quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

The Bottom of The Glass (1/13)

Autora: BlueSuedeShoes
Titulo: The Bottom of The Glass
Tradutora: Larissa
Resumo: Os poderes de meteoritos de Chloe voltam mais fortes do que antes. Em vez de falar com alguém sobre isso, ate mesmo Oliver, ela encontra um refúgio diferente.


 1/13

Você nasce. Você vive. Um dia você morre.

Essa é a ordem natural, como as coisas são destinadas a ser. Chloe pensava que sua habilidade de curar tinha sido um presente, ela defendeu isso até que ela ficasse sem fôlego, mas não a impediu de ficar acordada se perguntando se ela não estava mexando com alguma coisa, meros mortais, não devem ter nenhum controle sobre isso. E se ela estivesse bancando Deus?

A preocupação desapareceu junto com seus poderes. Ela disse a si mesma que assim era melhor, e ao longo do tempo, ela passou a acreditar nisso, no entanto era difícil ver amigos e entes queridos se machucarem e saber que ela não podia fazer nada sobre isso.

Mais tempo se passou e ela se viu esquecer o poder de curar. A vida trouxe novas preocupações, novos quebra-cabeças. Ás vezes, novas alegrias. Os kandorianos, a Liga da justiça, Checkmate, todos eles tinham promovido alguma distração ... ou seria foco? De qualquer maneira, ela tinha mais do que o suficiente nas mãos para expulsar todos os pensamentos sobre uma mutação de meteorito antigo que tinha ficado dormente ou tinha simplesmente deixado seu sistema.

Ela não tinha certeza do que a tinha feito pensar nisso enquanto estava deitada, totalmente acordada, com um Oliver dormindo profundamente ao seu lado. Era estranho. Ela não tinha pensado sobre isso a um longo tempo, não queria pensar nisso. A vida havia apenas passado e a levado junto - embora tivesse passado com alguns acidentes.

Ela suspirou, tirando esses pensamente de sua mente exausta. Ela rolou, aninhando-se em Oliver. Ele tinha ficado a noite novamente, ela notou. Isso tinha começado a acontecer com mais frequência ultimamente. Não que ela se importasse, ela supus. Era bom ter ele ali, reconfortante.

Ela suspirou um suspiro cansado de sono, disposta ao sono encontrá-la, o que acabou fazendo.

Mal ela sabia que seria o máximo de sono que ela teria por um tempo.

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O dia seguinte começou normalmente. Ela tinha comido um bolinho no café da manhã, falado com Clark pelo telefone, então conversado com Lois pelo telefone. Ela tinha enviado a Liga suas missões, todos eles menos Oliver, que tinha uma reunião de negócios em Star City.

"Eu não quero ir". ele disse a ela infantilmente quando ela tentou empurrá-lo para fora da porta.

"Você tem que ir", ela disse, falhando em reprimir um sorriso.

"Por quê?"

"Porque você é um menino grande agora."

"Mmm, é verdade", disse ele, beijando-a. "Mas eu sinto que ser todo crescido significa que agora mais do que nunca é o momento para cortar algumas responsabilidades."

"Como você sabe?"

"Eu estou chegando e chegando cada vez mais perto do tempo da minha vida onde eu vou ter uma crise de meia-idade, o que significa que eu deveria aproveitar meu tempo, tanto quanto possível."

Choe revirou os olhos e ajeito sua gravata. "Vai. Nós estamos agindo com um casal casado e se você não sair daqui isso só vai ficar mais absurdo."

"Ah, porque, esposinha? Você não me ama mais?"

"Ponha sua bunda para fora daquela porta antes de eu pedir o divórcio", ameaçou.

"Tudo bem, tudo bem. Eu vou!" Ele levantou as mãos em sinal de rendição, mas em vez de sair ele se inclinou para beijá-la novamente, desta vez mais sugestivamente. Chloe achava excessivamente difícil impedir os joelhos de faquejarem. "Isso", ele disse enquanto se afastava, "é para você pensar enquanto eu estiver fora".

Lutando contra um sorriso, ela finalmente conseguiu empurrá-lo para fora da porta.

O resto do dia transcorreu sem interrupções. Ela monitorou uma possível aliança de contrabando se formando, mas por outro lado teve pouco a fazer. Às cinco horas da tarde, ela colocou o casaco e decidiu ir comprar um café.

Foi quando ela virou a esquina que aconteceu.

Ela não estava preparada para o som de um grito de socorro, muito menos para o som de um tiro. Ela pegou sua própria arma e dobrou a esquina onde o barulho vinha, preparando-se para chamar a polícia ou atirar: o que fosse mais necessário.

Ela não encontrou nenhum criminoso, porém, somente uma garota, deitada no chão, sangrando rapidamente até a morte.

Chloe correu para seu lado, tirando o casaco e usando-o para fazer pressão sobre a ferida. "Fique comigo, querida. Nós vamos conseguir ajuda para você. Tudo vai ficar bem."ela tranquilizou-a, removendo uma das mãos para alcançar seu celular para chamar uma ambulância. Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, o beca estava cheio de uma luz brilhante. Chloe descobriu que sua mão, que havia escorregado no braço nu da mulher, sentiu como se estivesse soldado no lugar.

Seu corpo se sentiu como se uma rajada de vento que se originou dentro dela estava percorrendo seu corpo a dor de um tiro passou através dela, um ferimento de tiro idêntico ao que havia machucado a garota na sua frente se formando em seu corpo e , em seguida, com a mesma rapidez, cicatrizou.

Chloe caiu para frente por um momento, com falta de ar. Ela viu o olhar surpreso no rosto da moça e tudo foi confirmado quando ambos os seus olhos se voltaram para sua agora pele perfeitamente cicatrizada. Chloe levantou-se, afastando-se dela.

"Oh Meu Deus" Nenhuma delas tinha certeza de quem falou.

"Por favor, não conte a ninguém", Chloe disse. "Você vai ficar bem".

A menina, que não tinha mais do que 16, olhou para Chloe em descrença. "Quem acreditaria em mim?"

Chloe balançou a cabeça, seus pensamentos girando fora de controle a tal ponto que ela pensou que poderia fisicamente se libertar de seu corpo, parecia que cada um estava perfurando buracos em seu crânio.

Sem outra palavra, ela correu. Direto para Watchtower. Na watchtower ela fechou todas as portas e ligou todos os alarmes antes de se encostar contra a porta, segurando seu coração em suas mãos quando ela começou a hiperventilar. Ela se sacudiu.

"Se controla, Chloe", disse a si mesma com firmeza.

Mas seu corpo ainda estava tremendo incontrolavelmente com o choque. Ela se empurrou para longe da porta e caminhou até o armário de bebidas e pegou a garrafa de bourbon. Serviu-se de mais do que era estreitamente uma boa idéia e bebeu, fazendo uma careta quando ela retirou o vidro de seus lábios, mas pelo menos seu corpo estabilizou-se. Com uma mão firme ela deixou o copo no balcão com a respiração longa e irregular antes de finalmente dar voz a pergunta em voz alta:

"Por que eu não estou morta?"

Ela não tinha força para se perguntar como e por que  seus poderes de repente tinham voltado. Isso era demais para ela. Então ela se concentrou para uma questão mais importante: o fato de que ela deveria ter morrido naquele beco, deveria ter permanecido assim por várias horas. Foi sempre assim que funcionou. Sempre que ela havia curado uma ferida fatal seu corpo tinha que ter horas e horas para rejuvenescer e devolvê-la para a terra dos vivos. Desta vez havia curado em questões de segundos, um pouco de tempo suficiente para somente uma ou duas gotas de sangue manchar sua blusa, ela percebeu. Ela tirou a blusa, tentando se decidir se ela lavaria ou queimaria a evidência. Cansadamente ela enfiou a blusa no fundo do cesto de roupa suja.

Ela caminhou até o espelho e examinou-se, sentindo a pele limpa, onde a bala tinha sido. Nenhuma cicatriz,  nenhum vestígio, exceto um traço de sangue seco que ela rapidamente limpou.

Seu corpo foi perfeitamente "emendado' e ela nem sequer tinha sentido um pouco de dor, como  se uma contusão tivesse se formado.

Ela se perguntou se deveria estar grata. Ela deveria estar morta naquele beco, naquele momento, ou pior, em um necrotério sendo preparada para autópsia. E ela salvou a vida da garota. Issa era bom, certo?"

Ou ela estava bancando Deus de novo?

Quem decidiu que era certo ela ter esse poder, afinal? O que ela deveria fazer com isso? Como ela deveria controlá-lo?

Ela se sacudiu. Ela puxou um sueter quente de sua gaveta e o puxou por sua cabeça antes de caminhar de volta para a garrafa de bourbon. Serviu-se de outro copo.

Então ela pegou o celular e refletiu sobre os números em sua discagem rápida.

1. Lois

2. Oliver

3. Clark

Ela balançou a cabeça em negação e apertou o quarto contato.

"Alô?" veio uma voz masculina do outro lado da linha, depois de uns dois toques.

"Oi, Dr. Hamilton."

"Srt. Sullivan? O que posso fazer por você?"

"Eu preciso te ver ... logo que possível."

"Está tudo bem?"

"Sim. Não. Eu não sei. É uma espécie de emergência."

"Pode esperar até amanhã? Estou no Haiti"

"Sim. Isso é bom. Deixe-me saber assim que você tiver tempo para me ver."

"Tem certeza de que está tudo bem? Você parece distraída."

"Eu vou ficar bem. È - Eu vou contar tudo pessoalmente. Tenha uma viagem segura, doutor."

"Obrigado. Tome cuidado, Srt.Sullivan. Eu tenho certeza de que tudo ficará bem. Vejo você amanhã."

Chloe apertou o botão terminando a chamada e deixou cair o telefone descuidadamente sobre o balcão.

"Oh, Deus" disse ela suavemente. "Deus me ajude."

Ela estendeu a mão para o bourbon novamente, mas desta vez ela não derramou o copo, em vez disso levantou-o diretamente para seus lábios.



...continua
PARTE 2



7 comentários:

  1. Minha nossa!!! Acho que esta fic promete! ;D

    Até hoje não entendo o que aconteceu com o poder da Chloe... oO

    Aguardando....

    GIL

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  2. Verdade, ela promete.
    Toda fic com Chloe e seus poderes é boa.

    Pois é. Não ficou explicadinho na série.
    Mas pelo jeito ela perdeu ou ele adormeceu quando seu corpo foi atacado por Brainiac.

    Também, aguardando mais Larissa ;)

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  3. Oba, essa fic é bem legal, vai ser ótimo reler... :DDD

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  4. Opa já fiquei ansiosa pelo próximo capitulo. Vou correr pra ler.

    Betinha as vezes eu não consigo postar meus comentarios nem aqui no chlollie4ever a barra de selecionar perfil não carrega =(

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    1. Pra mim está normal, mas vou dar uma atualizada no blog ;)
      Me diz se continuar o problema, ok?

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  5. esqueci de assinar rs Vilm@

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