sábado, 25 de dezembro de 2010

I’m Yours

Feliz Natal, Chlolliers! Todas as melhores coisas desse mundo pra vocês e pra suas famílias. Meu “presente” pra vocês esse ano é essa fic, continuação de We're Real/You Were Right. Como vocês devem imaginar, eu vim postar rapidinho, e traduzi na mesma velocidade, então ignorem os errinhos :D
Boa leitura e deixe um comentário pra fazer uma tradutora feliz ^^

Banner By: Andrea
Autora:  Sxymami0909
Título: I'm Yours
Classificação: PG-13
Prompt: Véspera de Natal
Sequência de: We're Real/You Were Right

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Oliver esfregou as mãos, apertando seu casaco de inverno ao redor do corpo enquanto caminhava pelo leve brilho da neve que cobria o chão da estreita calçada até a entrada da Watchtower. Mais de dois anos em Metropolis e ele ainda não tinha se acostumado ao inverno. Olhou seu bolso quando seu celular bipou mais uma vez.

Era véspera de Natal e quando Tess lhe mandou uma mensagem dizendo que ele precisava ir pra Watchtower imediatamente, sua primeira reação foi ignorá-la e terminar a garrafa de uísque que estava bebendo desde meio-dia.

Mas as mensagens se tornaram mais insistentes então ele levantou, pegou um casaco e um lenço antes de fazer seu motorista deixá-lo a cinco quadras do prédio em que a Watchtower ficava. Atualmente ele precisava ter cuidado.

Desde que revelou ser o Green Arrow, as pessoas começaram a seguí-lo onde quer que ele fosse, por isso ele não ia a Watchtower há mais de três meses. Ou ao menos era parte do motivo... se ele fosse sincero consigo mesmo sabia que era mais que isso.

Desde que tinha escutado o conselho de Clark e deixado Tess entrar na equipe, tinha se tornado crescentemente difícil ver a outra mulher assumir os domínios de Chloe. Quando ele finalmente decidiu levar a sério as palavras de Chloe na carta... estar presente pra equipe e reconstruir a Watchtower, ele não tinha pensado que mudaria tanto.

Mas Tess tinha trazido coisas, mudado o jeito que Chloe tinha arrumado as coisas, e tornou o lugar dela, o que só serviu pra torcer ainda mais a faca que já estava alojada nele, fazendo Oliver sentir o peso da perda de Chloe mais do que antes.

Ele digitou o código de acesso, que também tinha mudado, e entrou no prédio. Quando chegou ao elevador parou, engolindo seco antes de dar um passo pra dentro da caixa de metal, as portas se fechando quando ele pressionou o botão para o andar superior.

As telas holográficas apareceram, fazendo uma série de escaneamentos antes de solicitar uma senha. Ele digitou seu novo código e ‘Acesso Permitido’ apareceu na tela antes do elevador sair do lugar.

Os olhos dele ficaram nos números e a cada andar que passava, seu peito ficava mais apertado, a garganta se fechando enquanto uma sensação opressora de claustrofobia o dominava. Era como se quando mais próximo ele ficava de seu destino, mais sufocado ele se sentia.
As portas chiaram, se abrindo e Oliver respirou fundo ao andar pelo corredor até as portas duplas. Seus pés pararam, mãos se estenderam segurando as maçanetas da porta, mas sem abrir. Tinham levado um pouco mais que cinco meses pra ele conseguir... reconstruir a Watchtower e tentar liderar a equipe novamente.

Depois de toda sua busca, quando ele descobriu que Chloe tinha forjado a própria morte… seu coração quebrou sabendo que ela estava por aí em algum lugar, os protegendo à distância, ao invés de estar ali com ele. E por um tempo isso o tinha deixado com raiva.

Por três meses ele passava seus dias amaldiçoando o nome dela, gritando e insultando Clark ou qualquer um que defendesse as ações dela. Quis odiá-la por não incluí-lo em seus planos, por deixá-lo com uma carta de duas páginas sobre o quanto o amava e mesmo assim não voltando pra que pudessem lidar com a mais recente ameaça como um time ao invés de frentes diferentes.

Mas a raiva passou. Ele ainda estava um pouco irritado, mas a intensidade tinha desaparecido, deixando um vazio dentro dele que ele não achava que iria embora algum dia. Fechou os olhos e se inclinou pra frente, apoiando nas portas.

Esse seria seu primeiro Natal sem Chloe... tecnicamente teria sido o primeiro Natal deles como um casal, mas de qualquer jeito que ele olhasse, estaria sozinho. Seu coração apertou ao pensar nela em algum lugar completamente sozinha, sem amigos, nem família pra lhe fazer companhia. Mesmo depois de descobrir que ela tinha um plano e que estava escondida em algum lugar... ele não parou de procurar, mas toda vez que achava que tinha feito progresso... encontrava outra barreira.

Chloe era um fantasma... ele sabia que se ela não queria ser encontrada, ele nunca conseguiria encontrá-la e esse pensamento fez seu estômago afundar. Ele deixou escapar um longo suspiro se preparando pra todas as mudanças que podiam ter ocorrido nos três meses em que não foi a Watchtower, antes de empurrar as portas com força e entrar no ambiente aquecido.

Mal tinha dado dez passados quando congelou, os olhos arregalando, o corpo ficando tenso enquanto seus olhos absorviam o que ele via. Tirando as grinaldas, as guirlandas e uma árvore de Natal razoavelmente grande enfeitada perto da janela colorida de vidro, a Watchtower parecia exatamente a mesma de quando ele e Chloe a refizeram pela primeira vez.

Ele puxou o ar asperamente, os olhos se enchendo de água enquanto seu maxilar travava, os punhos se fechando em forma de bola. Era algum tipo de brincadeira doentia? Tess tinha finalmente decidido voltar as coisas ao normal quando ele deixou de freqüentar a Watchtower? Raiva queimou dentro dele quando ele gritou, a voz ríspida.

“Tess... onde diabos você tá?”

Ele girou quando ainda não a viu e ela não a respondeu. “É essa a sua idéia de brincadeira? Porque tenho que te dizer... não é engraçado. Porque me chamou até aqui? Juro que se você não aparecer nesse exato momento—”

“A Tess não está aqui.”

Um arrepio gelado percorreu a espinha de Oliver, a cor sumindo de seu rosto enquanto ele lentamente se virava pra escada em espiral, uma mistura de dor e esperança em seus olhos castanhos enquanto seu coração disparava no peito. A respiração dele parou, presa na garganta quando ele olhou a mulher diante dele.

Os cachos loiros dela estavam mais longos do que ele se lembrava. Brilhavam com as luzes artificiais que decoravam a torre; verdes, vermelhos e brancos emanando do corpo dela. Ela estava usando uma calça preta e uma blusa de frio de gola alta verde, mas ele nunca tinha a visto mais linda.

Ela hesitou antes de descer um degrau, mas quando o viu se afastando ela parou, o coração apertando em seu peito com o olhar cauteloso que ele lhe lançava. Ele abriu e fechou a boca duas vezes, antes das palavras finalmente conseguirem sair, a voz suave mas cheia de dor e necessidade.

“Você está realmente aqui?”

Chloe engoliu seco, a voz mal um sussurro, os nós dos dedos brancos por agarrar o corrimão com força. “Sim...” Ela tinha esperado o momento certo pra poder voltar pra ele... mesmo tendo dito na carta que a história deles tinha terminado, voltar pra casa sempre foi a intenção dela.

Mas ela precisava que ele pensasse que ela não voltaria pra que ele pudesse fazer o que tinha que ser feito. Oliver tinha um grande destino e, na época, a única forma de fazer ele alcançá-lo era ela ficando longe por tempo o bastante pra que ele tomasse a arriscada decisão que mudou a face do mundo pra sempre.

Essa era a coisa traiçoeira em ver o futuro, toda decisão que você faz muda o resultado final. Então quando Chloe viu o Green Arrow se expondo pra mídia, tornando o mundo ciente dos heróis e de tudo que eles faziam... mostrando ao mundo que eles eram pessoas que podiam ser confiadas... ela não tinha visto Oliver revelar que ele era de fato o Green Arrow.

Quando o capacete do Dr. Fate lhe mostrou o futuro. Chloe viu Darkseid, e ela soube que rodos eles precisariam se juntar pra combatê-lo e ao deixar Oliver, ela estava os preparando... os protegendo à distância.

Tinha se passado pouco mais de um ano desde que ela o deixaria e nesse tempo, Oliver cimentou o caminho para homens e mulheres ao redor do mundo revelarem suas identidades heróicas. Mas eles aprenderam com os erros de Oliver e mantiveram quem eles realmente eram no cotidiano em segredo.

Poucos meses depois do anúncio de Oliver, Superman se mostrou ao mundo, seguido pelo Flash, o Green Lantern, o Martian Manhunter, a Black Canary e vários outros. Sozinho, Oliver tinha inspirado uma geração de superheróis a darem um passo a frente e o mundo os abraçou completamente.

Era exatamente o que ela tinha visto acontecer no futuro... era o que era preciso acontecer pra todos eles juntarem suas forças e trabalharem juntos pra parar Darkseid. Ao dar as pessoas símbolos de esperança... heróis, a escuridão não foi capaz de invadi-los e corrompê-los porque eles sabiam que existia bondade verdadeira por aí... esperança verdadeira e no final, foi essa centelha de esperança que salvou o mundo...

Era o bastante pra inspirar as pessoas a não desistir, a continuarem lutando... só assim eles seriam capazes de derrotar a escuridão e salvar o mundo de ser dominado por Darkseid e seus subordinados.

E agora que o futuro que ela tinha visto finalmente tinha se tornado realidade... era hora de voltar pra casa pras pessoas que a amavam e assumir seu lugar ao lado de Oliver... se ele ainda a quisesse. Ela se mexeu, os olhos dele a encarando intensamente, fazendo-a um pouco nervosa.

Dezesseis meses tinha sido tempo demais pra eles ficarem longe e agora que ela estava no mesmo lugar que Oliver, a mais ou menos 15 metros dele... era difícil pra ela manter distância. Ele parecia o mesmo e ainda assim, tão diferente.

Ele parecia menos despreocupado... mais cansado... exausto, e ela sabia que muito disso era culpa dela. Chloe respirou fundo e abriu a boca, mas antes que ela pudesse falar, a voz dele ecoou pelo cômodo silencioso, uma ponta de severidade nela.

“Você não tinha direito... nenhum direito de sumir sem uma explicação... você não tem idéia do quanto estou furioso com você,”

Chloe pressionou os lábios um contra o outro, incapaz de evitar a água que enchia seus olhos ao concordar. Oliver deu um passo a frente, estudando a mulher diante dele... absorvendo cada centímetro dela. Dezesseis meses tinha sido tempo demais... vê-la novamente fazia seu coração doer.

“Eu passei meses tentando te encontrar... meses... e eu sabia que você não tinha desaparecido completamente. Eu sei que quando Dinah veio pra cidade quatro meses atrás, você veio com ela. Eu sei que você tem escrito pra Tess e que foi você quem descobriu como remover as marcas do Esquadrão Suicida de nós, não ela... Também sei que foi você quem limpou a bagunça que AC fez a pouco mais de três meses...”

Ele sacudiu a cabeça enquanto a olhava, “Você não é tão impecável em seus planos como pensa que é. Me deixa todas essas pistas pra te encontrar—”

Ela o cortou, a voz forçada, “Não pra me encontrar, Oliver... pra saber que eu estava viva e que tinha um plano... achei que se havia uma pessoa que fosse confiar em mim—”

O maxilar dele travou, os punhos se fecharam, olhos castanhos nunca desviando dos verdes enquanto ele deixava escapar uma risada sem humor.

“Confiar em você? É quase irônico ouvir isso de você.”

Ela se encolheu com a acidez na voz dele. Ele viu a dor nos olhos dela por suas palavras, mas precisava fazer isso. Por mais de um ano ele manteve tudo isso guardado dentro dele e precisava fazer ela saber o quanto tinha o machucado... como ela o tinha destruído... ou então eles jamais seriam capazes de superar isso.

E mais do que tudo, Oliver queria passar por isso pra que eles finalmente pudessem começar a vida deles juntos, do jeito certo... trabalhando pelo mundo lado a lado como devia ter sido esse tempo todo.

“Me diz, Chloe... porque todo mundo podia saber que você estava bem e não eu? Porque você podia vê-los... trabalhar com eles, mas eu tinha que ser mantido no escuro? Passei noites me perguntando onde você estava, se você estava bem e porque tinha me deixado. O que eu poderia ter feito pra fazer você apagar sua existência por completo. Por favor... me esclareça.”

Ela hesitou por um segundo antes de descer outro degrau e quando ele não se afastou, ela desceu mais outro, e outro até descer o último. Havia menos que seis metros entre eles agora e uma palpitação nervosa começou na barriga dela. Ela engoliu seco quando ele arqueou uma sobrancelha pra ela.

“Não estou ficando mais novo, Chloe...”

“Me desculpa—”

“Se desculpar não vai consertar nada.”

Ela o encarou, as mãos imediatamente indo pra cintura, a voz ríspida. “Bom, talvez se você calar a boca por tempo o bastante pra eu conseguir falar uma palavra, eu possa terminar o que eu estou dizendo... acha que isso é possível?”

Os cantos dos lábios de Oliver se contrairam e ele se esforçou pra não sorrir. Agora essa era a namorada que ele amava e tinha passado mais de um ano sentindo falta. Ele fez sinal pra que ela continuasse e ela concordou, passando a lingua pelos lábios.

“Como eu estava dizendo… Me desculpa por ter ido embora daquele jeito. Eu sei que a carta que eu te escrevi parecia... bem finita. Mas eu te juro, Oliver, minha intenção sempre foi voltar pra você... por favor não me interrompe de novo. Quando eu li a carta que você me escreveu… Ollie…”

A voz dela falhou, os olhos brilhando e a mão dela ficou sobre o coração antes de continuar falando. “Você partiu meu coração... saber que você tinha parado pra se sentar e conscientemente escrever uma carta de adeus pra mim caso alguma coisa acontecesse com você... Sei que entende como foi difícil pra mim. E então eu te encontrei... e fiz o que tinha que fazer pra trazer você de volta pra casa.”

Ele a cortou, ignorando as palavras anteriores dela sobre não interrompê-la enquanto sua voz alta ricocheteava nas paredes. “Fez o que tinha que fazer? Chloe você se entregou pra um bando de artistas torturadores pra eles me libertarem!”

“E eu faria de novo, droga! Você não vê? Eu faria qualquer coisa por você Oliver... Preferia morrer do que te ver machucado e era exatamente isso que teria acontecido... eu vi... eu vi tudo e a intensidade de tudo aquilo me fez desabar... te disseram que eu estava morta e tenho certeza que isso doeu, mas você tem alguma idéia de como é assistir a pessoa que você ama morrer?”

Ele podia sentir a umidade em seus próprios olhos enquanto as lágrimas escorriam livremente pelo rosto de Chloe. “ Eu os vi torturando você naquela cadeira até que estivesse quase morto... e depois eles te jogaram das docas... e a última coisa que você fez antes de afundar na água gelada foi gritar meu nome...”

Um pequeno soluço saiu da garganta dela, “Como você pode ficar com raiva de mim por evitar isso?” Oliver pressionou os lábios um contra o outro pela sincera angústia no rosto dela e sacudiu a cabeça enquanto suas mãos iam para os bolsos pra evitar que ele a puxasse pra seus braços.

Precisou de tudo nele pra manter a voz controlada quando ele falou. “Eu não estou... não estou com raiva por causa disso... Estou com raiva porque no minuto que seu plano deu certo você deveria ter voltado pra mim, Chloe. Você trocou de lugar comigo... tudo bem... eles estavam te mantendo longe de mim, mas no minuto que você escapou, devia ter voltado pra casa. Como você pôde achar que eu ficaria bem sem você?”

Ela olhou o chão quando outra lágrima escorreu por seu rosto. “Eu não... mas eu precisava que você pensasse que eu não voltaria... precisa que você acreditasse que tudo nessa vida era demais pra que mostrasse o Green Arrow ao mundo... o mundo precisava saber que heróis existiam ou vocês nunca teriam sido capazes de derrotar o Darkseid... o capacete me mostrou... e se eu tivesse ficado isso nunca teria acontecido.”

Ela olhou pra ele, tentanto aliviar o clima. “Apesar do capacete nunca ter me mostrado Oliver Queen revelando sua identidade e admitindo que era o Green Arrow. Isso bagunçou um pouco os planos. O Green Arrow devia se mostrar ao mundo... não Oliver Queen... mas se você me deixar... tenho um jeito de consertar isso.”

Ele deu de ombros, “Ah, é mesmo... você é a Chloe... tem um plano pra tudo...”

Ela estudou as expressões dele e respirou fundo, endireitando-se e olhando pra ele, a voz saindo muito mais estável do que ela se sentia. “Olha... eu posso ter feito as coisas de um jeito que não te deixou feliz... e eu entendo isso. Sério, eu entendo Oliver... mas deu certo.”

Ela gesticulou pro espaço ao redor deles, “Olhe ao seu redor. A ameaça se foi e o mundo agora tem heróis em quem se inspirar. Me desculpa por ter te machucado, mas eu não posso mudar o passado... tudo que posso te dizer...” Ela engoliu duas vezes antes de conseguir falar, seu olhar nunca desviando do dele.

“É que eu te amo... eu te amo tanto e voltei aqui pra ficar com você. Tudo acabou e a partir de agora todos meus planos incluem você... nós desperdiçamos muito tempo e eu sei que você vai dizer que é minha culpa e tudo bem, eu aceito a responsabilidade pelas minhas ações...mas Ollie... temos o resto do sempre e eu não quero perder mais tempo... se você ainda me quiser... eu sou sua.”

Ele a observou parada ali, pela primeira vez arriscando seu coração por amor... esperando que ele ainda se sentisse do mesmo jeito e sabendo como Chloe se sentia em relação a essas coisas, aqueceu seu coração saber que ela se arriscou mesmo estando claro naquele momento que ela não tinha certeza de como ele se sentia mais.

Ele pressionou os lábios um contra o outro, sua expressão se suavizando um pouco, mas não revelando nada. “Ainda estou com raiva de você... você realmente me machucou. Você entende isso?”

Ela concordou secando uma lágrima ao falar, a voz baixa. “Sim.” Ele acenou com a cabeça, as mãos finalmente saindo dos bolsos. “Ok. Então vem aqui e me dá um abraço porque se passaram dezesseis meses desde a última vez que eu a tive em meus braços e eu... senti sua falta.”

Assim que as palavras deixaram a boca dele, ela cobriu a distância entre eles, jogando-se em seus braços. Oliver a tirou do chão, os braços a apertando com força ao redor da cintura enquanto ela agarrava-se em seu pescoço e enterrava o rosto entre seu ombro e pescoço, sentido o cheiro dele.

Deus, eu senti tanto a sua falta…”

As mãos dele subiam e desciam pelas costas dela, memorizando a sensação, se certificando de que ele não estava sonhando, o cheiro de baunilha e lavanda tomando conta de seus sentidos quando seus lábios desceram até o pescoço dela dando um breve beijo ali que arrepiou a espinha dela. A emoção na voz dele podia ser notada claramente quando ele falou.

“Eu também… Jesus,Chloe… Eu te amo...eu não parei de te amar...” ele colocou os pés dela no chão, se afastando um pouco antes de colocar o rosto dela entre as mãos, os polegares acariciando suas bochechas enquanto as mãos dela seguravam sua cintura.

“Eu sempre vou te amar...”

Ela deixou escapar um breve soluço, um sorriso enorme se formando no rosto dela enquanto ele secava as lágrimas que desciam do canto dos olhos dela. “Eu também... sempre Ollie… nunca haverá outra pessoa.”

Ele concordou com o primeiro sorriso sincero que dava em mais de um ano. “É porque eu sou muito bom na cama, não é? Eu estraguei você pra todos os outros homens.”

Chloe bufou, mas havia diversão nos olhos dela, “tenha dó... nós dois sabemos qual de nós usa calças nesse relacionamento e odeio ter que te dizer isso, Romeu... mas não é você.”

Ele lhe lançou um olhar brincalhão quando a puxou com força contra ele, um braço ao redor de sua cintura, repousando na curva de sua bunda e sua outra mão no rosto dela. “Eu te deixei usar as calças...” A voz dele foi sumindo e antes que ela pudesse dizer alguma coisa os lábios dele estavam nos dela, a devorando como se dezesseis meses de tensão acumulada culminassem naquele beijo.

Oliver manteve os lábios nos dela até que seu peito queimou com a falta de ar, apenas então ele se afastou e encostou a testa na dela. Ela respirou fundo algumas vezes, a voz suave e uma pitada de humor dançando em seus olhos quando falou. “Então, o que você pediu de Natal esse ano?”

Ele sorriu antes de dar um beijo rápido em sua boca, gentil e carinhoso. “Eu já ganhei... Feliz Natal, Chloe...”

“Feliz Natal, Ollie...”

Ela o puxou, colando suas bocas novamente. Oliver tinha finalmente encontrado o que ele sentia tanta falta… ou melhor, ela o encontrara e dessa vez, ele não iria deixá-la escapar... mesmo que isso significasse colocar nela seu próprio dispositivo rastreador GPS... Oliver intensificou o apertou dos seus braços ao redor dela e também o beijo. Sabia que nunca seria mais feliz do que nesse momento. Esse era de longe o melhor Natal que ele teve.

7 comentários:

  1. Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que linda.
    Me fez chorar imaginando o reencontro, amei tudo a explicação por ela não ter voltado fez total sentido.
    PERFEITA!!
    Ivy Feliz Natal tudo em dobro pra vc, e obrigado pelas traduções maravilhosas.
    vilm@

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  2. Vilm@, eu também chorei lendo, pra mim tudo nessa fic é perfeitamente possível de acontecer em SV, acho que por isso gostei tanto. Tomara que a gente tenha uma explicação boa assim na série :D
    Feliz Natal! :D

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  3. Aiii Ollie!
    Que dó que tenho desse homem nas fics. Essa me deu um aperto no coração. Imaginar 16 meses entre eles tb doeu.

    Mas ela é linda!!!


    Parabens Ivy!! Belíssima tradução!

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  4. Nossa umas das melhores fics que eu ja li ate hj, tomaraa que a serie tenha esse msm final lindooooooooooo!amei!muitooooooooooooo(Chollie Forever)

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  5. OMFGGGGGGGG. CHOREEEEEEEEI. Essa fic é MUITO linda. Sem noção! Não é atoa q o trecho está em destaque no blog!! *______*

    Ivy, óóótimo trabalho!!! E o blog tah LINDOOOOOOOOOOOO.


    Meninaaaaaaaas, com saudades, meeeu, meu ano foi tão ocuppado, e ainda está, tanto q não vou ter férias por mais d um ano! Mas vou fazer o máximo pra terminar Distant Echoes e aí começar outras lindaas.

    BJ MENINAS, HAPPY CHLOLLIE NEW YEAR! ;)

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  6. Roberta, eu morro de dó do Ollie nas fics. E em SV. tudo parece dar errado pra ele, impressionante. Mas tomara que em SV ele fique feliz em breve.

    Sara, das fics que eu li recentemente, foi uma das melhores explicações que eu vi, todos os detalhes se encaixando. Fico feliz que tenha gostado :D

    Silvia! Quanto tempo! :D eu sei como é essa correria, então nem se preocupe.
    Eu achei esse tema verde/laranja por acaso, querendo mudar o visual do blog. Verde pro Ollie, laranja pra Chloe, acabou dando certo :D

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  7. Que fic LINDA!!! Todas as três, alias, eu chorei em todas, acabei de assistir SV (com direito a muito choro nos eps. finais) e depois disso ler uma fic com essa carga emocional é dose, rsrsrs...
    Pelo menos tem um final feliz lindo!
    Realmente as explicações colocadas na fic, foram mais condizentes do que as que deram em SV, não sei se intencionalmente ou não, mas achei bem mais interessante desse jeito e com mais sentido...
    Parabéns a autora e obrigada a tradutora!

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