fora de foco, ela olhou pra ele.

“Sem devoluções,” ele murmurou esperançoso.

Ela passou a língua pelos lábios, atraindo o olhar dele mais uma vez. “Esse é definitivamente um pra se guardar...”

Ele sorriu.

Os olhos dela arregalaram um pouco. “Não tenho certeza se devia ser chamado de milagre de Natal ou de o presente de todos os presentes…"

“Isso depende do que você tem a dizer sobre um jantar amanhã à noite...” Ele arqueou as sobrancelhas. “E sobre dar a isso uma chance…”

“Isso,” ela repetiu.

Nós,” ele disse determinado. “E se foi milagre de alguém, foi meu, Sidekick.”

Ela arqueou a sobrancelha dela, retrucando levemente, “Você não pode tornar o milagre exclusivo – foi mútuo.”

Ele riu. “Posso ser persuadido a dividir... Mas até lá é um longo caminho.”

Ela riu . “Continua com isso e não vai poder gritar visco e mudar de idéia...”

Ele puxou o lóbulo da orelha dela de brincadeira. “Não vou a lugar algum.”

Deslizando os braços ao redor do pescoço dele, ela inclinou a cabeça pro lado. “Estou contando com você pra isso.”

Ele sorriu, lenta e genuinamente. “Bom.”

De fato um milagre.

Notas de Tradução:

NT¹ – pisoteamento de multidão (mob trampling) – eu realmente não sei se ficou claro, então imaginem aquelas cenas de filme em que tem uma loja fechada e uma multidão do lado de fora. Quando a loja abre, as pessoas saem correndo desesperadas e muitas vezes algumas caem e são… bom, pisoteadas.

NT¹¹ –Ducati – não é exatamente uma nota de tradução mas achei que algumas pessoas precisariam se lembrar, e acho que esse screencap ajuda :D

NT¹² – Kringle – referência à fábrica de brinquedos Kringle’s Toy Works, que fabrica brinquedos artesanalmente, especialmente utilizando madeira.

NT¹³ – Red Ryder BB, ‘vai acabar dando um tiro nos próprios olhos’, lâmpada com formato de perna – referências ao filme ‘A Christmas Story’ (1983), inspirado nas obras de Jean Shepherd.No filme, o protagonista Ralphie Parker, um garoto de 9 anos, quer um rifle - o Red Ryder BB – de presente de Natal. Mas toda vez que ele fala com um adulto sobre esse desejo, todos eles lhe dizem que ele ‘vai acabar dando um tiro nos próprios olhos’. No dia de Natal, o pai dele dá a arma pra ele, explicando pra esposa que ele mesmo ganhou uma quando tinha 8 anos de idade. No filme, o pai dele ganha um ‘grande prêmio’ – uma lâmpada com formato de uma perna de uma mulher usando meia arrastão, pro desgosto da Sra. Parker.

NT² – Dr. Seuss, cor alaranjada brilhante e listras tradicionais – Theodor Seuss Geisel foi um cartunista e escritor americano, autor de vários livros infantis, utilzando-se de pseudônimos como Theo LeSieg, Dr. Seuss e Rosetta Stone. Em um desses livros – The Cat in the Hat (O Gato de Chapéu) – o personagem principal (o Gato) usa um chapéu listrado, laranja e branco. A Converse fez uma coleção inspirada nas obras de Seuss, chamada Dr. Seuss.

NT²¹ – “Me surpreenda” (blow my mind) – A expressão original – blow my mind – tem vários sentidos, entre eles o que eu coloquei (me surpreenda). Mas a expressão também pode ser entendida como ‘me enlouqueça’. Desse duplo sentido vem a reação do Oliver e da Chloe quando ela falou isso.

NT²² – Scrooge – personagem principal da história Conto de Natal (1843), de Charlie Dickens e do filme inspirado nessa história, Os Fantasmas de Scrooge. Ebenezer Scrooge, no começo da história, se mostra frio e sem coração, ganancioso e avarento, indiferente ao Natal e à tudo que gere felicidade. Na história ele vê seu amigo já morto, falando sobre o horrível destino que ele teria. O amigo é seguido de três fantasmas cada um deles mostrando o passado dele, o presente e o futuro. Ele acorda na manhã de Natal e decide não desperdiçar esse Natal.

4 comentários:

  1. Adorei!Chloe só mandando...hehehe
    E Ollie só esperando por ela...coisa mais fofa =)


    "Consultores pessoais, Chloe… Eles foram enviados por Deus."...imagina que delicia, ter consultores?

    "Concordando, ele pegou a caixa de enfeites e começou a trabalhar, se perguntando porque estava ansioso pra caminhar por fileiras de pinheiros com uma mulher que preferia fingir que ele era como um irmão"...Ah, que homem mais lindo, Senhor!!

    Ótima escolha Ivy!!!!!
    Adorei!

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  2. Que fic liiiiinda ! Amei demais, muito fofa.
    E a tradução com sempre, perfeita. :D

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  3. Ah, adorei as notas!!hehehe...esclarecedoras \o/

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  4. :D obrigada meninas :D essa fic deu um trabalhinho a mais por causa das notas, mas é tão linda que valeu a pena

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