Com tanto spoiler eu até esqueci que tinha que traduzir isso. hahaha Na verdade eu não esqueci, mas imaginei que vocês gostariam saber do que andaram falando sobre Chlollie. Me desculpem pelos erros, eu traduzi esse cap. agora a noite mesmo então não revisei. E também pela demora em postar, eu vivo me repetindo mas as coisas estão realmente caóticas ultimamente. Espero que vocês gostem desse capítulo, é meu favorito. ;D Sobre os spoilers, tem um vídeo do Justin e acho que outra coisa que eu não lembro agora que eu quero traduzir, mas talvez demore um pouco.
Outra coisa: alguns de vocês já devem ter percebido (ou não) :D, mas agora as fics também são separadas por categorias, pra facilitar pra vocês caso queiram uma em particular; Vocês podem procurar pelos autores, pelo tamanho (drabble, oneshot, multichapter), se a fic for multichapter tem uma categoria separada só pra ela e enfim, muitas outras, deem uma olhada no menu Categorias pra ver o resto.
Enfim, chega de falar :)
Boa leitura!
All That Never Was é uma fic fruto da parceria entre chloeas e dl_greenarrow.
Vocês podem ver a fic original aqui.
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(3/4)
Oliver olhou pelo canto do olho pra Chloe enquanto eles saiam do Hospital Geral de Metropolis dois dias depois. As mãos dele eram firmes na cadeira de rodas e ele mordeu o lábio inferior por um longo tempo. “Não vou te levar pra Torre de Vigilância,” ele admitiu em voz baixa.
Chloe franziu um pouco as sobrancelhas ao ouvir a admissão dele, “pra onde estamos indo?”
“Minha casa,” ele disse suavemente. “Tudo bem pra você? Você prefere ir pro seu apartamento?”
“Não, está tudo bem,” ela garantiu, tentando dar um sorriso e suspirando suavemente em seguida, ela não queria fazer a viagem até Smallville, ela não queria ver Lois e mais do que tudo, ela queria ficar com ele.
Oliver hesitantemente estendeu sua mão direita pra ela, engolindo seco. “Como você está se sentindo?” perguntou “Está com fome? Devo parar em algum lugar e comprar alguma coisa pra você comer?”
“Não estou com fome,” ela disse em voz baixa, entrelaçando seus dedos com os dele.
“Ok.” Ele mexeu os dedos gentilmente ao redor da mão dela, apertando de leve. Eles fizeram o trajeto até a torre do relógio num silêncio confortável e quando ele estacionou o carro saiu logo em seguida pra ajudá-la a sair.
Ela pegou a mão dele e saiu do carro lentamente, ainda estava dolorida e cheia de machucados por causa de sua briga com Tess e se sentia como se tivesse uma menstruação daquelas, o médico disse que levaria até dez dias pra parar de sangrar completamente, só tinha passado três dias.
Oliver não deixou de ver o flash de dor que passou pelo rosto dela. “Eu posso te carregar,” ele sussurrou.
“Eu posso caminhar,” ela garantiu, “obrigada.”
“Ok.” Ele ficou perto dela enquanto eles caminhavam até seu elevador particular.
Chloe recostou-se à parede do elevador assim que eles entraram e olhou pra ele, “você se importa se não... contarmos pra ninguém? Ao menos por agora?”
“Não temos que contar nada que você não queira contar pra ninguém.” ele disse tranquilamente.
Ela o observou por um bom tempo e suspirou de leve, “você também está passando por isso, Ollie, não é tudo só sobre o que eu quero.”
Oliver olhou pra ela e apertou sua mão. “Eu sei. Mas acho que por agora, manter isso entre nós dois é provavelmente o melhor a se fazer.”
Chloe suspirou mais uma vez e concordou depois de um longo momento, ela teria que se esforçar em dobro pra evitar sua prima, ela saberia na mesma hora que tem alguma coisa acontecendo.
Quando o elevador parou, ele a guiou pra fora. “Você hã – quer tomar banho primeiro ou cair na cama?” perguntou gentilmente.
“Banho,” ela disse a ele e fez uma careta, “Me sinto impregnada de hospital, se isso faz sentido...”
Um fraco sorriso apareceu nos lábios dele. “Sim, faz.” Ele beijou sua testa e depois parou, olhando pra ela atentamente.
Chloe manteve o olhar preso no dele e arqueou um pouco as sobrancelhas.
“Você se importa se eu me juntar a você?” A voz dele era suave. Ele sabia que eles não podiam fazer nada, e sabia que só perguntar aquilo era uma sugestão de algo muito mais íntimo do que bons amigos se divertindo. Mas considerando tudo, ele tinha quase certeza de que esse título já era passado.
Ela congelou por um momento, um pouco surpresa pela pergunta, mas se encontrou fazendo que sim com a cabeça antes mesmo de ter uma chance pra pensar sobre isso, “claro que não.”
“Ok.” Oliver pegou a mão dela mais uma vez e depois a levou pelo corredor até seu quarto e o banheiro maior.
Chloe arqueou um pouco as sobrancelhas ao entrar no quarto dele e ver a bolsa que deixou lá quando passou a noite num canto, “acho que é uma boa coisa eu ter esquecido isso aqui,” ela comentou mas não parou pra pegar nada no caminho.
“Se você não tivesse, poderíamos ter pedido pro Bart ou qualquer um dos outros pra pegar algumas coisas e trazê-las,” ele disse.
“Não vou precisar de nada por agora,” ela disse, se abaixando pra tirar os sapatos.
Ele se esticou e gentilmente colocou as mãos nos ombros dela. “Senta,” ele sussurrou, indicando o assento do vaso fechado.
Chloe franziu as sobrancelhas, confusa e virou a cabeça pra ele, “o que você vai fazer?”
Ele lhe ofereceu um sorriso tranquilizador enquanto a guiava, depois se ajoelhou no chão, desamarrando seus sapatos e os tirando, junto com as meias.
Ela sorriu um pouco e balançou a cabeça, observando-o, “você não tem que fazer isso, Ollie.”
“Sim, eu tenho,” ele disse, erguendo seu olhar até o dela. Ele colocou as mãos nos joelhos dela.
Mantendo o olhar, ela se inclinou pra frente cuidadosamente e hesitou por um segundo antes de beijá-lo de leve.
Oliver retribuiu o beijo sem hesitar, levantando uma das mãos e colocando no rosto dela. Daí ele se levantou lentamente, ajudando-a mais uma vez e cuidadosamente tirando a blusa dela. O peito dele apertou ao ver os machucados que cobriam sua barriga e seus ombros. Tocou seu rosto mais uma vez e depois deixou a mão se afastar pra ligar o chuveiro, ajustando pra água ficar boa e quente.
Normalmente, ela não teria concordado com isso, deixá-lo cuidar dela desse jeito, ou sendo bem sincera deixar qualquer um cuidar dela desse jeito, mas ele precisava disso. Ela podia ver que ele estava incrivelmente ferido, chateado, dominado pela dor e confuso com tudo isso também e ela sabia que se concentrar em cuidar dela provavelmente iria ajudá-lo, então ela ia deixar e talvez isso a ajudasse também.
Ele respirou fundo, tirando sua camisa em seguida e depois lentamente tirando o resto das roupas dos dois no caminho. Ele entrou no chuveiro, estendendo a mão pra ela em silêncio.
Chloe pegou a mão dele e o olhou por um momento antes de entrar no chuveiro com ele. Eles tinham tomado banho juntos muitas vezes antes, e tinham feito muitas coisas que ela nunca tinha sequer pensado em fazer antes, mas isso parecia mais íntimo que qualquer uma dessas coisas, mas não a incomodava, o segredo que guardavam agora era tão maior que isso.
Oliver ficou atrás dela, deixando a água quente cair sobre eles. Ele deu um beijo carinhoso no ombro dela e depois descansou a cabeça na dela por muito tempo antes de pegar o sabonete. Ele esfregou suas mãos com ele e começou a passá-las por todo corpo dela, seus toques gentis e suaves. Como se ele estivesse com medo de que qualquer coisa pudesse quebrá-la. Porque era isso que ele temia de verdade. Machucá-la acidentalmente e essa era a última coisa que ele queria.
Ela se apoiou nele, respirando fundo e fechando os olhos. Ainda não sabia como se sentir sobre o fato de ter estado grávida, com um filho de Oliver. Seis semanas de acordo com o médico, ela não tinha nem notado nada diferente e não conseguia não imaginar como teria sido. Descobrir que estava grávida, ter que contar pra ele, imaginava como ele teria reagido, mas de alguma forma, não achava que ele teria ficado outra coisa além de completamente feliz com a idéia.
Mesmo eles não estando realmente juntos e mesmo que eles não fossem se declarar um para o outro, ela sabia o que família significava pra ele. Ou melhor, como o fato de ele nunca ter tido uma o afetava.
Ele a colocou debaixo do jato de água, tirando toda a espuma dela, depois ele pegou o shampoo – um que ela tinha deixado lá pra quando ela ficasse. Colocou só um pouco na mão e gentilmente começou a lavar o cabelo dela, sem pensar em nada, apenas permitindo-se concentrar na tarefa com suas mãos.
“Obrigada por fazer isso,” ela disse depois de muito tempo, levantando uma das mãos pra acariciar o braço dele mesmo quando ele lavava seu cabelo. Ele já tinha feito isso algumas vezes, só que não tinha sido exatamente assim.
“Você não tem que me agradecer,” ele disse gentilmente, parando por um instante e dando um beijo na bochecha dela.
“Eu sei,” ela disse, virando o rosto pra ele um pouco, “Mas eu quero.”
Oliver ficou em silêncio por um tempo, olhando-a e oferecendo-a um pequeno sorriso. “Vira,” ele disse suavemente.
Ela o fez sem questionar dessa vez, apenas o observando.
Ele olhou pra ela por uns segundos, e depois se concentrou em tirar a espuma do cabelo dela, o peito repentinamente apertado com emoções para as quais ele ainda nem tinha um nome e muito menos sabia expressar.
Chloe suspirou ao ver o olhar no rosto dele, e assim que ele terminou de enxaguar seu cabelo, ela foi na direção dele e o puxou pra mais perto, abraçando-o apertado. “Não fica prendendo,” ela sussurrou, dando um beijo no peitoral dele.
Ele engoliu seco e com hesitação, ele a abraçou de volta, mas com cuidado pra não abraçá-la apertado demais. “Teria ficado tudo bem,” ele murmurou, um nó se formando em sua garganta enquanto falava.
“Eu sei,” ela a puxou pra ainda mais perto, sentindo seus olhos se encherem de lágrimas, o médico disse que ela ficaria mais sensível que o normal por um tempo, mas ela realmente acreditava no que dizia, “teria sido assustador, mas eu sei que daríamos um jeito.”
Ele apoiou o queixo na cabeça dela, fechando os olhos. “Eu não teria te deixado,” ele sussurrou. “Nenhum de vocês.” Ele beijou a testa dela. “Eu teria amado esse bebê,” A voz dele era cansada. “Você sabe disso, né?”
Tudo que ela podia fazer era acenar com cabeça enquanto soluçava baixinho, apoiando a testa no peito dele. “Eu sei.”
O som suave dos soluços dela fez com que ele enterrasse seu rosto no pescoço dela, seu corpo inteiro tremendo.
Ela não conseguia realmente entender o que estava sentindo, como se tivesse perdido alguém sendo que ela nem sabia que estava grávida pra início de conversa, se alguém tivesse falado com ela sobre ter filhos uns dias antes, ela teria dito que não queria nenhum, como poderia? Sabendo que o mundo podia acabar a qualquer momento, sabendo de coisas como a Checkmate e os kandorianos e todos os outros perigos lá fora, e mais do que tudo, tendo a vida que ela e Oliver tinham, o filho deles seria um alvo antes mesmo de nascer.
Mas de alguma forma ela sabia que nada disso teria importado, que se ela soubesse que estava grávida, ela teria feito de tudo pra protegê-lo, e Ollie também teria.
Chloe nem percebeu o tanto que estava chorando até que soluçou alto, os braços o envolvendo com o máximo de força que conseguia.
Ele beijou sua testa, os braços a envolvendo um pouco mais apertado, conscientes dos machucados no corpo dela. As lágrimas dele se misturavam com a água que caia sobre eles, e todo soluço dele era uma faca em seu peito. Quase tinham sido uma família, ele pensou rapidamente. Ele a segurou enquanto eles choravam juntos.
Nenhum deles se mexeu por muito tempo, mas ela conseguiu se acalmar eventualmente e começou a fazer carinho nas costas dele, tranquilizando-o. Ela nunca tinha visto Ollie chorar desse jeito antes, o coração tão partido, e ela desejou pensar em algum jeito de fazer ele se sentir melhor.
Depois de mais uns minutos, a água começou a ficar mais e mais fria e ele desligou o chuveiro. Daí ele relutantemente puxou a cortina de volta, se esticando pra pegar a toalha na prateleira. Ele a secou gentilmente, e depois a envolveu com a toalha, abraçando-a novamente. “Se sentindo melhor?” ele sussurrou.
Ela fez que sim, o secando também, se sentia mais limpa, mas ainda abatida. “E você?”
Ele ficou quieto por um momento. “Um pouco,” disse, beijando a bochecha dela, e ajudando-a a sair. “Precisamos te colocar na cama.”
“É,” Chloe concordou, não tinha dormido bem no hospital apesar de todos os analgésicos, “você vai descansar um pouco também?”
“Sim.” Ele também não tinha dormido bem, considerando que estava numa cadeira desconfortável ao lado da cama dela durante todo o tempo em que ela esteva no hospital. Ele beijou sua testa. “Vou pegar seus analgésicos se você quiser cair na cama.”
“Vou só trocar de roupa e aí farei isso,” ela concordou, arrumando a toalha, “você devia tomar alguma coisa também, Ollie, ver se isso te ajuda a relaxar.”
Ele encontrou os olhos dela por um momento, colocando uma mão no rosto dela. “Eu ficarei bem,” ele disse. Não queria tomar alguma coisa e correr o risco de não acordar se ela precisasse dele, sem contar que ele tinha uma tendência de exagerar quando se tratava de coisas como álcool e pílulas. Especialmente quando não tinha o controle sobre suas emoções. Ele a beijou de leve, depois colocou sua boxer e saiu do quarto pra pegar os remédios.
Ela o observou saindo e terminou de se secar lentamente, suas costas ainda estavam muito machucadas e doía passar a toalha nelas. Depois ela saiu pro quarto e encontrou roupas íntimas e uma das camisetas dele, ela sabia que tinha se esquecido de trazer alguma coisa pra dormir da última vez.
Oliver retornou uns momentos mais tarde com um copo d’água, os remédios e uma bolsa de gelo enrolada numa toalha. Ele se sentou no outro lado da cama, entregando as coisas pra ela uma a uma silenciosamente.
“Obrigada,” ela disse, tomando o remédio com um pouco de água e depois franzindo um pouco as sobrancelhas pro gelo, “Não quero molhar a cama.”
“Não estou preocupado com a cama, Chloe,” ele disse suavemente. “Só com você.”
O rosto de Chloe suavizou um pouco e ela concordou, inclinando-se e beijando-o, “Eu estou bem, Ollie.” Fisicamente ela estava, em grande parte. Estava mais preocupada com ele no momento.
Oliver a beijou de volta carinhosamente, acariciando seu rosto com o polegar. “Vamos nos deitar e descansar,” sugeriu.
Ela inclinou-se pra mais perto com o toque dele e concordou, respirando fundo, “descansa também.”
Ele encostou a testa na dela por um momento e depois, lentamente, deitou, abrindo os braços pra ela.
Chloe sorriu pra ele e colocou a toalha com gelo no criado-mudo, ela pegaria se sentisse que precisava em suas costelas, depois chegou mais perto e aninhou-se em seu peito.
Oliver estendeu uma das mãos e gentilmente mexeu no cabelo dela enquanto ela descansava a cabeça em seu peito. Apesar do fato de eles estarem dormindo juntos nos últimos meses, esse era o máximo de proximidade que já haviam estado. E por mais que ele estivesse tentado a associar isso às circunstâncias, sabia que não era verdade. Ela estava certa há algumas semanas atrás quando disse pra tomar cuidado ou ela pensaria que ele estava se apaixonando por ela Exceto que ele já tinha se apaixonado.