segunda-feira, 2 de julho de 2012

The Story of You and Me 21/22

Resumo: Um inesperado visitante do passado leva Chloe e Oliver para um futuro não tão distante onde eles experimentam uma vida que nunca imaginaram. Mas o verdadeiro desafio é manter o foco sem perder de vista sua própria realidade.
Classificação: NC-17
Aviso: Segue os acontecimentos até Hex e depois seguimos do nosso jeito.


21/22


“Chloe?” Oliver chamou ao sair do quarto. Fazia dois dias desde a noite em que ele e Clark tinham pego os membros remanescentes da ARV e Emil tinha finalmente liberado Hal pra ir pra casa aquela noite. Oliver deixou o escritório cedo para que pudesse se trocar e levar Chloe até o apartamento de Hal e Tess para encontrar Lois e Clark. Tess tinha ficado surpresa e realmente animada com a ideia de todos estarem ali celebrando o retorno de Hal. Oliver deduziu que ela tinha ficado mesmo preocupada e ela e Hal podiam desfrutar um pouco de companhia.


Chloe olhou para a porta fechada quando Oliver a chamou. Tinha passado o dia na Watchtower acrescentado os novos arquivos ao sistema. Não tinha chegado em casa há muito tempo e tomou um banho rápido antes de vestir um jeans e uma blusa. Ela olhou para o espelho e correu uma mão pelas ondas antes de abrir a porta do banheiro. “Ei, Heroi, como foi seu dia?”

“Foi bom”, Oliver respondeu. “Eu fechei três negócios e tirei um investidor das costas de Tess. O cara era um saco”, ele disse enquanto olhava para seu reflexo no espelho, estendendo a mão para arrumar o cabelo. “Como foi seu dia?” ele perguntou. Era quase estranho ter uma conversa normal depois do tempo que passaram pesquisando e caçando os bandidos num esforço de fazer o trabalho que suas contrapartes esperavam.

“Além de sentir sua falta?” ela perguntou docemente. “Foi bom. Meio que chato na verdade, não havia muito que fazer”, disse a ele enquanto procurava um par de brincos na caixa de joias. “Fico feliz que você tenha tido um dia produtivo.”

“Também senti sua falta. Sempre sinto sua falta”, Oliver disse. Ele parou atrás dela, passando os braços em sua cintura ao encontrar os olhos dela no espelho. “Que pena que não temos muito tempo antes da festa”, ele disse enquanto movia os lábios preguiçosamente sobre o pescoço dela. Embora as coisas tenham estado devagar nos últimos dois dias, tinham sido vigilantes com o trabalho, não querendo bagunçar mais nada, assim não passaram tanto tempo juntos quanto Oliver teria preferido. Mas ele planejava mudar assim que voltassem da festa de Hal.

Chloe sorriu. “O que eu disse sobre não começar coisas que não pode terminar?” ela perguntou enquanto se virava em seus braços e deslizava a mão por seu ombro para segurar seu pescoço. Ela ficou na ponta dos pés e deu um beijo em seus lábios, com intenção de ser rápido, mas ao invés disso, não teve pressa. Ela o fez abrir a boca lentamente e aprofundou o beijo, explorando a boca dele com sua língua, até seus pulmões começarem a queimar. Chloe parou o beijo, mas continuou na ponta dos pés enquanto abria os olhos. “Mmm, gôsto de menta”, ela disse, um pequeno sorriso ao pressionar um beijo rápido na mandíbula dele.

Oliver sorriu, segurando-a com força contra ele enquanto abaixava a cabeça até o pescoço dela mais uma vez. Ele deu beijos leves em sua pele e moveu a mão pelas costas dela. “Eu ficaria mais do que feliz em terminar, mas então nos atrasaríamos para a festa. Quer arriscar?” Ele não lhe deu chance de responder antes de capturar sua boca mais uma vez. Estavam tão envolvidos um no outro que só perceberam que não estavam mais sozinhos quando Oliver ouviu alguém clarear a garganta bem alto. Ele instantaneamente ficou tenso, se posicionando na frente de Chloe. Olhos arregalados em surpresa quando viu Brainiac parado no quarto, braços cruzados sobre o peito.

Ele lhes deu um olhar entediado. “Talvez se vocês dois puderem me dar um momento do seu tempo. Eu tenho uma atualização para vocês.”

O peito de Chloe apertou e ela agarrou o braço de Oliver enquanto olhava para o homem na frente deles. Se ele estava ali significava que era hora de voltar para o passado, ou tecnicamente o presente. Uma onda irracional de ansiedade tomou seu estômago junto com um repentino desejo de dizer a ele que não queria ir embora, mas se controlou. Só porque sabia que essa versão de Brainiac não ia machucá-la, não significava que gostasse dele mais do que da outra versão. “Você voltou.”

“Sim, eu ia voltar há alguns dias, mas Chloe e Oliver acharam que a mensagem deveria ser entregue por eles mesmos”, Brainiac disse. Ele olhou entre os dois com o mesmo olhar entediado no rosto. “Vejo que eles conseguiram os resultados esperados, então foi uma sábia decisão.”

Oliver fez cara feia. Ele sabia que Brainiac não era mais do que um computador implantado num corpo humano, mas ainda assim não gostava de ouvi-lo os analisando. Podia sentir a tensão que vinha de Chloe embora ela não tivesse dito muita coisa e esfregou as costas dela gentilmente, relembrando-a que ele estava ali. Oliver deduziu que Brainiac os levaria de volta para sua própria linha de tempo. Ele não estava pronto pra ir, mas contanto que tivesse Chloe, sabia que ficariam bem. “Você sabe que poderia ter mencionado que foram os outros Chloe e Oliver que planejaram tudo. Isso poderia ter ajudado”, ele disse.

Brainiac balançou a cabeça. “Não havia razão pra vocês terem tanta informação”, ele contrapôs. “Mas eu estou aqui agora pra avisar que Chloe e Oliver pegaram Lionel e estão em processo de devolvê-lo para a dimensão de onde ele veio. Isso provavelmente vai demorar uns dois dias, já que eles precisam devolvê-lo e garantir que ele não escape novamente, mas assim que isso estiver feito, eles voltam pra cá e eu devolvo vocês para sua realidade.”

Chloe deixou a mão deslizar pelo braço dele e entrelaçou seus dedos, uma ponta de alívio pelo fato de que ele não os levaria agora. Ela não estava pronta pra ir. Ainda tinha muito o que perguntar a Lois e Tess e coisas que queria dizer e fazer. Dois dias não eram nem de perto suficientes, mas já era alguma coisa. Ela clareou a garganta e olhou para Brainiac. “Quanto tempo se passou em nosso presente? Pra onde vamos?”

“O tempo não se move do mesmo jeito em todas as realidades”, Brainiac disse. “Vocês estão aqui há pouco mais de um mês, mas isso não significa que se passou um mês no lugar de onde eu trouxe vocês. Só terei uma ideia melhor quando levá-los de volta.” Ele olhou para o relógio. “Eu preciso ir. Vejo vocês dois em breve.” Ele girou o anel e desapareceu sem mais uma palavra.

“Bem, isso não respondeu absolutamente nada”, Oliver resmungou, olhando para o lugar vazio onde Brainiac estava antes. Ele estava curioso em saber quanto tempo tinha se passado em sua realidade e se alguém tinha sentido falta deles. Também se perguntou se Brainiac tinha como levá-los de volta sem bagunçar as coisas. Ele deduziu que teriam que esperar um pouco mais pra descobrir. Ele se virou para Chloe e lhe deu um pequeno sorriso, desejando que Brainiac não a tivesse chateado muito.

“Pelo menos não vamos perder a festa”, ele disse. Oliver tinha que admitir que estava aliviado por isso, provavelmente mais do que tinha direito de estar. Mas queria ver que Hal estava bem e passar um pouco mais de tempo com seus amigos.

Chloe assentiu. “Fico feliz”, ela disse baixinho. “Não estou pronta pra partir.” Ela apertou os lábios enquanto olhava para suas mãos unidas por um minuto antes de olhar de volta pra ele. “Sinto falta deles”, disse baixinho. “Lois e Clark”, ela explicou, tentando não ficar muito emocional. Nunca tinha sido alguém que deixava as emoções tomarem conta, especialmente ultimamente, mas com Oliver, se sentia confortável o suficiente pra se honesta. “Antes de virmos pra cá... não sei dizer quando foi a última vez que tive uma conversa significativa com minha prima ou quando foi a última vez que Clark invadiu a Isis sem ser apenas pelas informações e sem nem se preocupar em agradecer.”

Chloe respirou fundo, olhando pra baixo mais uma vez. “Eu não quero voltar pra isso. Ollie... é errado?” ela perguntou enquanto procurava seus olhos. “Promete que quando voltarmos, eu ainda terei você. Eu sei que você já disse isso e eu sei que você me ama... eu também te amo. Eu só não consigo deixar de sentir que vou perder tudo. E por mais que seja difícil perder Lois e Clark, e até mesmo Tess e Hal daqui, não tenho certeza se posso suportar perder você”, ela falou baixinho, sentindo-se incrivelmente idiota pela admissão.

Oliver segurou o rosto dela em suas mãos e manteve o olhar enquanto falava. “Você nunca vai me perder, Chloe. Eu preciso de você do mesmo jeito que você precisa de mim. Prometo que você sempre me terá.” Ele fechou a distância entre eles, beijando-a suavemente antes de se afastar e pressionar sua testa contra a dela. “Não há nada de errado em querer ficar aqui. Também não estou ansioso pra voltar pra casa.”

Ele tinha esquecido como era ter tantos amigos em sua vida. Havia tido isso uma vez com a equipe e com Hal e houve um tempo em que considerou Clark um amigo. Nunca tinham sido próximos como eram neste mundo, mas Oliver sempre desejou que fossem. Ele verdadeiramente acreditava que podiam fazer muita coisa boa pelo mundo se trabalhassem juntos ao invés de um contra o outro.

Chloe podia ver o olhar no rosto de Oliver e sabia que ele estava pensando o mesmo que ela. Ele queria esta vida do mesmo jeito que ela queria. Ela segurou o rosto dele, para garantir que ele olhasse pra ela. “Podemos ter esta vida”, disse suavemente. “Vamos acertar as coisas com nossos amigos...” Sua voz falhou ao perceber que era algo que realmente queria fazer. “O que você diz, Heroi?”

Oliver sorriu pra ela. “Acho que vai ser um desafio, mas aposto na gente sempre”, disse confiante. Ele abaixou a cabeça e a beijou novamente antes de passar os braços ao redor dela e puxá-la para um abraço apertado. “Eu te amo, Chloe. Vamos descobrir como consertar tudo quando chegarmos em casa”, ele disse. Oliver não fazia ideia de por onde iriam começar, mas sabia que era possível. Encontrariam um jeito de fazer as coisas darem certo com seus amigos e aprenderiam com seus erros passados.

“Eu também te amo”, ela disse e apertou os braços ao redor dele por um segundo antes de se afastar e lhe dar um pequeno sorriso. “Vamos, Heroi, dar boas vindas ao Hal. Não queremos nos atrasar”, ela disse a ele antes de segurar a mão dele e puxá-lo em direção à porta do quarto. “Vamos pegar alguma coisa no caminho?”

“Não, acho que está tudo certo”, Oliver respondeu. Ele apertou a mão dela e a conduziu até o elevador, parando para pegar as chaves e o telefone na mesa antes de entrar e apertar o botão da garagem. Chloe tinha descoberto o endereço de Tess e Hal no banco de dados da Queen Industries quando perceberam que não faziam ideia de onde seus amigos moravam e descobriram que o prédio deles era apenas a seis blocos dali, então não demoraria pra chegarem. Oliver parou o carro na esquina para que Hal não notasse quando Tess o trouxesse pra casa e pegou a mão de Chloe mais uma vez enquanto entravam no elevador.

As portas para a cobertura se abriram alguns minutos depois e Oliver e Chloe trocaram um olhar divertido quando ouviram a voz de Lois. “Não, Smallville. Ainda não está bom. Precisa ficar mais alto do lado direito!” Lois mordeu o canto do lábio enquanto observava Clark ajustar a faixa de ‘Bem vindo’ sobre a lareira. Ainda não parecia certo. “Talvez um pouco mais alto do lado esquerdo”, ela disse ao se virar para Chloe e Oliver. “Oi pessoal, que bom que conseguiram vir. O que vocês acham?” Ela gesticulou ao redor da sala que estava decorada com balões e fitas, além da faixa de boas vindas. “Exagerei?” ela perguntou.

Oliver mordeu a parte interna da bochecha para evitar dar risada. O apartamento parecia uma loja de festas que tinha explodido e ele sabia que Tess ia ter um ataque quando visse. Mas Hal ia amar. “Não é exagerado para o Hal”, ele garantiu. Ele beijou o rosto dela antes de ir ajudar Clark na lareira. “Você parece precisar de uma bebida, cara”, ele brincou erguendo o lado direito da faixa enquanto Clark movia o esquerdo.

Clark fez uma cara confirmando as palavras de Oliver, mas se certificou que Lois não visse. “Obrigado”, ele disse e levantou o canto levemente. “Está reto?” Ele e Lois estavam no apartamento de Hal e Tess há quarenta e cinco minutos, decorando e garantindo que estivesse tudo ao agrado de Lois para a festa. “Como vão indo as coisas?” Clark perguntou.

“Parece reto pra mim”, Oliver disse. Ele olhou para Lois e percebeu que ela conversava animadamente com Chloe, então deduziu que estava tudo de agrado. Ele sorriu de volta para Clark. “Eu estou bem. As coisas estão andando a meu favor no escritório há dois dias, então com isso e pegando os caras que atacaram Hal, não posso reclamar”, ele disse. “E você?”

Oliver se perguntou se alguma vez se acostumaria a ser tão próximo de Clark. Percebeu que não teria muita chance já que Brainiac os levaria de volta logo. Mas estava determinado a seguir com a conversa que ele e Chloe tiveram antes de deixar a cobertura. Talvez pudesse usar esta oportunidade para descobrir como ele e Clark tinham passado de toda antipatia para a atual realidade. Só tinha que descobrir o jeito certo de perguntar sem deixar Clark mais desconfiado. Já tinham vindo muito longe fingindo serem outras pessoas. Não queria estragar tudo nos últimos dias.

Clark sorriu. “É, também estou feliz que tenhamos conseguido”, ele disse enquanto terminava de prender a faixa e se afastava. “Agora que não temos mais 33.1s pra derrubar, posso ajudar mais, o que é bom”, ele disse a seu amigo em seguida apontado para Oliver segui-lo até o sofá. Ele se sentou e observou Oliver. “Minha mãe não virá. Achei que seria melhor assim diante de tudo que aconteceu com Hal. Então, lá se vai a tentativa de casamento número três”, ele disse com um suspiro.

“Estou te dizendo, eu realmente queria dar a Lois o casamento que ela merece, mas estou quase desistindo”, ele estendeu as mãos. “Prestes a pular a parte da preparação e ir direto para o casamento”, disse com uma risada. “Eu sei que Lois ficou brava com vocês por causa disso, mas também sei que você e Chloe sabem como é e vocês não ligariam se fizéssemos o mesmo”, ele disse com um pequeno sorriso. “É estranho pensar que assim que uma de nossas tentativas de casamento der certo, seremos uma família”, ele disse ao outro homem e balançou a cabeça.

“Vai dar um novo sentido ao significado de feriado em família”, ele disse com um suspiro. “Só posso imaginar como vai ser com o General, Luci e o pai de Chloe. Pelo menos você e teu temos um ao outro”, ele brincou.
“Família”, Oliver repetiu. Ele tinha dificuldade pra entender essa palavra e um enorme nó se formou em sua garganta. Fazia tanto tempo desde que teve uma família, e nesse mundo, ele não tinha só Chloe, mas também Clark e Lois, e até Tess e Hal. Parecia que eram mais próximos do resto do time também, julgando pela quantidade de mensagens de texto e e-mails que recebiam deles diariamente. Oliver não tinha percebido o quanto tinha ficado ligado a esse mundo até Brainiac lhes dizer que era quase hora de partir.

“Ainda bem que podemos contar um com o outro”, ele concordou. “É quase inacreditável quando pensamos como éramos alguns anos atrás”, ele comentou, tentando parecer que não fosse nada de mais. “Eu fico realmente feliz que tenhamos deixado tudo aquilo pra trás. Parece que foi numa outra vida, não é?” perguntou casualmente.
Clark assentiu. “Parece. Estávamos todos num lugar ruim e eu não era exatamente a pessoa mais tolerante do mundo”, ele disse. “Eu sei que fui um imbecil mais de uma vez e honestamente sinto muito por isso. Também sei que não apoiei muito seu relacionamento com a Chloe no começo, mas você me mostrou que eu estava errado”, ele disse com um pequeno sorriso. “Se não fosse por você, tenho certeza que minha amizade com Chloe teria deteriorado completamente”, ele disse com um balançar de cabeça.

“Você me mostrou o quanto eu estava sendo horrível e quando Lois começou a passar mais tempo com Chloe e nós três ficávamos na mesma sala juntos, eu não sei... eu percebi como você estava certo.” Clark deu risada. “Foi um caminho bem difícil. Você tem sorte que Lois não tenha parado de falar com você depois do que aconteceu em nossa primeira tentativa de casamento”, ele disse ao amigo, com diversão. “Por sorte, todos tivemos nossos pequenos momentos de loucura, e mais, sabemos que não foi culpa sua”, ele disse, dando um tapinha em suas costas.

“Sim, sinto muito por aquilo”, Oliver disse enquanto se perguntava que diabos ele tinha feito para arruinar o casamento de Clark e Lois. Talvez tivesse algo a ver com o que tinha acontecido há dois meses. Ou o que tinha acontecido com o outro ele, se corrigiu. Não estava surpreso em saber que Clark não tinha aprovado seu relacionamento com Chloe, mas ficou surpreso ao saber que tinha ajudado a consertar a amizade dele com Chloe. Oliver imaginara que tivesse sido o contrário, que Chloe o tivesse ajudado a consertar as coisas com Clark.

Mas sabia que Clark não vinha tratando Chloe muito bem no tempo de onde vinham e Oliver concluiu que provavelmente tenha ficado pior quando ele descobriu que os dois estavam juntos. “Eu só fico feliz que tenhamos ficado mais fortes depois disso”, ele disse.

“Vocês dois vão ter que deixar o momento memória pra depois. Tess acabou de mandar uma mensagem pra dizer que está entrando no elevador”, Lois anunciou. Ela apontou pra eles se juntarem enquanto pegava o braço de Chloe e puxava contra seu lado na sala para que não estivessem na linha de visão de Hal quando ele entrasse.
Chloe deu risada, mas deixou Lois lhe puxar e apontou para Clark e Oliver as seguirem. Assim que estavam fora do caminho, esperaram o som do elevador anunciar a chegada de seus amigos.

Hal estava parado no elevador, recostado contra a parede enquanto observava Tess atentamente. Ela tinha passado os últimos dois dias ao lado dele e podia dizer o quanto ela tinha ficado preocupada. Ele fez o melhor para assegurá-la que estava bem e tudo mais, mas sabia que ela sempre ficaria preocupada, afinal era assim que ela era. Ele estendeu a mão e a puxou na direção dele. “Por que tão quieta, Ruiva?” perguntou dando um beijo ao lado de sua cabeça.

“Só estou cansada”, Tess disse. Ela sorriu para Hal enquanto se recostava contra ele, agradecida que ele finalmente estivesse indo pra casa. Até onde sabia, nunca mais queria ver o interior de um hospital novamente. “Só estou feliz que as coisas estejam de volta ao normal agora. Mas espero que você siga as orientações de Emil e não brigue comigo desta vez.” Ele lhe deu um olhar sério. Tess tinha chegado muito perto de perdê-lo e não ia arriscar. Sabia que Hal tendia a pensar que era invencível e talvez ela também pensasse nele desse jeito, mas depois do que aconteceu, queria ser cuidadosa.

Ela apertou a mão dele enquanto as portas do elevador se abriam e o puxou para dentro do apartamento. Já podia ver as fitas e balões na sala e mentalmente revirou os olhos para o exagero de Lois. A atenção de Hal estava nela e Tess ficou na ponta dos pés para dar um beijo em sua mandíbula e o conduziu para a sala.

Ele retornou o beijo e sorriu, abrindo a boca para dizer a ela que estava bem quando um coro de vozes gritou ‘SURPRESA’, assustando-o. Hal se virou e viu as fitas e balões pendurados no apartamento. Ele sorriu e olhou ao redor para Oliver, Clark, Chloe e Lois antes de se virar para Tess, erguendo uma sobrancelha. “Foi ideia sua?” ele perguntou enquanto ia apertar a mão de Clark e depois a de Oliver, dando-lhe um tapinha nas costas.

Chloe sorriu enquanto observava Hal e Oliver juntos. Era legal ver como Oliver estava feliz. Sabia que ele sentia falta de ter seus amigos por perto. Ele tinha dito mais de uma vez que sentia falta do time e embora ela não trabalhasse muito com eles em sua época, Chloe já sentia falta de trabalhar com a equipe deste tempo. Ela engoliu pesadamente, seu peito apertado ao pensamento de que logo não estariam mais ali. Mas com sorte, ela e Oliver conseguiriam descobrir mais algumas coisas esta noite que o ajudassem a criar essa vida pra eles mesmos assim que voltassem pra casa.

Tess parou ao lado de Chloe e Lois enquanto os rapazes conversavam. “Obrigada por fazerem isso”, ela disse, incapaz de não sorrir quando viu a felicidade no rosto de Hal. “A decoração está um pouco exagerada”, acrescentou com um olhar na direção de Lois. “Mas Hal ama essas coisas.”

Lois sorriu triunfantemente. “Eu sabia que ele gostava e também sabia que você ia odiar, Mercer.” Ela deu risada e passou os braços ao redor de Tess e Chloe. “Acho que é bom termos um pouco de diversão de vez em quando pra não enlouquecermos. As pizzas vão chegar a qualquer minuto e eu vou na cozinha pegar algumas cervejas. Smallville!” ela gritou, apontando para Clark segui-la enquanto ia para o corredor.

Tess apenas balançou a cabeça e se virou para Chloe. “Está tudo bem? Você parece reflexiva de novo”, ela comentou enquanto observava Chloe observando todo mundo. Tess podia praticamente ver as rodas girando em sua cabeça e se perguntou no que Chloe estava pensando.

Chloe deu risada e assentiu. “Sim, está tudo bem”, ela parou e sorriu calorosamente para Tess. “Muito bem na verdade. Eu só estava pensando que não consigo acreditar que estamos todos aqui.” Talvez conseguisse que Tess falasse sobre o passado e pudesse descobrir alguma coisa que pudesse ajudá-los no futuro. “Quer dizer, dois anos atrás, achava que estaríamos aqui?” ela perguntou com um sorriso. “É estranho como as coisas mudaram tão rapidamente”, ela disse, deixando a voz falhar.

Tess deu risada. “Isso nem precisa ser dito. Eu não confiava em você de jeito nenhum e Oliver confiava muito menos em mim.” Ela voltou o olhar para Oliver parado com Hal. “Nunca achei que Oliver fosse me perdoar pelo que aconteceu com a Checkmate. Você foi mais compreensiva do que ele, mas eu entendo. Sempre fico mais triste quando as pessoas ferem Hal do que quando me machucam”, ela disse. Tess encontrou o olhar de Hal e sorriu antes de voltar a olhar para Chloe.

“Se você tivesse me dito que acabaríamos aqui, eu teria dado risada. Mas nunca esperei me apaixonar por Hal quando Oliver pediu que ele viesse me proteger.” Tess deu de ombros. “Acho que as coisas foram do jeito que tinham que ser e agora eu preciso de uma bebida porque não acredito que disse algo tão cafona.” Ela revirou os olhos.

Chloe sorriu e parou por um segundo antes de se inclinar e dar a Tess um rápido abraço. Ela se afastou menos de um minuto depois e sorriu envergonhada quando percebeu que a outra mulher a olhava engraçado. “Desculpe, estou muito emocional, não liga”, ela brincou enquanto Hal se aproximava e deslizava o braço ao redor de Tess.

“Vocês duas estão fazendo a festa do abraço sem mim? Ei, Ollie, sua mulher está confraternizando com minha namorada”, ele brincou enquanto esperava seu amigo se juntar a eles.

Chloe revirou os olhos e estendeu a mão para Oliver. “Foi só um abraço”, ela disse com um dar de ombros. “Não é o fim do mundo, Hal, embora eu fique feliz que você já esteja se sentindo bem pra fazer gracinhas”, ela disse, fingindo olhar feio pra ele. Ele sorriu e assentiu, puxando Tess mais perto.

“Chloe estava se sentindo nostálgica”, Tess brincou e se inclinou contra Hal, atenta aos seus ferimentos. “Estávamos só conversando sobre como isso tudo pareceria estranho há alguns anos atrás, que tenhamos acabado desse jeito.”

“É um ponto válido”, Oliver comentou enquanto passava os braços ao redor da cintura de Chloe e a puxava contra ele. “É ótimo que tenhamos nos saído bem, mas não aconteceu do dia pra noite”, pontuou. Ele deu um beijo no alto da cabeça de Chloe. “Clark e eu estávamos falando sobre as pedras que encontramos pelo caminho, como o incidente no casamento deles”, ele disse casualmente, desejando que um deles dissesse o que ele tinha feito.

Tess balançou a cabeça. “Você ter sido possuído pelas forças da escuridão e quase ter matado Clark foi mais do que uma pedra.” Ela fez uma cara à memória. “Claro que o que aconteceu depois foi pior, mas não estamos aqui pra falar das coisas ruins que aconteceram em nossas vidas. Estamos aqui pra celebrar que Hal esteja bem, os bandidos presos e qualquer outra coisa sentimental que não envolva lembranças ruins”, ela disse firmemente.
Chloe segurou Oliver com mais força enquanto dava uma leve risada. “É, não foi exatamente uma pedrinha”, ela disse e engoliu em seco, mas garantiu o sorriso no rosto.

Clark voltou da cozinha com duas cervejas e Lois ao seu lado. Ele assentiu e entregou uma cerveja para Oliver e outra para Hal. “Sim, essa não é exatamente minha lembrança favorita de Oliver”, ele disse em tom brincalhão para mostrar a seu amigo que não estava mais chateado por causa daquele dia. “E por pior que soe, ficamos bem mais próximos depois que Chloe sumiu aqueles seis ou sete meses”, disse antes de tomar um gole de seu chá gelado e passar um braço ao redor de Lois. “Então, não foi tão ruim.”

Hal fez uma cara feia para Clark. “Você está brincando? Vocês não eram os únicos a verem o rosto dele toda vez que vinha de uma nova pista e descobria que estava errado.” Tess lhe deu um olhar e ele clareou a garganta enquanto abria a cerveja e tomava um longo gole, desfrutando o sabor depois de não tomar nada além de água por quase uma semana. “Mas como Tess disse, nada de lembranças ruins esta noite, só as boas”, ele disse enquanto erguia o copo.

“Um brinde, a sobreviver às patrulhas”, ele olhou para os rapazes, “aos amigos que arruínam casamentos”, ele sorriu para Lois e Clark, “aos que trocam suas vidas pelas dos outros, sendo torturados e raptados.” Ele balançou a cabeça e deu uma risada antes de olhar para Tess. “E às mulheres teimosamente protetoras de agências governamentais secretas... passamos por tudo isso”, ele disse. “Às amizades que acalmaram a maldita tempestade e continuam a ser um pé no saco todo dia”, Hal parou. “Mas eu não queria que fosse diferente.”

Oliver precisou de todo seu autocontrole para manter o sorriso no rosto antes de brindar com seus amigos e tomar um gole de sua cerveja. Então não só ele tinha arruinado o casamento de Lois e Clark, mas Chloe tinha ficado desaparecida durante meses? Ele a segurou com mais força, quase desesperado para mantê-la perto embora ela estivesse bem ali na frente dele. De repente, estava feliz que esse não fosse seu exato futuro. Oliver não gostava de ficar longe de Chloe por algumas horas quando estava trabalhando e não conseguia imaginar viver sem ela durante meses e passando todo seu tempo procurando por ela e voltando de mãos vazias repetidamente.

O som do interfone o arrancou de seus pensamentos. “Deve ser a pizza”, Lois disse. Ela deu um olhar a Oliver e apontou para o elevador. “Vamos, Ollie. Você pode ajudar a carregá-las”, ela disse.

“Tradução, Lois quer que eu pague a conta”, Oliver brincou. Ele deu um beijo na lateral da cabeça de Chloe, puxando-a mais perto por um momento antes de relutantemente soltá-la e seguir Lois até o elevador.

Chloe os observou desaparecer e não pôde evitar uma ponta de ansiedade em seu estômago. Queria ir atrás deles, mas sabia que isso seria estranho para seus amigos e essa era a última coisa que precisavam agora. Ela foi tirada de seus pensamentos ao sentir um braço deslizando em seus ombros. Olhou para sua esquerda e viu Clark ali. “Ei”, ela disse suavemente.

Ele sorriu e a levou até a mesa da cozinha, seguido por Tess e Hal. “Ei, eu não tive chance de conversar com você na outra noite com a missão e tudo mais. Como vão as coisas?” ele perguntou num tom amigável e puxou uma cadeira pra ela.

Chloe sorriu em agradecimento e se sentou, percebendo que ele deixou os dois assentos ao seu lado vazios. Ela lhe deu um olhar estranho e ele revirou os olhos. “Um para Lois e outro para Oliver; você sabe como eles ficam quando não estão os dois ao seu lado”, disse carinhosamente.

Ela deu risada e assentiu. “Certo”, disse antes de responder a pergunta dele. “As coisas vão muito bem. A Watchtower anda devagar nos últimos dias, o que é bom, além disso, comecei a registrar as novas informações no sistema. E você? Como vão as coisas no Planeta?”

Clark se mexeu em seu assento e se recostou enquanto passava um braço sobre o assento vazio quando ouviu o elevador soar, sinalizando que Lois e Oliver já estavam de volta com as pizzas. “As coisas vão indo bem. Eu tenho conseguido passar mais do que dez minutos no prédio, o que dá a Lois um pouco menos de coisas pra fazer, já que tenho pouco tempo pra terminar meus próprios artigos”, ele brincou enquanto olhava pra cima, mandando a Lois um sorriso caloroso. “Com certeza tem deixado minha noiva mais feliz”, ele brincou enquanto colocavam as caixas de pizza sobre a mesa e Tess pegava pratos e copos.

“Extremamente”, Lois disse. Ela deu um beijo em seus lábios e se sentou ao lado de Chloe. “Ei todo mundo, Ollie foi legal em se voluntariar pra pagar o jantar”, ela disse e mandou um sorriso na direção dele.

“Voluntariar não é o verbo certo, Lois”, Oliver brincou e se sentou do outro lado de Chloe. Ele segurou sua mão com força e sorriu para seus amigos. “Mas de nada. Imaginei que é o mínimo que posso fazer para ajudar a comemorar a milagrosa recuperação de Hal”, brincou. Oliver queria manter o clima leve e não se concentrar em coisas que não tinham acontecido de fato com ele. Mas não podia espantar o terror ao pensamento de Chloe ser tirada dele. Ele se relembrou que ela estava bem ali e ia garantir que nada acontecesse a ela assim que voltassem para sua linha de tempo.

“De qualquer jeito, obrigada, Oliver”, Tess disse enquanto se sentava. “Eu agradeço que vocês todos estejam aqui e obrigada por cuidarem de tudo na LuthorCorp e no Planeta pra mim nesses dias. Vocês provavelmente terão que continuar fazendo isso porque não confio que Hal vá repousar se ficar sozinho aqui, a não ser que eu fique de olho nele, mas volto ao trabalho semana que vem. Talvez na semana depois”, ela disse e mandou um olhar a Hal.

Hal fez bico e resmungou enquanto pegava uma fatia de pizza. Ele fez uma careta quando se esticou demais, parando e tentando pegar com a outra mão, mas Chloe o impediu.

“Eu pego”, ela disse e colocou uma fatia de pizza no prato dele.

“Obrigado, Loira e eu não gostei disso, Ruiva”, ele disse antes de olhar feio para sua namorada. “Eu me cuido muito bem. É só um pequeno ferimento de bala. Além do mais, as regras de Emil são uma droga. Eu me recupero mais rápido que a maioria, você sabe disso”, ele pontuou e mordeu a pizza antes de olhar para Oliver. “Fala pra ela”, disse, na esperança de que seu melhor amigo o ajudasse.

Chloe sorriu e olhou para o marido; não, não seu marido, seu namorado? Seu Oliver? Seu o que quer que fosse, e o observou olhar para Hal enquanto ela colocava a mão em sua coxa e a descansava ali, esperando a briguinha deles começar.

“Sim, Oliver”, Tess disse olhando dele para Hal. “Diga o quão rápido meu namorado – que não consegue nem pegar uma fatia de pizza sem se machucar – se cura”, ela finalizou, olhando com expectativa para Oliver.

“Sim, ok, eu vou ficar sentado aqui e comer pizza e talvez eu flerte com a minha mulher um pouco enquanto vocês dois têm sua briga doméstica”, Oliver respondeu. Ele colocou uma mão sobre a da Chloe em sua perna, entrelaçando seus dedos e fazendo um show em evitar os olhares de Tess e Hal. Ele olhou de lado para Chloe e sorriu. “Oi”, disse brilhantemente, feliz que ela estivesse ao seu lado.

Lois revirou os olhos enquanto pegava sua fatia de pizza. “Antes que vocês dois comessem o irritante ‘nós nos amamos muito’, por que não deixam o resto de nós comer primeiro?” Ela se virou para Hal, erguendo uma sobrancelha. “Eu não sou de concordar com a Tess porque tenho certeza que isso afetaria o equilíbrio do universo ou coisa assim, mas ela está certa. Você precisa ir devagar porque não queremos ouvi-la reclamando”, disse num tom sério antes de levar a fatia de pizza até a boca.

“Obrigada, eu acho”, Tess murmurou. Ela se mexeu na cadeira para ficar mais perto de Hal. “Não me importa o quão rápido você se cure, não vou deixar você exagerar e você vai me deixar cuidar de você e te tratar como um inválido porque você me ama. Fim da história”, disse firmemente. Ela pressionou um beijo em seu rosto e então voltou a atenção para o pedaço de pizza em seu prato.

Hal estreitou os olhos pra ela e apertou os lábios por um segundo antes de sorrir. “Ok, Ruiva, vamos fazer um trato. Eu não vou reclamar de você tomando conta de mim e vou fazer tudo que você disser se, e apenas se, você usar um daqueles uniformes sensuais de enfermeira enquanto faz isso”, ele disse e em seguida deu um beijo em seu ouvido.

Tess deu um risinho e balançou a cabeça. “Talvez devêssemos guardar essa discussão pra quando estivermos sozinhos. Diferente de algumas pessoas nessa mesa, gostamos de manter certas coisas particulares.” Ela deu um olhar direto a Chloe e Oliver antes de dar uma mordida na pizza.

Oliver revirou os olhos. “Não é nossa culpa que nenhum de vocês não saibam bater.” Ele deu risada quando viu o quanto Clark estava vermelho. Era legal ver que embora fossem bem mais próximos agora, ainda fosse fácil provocar o outro homem. Fazer isso era muito divertido. Ele olhou de novo para Chloe e o sorriso que viu no rosto dela aqueceu seu coração. Oliver sabia que não seria fácil pra eles esquecerem tudo isso quando voltassem para sua linha de tempo correta, mas estava feliz que ela estivesse se divertindo. Amava vê-la sorrindo.

Chloe podia sentir os olhos sobre ela e levantou a cabeça para observar Oliver que a observava. Sua expressão se suavizou e deu um beijo no rosto dele, seus lábios se demorando contra a pele dele ante de ir até sua orelha. Calor preenchendo seu peito ao som da voz de seus amigos conversando e rindo ao redor deles.

“Eu te amo”, ela sussurrou antes de se endireitar e dar outra mordida na pizza, cobrindo a boca e dando risada quando Lois disse algo engraçado. Era de momentos assim que ela ia sentir mais falta, mas com alguma sorte, conseguiriam voltar para sua linha de tempo e desenvolver as mesmas amizades.

“Eu também te amo”, Oliver repetiu. Ele deu um risinho a Lois e Tess discutindo e Hal e Clark conversando sobre futebol. Ainda era difícil acreditar que essas eram as mesmas pessoas que ele conhecia, mas o fazia se sentir bem ver que esse tipo de interação era possível. Ele passou um braço ao redor da cadeira de Chloe, apertando seu ombro gentilmente e pegou a cerveja com a outra mão. Sabia que ela não queria voltar tanto quanto ele, mas também sabia que tinham que voltar. Enquanto observava seus amigos, Oliver sabia que teriam que encontrar um jeito de fazer isso acontecer pra eles também. Poderia não ser fácil, mas a maior parte das coisas que valem à pena nunca é.



22/22


2 comentários:

  1. Tadiiiiiiico do Oliver =(
    Se ele soubesse como sofreu, colocaria uma coleira na Chloe. rs

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  2. -Poderia não ser fácil, mas a maior parte das coisas que valem à pena nunca é.- Verdade!!!

    É mesmo, Roberta!

    GIL

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