quinta-feira, 28 de junho de 2012

The Story of You and Me 20/22

Resumo: Um inesperado visitante do passado leva Chloe e Oliver para um futuro não tão distante onde eles experimentam uma vida que nunca imaginaram. Mas o verdadeiro desafio é manter o foco sem perder de vista sua própria realidade.
Classificação: NC-17
Aviso: Segue os acontecimentos até Hex e depois seguimos do nosso jeito.

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20/22

As portas do elevador se abriram e Oliver entrou na Watchtower, notando que Chloe não tirou os olhos do computador. As coisas entre eles estavam bem desde a visita de suas outras versões, mas andavam muito ocupados pra passar muito tempo juntos. Oliver sentia falta dela, mas não tinha esquecido o que a Chloe do futuro tinha lhe dito sobre equilíbrio. Tinham que pegar os caras que atacaram Hal para depois tentarem passar uma ou duas horas juntos.

“Ei, Sidekick”, Oliver disse, tentando não assustá-la enquanto adentrava a sala. Ele sorriu pra ela enquanto se abaixava para beijar seus lábios. “Como você está?” ele perguntou colocando a mão nas costas dela.

Chloe inclinou a cabeça para o lado e sorriu pra ele. “Eu estou bem, muito bem. Descobri quem são os bandidos”, ela disse quase alegre. “Bem, eu não descobri a localização deles ainda, mas acho que consigo em uma hora, duas no máximo”, disse, indo para o outro monitor apontar para o artigo na tela.

“Havia uma organização chamada ARV. Era parte do governo. Muito anti-herois e vigilantes”, ela disse, dando a ele um segundo para processar antes de continuar. “Bem, alguns ex-membros da ARV formaram pequenos grupos e estão atravessando a América, tirando os vigilantes de cena. Não ouvimos nada sobre isso porque não chegou aos noticiários locais, só nos jornais das pequenas cidades que eles escolheram.” Chloe finalmente se virou pra ele com um sorriso, apontando para uma foto clara de quatro homens.

“Estes são os caras que atacaram Hal. Eles são treinados em artes marciais e se vestem de preto. Eu estou em processo de descobrir onde eles estão se encontrando agora. Então, hoje a noite, você e Clark farão uma pequena visita e pegarão esses caras”, ela disse suspirando antes de sorrir. “E, oi, como foi seu dia?”

“Wow”, Oliver disse, mais do que um pouco impressionado e também um pouco excitado. Ele se forçou a suprimir esse desejo em particular, pelo menos por enquanto. “Isso faz bastante sentido”, ele disse enquanto refletia. Chloe tinha lhe dado todos os detalhes que seu futuro eu deu a ela e era fácil acreditar que havia pessoas lá fora que não gostavam de herois como Chloe havia dito inicialmente. Oliver tinha encontrado algumas pessoas no passar dos anos, incluindo uma mulher que tentou atacá-lo com um taser depois de tê-la salvo de um assalto. Ele achou que a reação dela era por causa do medo, mas ela disse que ele era uma desgraça e só estava procurando fama. Considerando quem ele era, Oliver se divertiu com o comentário, mas sabia que muitas pessoas acreditavam que os vigilantes tinham as motivações erradas. Ele também tinha cruzado com alguns policiais que não apreciavam o trabalho que eles faziam. Ele estava realmente feliz que John Jones estivesse do lado deles para aliviar as coisas no Departamento de Polícia de Metrópolis.

Ele olhou as fotos dos homens que Chloe mostrava. Oliver escaneou a busca que ela tinha feito e podia dizer que todos tinham treinamento extensivo e alguns poderiam até ter poderes. Ia ser um desafio mas ele sabia que junto com Clark conseguiriam pegá-los. “Certo, Sidekick, ótimo trabalho como sempre”, ele disse e se inclinou para beijar a lateral de sua cabeça. “No caso de eu não ter dito ainda, eu amo o quanto você é esperta. Isso é muito sensual”, ele admitiu enquanto chupava levemente o lóbulo de sua orelha. “E, oi, meu dia foi cheio mas produtivo. Obrigado por perguntar”, sussurrou contra sua pele.

Chloe gemeu e deixou uma mão correr pela camisa dele e agarrou sua gravata enquanto emaranhava a outra em seu cabelo. “Fico feliz que você também seja maravilhoso, Heroi. Acho que não existe nada que eu não ame em você.” Nos últimos dois dias, ela podia contar o tempo que passaram juntos em uma mão e sentia falta dele terrivelmente. Mas ela realmente estava tentando se concentrar na busca e sabia que Oliver estava ocupado com seu trabalho e Tess.

“É só esse obrigado que eu recebo?” ela inquiriu enquanto pressionava um beijo em sua mandíbula. “Sabe, a informação vai demorar um pouco pra ser analisada... e eu venho trabalhando tanto nos últimos dois dias”, ela disse, dando outro beijo do outro lado de sua mandíbula. “Que tal um pequeno bônus, Heroi?” ela sussurrou, seu hálito quente roçando a pele do pescoço dele antes de fechar a boca ali, chupando a pele em sua boca com força.

Oliver gemeu à sensação da boca em seu pescoço. Deus, ele sentia falta dela. Fazia só dois dias, mas considerando quanto tempo tinham passado juntos antes desses dias, parecia mais dois meses. Ou dois anos. Muito tempo. “Você definitivamente merece um prêmio.” Ele correu os lábios pelo pescoço dela enquanto falava, suas mãos deslizando para massagear suas costas enquanto a beijava. “Sinto como se eu devesse te recompensar.” Ele a fez caminhar de costas até estar recostada contra a mesa e então a levantou sem esforço e a sentou sobre a superfície.

“Fala”, ele disse correndo as mãos pela lateral do corpo dela, dedos mal tocando seus seios através da seda de sua blusa antes de subir as mãos até seus ombros. “O que eu posso fazer por você?” Oliver perguntou. Ele sorriu pra ela antes de se inclinar e capturar seus lábios nos dele. Uma de suas mãos deslizando no cabelo dela e inclinando a cabeça dela pra trás enquanto devorava seus lábios, desesperadamente tentando compensar o tempo que não tinham passado juntos nos últimos dois dias. Ele a fez abrir a boca e aprofundou o beijo enquanto se movia mais perto até ficar entre suas pernas, beijando-a como se sua vida dependesse disso.

Chloe gemeu e retornou o beijo com entusiasmo enquanto o puxava mais perto com suas pernas. Ela já podia sentir o corpo acordando com o toque dele. Dois dias sem poder tocá-la tinha sido muito tempo pra ele. Chloe tinha quase certeza que estava viciada em tê-lo dentro dela. Ela parou o beijo quando a necessidade de respirar ficou muito forte.

Seu coração estava acererado contra o peito, enquanto descansava uma mão no cinto dele e outro em seu braço. “Me toque”, ela disse, sua voz mais baixa que o normal enquanto se inclinava e mordiscava sua mandíbula, deixando sua mão entrar por baixo da camisa dele, gemendo quando os músculos se retesaram sob sua palma.

Ele realmente sentia falta das mãos dela nele. Oliver a beijou de novo, concentrando-se em sua boca enquanto levava as duas mãos até as coxas dela. Ele as subiu, tirando a saia do caminho enquanto as pontas de seus dedos provocavam a parte interna de suas coxas. Sua própria calça já estava ficando desconfortável diante do desejo que sentia de estar dentro dela. “Eu senti sua falta”, ele murmurou contra sua pele, sabendo o quanto isso era ridículo. Ele ainda dormia ao lado dela e a beijava e a abraçava mas isso não era suficiente. Ele segurou seu centro com a mão, esfregando-a através da calcinha e dando um gemido ao perceber o quanto ela já estava molhada.

“Eu te amo”, Oliver disse a ela enquanto tirava sua calcinha do caminho e deslizava dois dedos dentro de seu corpo quente. Ele desceu a boca até seu pescoço, chupando com força a pele ao redor do ponto pulsante e acariciando seu centro. Sua boca desceu, provocando sua clavícula com a língua e roçando o polegar sobre o clitóris com a menor das pressões.

“Oh Deus... eu também te amo”, ela arfou. Chloe deixou a cabeça cair pra trás enquanto gemia, uma mão indo até a mesa atrás dela para se segurar. Podia sentir a familiar necessidade dos últimos dias se construindo dentro dela. Precisava dele, tipo, literalmente precisava dele, tanto que estava considerando implorar a ele que a fodesse. O pensamento a fez ficar vermelha. Não conseguia acreditar que tinha dito isso em sua cabeça. O que havia de errado com ela?

Desejo deu um nó em seu ventre e ela arqueou o corpo, movendo os quadris no ritmo dos dedos dele. Ela estava desesperada pra estar perto dele. Sabia que tinham passado as últimas duas noites juntos e embora ele tivesse chegando em casa tarde, ainda a segurou em seus braços, mas isso não era suficiente. Depois dos outros Chloe e Oliver terem vindo conversar com eles, ela vinha desejando qualquer tipo de confirmação que isso era eles e que eles ficariam bem.

Chloe sabia que Oliver a amava, mas estava preocupada que talvez se perdessem no meio das coisas, que talvez ele não a quisesse tanto quanto ela ou que as coisas perdessem a intensidade, mas parecia que estava errada, graças a Deus. Sabia que era uma bobeira, mas teve dois dias pra pensar em todas as piores hipóteses.

A sensação do polegar de Oliver pressionando mais seu clitóris a arrancou de seus pensamentos enquanto gritava e movia as duas mãos até o cinto dele. “Ollie, eu preciso de você bem aqui.” Ela apontou para a mesa enquanto abria a calça dele. O cinto caiu no chão e ela lentamente desceu o zíper enquanto mantinha o olhar. “Eu preciso de você, eu sinto...” Ela parou, incerta de como explicar o que seu corpo estava sentindo então ela simplesmente o puxou mais perto. “Por favor”, sussurrou, hálito quente atingindo a orelha dele e em seguida traçando a língua sobre sua mandíbula antes de abaixar a cabeça e mordiscar seu pescoço levemente.

Oliver fechou os olhos, o ar ficando preso na garganta com a boca e as mãos dela sobre ele. “Eu também preciso de você, Chloe.” Ele tirou a mão do corpo dela e terminou de tirar a calça e a boxer. Já estava duro e desesperado para se enterrar dentro dela. Ele correu a mão em si mesmo algumas vezes antes de segurar Chloe novamente e puxar seu corpo até a beirada da mesa.

Ele manteve o olhar enquanto deslizava dentro dela, os dois gemendo à sensação. “Senti sua falta”, ele disse novamente, agarrando os quadris dela, inclinando o corpo dela pra trás enquanto penetrava mais fundo em seu canal apertado. Ele podia vê-la lutando pra se ajustar e ele soltou seu quadril, esfregando seu clitóris de novo e facilmente abrindo os botões da blusa dela.

“Você é incrível”, Oliver murmurou ao segurar seus seios, os dedos apertando os mamilos que enrijeceram instantaneamente sob seu toque. Ele substituiu a mão por sua boca, chupando a pele através da renda do sutiã e sentindo os quadris dela se moverem contra ele. A boca de Oliver encontrou a dela novamente enquanto ele começava a se empurrar com força, sabendo que depois de dois dias os dois estavam desesperados e não demoraria muito para que chegassem ao auge.

Ele começou a beijá-la enquanto sentia as paredes internas o agarrando com força. O ar estava começando a se tornar um problema, então ele parou o beijo, respirando fundo e apertando o clitóris dela com força. “Goza pra mim, Chloe”, ele sussurrou enquanto dava beijos em seu pescoço.

Chloe soluçou seu nome, as unhas cravando suas costas com força enquanto arqueava o corpo sob ele, pressionando seu corpo mais perto do dele e falando coisas aleatórias. “Senti sua falta”, ela gemeu. “Oh, Deus. Bem aí, mais forte”, ela choramingou, suas pernas se apertando ao redor dele e cravando os saltos em suas costas. “Sim, Ollie, amo você, muito...” As palavras escapavam de seus lábios, as mãos agarrando o corpo dele como se sua vida dependesse disso. A fricção que ele estava criando dentro dela era quase demais.

Sua respiração era instável, mas ela continuou se segurando, não gozando ainda, querendo que ele ficasse dentro dela um pouco mais. Ela podia sentir as paredes internas flutuando enquanto o nome dele caía de seus lábios seguidas vezes. “Ainda não”, ela murmurou, mas já podia se sentir perigosamente perto do auge.
Ele podia senti-la se segurando e Oliver não sabia porque. Ele a beijou novamente, precisando ficar mais perto dela embora soubesse o quanto isso era uma loucura, já que ele estava literalmente dentro dela. Mas depois de tudo que tinham passado nas últimas semanas, os dois dias que passaram separados tinham sido demais.

Suas versões do futuro tinham aberto seus olhos ao fato de que tinham esquecido que estavam apenas fingindo ser outras pessoas, mas a verdade era que não importava. Oliver não amava Chloe menos quando se lembrava que ela não era sua mulher de verdade e ele não se importava em terem que voltar à sua linha de tempo logo e decidir que passo deveriam dar. Enquanto tivesse Chloe com ele, Oliver não se importava com nada mais. Resolveriam tudo.

“Olha pra mim”, Oliver disse enquanto parava o beijo. Ele observou os olhos dela se abrirem enquanto continuava respirando pesadamente. Ele ainda estava se movendo dentro dela, mas tinha diminuído as investidas embora ela continuasse se batendo contra ele. Ele levou a outra mão até a nuca dela, segurando-a com força enquanto encontrava seus olhos.

“Você e eu ficaremos juntos pra sempre, Chloe. Não importa onde ou quando. Eu te amo e isso nunca vai mudar.” Ele começou a se mexer mais rápido enquanto corria o polegar pelo clitóris dela. Podia senti-la começando a se soltar e então se controlando. “Deixa acontecer, Sidekick”, ele a encorajou enquanto se inclinava para beijá-la suavemente. “Deixa acontecer, por mim”, ele disse e aplicou mais pressão no clitóris dela.

As palavras dele fizeram o coração dela aquecer e o medo que estava crescendo em seu peito finalmente se dissipou e ela jogou a cabeça pra trás e deixou acontecer, gritando o nome dele enquanto gozava ao redor dele. Seus quadris continuavam a se mover, seus olhos fechados com força enquanto tentava bloquear a emoção que se contorcia dentro dela. A mão dele subiu até se emaranhar em seu cabelo e o nome dela escapava de seus lábios. Ele beijou seu pescoço e ombro, respirando com dificuldade enquanto tentava se recuperar. “Eu te amo, Chloe.”

Ele passou o braço ao redor da cintura dela, puxando-a mais perto para que estivesse completamente pressionada contra ele. Estavam ainda praticamente vestidos e a pele exposta estava molhada de suor, mas isso não importava. Tudo que ele queria era segurá-la em seus braços. Ela significava tudo pra ele e Oliver planejava garantir que ela soubesse disso todos os dias pelo resto de suas vidas.

Chloe passou os braços ao redor do pescoço dele enquanto enterrava a cabeça em seu pescoço. Podia sentir a umidade em seus olhos e não fazia a menor ideia do porquê. Ela fungou levemente e o segurou com mais força. “Eu também te amo, Ollie.” As palavras ditas baixinho enquanto movia a cabeça para descansar no ombro dele. Ela respirou fundo algumas vezes para se acalmar enquanto engolia em seco e levantou uma mão para enxugar as lágrimas. “Deus, eu estou tão envergonhada. Eu sinto muito, não faço ideia do que está errado comigo”, ela disse suavemente enquanto mantinha os braços ao redor dele para garantir que ele continuasse perto dela.

“Está tudo bem, Chloe”, Oliver disse. Ele apertou os braços ao redor dela, correndo a mão por suas costas enquanto seu peito apertava. Ele virou a cabeça, dando alguns beijos contra seu cabelo enquanto tentava acalmá-la. “Você nunca precisa se sentir envergonhada perto de mim, Chloe. Você pode me contar qualquer coisa e eu não quero que você fique se segurando.” Ele gentilmente levantou a cabeça dela de seu ombro até que pudesse ver seu rosto.

“Você precisa saber que não há nada que eu não faça por você. Isso nunca vai mudar.” Ele beijou seus lábios suavemente e a puxou contra ele mais uma vez. Embora ela ainda não tivesse dito nada, Oliver sabia que ela estava provavelmente enlouquecendo nos últimos dias se perguntando se as coisas entre eles iam mudar. Ele sabia que seria estranho voltar para suas antigas vidas depois de terem visto como o futuro era maravilhoso, mas Oliver sabia que eles conseguiriam resolver as coisas contanto que tivessem um ao outro.

Chloe assentiu enquanto o abraçava com força. “Acho que eu estava mais preocupada do que imaginei”, ela falou baixinho. “É só que, agora que descobrimos quem são os caras, você e Clark vão pegá-los e... então, o que?” ela perguntou baixinho. “Eu não quero voltar a ser sozinha”, ela sussurrou. “Não depois de estar aqui assim com você.”

“Você não vai ficar sozinha, Chloe”, Oliver prometeu. Seus dedos acariciando o cabelo dela enquanto beijava a lateral de sua cabeça. “Não importa se esta não é nossa vida. Na verdade, é nossa vida”, ele se corrgiu. “Ainda somos Chloe e Oliver; só que uma versão mais jovem.” Ele sorriu e se afastou para olhar pra ela. “Estamos nessa juntos porque eu não vou me afastar de você.” Ele deu de ombros.

“Simples assim. Todo o resto vai se ajeitar. Você e eu não falhamos, lembra?” ele tirou o cabelo da testa dela e a beijou suavemente. “Vamos ficar bem”, ele disse confiantemente.

Chloe sorriu, olhando pra cima. “Você tem razão”, ela disse antes de se inclinar pra frente e dar um beijo em seus lábios. Ela se afastou um minuto depois e abriu a boca para dizer que o amava quando o computador apitou. “Minha busca terminou, acha que posso ter meu corpo de vota, Heroi?” ela brincou, as palavras dele fazendo-a se sentir bem melhor do que vinha se sentindo nos últimos dois dias.

Oliver ergueu uma sobrancelha, fingindo refletir. “Estou vendo com é, Sidekick. Eu deixo você ter seu jeito comigo e agora você quer dar toda sua atenção ao computador.” Ele suspirou dramaticamente, mas se afastou dela e começou a arrumar suas roupas. “Eu só estou soltando você porque não quero sua futura versão gritando comigo de novo”, ele brincou enquanto estendia a mão para ajudá-la a descer da mesa. Ele sabia que tinham que voltar a trabalhar, mas estava feliz que tivessem encontrado tempo para se reconectarem. Obviamente estavam precisando disso.

Chloe segurou a mão dele e desceu, arrumando a saia e dando um tapinha no rosto dele antes de lhe dar um beijo. “Que gracinha. Você tem medo da futura eu”, ela brincou enquanto voltava para o computador e olhava para o monitor. “Você sabe que quanto mais rápido você e Clark pegarem esses caras, mais cedo você pode voltar pra casa e eu posso te mostrar o quanto me orgulho do grande heroi que você é.”

“Eu não tenho medo da futura você”, Oliver respondeu defensivamente. Ele foi até ela e passou os braços ao redor de sua cintura, dando um beijo em seu ombro enquanto os dois olhavam para o monitor. “Eu só não gosto de desapontar qualquer versão de você.” Ele beijou a lateral de sua cabeça e a abraçou com mais força antes de soltá-la. “Eu vou me arrumar”, e deu leve tapa na bunda dela antes de se afastar, parando no pé da escada para sorrir de volta pra ela. “Estou ansioso pela recompensa”, ele brincou antes de correr pelas escadas pra pegar o uniforme.
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Lois nunca foi boa em ficar sentada esperando. Ela preferia ser parte da ação no mínimo; preferia estar cobrindo a ação para o Planeta. Mas desde que Clark e o resto do time a deixaram fazer parte de seu clube secreto, vinha tentando trabalhar a paciência enquanto o time estava lá fora fazendo seu trabalho. Sabia que Chloe ficaria sozinha na torre e já que Tess estava colada ao lado da cama de Hal, Lois pediu que Clark a deixasse na Watchtower antes de ele se encontrar com Oliver.

Chloe tinha rastreado a localização que os antigos membros da ARV usavam como esconderijo e o Blur e o Arqueiro Verde estava indo emboscá-los. Chloe estava parada no terminal, comunicando-se com Oliver enquanto eles relembravam o plano uma última vez e Lois estava sentada no sofá, tentando dar apoio, mas também não atrapalhar.

Ela observou sua prima, percebendo que ela parecia muito mais com o que era antes da última semana mais ou menos. Lois se sentia mal por eles terem que interromper a viagem, mas sabia que eles queriam garantir que Hal estivesse bem e também trabalhar em encontrar os caras que tinham feito isso. Era quem eles eram, era quem todos eles eram.

“Parece que a missão está indo bem até agora”, Lois comentou. “Você precisa de mais café ou alguma outra coisa?” ela perguntou, querendo ao menos ser útil.

Chloe olhou para Lois e lhe deu um pequeno sorriso. “Claro, café seria ótimo, que tal eu ir com você?” ela perguntou, pegando sua caneca e gesticulando para que Lois a seguisse até a cozinha. Chloe não tinha passado muito tempo com sua prima na última semana e já que a missão estava praticamente completa, ela e Oliver provavelmente seriam mandados logo pra casa, e por mais que doesse admitir, seu relacionamento com Lois em casa não era nem de perto tão bom quanto era aqui. Podia parecer egoísmo, mas ela realmente queria passar um pouco mais de tempo com ela antes de irem embora. “Como vão as coisas?”

“Tudo bem tirando o óbvio”, Lois respondeu enquanto seguia Chloe até a cozinha. “Clark disse para a Sra. K não virá por causa de tudo que aconteceu com Hal, o que significa nada de casamento, mas tudo bem”, ela disse com um dar de ombros enquanto se sentava a mesa. “Clark achou que eu não sabia o que ele estava planejando. É uma gracinha ele achar que pode esconder coisas de mim”, ela brincou. “Mas sério, eu prefiro esperar dez anos para casar com Clark do que casar quando uma coisa ruim acontece.” Ela parou, refletindo. “Ou talvez eu dê a ele mais uma chance de me surpreender e se não funcionar, vamos pra Vegas.”

Lois realmente não fazia questão de um grande casamento. Queria que fosse divertido e tinha sido divertido a primeira vez que planejaram, mas quando não deu certo, ela perdeu o interesse em planejar outro grande evento. Era muito difícil com a vida que levavam. Tudo que importava pra ela era que tinha que ser esposa de Clark e talvez alguns de seus amigos também pudessem estar presentes. Por mais que gostasse de provocar Chloe e Oliver por terem se casado sem testemunhas, Lois entedia porque tinham feito assim e não se importaria de estar sozinha com Clark quando finalmente se unissem.

Chloe assentiu. “Eu entendo. Eu definitivamente também ia preferir ir pra Vegas”, ela disse enquanto ligava a cafeteira, brevemente se perguntando como Oliver e Clark estavam indo. Sabia que se estivessem com problemas teriam entrado em contato com ela, o comunicador da Watchtower ainda estava ligado ao sistema, por segurança. “Vai acontecer, Lois, e se não der certo, como você disse, tire um dia e se casem. Quanto menos planejado melhor”, ela disse com um pequeno sorriso enquanto estendia a mão para pegar a caneca de Lois e enchê-la.

“Isso é engraçado vindo de você, considerando que você tem planos b para os seus planos b”, Lois brincou enquanto entregava a caneca. “Mas nesta área, eu acredito.” Ela sabia que Chloe não se arrependia do casamento espontâneo com Oliver. “Então, como foi o México?” ela perguntou, querendo mudar de assunto para algo menos estressante do que sua aparente inabilidade de conseguir se casar. “Além dessa muito notável marca de mordida em seu ombro, acho que vejo um bronzeado.” Ela deu um risinho para Chloe enquanto pegava o café de volta.

Chloe olhou para o ombro e apertou os lábios. “Essa marca não é do México”, ela disse, ficando vermelha. “E foi bom... o México, eu digo”, finalizou rapidamente, seu rosto ficando ainda mais vermelho. Ela tossiu e se virou na direção da cafeteira para encher sua xícara. “Compramos algumas lembrancinhas pra vocês, mas achamos que não é o momento de entregar”, ela disse. “Quando Hal sair do hospital, vamos entregá-las.”
Ela deu um risinho ao lembrar-se do que tinham comprado para Clark. Ela se virou para Lois e tomou um gole de seu café antes de sorrir para sua prima. “Compramos um sombreiro para o Clark”, disse com diversão.

Lois ia fazer um comentário sarcástico sobre a marca de mordida, mas esqueceu disso e começou a gargalhar. “Um sombreiro?” ela repetiu. Lois começou a rir mais ainda à imagem mental de Clark Kent usando um sombreiro. “Promete que só vai entregar pra ele comigo junto”, ela disse, conseguindo em seguida se acalmar e tomar um gole de seu café.

“Fico feliz que vocês tenham se divertido e também acho melhor esperar. Oh!” Ela arregalou os olhos com animação. “Você sabe o que deveríamos fazer? Uma festa de boa-vindas para o Hal. Não fazemos nada juntos desde o aniversário do Clark e você sabe que Hal ama ser o centro das atenções”, ela brincou.

Ela já estava fazendo listas em sua cabeça enquanto tentava pensar em todos os detalhes. “Talvez possamos chamar alguns membros do time se eles não estiverem muito ocupados. Ou podemos ser só nós seis. Eu sei que Tess não é fã de muita gente no apartamento dela e podemos provavelmente fazer lá, já que Hal deve ficar confinado mais algumas semanas. Acho que podemos convidar Emil. Parece educado”, ela disse. “O que você acha?” perguntou.

Chloe sorriu calorosamente para sua prima. Seria legal passar um tempo com todo mundo antes de voltar pra casa. “Eu acho que é uma excelente ideia, Lo, e você tem razão. Hal definitivamente ama ser o centro das atenções”, ela disse com um sorriso enquanto apontava para os computadores. “Eu quero checar os garotos. Vem comigo”, disse enquanto se afastava do balcão e ia para o computador.

Ela colocou a xícara na mesa e pressionou algumas teclas para fazer aparecer os pontos no mapa. Podia vê-los se movendo ao redor, capturando os homens lá dentro. Ela apertou os lábios, rastreando os sinais vitais e progresso antes de suspirar e olhar para Lois. Ela deu a sua prima um sorriso envergonhado quando percebeu a outra mulher a observando. “Desculpe, eu só gosto de garantir que esteja tudo indo de acordo com o plano. Eu sei que eles teriam entrado em contato se tivesse algo errado, mas mesmo assim”, ela disse com um dar de ombros.

“Você não precisa se desculpar por fazer o seu trabalho, Chlo”, Lois respondeu. Ela voltou para o mesmo lugar no sofá, puxando as pernas sob o corpo. “Eu sei o quanto isso é importante.” Ela deu um gole em seu café e deixou Chloe observar os monitores por alguns minutos. Lois podia ver que eles estavam se movimentando bem rápido pela instalação e já que nenhum deles tinha ligado o comunicador, deduziu que as coisas estavam indo bem. Lois já esperava que Clark pudesse ficar com ela em casa esta noite.

Lois podia ver que estava tudo tranquilo e deu um tapinha no espaço ao lado dela. “Vem sentar aqui, Chlo. Me conta o que vocês fizeram no México, além do óbvio”, ela disse, dando um risinho. Lois não conseguia se lembrar da última vez que ela tinha sequer pensado em tirar férias. Imaginou que a vez que fugiu para a África não contasse. “Eu vivo vigorosamente através da minha prima bebê.”

Chloe deu risada, pegou seu café e deu mais uma olhada para os monitores antes de ir até Lois e se sentar ao seu lado. Ela tomou outro gole de café e descansou a xícara em sua perna antes de inclinar a cabeça para o lado e contemplar a pergunta de Lois. “Na verdade, não fizemos muito. Sexta, nós ficamos no hotel e então no sábado, fiz Oliver ir comigo dar uma olhada ao redor e compramos lembrancinhas pra vocês e então quando voltamos para o quarto, ele me surpreendeu com meu jantar favorito e champanhe na varanda da nossa suíte”, ela disse, sua expressão ficando calorosa ao lembrar do jantar, incapaz de acreditar que aquilo tinha sido há apenas alguns dias. “Foi lindo. Assistimos o pôr-do-sol enquanto comíamos... e então, bem...” Chloe mordeu o lábio inferior, não conseguindo não ficar vermelha. “Depois disso, Tess ligou”, ela disse com um dar de ombros enquanto tomava outro gole do café.

“Parece maravilhoso, Chlo”, Lois disse. Ficava feliz em ver sua prima feliz. “Deveríamos viajar todos juntos.” Seus olhos brilharam novamente ao pensamento. “Claramente temos que ir pra um lugar melhor do que aquela pousada fantasma. Aquilo foi um pesadelo.” Ela revirou os olhos à memória, não que se lembrasse de muita coisa. Aquela coisa que a possuiu apagou suas lembranças da maior parte do fim de semnaa. “Eu sei que Ollie disse que nunca mais viajaríamos juntos depois daquilo, mas você poderia convencê-lo. Eu te aconselharia a fazer greve de sexo, mas sabemos que isso não duraria uma hora.” Ela deu um risinho para Chloe novamente enquanto pegava seu café.

Chloe revirou os olhos. “Hoje foi a primeira vez que Oliver e eu tivemos sexo em dois dias. Você não me dá muito crédito”, ela disse. “Viu? Podemos passar mais do que uma hora sem implodir”, ela brincou antes de tomar outro gole do café. Era bom poder sentar e conversar com a prima. Não tinha percebido o quanto sentia falta disso até que fossem mandados para o futuro.

Lois ergueu uma sobrancelha. “Sério, dois dias?” ela perguntou. Seus olhos foram para a marca de mordida no ombro de Chloe antes de encontrar os olhos de sua prima novamente. “Como você conseguiu se segurar por dois dias?” ela perguntou zombeteiramente. Lois deu risada ao olhar indignado no rosto de Chloe. “Desculpe, prima, você é muito fácil.” Ela bufou. “Eu não quis dizer isso. Eu quis dizer que é muito fácil te provocar. Embora para Ollie, você seja mesmo muito fácil.” Não que Lois pudesse falar muita coisa. Algumas vezes tudo que Clark precisava fazer era entrar pela porta e ela já o estava empurrando na direção da superfície mais perto.

Chloe suspirou dramaticamente. “Bem, você pode me culpar? Já viu o quanto meu marido é sexy?” ela brincou enquanto o monitor bipava. Suas sobrancelhas franziram e ela estava em sua cadeira numa questão de segundos, indo checar as coisas no monitor. Chloe sorriu. “Estão todos presos e prontos para as autoridades”, ela disse a sua prima e fez a chamada para a polícia. “Com sorte eles vão chegar logo”, disse antes de olhar para Lois e sorrir.

“Que bom”, Lois disse. Ela sentiu a ansiedade inicial se dissipar. Os bandidos estavam sob custódia e Clark e Oliver chegariam logo. Podia acrescentar isso à coluna de vitórias. “Vocês comeram antes de Oliver sair? Eu posso pedir comida e pedir para o Smallville pegar antes de ele vir pra cá”, ela sugeriu. “A não ser é claro, que você prefira ficar sozinha com seu marido sexy”, ela brincou antes de parar e refletir sobre suas palavras. “Na verdade, eu quero ficar sozinha com meu noivo sexy. Podemos jantar juntos outra noite”, ela disse.

Chloe deu risada. “Tudo bem, e podemos combinar aquela festa que falamos. Acho que Oliver disse que Emil ia liberar Hal amanhã ou depois de amanhã”, ela disse e tomou outro gole de seu café. “Talvez seja melhor só nós seis. Não fazemos isso há algum tempo”, ela disse, o que era verdade.

“Realmente faz um tempo”, Lois concordou. “Tudo bem, eu vou cuidar dos detalhes como a comida e bebidas e garantir que Clark esteja lá e você pode conversar com Tess e convencê-la que é uma boa ideia. Ela gosta mais de você do que de mim.” Ela finalizou seu café e se levantou. “Vai ser divertido. Provavelmente é a melhor ideia que eu tive hoje”, ela brincou enquanto ia para a cozinha.

Chloe deu risada e abriu a boca para dizer a Lois que Tess gostava dela do mesmo jeito quando as portas duplas se abriram e houve uma rajada de vento, fazendo todos seus papeis soltos voarem. Clark parou e olhou ao redor antes de mandar um olhar envergonhado na direção de Chloe, abaixando-se em seguida para pegar os papeis. “Desculpe, Chloe.” Ele os recolocou sobre a mesa e olhou ao redor, os lábios franzidos. “Cadê a Lois?” ele perguntou.

Chloe ergueu uma sobrancelha e se recostou contra a mesa do computador. “Cadê meu marido?” ela questionou com um pequeno sorriso.

“Oi, querido”, Lois disse ao voltar para a sala. Ela sorriu e passou os braços ao redor do pescoço de Clark e lhe deu um beijo rápido. “Chloe me disse que vocês pegaram alguns bandidos esta noite. Bom trabalho”, ela disse antes de ficar nas pontas dos pés e beijá-lo de novo.

Oliver entrou na sala, tirando o capuz e os óculos. “Você é um estraga-prazeres”, ele disse de bom humor na direção de Clark enquanto jogava os óculos no balcão. “É realmente tão difícil esperar o elevador?” Ele sorriu quando avistou Chloe. “Ei, aí está minha esposa favorita.” Ele passou os braços ao redor da cintura dela e puxou seu corpo com força contra o dele, inclinando-se até seu ouvido. “Quando eu vou ganhar minha recompensa?” ele sussurrou baixinho em sua pele.

Chloe deu um risinho e subiu as mãos pelo colete dele, brincando com o zíper. “Isso depende, quem eu estarei recompensando? Oliver Queen ou Arqueiro Verde?” ela sussurrou, provocando-o e piscando em sua direção.

Clark fez uma cara enquanto passava um braço ao redor dos ombros de Lois e a puxava contra sua lateral.
“Vocês sabem que alguns de nós tem super audição, certo?” ele perguntou antes de voltar o olhar para Lois. “Acho melhor irmos pra casa”, ele disse antes de seu rosto se suavizar. “Senti sua falta hoje”, ele disse. “Desculpe não estar por perto no trabalho.” Ele deu um beijo em seu rosto enquanto corria a mão em suas costas.

“Eu também senti sua falta, querido”, Lois disse. “Acho que ir pra casa é uma ótima ideia.” Ela se recostou contra Clark e olhou para Chloe e Oliver. “Chlo, me liga amanhã e vamos ver os detalhes da festa. Boa noite, Ollie”, acrescentou com um risinho antes de pegar a mão de Clark e puxá-lo para a porta. Ela tinha suas próprias ideias para a noite.

Oliver deu um risinho enquanto os observava sair. “Ninguém pediu pra ele ficar ouvindo”, ele pontuou enquanto se inclinava, roçando o nariz contra o de Chloe. “De que festa Lois estava falando? Oh e sinta-se livre pra me recompensar como quiser, pra qualquer um dos dois”, ele disse. Era estranho se referir ao seu alter ego como uma entidade separada, mas Oliver tinha percebido o jeito que Chloe correu os olhos sobre seu uniforme. Se o uniforme a excitava mais que o normal, ficaria feliz em trabalhar com isso.

“A festa de boas vindas para Hal que Lois e eu estamos planejando”, ela disse ante de deixar os dedos dançarem sobre o peito dele, agarrando o zíper gentilmente. “Lois achou que seria legal recepcioná-lo na volta pra casa e eu concordei. Não fazemos isso há algum tempo. Pode ser divertido”, ela disse, embora seu olhar não estivesse mais no rosto dele. Ao invés, estava correndo o corpo dele antes de morder o lábio inferior e piscar, suas bochechas ficando vermelhas quando viu que ele a observava. Chloe inclinou a cabeça para o lado e revirou os olhos. “Acho melhor irmos pra casa”, ela disse enquanto se afastava e ia para os computadores começando a desligá-los.

“Uma festa de boas vindas?” Oliver repetiu. “Hal ia adorar”, ele disse. Embora soubesse que não era a vida deles ou a versão correta de seus amigos, ainda significava muito pra ele que Chloe quisesse fazer algo para seu melhor amigo. Ele a observou enquanto ela andava pela sala, desligando os monitores e deixando os computadores hibernar. Ele pegou os óculos do balcão, colocou de volta e puxou o capuz. Seus olhos traçando o corpo dela apreciativamente enquanto sua mente voltava para suas atividades anteriores. Ele definitivamente queria ficar um pouco mais de tempo sozinho com ela. Oliver ligou o distorcedor de voz. “Pronta pra ir?” ele perguntou.

Chloe parou, um arrepio correndo sua espinha enquanto se virava para encará-lo. Ela inclinou a cabeça para o lado, seu coração acelerando e ergueu uma sobrancelha pra ele. “Com você? Desse jeito?” ela perguntou curiosa enquanto mordia o lábio. Oliver era sempre atraente, mas era possível que tivesse fantasiado com seu alter ego uma vez... provavelmente duas. Não era como se não soubesse que ele era o Oliver, havia só alguma coisa sobre ele todo vestido de heroi que a excitava.

Oliver sorriu e estendeu a mão pra ela. “Sim, comigo, desse jeito”, ele disse, desfrutando do olhar no rosto dela. Ele se perguntou se ela alguma vez tinha ficado excitada pelo couro antes de virem para este mundo. Teria que perguntar, preferivelmente quando ela estivesse suada e nua em seus braços, quando era mais provável que ela lhe dissesse a verdade. “Eu vou te levar pra casa em segurança e então podemos ver aquela recompensa que você me prometeu.” Ele puxou a mão dela, colando seu corpo contra o dele. “Interessada?” ele perguntou, sua voz ecoando pelo distorcedor. Ele se inclinou, o couro de seu capuz roçando contra ela enquanto beijava seus lábios suavemente.

Chloe retornou o beijo entusiasmadamente e não se afastou até que o ar fosse um problema. Ela respirou fundo e sorriu. “Você tem que garantir que ninguém nos veja, eu sou uma mulher casada, sabia?” ela brincou enquanto pegava a mão dele e o puxava na direção das portas duplas.



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3 comentários:

  1. Eu acho que essa Chloe se desculpa demais. Não sei por que. Mas a maneira como ela está sempre se perguntando o que há de errado com seus pensamentos e vontades me incomoda um pouco.

    Mas de resto *-*

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  2. Ah, Chloe!! Por que ela barraou o garotos da Liga? Seria interessante... =/

    Dois capítulos para o fim...

    GIL

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