Somewhere Only We Know 2/3

Titulo: Somewhere Only We Know

Autora: Roberta Clemente

Classificação: R

Spoiler: Não

Categoria: Décima temporada

Completa: Sim

Nota: Emprestei o nome da minha música preferida a está FIC de natal, ela é da banda Keane.

 

 

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O caminho para Smallville foi feito cheio de expectativas e nervosismo. Oliver dirigiu tão rápido quanto a estrada coberta pela camada fina de neve permitiu. Queria chegar lá o mais rápido possível, mas tinha que ser cuidadoso, qualquer acidente agora colocaria tudo a perder.

Afastou qualquer pensamento contrário ao dela  estar lá, esperando por ele. Não se permitiria ser negativo, não desta vez, acreditava de todo coração que desta vez daria tudo certo no final. Só desta vez... Por favor.

Atravessou a cidade vazia, mas agora a decoração em excesso não lhe incomodava mais. Smallville estava linda, tinha que admitir. Saiu dela rápido e ganhou a estrada novamente, agora em direção a fazenda da família Kent, onde tinha visto Chloe e seus lindos olhos verdes pela primeira vez.

Inconscientemente Oliver relaxou e sorriu quanto se lembrou daquele dia. Também inconsciente suspirou. Se soubesse naquele dia que aquela garota encantadora e de sorriso exuberante era a mulher da sua vida, não teria perdido tanto tempo cometendo erros. Não teria corrido em círculos e sim para ela. Enfrentaria Deus e o mundo todo por ela.

Há poucos quilômetros da entrada da fazenda não pode não se sentir uma ponta de nervosismo e insegurança. Ela tinha lhe mandando um recado? Ela estava lá? Ou estava tendo esperanças demais, se iludindo?Seu coração partido não agüentaria mais um baque.

E tão rápido quanto vieram os pensamentos cairam por terra quando viu um rastro de fumaça cortando o céu negro, vindo de longe. Entrando na propriedade ele percebeu que era da casa principal, da chaminé. A casa não estava vazia como deveria estar. Era ela.

Desligou o carro na frente da entrada e respirou fundo. Deixou a cabeça cair sobre o volante. Sua noite e sua vida estavam pra mudar de novo. Desceu escutando o coração bater nos ouvidos e pediu mentalmente para se acalmar.

O piso de madeira da varanda rangeu e ele segurou o ar. Agora ela saberia que ele estava lá e não havia mais o que fazer. Então Oliver abriu a porta devagar ainda segurando a respiração.

O cheiro de comida recém preparada e o calor da lareira acertaram o rosto dele e Oliver sorriu. A casa estava decorada e iluminada para a noite de natal. Luzes subiam pelo corrimão da escada até o andar de cima e uma enorme arvore estava iluminada e decorada ao lado da lareira.

Oliver se sentiu confortável e aquecido. Trocou de roupa com tanta pressa que a preocupação em se proteger da noite gelada simplesmente não fez parte de seus pensamentos. Não percebeu que estava com frio e tremendo até aquele momento.

Olhou em volta procurando por algum sinal dela. Caminhou devagar até a cozinha. As pernas tremiam e ele já não agüentava mais.

“Chloe” ele se esforça para chamar e espera, com a respiração pesada de alguém que não consegue mais. O silencio é doloroso e ele volta para o começo da escada, olhando para a escuridão no andar de cima e nada.

Então uma a uma, as memórias do instante em que escutou a voz dela, que se virou e encontrou Chloe acanhada entrando pelo celeiro, simplesmente vieram. O celeiro, não a casa.

O coração de Oliver se encheu de esperança novamente e ele correu pela porta da cozinha. Quase gritou o nome dela quando viu a porta do celeiro aberta e uma luz fraca saindo dele, mas se conteve. Faltava pouco.

Sua recompensa veio quando seus olhos se encontraram com os dela, parada no centro, esperando por ele. Linda, como sempre se lembrava dela. Com aqueles imensos olhos verdes, cheios de calor e o sorriso mais perfeito e arrebatador, que ele adorava.

Tentou desesperadamente falar alguma coisa, mas abriu a boca e fechou sem conseguir. Chloe continuou olhando pacientemente para ele, esperando. O modo como ela olhava para ele, para os pequenos detalhes de seu rosto, como se quisesse decorá-lo fez o peito de Oliver apertar.

“Chloe?” ele chama com a voz embargada e ela sorri secando uma lagrima que desceu sem aviso. O coração de Oliver salta com aquele sorriso carregado de sentimentos. “É você?”

Então ela caminha e Oliver segura o ar, ela estava mais linda do que se lembrava na verdade. De branco, imponente, caminhando sob a luz que entrava pela janela do fundo e iluminando seus cabelos dourados. Ela parecia um anjo.

“Sim, sou eu!” ela confirma dando um passo lento na direção dele.

Oliver sabia que os olhos dele estavam a ponto de transbordar, mas sua vontade era de sorrir infinitamente. Ele suspira e sorri pra ela.

“Por que aqui?” ele pergunta depois de reunir coragem.

“Achei apropriado para um novo começo, onde tudo teve inicio” ela diz olhando ligeiramente em volta, sem tirar completamente os olhos dos dele.

“Certo... Mas você podia ter sido um pouco mais clara” ele provoca colocando as mãos na cintura e Chloe revira os olhos pra ele.

“Alguém podia ler antes de você, era mais seguro e além do mais...” ela caminha com charme, sem pressa.

“Qual a graça? Palavras que qualquer um entenderia ou um dialeto só nosso, Arqueiro?” ela levanta uma sobrancelha para ele.

Oliver morde o sorriso e acena concordando. Ela estava a um passo dele e de repente ele ficou nervoso de novo. Os olhos dela brilhavam como brilhavam pra ele e Oliver se apaixonou de novo.

“Não vou esperar mais pra dizer isso, então lá vai...” ela para e solta uma respiração nervosa que não parecia estar lá a um segundo. “Eu te amo Oliver! Eu te amo! Eu te amo!...” ela ri enquanto continua.

Oliver sente uma onda de calor sair de seu estomago e percorrer seu corpo em uma velocidade incrível. Aquelas palavras, afirmações e declarações habitaram seus pensamentos e imaginação nos últimos seis meses, imaginou centenas de vezes Chloe lhe dizendo e mesmo assim, não se comparavam ao som de ouvi-las daquele jeito.

“Eu te amo!” ela diz mais uma vez, sussurrando agora.

Sem hesitar ele encurta a distancia entre eles tocando suavemente o rosto dela. Chloe fecha os olhos ao toque. “Eu também te amo!” ele diz cumprindo uma promessa que fez a si mesmo, de dizer a ela pessoalmente um dia. Chloe abre os olhos novamente sorrindo, parecendo aliviada por ouvir o mesmo.

Como podia passar pelo pensamento dela que ele pudesse não sentir o mesmo? Quando tudo o que ele queria era tocá-la como estava fazendo agora. Sentir seu toque como estava sentindo com a mão dela sobre seu coração.  Respirar o mesmo ar que ela como estava respirando ao se aproximar tanto que apenas uma respiração os separava... E sentir o gosto dela de novo em sua boca.

Devagar os lábios se procuraram, se atraíram. Os primeiros toques despertaram sensações e sentimentos familiares em ambos, pequenos gemidos se misturaram ao som da respiração pesada. Era como voltar pra casa.

Quando as bocas se ofereceram uma para a outra, braços ansiosos procuraram o corpo do outro também. Oliver rodeou o corpo de Chloe puxando para ele como na primeira vez que se beijaram. E Chloe na ponta dos pés percorreu o pescoço com uma mão e repousou sobre a nuca dele, onde pode firmar o beijo e ir mais fundo na dança que suas línguas com saudade faziam.

Queria mais toque, mais contato com ela, tanto quanto conseguisse. Oliver a abraça mais apertado e sem interromper o beijo tira Chloe do chão. Ela coloca as pernas em sua cintura assim que seus pés perdem contato com o chão.

“Deus, como eu senti falta disso” Oliver diz entre os dentes quando Chloe interrompe o beijo buscando ar. Ele descansa a testa na dela enquanto percorre as mãos nas costas dela, descendo até as coxas em volta dele. Oliver aperta sobre o jeans branco, queria sentia por inteiro, então sobe as mãos, agora por dentro da blusa de gola alta que ela vestia naquela noite.

Chloe geme baixinho ao toque, ela tinha tanta saudade dele quanto ele dela. E parecia reagir a cada pequeno toque como ele estava reagindo ao ter o corpo dela pressionado contra o dele.

Segurando a face de Oliver entre as mãos ela olha nos olhos dele. “Eu senti tanto sua falta, do seu toque, que achei que nunca mais seria a mesma se nunca mais sentisse isso de novo” ela beija Oliver, mordendo o lábio inferior dele.         

“Você acha que já teve seu momento por aqui?” Oliver murmura com a voz rouca e depois a beijo de novo.

“Por quê?” ela pergunta sem saber o porquê.

“Por que nós estamos entrando, pra um lugar quente” ele não espera e coloca Chloe no chão, levando pela mão pra fora do celeiro.

Chloe sorri enquanto o segue pra fora. Eles correm quando percebem que está nevando de novo, rindo, mas deixando a neve cair sobre os rostos quentes. Oliver olha para Chloe e por um segundo eles se olham com saudade um do outro.

Assim que Chloe bate a porta atrás dela Oliver se vira pra capturar os lábios dela mais uma vez. Eles caminham juntos, unidos pelo beijo urgente em direção a lareira. Chloe empurra a jaqueta de Oliver ele ajuda a se livrar dela, jogando pra longe. Ela percorre a base da cintura dele e sobe levando a camiseta. Oliver interrompe o beijo suficiente para o pedaço de pano sair do caminho. Assim que sua visão é liberada ele sente os lábios de Chloe e os vê sobre seu peito. Ela está beijando e sugando, ele treme e ela sorri em sua pele.

Puxando ela pra ele Oliver beija Chloe com força. Ela se curva pra trás e Oliver agarra suas pernas tirando do chão de novo e deitando com ela no carpete em frente à lareira acesa. Ela ri quando seu corpo se entende e Oliver contempla aquele sorriso delicioso todo pra ele.

Oliver percorre o cinto dela com os dedos e empurra o pano branco revelando uma barriga definida.  Chloe sempre teve a barriga lisa, nunca definida.

“Onde você conseguiu isso?” ele pergunta com um olhar malicioso.

“Tive um tempo livre” ela diz com ar de desdém.

“Certo, entre um dossiê e outro. O que mais você fez além de malhar?”

“Senti sua falta” Chloe percorre o cabelo dele, tinha necessidade de tocá-lo.

Oliver acena concordando e então da um beijo logo abaixo do umbigo dela. Chloe morde o lábio enquanto ele dá pequenos beijos em volta, a sensação da boca dele em sua pele era deliciosa. Ele percorre o estomago dela e se ajoelha puxando a blusa pra cima. Chloe senta e se ajoelha na frente dele, erguendo os braços. Livre ela olha pra Oliver implorando por mais um beijo.

Oliver roça o polegar pelo lábio vermelho dela antes de cobrir com os seus. Oliver deixa a boca para percorrer o contorno do pescoço e ombro dela, enrolando os dedos e deslizando as alças do sutiã dos dois lados ao mesmo tempo. Chloe ajuda a se desprender dele. Oliver não consegue não tocar as formas perfeitas dela. Chloe puxa todo ar que pode quando sente a boca dele em seu seio.

Ela tinha o mesmo gosto. Oliver suga suavemente um mamilo enquanto apertava o outro com a mão de Chloe sobre a dele, acariciando. Subindo a mão até os cabelos dela, Oliver fecha em volta da nuca dela, trazendo a boca dela pra dele mais uma vez.

Devagar Oliver os deita no carpete aquecido pelo fogo que queimava ao lado deles e se acomoda gentilmente entre as pernas dela. Chloe passa os braços em volta dele e peito com peito, coração com coração ele se perde nos olhos cheios de desejo dela.

“Você é tão linda!” ele diz simplesmente e a beija com paixão.

CONTINUA...