quarta-feira, 20 de junho de 2012

The Story of You and Me 18/22

Resumo: Um inesperado visitante do passado leva Chloe e Oliver para um futuro não tão distante onde eles experimentam uma vida que nunca imaginaram. Mas o verdadeiro desafio é manter o foco sem perder de vista sua própria realidade.
Classificação: NC-17
Aviso: Segue os acontecimentos até Hex e depois seguimos do nosso jeito.



18/22

Era quase oito da manhã quando Oliver e Chloe entraram no Hospital Geral de Metrópolis. Tinham passado a maior parte da viagem de avião pesquisando e tentando descobrir quem havia atacado Hal. Ele estava numa área isolada da cidade então Chloe teve dificuldade para encontrar arquivos de vídeo e pelo que conseguiram ver havia quatro assaltantes e tinham mirado Hal, ou o Lanterna Verde, especificamente. Oliver se perguntou se havia uma conexão a um dos casos em que estavam trabalhando, mas a qualidade das imagens não ajudava e ele não conseguia reconhecê-los. Teriam que esperar Hal acordar para contar a eles o que tinha acontecido.

Emil os recebeu na sala de espera, parecendo exausto. Ele explicou que os cirurgiões tinham conseguido reparar os danos internos e remover a bala, mas Hal não tinha recuperado a consciência ainda e só saberiam a verdadeira extensão dos ferimentos que sofreu na cabeça quando ele acordasse. Ele explicou que Lois e Clark tinham ido para o trabalho para ajudar Tess e disse pra eles não ficarem muito tempo já que Hal não deveria receber mais do que um visitante por vez na UTI.
Oliver segurava a mão de Chloe com força na sua ao abrir a porta do quarto de Hal. Seu amigo estava incrivelmente pálido e havia muitas máquinas ligadas a ele. Tess estava sentada na cadeira ao lado da cama, os dedos ao redor da mão dele e os olhos concentrados em seu rosto. Ela não os ouviu entrar e Oliver trocou um olhar com Chloe antes de dar um passo a frente e colocar a mão em seu ombro.
Tess pulou ao contato, mal conseguindo se conter pra não gritar antes de se virar e ficar aliviada ao ver que eram eles. Ela se levantou e jogou os braços ao redor dos dois, abraçando-os enquanto recomeçava a chorar. “Eu sinto muito”, ela disse entre as lágrimas. “Eu sei que ele vai ficar bem, mas eu estava tão assustada.” Ela se afastou e começou a enxugar as lágrimas. “Que bom que vocês estão aqui. Isso tudo é culpa minha. Eu fiquei presa no trabalho e não consegui monitorá-lo da Watchtower.” Lágrimas descendo por seu rosto e ela não se incomodou em enxugá-las enquanto a culpa crescia em seu peito.
“Não é culpa sua”, Oliver disse a ela. Mas não podia deixar de sentir como se a culpa fosse dele. Se ele estivesse ali, teria conseguido ajudar Hal e ele não teria sido emboscado.
Chloe já podia ver a familiar culpa no rosto de Oliver e não estava gostando. Não era culpa dele, embora ela não pudesse evitar também se culpar um pouco. Normalmente ela era a voz da razão quando todo mundo vinha com ideias malucas e nem tentou convencer Oliver a desistir da viagem, diabos, foi ela quem sugeriu pra começo de conversa. O que havia de errado com ela?
Chloe parou de pensar e num impulso deu um passo a frente e abraçou Tess, correndo a mão nas costas da mulher. “Oliver está certo, isso não é culpa sua. Deveríamos ter ficado aqui”, ela disse suavemente enquanto engolia em seco. “Nada é mais importante do que o trabalho que fazemos.” Assim que disse as palavras, Chloe percebeu o quanto isso era verdade. Ela deveria estar pesquisando mais ou mantendo um olho nas coisas do México.
Ela se afastou, suas mãos nos ombros de Tess enquanto encontrava o olhar da outra mulher. “Vamos encontrar quem fez isso. Eu já comecei algumas buscas pela base de dados junto com o software de reconhecimento facial. Espero que o programa clareie as fotos o suficiente para descobrirmos quem eles são”, ela explicou. Falando nas buscas, logo ia ter que checar o laptop e ver o que tinha sido descoberto. “Como você está? Precisa de alguma coisa?” perguntou a sua amiga.
“Não é culpa de vocês”, Tess disse a ela. Ela enxugou os olhos novamente enquanto dava um passo pra trás, olhando para Hal antes de voltar a olhar pra eles. “Vocês precisavam de uma folga. Não é como se soubéssemos que isso ia acontecer.” Ela suspirou e esfregou os olhos. “Eu vou lavar o rosto pra não assustar Hal quando ele acordar.” Ela deu um fraco sorriso e então foi para o banheiro, fechando a porta suavemente.
Oliver suspirou, a culpa fazendo seu estômago girar e passou os braços ao redor de Chloe mantendo os olhos em Hal. “Vamos descobrir quem fez isso, Sidekick”, ele disse, tentando reassegurar a si mesmo. Ele a segurou um pouco mais forte, agradecido que ela estivesse ali enquanto olhava para seu melhor amigo. Ele sabia que Hal ia sobreviver porque era forte e não ia deixar uma bala pará-lo, mas Oliver odiava que ele estivesse nesta condição e ele ia fazer tudo que pudesse para garantir que os caras que fizeram isso com ele pagassem.
Chloe se inclinou contra Oliver enquanto ele olhava para Hal, tentando pensar em quem iria querer ferir o Lanterna Verde e então percebeu que a resposta não seria boa. Que criminoso ia querer ferir o vigilante que andava pela noite impedindo que eles burlassem a lei? Sua mão apertou a lateral de Oliver enquanto olhava para todos os tubos conectados a Hal, culpa aumentando em seu peito. Eles não deveriam ter ido viajar.
“Quando voltarmos pra casa, vou linkar meu laptop com o sistema, desse jeito posso expandir a busca. Deve haver algo que nos ajude”, ela disse baixinho enquanto ouvia a porta do banheiro se abrir. Ela olhou para Tess e lhe deu um pequeno sorriso. “Você comeu alguma coisa? Quer que eu pegue alguma coisa pra você? Comida ou café?” ela perguntou.
Tess balançou a cabeça. “Obrigada, Chloe, mas eu não consigo comer nada.” Ela se sentou e segurou a mão de Hal, acariciando-a. “Lois e Clark estão cuidando das coisas no Planeta. Eu tenho reuniões hoje...” Sua voz parou.
“Eu cuido disso”, Oliver disse rapidamente. Era o mínimo que ele podia fazer, considerando que tinha abandonado suas responsabilidades para passar o fim de semana com a mulher. Deveriam saber que isso não era certo. Não deveriam baixar a guarda, muito menos desaparecer sem se preocupar em checar como estavam as coisas. Ele segurou Chloe com mais força contra sua lateral enquanto colocava a outra mão no ombro de Tess. “Vamos descobrir quem fez isso, Tess.”
Ela assentiu, mas não tirou os olhos de Hal. “Eu sei”, ela disse baixinho.
Hal deu um grunhido tonto na cama quando ouviu vozes ao redor. Estava acordado há uns cinco minutos, não conseguiu fazer sua boca trabalhar de início, mas finalmente conseguiu abri-la. “Com certeza vamos pegá-los”, ele disse, fazendo uma careta à rouquidão em sua voz. Sua garganta estava muito seca e seu corpo doía muito, mas ele estava vivo e pensou que era isso que importava.
Ainda não estava conseguindo abrir os olhos, mas estava trabalhando nisso. Podia sentir Tess segurando sua mão e tentou apertar a dela de volta, mas era difícil. Ele finalmente conseguiu abrir os olhos e a luz do quarto era muito brilhante. Ele piscou algumas vezes, a visão embaçada de Oliver e Chloe antes de olhar para Tess. “Água”, ele conseguiu dizer, desejando que pudesse umedecer a garganta para que pudesse falar melhor e mostrar a sua namorada que ele estava bem.
“Hal, graças a Deus”, Tess chorou. Lágrimas descendo de seus olhos, mas ela as ignorou enquanto se inclinava para frente, tentando abraçá-lo, mas era difícil com os fios no caminho. Ela deu um beijo em seu rosto, deixando os lábios se demorarem por um momento enquanto fechava os olhos com força para lutar contra as lágrimas. “Nunca mais me assuste desse jeito”, ela sussurrou.
Oliver abraçou Chloe ao seu lado sentindo o alívio tomar conta. Ele foi até a mesa perto da porta e serviu um copo com água, voltando até a cama. Tess deu um passo para o lado e deixou Oliver ajudar Hal a erguer a cabeça para poder beber. “Devagar, cara”, Oliver alertou. Ele tinha acordado num leito de hospital mais de uma vez e sabia que Hal tinha que ir devagar. Assim que o copo de água acabou, Oliver encheu outro, mas deixou na mesa ao lado da cama. “Como você está se sentido?” ele perguntou enquanto segurava a mão de Chloe de novo, precisando senti-la ao seu lado.
Chloe segurou a mão dele e entrelaçou seus dedos enquanto ia até o lado de Oliver. Hal assentiu, engolindo a água devagar. Ele estava um pouco desorientado quando acordou, mas depois de ouvir seus amigos e sua namorada conversando por alguns minutos enquanto ele tentava entender o que esta acontecendo, tudo voltou a sua memória.
Hal levantou o braço devagar gesticulando para Oliver dar licença para que Tess pudesse voltar enquanto respondia a pergunta de Oliver. “Meu corpo inteiro dói, parece que eu levei um tiro... oh, espera, eu levei um tiro”, ele brincou. “Vem cá, Ruiva”, ele disse com a voz baixa. Seu peito apertado ao ver as lágrimas nos olhos dela e em seu rosto. Ele se sentia terrível por deixá-la preocupada. “Eu sinto muito. Eu deveria ter pedido reforço para o Clark”, ele disse enquanto pegava a mão dela. “Eu te amo”, ele disse suavemente.
“Eu também te amo”, Tess respondeu. Ela hesitou por um segundo e então se inclinou e roçou os lábios nos dele. “Você não tem que se desculpar. Eu é que deveria estar monitorando a patrulha. Eu sinto muito”, ela disse enquanto se aproximava dele, com cuidado descansando a cabeça contra a dele. Ela estava tão aliviada que ele estivesse acordado e falando e fazendo piadas sem graça. Pela primeira vez desde que Clark tinha ligado pra contar o que aconteceu, ela finalmente se permitiu acreditar que talvez as coisas fossem ficar bem.
Uma nova onda de culpa apertou o peito de Oliver enquanto os observava. Nada disso deveria ter acontecido. “Vamos procurar Emil. Ele vai querer saber que você acordou.” Ele puxou Chloe com ele na direção da porta, querendo dar a Hal e Tess um momento a sós. Assim que chegaram ao corredor, Oliver puxou Chloe em seus braços e a abraçou por um minuto.
Chloe engoliu pesadamente e passou os braços ao redor da cintura dele. Ela sabia que para Oliver estava sendo difícil e se sentia terrível. Ela esfregou a nuca dele levemente e suspirou. “Vai ficar tudo bem, Ollie”, ela disse e esperou alguns minutos antes de se afastar e segurar seu rosto. “Por que você não vai conversar com Emil, eu vou tentar descobrir mais detalhes do que aconteceu com Hal, e então podemos ir pra casa. Eu quero começar algumas buscas novas para podermos chegar ao fim disso”, ela disse baixinho. “Que tal?”
“Ótimo”, Oliver respondeu. Ele estava de repente exausto e sabia que tinham um longo dia pela frente. Ele virou a cabeça, dando um beijo em sua palma antes de encontrar seu olhar mais uma vez. “Eu te amo, Chloe.” Ele sabia que não conseguiria passar por isso sem ela. Ele a beijou novamente e a soltou com relutância. “Eu volto com Emil”, ele prometeu antes de seguir pelo corredor na direção da sala do médico.
“Eu também te amo”, ela disse enquanto o observava sair antes de balançar a cabeça e se recostar contra a parede. Chloe queria dar a Hal e Tess alguns minutos antes de entrar e conversar com ele, desejando que ele pudesse ajudá-los a descobrir que diabos tinha acontecido e como podiam evitar que acontecesse novamente.
_________
Quase duas horas depois, Oliver e Chloe saíram do elevador para dentro da cobertura. Tinham esperado com Tess enquanto Emil examinava Hal e os assegurava que ele ia ficar bem, mas que demoraria um tempo até seu corpo se recuperar. Ele achou melhor mantê-lo no hospital por pelo menos mais dois dias, algo que não deixou Hal nada feliz, mas Tess insistiu que não seria problema nenhum. Chloe finalmente conseguiu convencer Tess a comer alguma coisa e enquanto as duas estavam fora, Hal contou tudo que se lembrava a Oliver, o que não era muita coisa. Mas Oliver e Chloe planejavam passar o dia pesquisando pra ver tudo que conseguiam descobrir.
Oliver colocou a bagagem no chão perto do pé da escada e tirou o casaco. “Eu preciso ir para o escritório por algumas horas e remarcar as coisas para Tess, mas eu volto.” Ele realmente não queria deixar Chloe, mas sabia que não conseguiria resolver os negócios pelo telefone e tinha prometido a Tess que ela não precisava se preocupar com nada exceto cuidar dela mesma e de Hal.
“Eu vou tomar um banho primeiro”, ele disse a Chloe enquanto pegava a bagagem novamente. Podia ver que ela estava distraída e sabia que ela estava provavelmente ansiosa para ir para o escritório e tentar conseguir mais informações. “Eu vou lá te ver antes de sair”, Oliver deu um beijo rápido em seus lábios e foi para as escadas.
Chloe assentiu e caminhou diretamente para o escritório. Ela abriu a porta, acendeu as luzes e se sentou em sua mesa. Estava exausta. Não tinham dormido muito no último dia ou dois e então com tudo que aconteceu com Hal, como poderia pensar em dormir? Chloe ligou o monitor e esperou o sistema carregar enquanto repassava os fatos em sua cabeça.
Não estava completamente convencida de que tinha sido um ataque ao acaso. Aqueles homens foram intencionalmente atrás do Lanterna Verde e pareciam organizados, o que significava que ou estavam trabalhando para alguém ou pertenciam a algum tipo de organização criminosa que tinha problemas com os vigilantes. De qualquer jeito, Chloe estava determinada a descobrir quem tinha ferido Hal.
Quando o computador bipou, Chloe se logou no servidor de segurança e pegou o pendrive que estava usando no avião. Ela o plugou e transferiu os dados para o computador e esperou tudo carregar. Quando a transferência estava completa, ela correu as fotos pelo sistema de clareamento e assim que terminou as mandou para o software de reconhecimento facial e começou a procurar pelas bases de dados da cidade que já usava na Watchtower.
Quase quinze minutos depois ela ainda estava diligentemente sentada em sua cadeira, dedos se movendo rápido no teclado enquanto procurava pelas bases de dados os diferentes inimigos de Hal, cruzando referências, datas e sentenças para ver o que poderia ser. Chloe estava tão concentrada no que estava fazendo que nem ouviu a porta do escritório ser aberta.
Oliver ficou parado na porta, braços cruzados sobre o peito observando-a trabalhar. Era assim que tinha se acostumado a ver Chloe no passar dos anos; mergulhada no modo Watchtower. Seus dedos voavam sobre o teclado, olhos escaneando a tela enquanto trabalhava. Ele clareou a garganta para chamar sua atenção e lhe deu um pequeno sorriso quando ela olhou pra ele.
“Você sabe que se estivesse fazendo mais disso nos últimos dias do que...” Ele parou, procurando pelo termo correto e então lhe dando um olhar pontual. “...talvez então não estivesse nessa bagunça.”
Chloe olhou pra cima, assustada, antes das palavras dele se registrarem em sua mente. “Como é?” ela perguntou, as mãos parando e um tom de confusão e dor cruzando seu rosto. Ela deixou o sentimento de lado e ergueu uma sobrancelha. “Eu não me lembro de você ter reclamado”, ela disse defensivamente enquanto tentava entender o que estava acontecendo.
Oliver parou na frente dela e pela postura e o que tinha dito, ela só podia deduzir que ele estava irritado com ela e isso não fazia nenhum sentido. Ela o estudou atentamente e algo nele parecia diferente.
“O que você estava pensando?” Oliver perguntou, ignorando a confusão dela enquanto adentrava o escritório. Ele colocou as mãos na mesa e se inclinou até ficar com os olhos no mesmo nível que os dela. “Ele, eu entendo. Ele começou a se apaixonar por você no segundo que você colocou aquele comunicador na mão dele e o time online. Mas ele não teria tomado nenhuma iniciativa se você não tivesse encorajado. Vamos, Chloe. O que você estava pensando?” ele perguntou de novo, mantendo o olhar enquanto esperava que ela percebesse o que estava acontecendo.
Ele podia vê-la começar a juntar os pedaços e se levantou novamente, cruzando os braços sobre o peito, suspirando dramaticamente. “Eu não posso acreditar que você se apaixonou por ele tão rápido. Não faz nem um mês! Demorou um mês pra eu conseguir que a Chloe jantasse comigo.” Oliver fez um bico.
“Ai meu Deus...” As palavras saíram de sua boca e ela se levantou rapidamente, quase caindo da cadeira. “Onde está o Ollie?” ela perguntou, seus pensamentos imediatamente indo pra ele enquanto parava tensa atrás da cadeira. Ela sabia que sua reação era ridícula, mas não podia evitar o medo irracional que se uma vez que o futuro Oliver estava ali, então seu Oliver tivesse ido embora. Seu coração acelerou e ela franziu a testa às palavras dele.
“Você só pode estar brincando. Você está bravo porque eu me apaixonei por Oliver?” ela perguntou e apontou pra ele. “Você é o Oliver... bem, você sabe, o Oliver de daqui a dois anos”, ela disse, o rosto vermelho quando entendeu ao que ele se referia. “Faz semanas”, ela disse fracamente, sua voz falhando ao fato de que ele estava certo.
Oliver revirou os olhos, irritado com si mesmo quando imediatamente se sentiu culpado por chateá-la. Ele estava bravo, mas ela ainda era a Chloe e ele nunca foi bom em ficar bravo com ela mesmo antes e começarem a namorar. “Relaxa, Chloe. Oliver está lá em cima.” Ele franziu a testa percebendo o quanto era estranho falar de si mesmo como se fosse uma pessoa diferente, embora tecnicamente fosse. Oliver balançou a cabeça. “Chloe e eu achamos que seria melhor se não estivéssemos na mesma sala com nossas próprias versões, então ela está conversando com ele enquanto eu converso com você.” Ele gesticulou para a cadeira dela, indicando que ela podia se sentar.
“Eu não estou bravo por você ter se apaixonado por Oliver. Isso era inevitável, mas eu realmente não achei que essa versão de vocês dois estivesse pronta pra isso.” Ele gesticulou ao redor deles. “Pensamos que morar juntos seria estranho, vocês dormiriam em andares separados e seria desse jeito.” Ele suspirou. “Acho que deveríamos ter pensado melhor.”
Chloe hesitou por um minuto antes de se sentar e olhar feio para a outra versão de seu marido... namorado... seja lá o que ele fosse. “Vamos voltar a parte onde vocês decidiram tudo isso aparentemente, porque sim, eu percebi isso”, ela disse numa voz séria. “Ollie e eu não estávamos prontos pra isso”, ela disse e usou as mãos para apontar ao redor da sala.
“E eu surtei em tantos níveis... mas superamos”, ela disse com um dar de ombros. “E como exatamente você esperava que dormíssemos separados?” ela perguntou, sobrancelha erguida. “Tentamos isso, mas então Lois começou a desconfiar, depois Tess, Hal, diabos, até o Clark!” ela disse com outro olhar feio, embora sua própria voz não estivesse tão nervosa.
“Você sabia que as pessoas entram aqui quando querem o tempo todo seja de dia ou noite, quer dizer, como isso é prático?” ela disse exasperada. “Oh e então eu tive que dividir a cama com ele e, sério, você deveria dizer a futura eu pra vestir coisas menos reveladoras ou você deveria parar de andar por aí sem camisa... isso não foi culpa nossa”, ela disse petulantemente enquanto apontava pra ele. “A culpa é de vocês. Qual de vocês teve a brilhante ideia de nos trazer para este futuro? Eu tenho quase certeza que não foi a minha versão”, ela disse e cruzou os braços sobre o peito.
Oliver ergueu uma sobrancelha pra ela, diversão em seu rosto. “Nossos amigos tem problemas com barreiras. Tentamos mudar o código algumas vezes mas eles continuavam vindo mesmo quando não queríamos.” Ele deu de ombros. “E nós dois sabemos que eu não vou mandar a Chloe usar mais roupas e ela não vai me mandar vestir uma camisa.” Ele deu um risinho quando ela continuou olhando feio.
“Mas esse não é o ponto e eu não estou surpreso que você tenha percebido isso, era minha intenção. Na verdade a ideia foi da Chloe, mas escolhemos vocês dois porque vocês pareciam tão focados na equipe e na missão e achamos que vocês continuariam desse jeito aqui.” Oliver suspirou. “Acho que subestimamos a conexão entre vocês. A culpa é nossa e eu sinto muito. Mas Hal ter sido ferido é culpa sua e do seu namorado. Brainiac disse que vocês tinham que ficar aqui porque não podíamos desaparecer desta linha do tempo. Que parte disso fez uma viagem para o México parecer uma boa opção?” ele perguntou.
Ela abriu a boca e fechou, sentindo a culpa e apertou os lábios. “Você tem razão, é nossa culpa e nos sentimos mal o suficiente sem você vir aqui nos repreender. Não pedimos pra vir pra cá e não nos foi dada informação suficiente sobre onde estávamos entrando, então eu sinto muito que não tenhamos feito um excelente trabalho em fingir que éramos nós. Talvez vocês dois nunca devessem ter pensado num plano desse pra começar”, ela disparou, mas no segundo que as palavras saíram de sua boca, ela se arrependeu.
Se não tivessem sido trazidos pra cá, quem sabe o que teria acontecido com ela e Oliver? Se teriam eventualmente visto a luz ou não, mas ela definitivamente não se arrependia de estar aqui com ele e nunca queria que ele pensasse que ela se arrependia. Ela ficou em silêncio por um segundo e balançou a cabeça. “Estamos tentando resolver, não queríamos que isso tivesse acontecido”, ela disse. “Lois falou da viagem, e eu achei que Oliver e eu poderíamos usar isso pra parar de receber olhares estranhos dos nossos amigos... seus amigos”, ela disse antes de engolir em seco.
Isso não era nada bom, e então foi quando ela pareceu relembrar, fazendo seu coração acelerar. Essa não era sua vida, essa era a vida dele e da outra ela. Seu peito apertou. “Vamos resolver tudo”, ela disse. “Eu sei que isso não apaga o que aconteceu com Hal, não fazíamos ideia. Tudo que ele nos disse era que precisavam da gente aqui... a culpa é minha, não é do Oliver. Fui eu quem disse a ele que deveríamos viajar. A culpa é minha, não dele”, ela disse.
Oliver balançou a cabeça, mas havia um sorriso em seu rosto. “Você realmente acha que qualquer versão de mim ia deixar você levar toda a culpa? Vamos, Chloe.” Ele suspirou e se recostou contra a parede. “Talvez eu devesse ter ido conversar com ele. Com ele eu conseguiria ficar bravo.” Ele olhou para seu relógio e seu sorriso sumiu. “Olha, tudo isso é culpa nossa. Mandamos buscar vocês dois e não demos muita informação, mas é que estávamos desesperados. Vamos apenas dizer que fizemos uma coisa que não deveríamos e estamos tentando consertar”, ele disse, não querendo revelar muito a ela.
“E não voltamos apenas pra repreender vocês”, Oliver disse e lhe deu outro pequeno sorriso. “Só achamos que vocês precisavam de uma pequena ajuda então achamos que dar algumas informações adicionais poderia ajudar a descobrir quem fez isso com Hal e impedir o que vier depois”, ele explicou.
Chloe endireitou as costas e ergueu a sobrancelha. “Bem, por que não começa com a informação?” ela perguntou com a testa franzida. “Sério, Oliver, eu gosto de você rodeando pra falar as coisas no futuro, porque eu certamente não gosto disso agora”, ela disse com um tom exasperado na voz.
Ela se virou para o computador e abriu um novo documento antes de olhar de volta pra ele. “Bem, vamos lá... me ajude para que eu possa dizer ao meu marido o que está acontecendo e possamos encontrar os idiotas que acharam que era uma boa ideia ferir Hal”, ela disse, seus olhos no computador, nem percebendo o que tinha acabado de dizer. “O que exatamente vocês fizeram?” ela perguntou, curiosidade em seu tom enquanto esperava ele lhe dar a informação que precisava.
“No futuro, você realmente gosta de mim”, Oliver disse. “Espero que você seja legal com este Oliver”, ele murmurou. Oliver ia começar a responder as perguntas dela e então franziu a testa quando ele registrou as palavras em sua cabeça. “Marido?” ele repetiu. “Chloe, você sabe que você e OIiver não são casados de verdade, certo?” Ele apontou para a aliança de casamento no dedo dela.
“Essa aliança não é sua de verdade, na verdade nem é da Chloe. De onde veio isso?” Ele balançou a cabeça. “Não importa. Nós – eu – acidentalmente libertei Lionel Luthor de outra dimensão”, ele explicou. “Eu estava tentando desfazer uma coisa que eu fiz e deu errado. Ele foi solto e tornou sua missão me torturar pela morte do Lex. Nós o mandamos de volta mas ele escapou de novo e pegou um dos anéis da Legião”, ele explicou.
Chloe parou e percebeu que estava fazendo aquilo de novo. Ela ignorou o comentário sobre ela ser legal com sua contraparte e engoliu pesadamente. “Claro que eu sei disso”, ela disse rapidamente antes de olhar para o computador. “...Foi ele quem sequestrou você e Chloe?” ela perguntou, fazendo uma cara sobre falar de si mesma na terceira pessoa. “Lionel? E o que isso tem a ver com Hal... Você acha que Lionel voltou pra cá?” ela perguntou, ficando tensa enquanto sua mente ia para Oliver e se perguntava o que exatamente eles eram um para o outro.
Oliver percebeu que ela ignorou seu comentário, mas deixou pra lá. Eles não tinham muito tempo e ele precisava conversar com Chloe o máximo que pudesse. “Se você está falando sobre o que aconteceu há alguns meses, não, não foi Lionel. Eu libertei Lionel não muito depois da época de onde trouxemos vocês. Eu estava tentando desfazer o que fiz com Lex. Eu achei que isso fosse trazer Clark e o time de volta, mas tudo que eu fiz foi nos colocar em perigo. Foi por isso que eu pedi para Hal vir pra cidade. Clark ainda não estava falando comigo e eu não queria admitir que tinha estragado tudo de novo.” Ele deu de ombros, tentando ignorar a familiar culpa apertando seu peito.
“Eventualmente, todo mundo acabou trabalhando junto e nos livramos dele ou pelo menos pensamos isso e então ele apareceu no radar de Chloe novamente e descobrimos que ele roubou o anel da Legião do Gladiador Dourado.” OIiver revirou os olhos. “Nem pergunte. Você vai conhecê-lo em alguns anos e ele vai te dar uma dor de cabeça enorme. Lionel não está nesta dimensão. Nós estreitamos as buscas e estamos perto de pegá-lo, mas ainda precisamos levá-lo de volta para a dimensão a que ele pertence e garantir que ele permaneça lá, o que significa que estamos lidando com nossa versão de lá e basicamente precisamos de mais tempo, o que significa que você e Oliver precisam segurar as pontas por aqui”, ele declarou.
Chloe assentiu e deu um olhar em sua direção. “Nós vamos. Você não precisa mais se preocupar. Oliver e eu estivemos distraídos, mas acredite em mim, isso não será mais um problema”, ela disse baixinho antes de clarear a garganta. “Alguma ideia de com quem estamos lidando agora? Eu estou pesquisando a base de dados da Watchtower pra ver se descubro alguma coisa, mas não consegui nada. Eu quase posso dizer que esses quatro caras foram atrás do Hal, como se deliberadamente o estivessem atacando por ele ser um vigilante, mas isso é ridículo... certo? Quer dizer, quem ataca herois?” ela perguntou enquanto encontrava seu olhar.
“Você ficaria surpresa”, Oliver respondeu. “Existe uma organização chamada Checkmate que vem tentando nos recrutar há anos e vamos dizer que eles não gostam de receber um não. Tess costumava trabalhar pra eles antes de encontrar a luz. É uma longa história mas existe um outro grupo dentro da Checkmate chamado Esquadrão Suicida. Eles recrutam herois para fazer coisas que a lei não pode e os mantém enquanto forem úteis. Por isso o nome”, ele disse.
Oliver correu a mão pela nuca, tentando aliviar a tensão familiar que sentia quando falava sobre lembranças ruins. “Eu não acho que nenhum desses dois grupos tenha algo a ver com o que aconteceu com Hal. Atirar nas pessoas não é o método deles. As coisas andavam quietas, então deve ser algum grupo organizado, eles ficaram esperando pelo momento certo.”
“Ótimo”, Chloe murmurou enquanto digitava mais algumas coisas no computador, começando uma nova busca e acrescentando Esquadrão Suicida como termo chave. Ela hesitou por um minuto antes de se virar para Oliver e morder o lábio inferior. “Posso te perguntar uma coisa?“
“Claro”, Oliver disse. Ele podia perceber a hesitação na voz dela e se perguntou se tudo isso estava sendo coisa demais pra ela. Chloe era a pessoa mais forte que conhecia, mas essa situação seria difícil pra qualquer um. Ele e Chloe não tinham planejado ficar fora por tanto tempo ou talvez devessem ter escolhido uma opção diferente.
“Como aconteceu a coisa do casamento?” ela perguntou enquanto girava uma caneta entre os dedos nervosamente. “Eu pesquisei várias bases de dados... mas não encontrei nada. O máximo que consegui encontrar foi a certidão.” Soava como uma pergunta estranha, mas ela honestamente queria saber. “Eu sei que parece que eu andei bisbilhotando”, ela gesticulou ao redor deles. “Mas se não tivéssemos nos jogado nesta realidade, não sei se eu consideraria me casar novamente algum dia. Não depois de como terminou meu último casamento”, ela disse baixinho.
Oliver hesitou. Ele não esperava uma pergunta pessoal e sabia que Brainiac não achava que era uma boa ideia contar muito a eles embora suas linhas de tempo não coincidissem. Obviamente elas não coincidiam ou Chloe e Oliver não estariam juntos já. “Desculpe eu me intrometer, Chloe, mas você se casou com Jimmy pelas razões erradas e você sabe disso. Chloe e eu nos casamos porque nos amamos e não ficamos bem separados. Pode soar como um clichê, mas somos um time e completamos um ao outro e toda essa coisa água com açúcar que todo mundo usa pra encher nosso saco. Eu a pedi em casamento quando fui solto e ela disse sim sem pestanejar.”
Chloe assentiu. “Excelente tática pra fugir do assunto”, ela disse antes de voltar a olhar para o computador e em seguida olhar de volta pra ele. “Então... vocês vão ficar pra ajduar?” ela perguntou curiosa, incerta de porque o pensamento fazia seu coração ir parar na garganta. Se eles ficassem, onde isso deixaria ela e Oliver? “Ou tem alguma coisa específica que você quer a gente faça que vá nos ajudar a encontrar as pessoas que atacaram Hal? Ou vocês basicamente vieram apenas nos dizer pra pararmos de fingir que somos vocês?” Suas palavras a atingiram com mais força do que ela esperava.
Desde que tinham chegado ali, ela e Oliver vinham tentando encontrar um ponto de equilíbrio para que pudessem fingir ser esta outra versão de si mesmos e em algum momento do caminho, tinham esquecido que essa não era a vida deles. Não eram casados; estas pessoas só eram suas amigas porque pensavam que ela e Oliver eram seus Chloe e Oliver. Seu coração apertou quando percebeu que quando voltassem pra casa, não teriam mais nada disso. Estariam sozinhos. Ela interrompeu os pensamentos e ergueu uma sobrancelha ao homem em sua frente.
“Não foi uma tática pra evitar assuntos”, Oliver respondeu defensivamente. Ele definitivamente deveria ter ido conversar com Oliver. Aparentemente todas as versões de Chloe o confundiam. “Você me disse que não se via se casando de novo mas também se referiu a Oliver como seu marido antes. Eu sei que não é fácil pra nenhum de vocês admitir que precisam de alguém, mas vocês precisam um do outro e já sabem disso. Pára de ser tão teimosa”, ele disse a ela.
Oliver olhou para seu relógio de novo e fez uma careta. Ele realmente desejava que Chloe estivesse tendo mais sorte com Oliver. Ele tinha quase certeza que tudo que estava fazendo estava deixando as coisas piores. “Não podemos ficar porque temos que encontrar Lionel e não viemos aqui pra mandar vocês pararem de fingir que são a gente. Precisamos que vocês continuem e pensamos que talvez pudéssemos ajudar.”
Ele colocou a mão no bolso de sua jaqueta e pegou um pequeno livro com uma capa de couro. “Dê isso a Oliver”, ele disse. “Tem toda informação que acho que pode ajudar sobre as coisas que aconteceram nas patrulhas dos últimos meses... coisas que eu não contei a Chloe então ela não tem nos arquivos.”
Chloe franziu a testa enquanto pegava e encontrava seus olhos. “Você está certo, não é fácil pra mim admitir que preciso das pessoas, mas eu preciso do Oliver... Eu sei que não estamos aqui há muito tempo e eu sei que não somos casados, é tudo uma farsa, mas isso não torna meus sentimentos por ele menos reais”, ela explicou enquanto virava o livro nas mãos. “Eu o amo, simples assim. Isso não vai mudar só porque voltamos pra casa”, ela disse antes de olhar para o livro e abri-lo.
“Por que você não me contou sobre isso? A outra eu, quer dizer. Todo mundo vive falando sobre o quanto vocês são honestos um com o outro”, ela disse enquanto olhava para Oliver com uma sobrancelha erguida e apontava para o livro. “Por que não com isso?” ela perguntou.
“Ei, devagar com o julgamento, Sidekick”, Oliver disse. Ele fez uma careta ao usar o apelido. “Desculpe, é o hábito”, ele disse rapidamente. “Eu sempre sou honesto com a Chloe, mas algumas vezes, eu tenho que esconder algumas coisas. Ela fica preocupada”, ele disse defensivamente, não gostando do jeito que ela estava olhando pra ele. “Obviamente ela sabe sobre todas as missões principais e os maiores resultados, mas algumas vezes, eu prefiro não contar a ela sobre o quanto fiquei perto de levar um tiro no peito. A maior parte parece um incidente qualquer na hora e talvez sejam, mas talvez Oliver veja alguma coisa que não vi.”
Ele se mexeu e se recostou contra a parede novamente. “E quanto as outras coisas, eu não estava dizendo que você não ama o Oliver ou que vocês tenham que parar. Eu só estava pontuando o fato de que não importa o que aconteça, você sempre poderá contar com ele. Isso eu posso garantir”, Oliver disse. Ele deu um risinho pra ela, tentando aliviar a tensão. “Somos a mesma pessoa afinal.”
Chloe apertou os lábios. “Eu gosto mais do meu Oliver”, ela murmurou e olhou de novo para o livro. “Obrigada por isso.” Ela assentiu com a cabeça na direção do livro enquanto se levantava. “Eu vou entregar ao Ollie quando ele descer... e você acha que será logo?” ela perguntou quase ansiosa.
Oliver deu risada. “Também é bom ver você, Chloe. Não precisa agradecer pelo livro e eu tenho certeza que Oliver vai descer logo. Eu preciso ir mas você tem que ficar aqui pra não encontrar com a Chloe. Cuide de você e do seu marido”, ele acrescentou com um piscar de olhos antes de sair do escritório, fechando a porta atrás dele.
Chloe mordeu o lábio inferior enquanto o observava sair. Estava tentada a dar uma olhada em seu futuro eu, mas concluiu que as fotos deveriam ser suficientes. Ela segurou o livro entre as mãos e se recostou na cadeira, se perguntando quando sua versão do futuro fosse embora, onde isso deixaria ela e Oliver.

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5 comentários:

  1. Eu particularmente não gostei do jeito que Oliver falou com a Chloe ¬¬

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  2. hahah eu também não. Tomei um susto antes de saber que não era o Oliver do tempo dela. Mas mesmo assim... Eu não gostei nada da versão Chloe/Oliver do futuro. Acho que foi a primeira vez que não gostei deles haha

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    1. Chega putinho, né??? Eu hein? ¬¬
      Coloca os dois em uma casa juntos e querem o que?

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  3. Isso foi estranho...

    Hal e Tess, não me convence... Tess sentimental não combina... sei lá! Ok! Sou chata mesmo =/

    E depois o Oliver tratando a Chloe tão friamente... tá, ele disse umas coisas legais, mas foi muito frio, considerando que, independente de qual versão seja, é a mulher que ele ama... ele mesmo disse:
    “Ele, eu entendo. Ele começou a se apaixonar por você no segundo que você colocou aquele comunicador na mão dele e o time online."
    Então, sim, muito estranho...

    Vamos ver como será a interação da Chloe do futuro com o Oliver Legal!

    GIL

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    1. Não é chata não GIL!!!
      Eu também torço o nariz. Tô meio acostumada, não é a primeira, nem a ultima fic com Tess e Hal juntos. E pra mim Tess é vilã. No máximo uma aliada.

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