Titulo: I'm In Here
Autora:Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Classificação: NC-17
Nota: Alguns pensamentos na narração são eventos ocorridos na quinta temporada e podem ter erros...perdão. Mas a história se passa pós Finale.
Resumo: Chloe e Oliver tem suas vidas acompanhadas de perto...muito perto
Prologo 1/? 2/? 3/? 4/? 5/? 6/? 7/? 8/? 9/? 10
Prologo 1/? 2/? 3/? 4/? 5/? 6/? 7/? 8/? 9/? 10
11
Oliver escondeu sua moto atrás da caçamba do primeiro galpão
que seus olhos alcançaram, e ali mesmo subiu ao telhado. Com Chloe lhe dando
cobertura avançou rapidamente para onde a movimentação se concentrava.
Podia sentir a excitação normal de cada missão, mas aquela
tinha um algo a mais. Um motivo pessoal para existir E jurou para si enquanto
apontava o arco para o galpão seguinte que não sairia de lá sem algo, não
voltaria para Chloe sem ter feito tudo o que podia para parar essas pessoas.
-OK, Arqueiro, este é
o ultimo telhado livre antes de encontrar civilização
-Entendido Torre – Oliver respondeu quando seus pés tocaram
o telhado com cuidado. Ele não era de concreto como os outros e não precisava
chamar atenção, pelo menos ainda não.
Abaixado Oliver caminhou rápido até a outra ponta e parou
para observar atrás de uma coluna. O prédio da frente estava bem iluminado, no
pátio entre eles um movimento constante de gente chamou sua atenção e o fez se
aproximar para ver melhor. Seus olhos correram rapidamente pelo espaço.
Todos estavam usando a mesma roupa preta de combate que os
homens do hotel vestiam naquele dia. Não havia mais duvida, estavam no lugar
certo. Oliver levou a mão ao comunicador.
-Você está vendo isso Torre? – ele perguntou sabendo que sim.
-Claramente. Eles estão se preparando para sair.
Oliver concordou em silencio. Na frente do prédio alguns carros e
caminhões esperavam ligados com as portas abertas, como se esperando para serem
carregados.
Oliver ficou de pé imediatamente, era hora de agir. Ele
apontou seu arco para uma porta no telhado da frente e atirou. Para sua sorte o
lugar não era de telhas como o que estava. Sua flecha cortou silenciosamente o
ar e acertou o cimento ao lado da porta.
Com um pouco mais de sorte ninguém o notaria passar. Ele
prende o grampo no cabo esticado e ficou na beirada, um momento para testar a
segurança, saber se sua presença já não tinha sido notada. Ele olhou para baixo
apenas um segundo e como nada pareceu fora de ordem deslizou rápido até o outro
lado. Amadores.
-Estou no alvo – ele avisou a Chloe correndo até a porta.
-Tenha cuidado.
-Eu sempre tenho – Oliver disse com um sorriso no rosto,
abrindo a porta devagar. Em poucos anos tinha se transformado em um exemplo de
cuidado e responsabilidade dentro do grupo. Era o líder de pessoas como Batman
e Super-homem e poderia usar essa desculpa.
Mas a verdade era que cada vez que planejava uma missão ou
saia para uma patrulha, planejava também o caminho de volta e se via entrando
em casa todas às vezes. Nada importava mais do que Chloe e Connor. Por eles
faria qualquer coisa para permanecer vivo.
-O terreno é muito
simples, você não deve ter dificuldade em se movimentar. Só que isso significa
que você vai dar de cara com o inimigo em poucos metros.
-Entendido – Oliver sussurrou. Ele já estava no fim da
escada e dentro do edifício.
-O segundo andar está
livre. Pode seguir.
Ele se empurrou da parede e caminhou com pressa pelo lugar.
Olhando em volta com sua besta empunhada. Aquele era o prédio mais conservado
do porto abandonado, mas mesmo assim velho e mal conservado. Não havia mais que
algumas caixas e mesas lá. Era um lugar temporário. Ele podia escutar o som
vindo de baixo. Das vozes eufóricas e prontas para atacar. Oliver sentiu mais
raiva ao imaginar o que ou quem poderia
ser o alvo.
Quando chegou a uma grande porta dupla parou e esperou. Se alguém
estivesse se aproximando Chloe avisaria, mas precisava de cautela até chegar
aonde queria. Ele continuou por um corredor lateral, que percorria o segundo
andar inteiro, lhe permitindo ver as portas no outro extremo do prédio. Devagar
ele se aproximou.
Ele subiu na mureta e olhou para baixo. No meio um enorme
terminal de computadores parecia processar milhares de informações ao mesmo
tempo, em volta pilhas de caixas estavam sendo feitas por mais ou menos uns
sessenta homens, Oliver contou até parar e retirar o arco do cinto.
Ele se desdobrou e montou em não mais que dois segundos. Oliver
retirou uma flecha das costas e apontou. Não precisou fazer muita mira, seu
alvo era grande. Ela desceu perfeitamente até alguns computadores e explodiu.
Oliver sorriu quando os soldadinhos no chão se abaixaram e
olharam para ele assustados. Era essa a reação que queria. Ele acenou e sorriu
mais para eles.
-Oi – ele não teve tempo de dizer mais nada. Se jogou para
trás, saltando de volta o chão enquanto balas estouravam o teto a cima da sua
cabeça. – Bela hora para uma entrada.
-Aquaman. Fique a
vontade
-Pensei que não fosse dizer nunca.
AC que esperava sua deixa entrou no primeiro andar do
galpão, pegando todos de surpresa. Ele derrubou com um soco o primeiro e um
chute o segundo que viu, quando um grupo se voltou para ele usou sua mão de
gancho para levar quantos pudesse ao chão.
Pelo menos cinco acabam desacordados, mas imediatamente o
numero dobrou. AC continuou avançando e se esquivando dos tiros agora. Sabia
que sua pele era resistente, mas eles estavam fortemente armados e não
precisava se arriscar tanto.
Oliver chegou ao chão atirando e carregando o mais rápido
que podia. Ele viu AC distante e se escondeu atrás de um pilar, que estava
sendo destruído pelas balas.
-Eu já disse como essa sua mão é feia? – Oliver brincou
tirando uma flecha especial da perna.
-Eu sempre soube que vocês tinham ficado com inveja da minha
mão nova. – AC jogou um dos homens contra a parede e esperou para ter certeza
de que ele não levantaria.
-Cyborg talvez... – Oliver carregou o arco e olhou em volta. O numero de homens
no chão já era igual aos de pé, mas ainda não estava bom para ele. – Eu,
continuo achando feia.
Oliver conseguiu enxergar as caixas de onde estava. E se o
que tinha dentro fosse realmente o que desconfiava, elas seriam de muita ajuda.
-Arqueiro, Aquaman.
Vocês podem identificar o líder de onde estão?
-Sinto muito Torre. Eles são todos iguais – AC respondeu
correndo na direção de Oliver.
Oliver não respondeu, mas concordou. Desde que entrou, observou
e se aproximou, nenhum deles se destacou, não parecia existir uma liderança ali
dentro.
-Os computadores, você
tem que chegar até eles Arrow
-Não precisa dizer duas vezes – Oliver saiu correndo de onde
estava e atirou para o alto. Os tiros passaram a centímetros dele. Oliver
deslizou alguns metros até parar trás de uma parede e esperou.
Dois segundos depois a flecha presa ao teto explodiu e dela
outros explosivos se soltaram, caindo em volta dos capangas da Luminiferous.
-Tic TAC – Oliver mordeu o sorriso quando outras seguidas
explosões aconteceram. Elas foram menores, mas suficientes fortes para derrubar
os que ainda restavam na briga.
Ele esperou e o som dos tiros imediatamente parou. Quando saiu
de trás da parede encontrou AC parado a sua espera, com os braços cruzados na
frente do peito.
-O que? – Oliver perguntou confuso.
-Você quase me explodiu - AC disse com os olhos cerrados.
Oliver revirou os olhos e caminho na direção dele.
-Qual é? Você tem essa pele de tartaruga – ele não parou. Andou
entre os desacordados no chão e os pequenos focos de incêndio.
Eles atravessaram o lugar em alerta.
-Está tudo bem,
rapazes. Ninguém de pé e ninguém se aproximando.
Eles relaxaram e chegaram ao terminal danificado de
computadores. Ele estava funcionando parcialmente. Oliver olhou para os
monitores e tentou entender. Pareciam pequenos pedaços de um plano. Plano que
eles conseguiram impedir.
Oliver identificou facilmente plantas de algumas instalações
das Indústrias Queen na cidade e detalhes de rotina do lugar. Ele engoliu seco
quando olhou para o outro monitor e viu que o alvo seguinte seria prédios da
Wayne Enterprise. Bruce não gostaria disso.
-UOU
Oliver olhou para AC e pegou o choque em seu rosto.
-O que é? – ele perguntou sem se aproximar.
-É melhor você ver com seus próprios olhos – AC disse sem
tirar os olhos de uma das caixas pequenas.
Oliver se aproximou e olhou as caixas maiores, carregadas de
amarmento pesado, mas seus olhos quase saltaram mesmo quando viu um timer
ligado a alguns cilindros e fios. A única coisa que o impediu de correr foi à
certeza de que ele estava desligado.
-Meu Deus.
Oliver escutou o assombro na voz de Chloe e compartilhou o
mesmo sentimento. O que aquelas pessoas estavam fazendo ultrapassava qualquer limite,
todos os limites. Se o que continha ali fosse a publico tudo tomaria uma
proporção tão grande que imediatamente se tornaria um caso de segurança
nacional.
-OK! – ele respira fundo. –Vamos lá, precisamos sair daqui
logo.
-Siga em frente Arqueiro. A
próxima fase está pronta.
Oliver voltou sua atenção ao terminal mais uma vez. Ele
retirou um pen drive do cinto e o plugou na primeira entrada que viu.
-Sua vez – ele disse dando um passo atrás. –Faça sua mágica.
-Ela já está acontecendo.
E estava. Oliver observou o banco de dados ser copiado, o
sistema falhar e em seguida fechar e desligar. Em alguns segundos o vírus que
Chloe criou acabou com toda a rede.
-Prontos pra você
Caçador.
Oliver e AC ficaram parados enquanto o lugar era esvaziado
mais rápido do que seus olhos podiam acompanhar. John retirou todos os abatidos
do chão e os levou longe o suficiente pra que pudessem fazer o que era
necessário. Depois parou ao lado dos dois com um sorriso no rosto.
-Guardados – ele disse solenemente.
-Bom, agora é só se livrar disso – Oliver caminhou para as
caixas pequenas e colocou as mãos na cintura. – É muito explosivo para enterrar
ou tentar explodir. Você acha que pode dar um jeito? – ele olhou para John com
expectativa.
John olhou para a bomba preparada e para as cinco caixas
idênticas e fechadas ao lado dela.
-Sim, claro. Depois de dar uma olhada nos elementos que deixou
pra mim, eu posso levar para bem longe e explodir.
-Obrigado. Leve agora para fora então. Nós vamos usar nosso
próprio explosivo.
Poucos minutos depois o prédio foi aos ares. Uma série de
pequenas explosões, inclusive nos carros do lado de fora, destruiu todo o
lugar. Oliver assistiu alguns telhados distantes com um sorriso de satisfação
no rosto. Aquela tinha sido uma vitória, uma bela de uma vitória.
Na mansão Chloe aguardou todos se reportarem a ela mais uma
vez antes de relaxar. Ela mesma chamou as autoridades e passou a localização da
base onde o grupo Luminiferous planejava ataques simultâneos. Escondendo é
claro a grande quantidade de explosivos. Aquilo era surreal demais. As
conseqüências poderiam ser catastróficas em uma sociedade que ainda tentava
viver com o medo do terrorismo internacional.
Eles deixaram as armas e os capangas inconscientes para trás
e deram a policia algo com que trabalhar. Era suficiente, teria que ser. Sua
atenção se voltou aos outros e quando John lhe disse que não existia um líder
demorou a aceitar, mas com muita resistência percebeu que aquele podia muito
bem ser um desses grupos radicais sem hierarquia.
Se forçou a acreditar que aquele podia ter sido o fim deles.
Os planos contidos naqueles arquivos eram monstruosos. Se tivessem conseguido
ir em frente muitas pessoas poderiam perder a vida e um caos generalizado com
certeza se instalaria em várias partes do mundo. Não podia nem imaginar o tamanho
do mal que tinham evitado.
Era uma vitória, então relaxou um pouco, enfim. Estava
exausta, mas infinitamente mais leve. Olhou para o monitor onde Connor estava
dormindo e sorriu. Aquele era o mundo que seu filho herdaria e só por hoje ele
estava um pouco mais seguro.
-Torre de Vigilância offline.
Ela levantou e atravessou a Watchtower. Se sentia diferente
enquanto o elevador fazia o caminho para cima. Há algumas horas tinha medo,
medo do que sua família pudesse ser atingida e machucada, agora estava
novamente esperançosa. Se fosse analisar, era uma mulher de sorte. Podia ir à
luta quando um mal os ameaçasse. Não precisava parar e esperar que fizessem
justiça por ela.
Quando saiu do elevador foi diretamente para o quarto de
Connor, precisava colocar os olhos nele mais uma vez antes de terminar o dia. Atravessou
o corredor calmamente e empurrou a porta. Ele estava dormindo tranqüilamente,
como se nada de ruim existisse no mundo.
Chloe olhou da porta e disse a si mesma que enquanto
dependesse dela o sono dele seria sempre assim, inocente. Ela sorriu e não resistiu,
se aproximou sem fazer barulho e se sentou na beirada da cama. Ele era tão
lindo e forte. Podia enxergar nele o melhor dela e de Oliver.
Ela puxou um pouco a coberta e Connor se mexeu. Chloe então
tocou seu cabelo para acalmá-lo. Ele suspirou e sorriu dormindo. Chloe sentiu o
peito se encher de emoção. Amava seu filho mais que a si mesma. Faria qualquer
coisa, iria a qualquer lugar por ele.
-Ei.
Chloe se virou ao som e viu Oliver parado na porta, vestido
ainda de Arqueiro, com um sorriso muito parecido com o que Connor tinha acabado
de lhe dar. Ela sorriu de volta e respirou fundo enquanto trocavam um olhar
longo e cúmplice. Ele estava de volta.
-Oi – ela sussurrou para ele.
-Como está meu pequeno Arqueiro? – Oliver perguntou olhando
para Connor, feliz por estar em casa.
-Sonhando – ela olhou de volta para o filho e roçou um dedo
por seu templo.
-Ótimo! – era o que ele queria escutar. Seus olhos se
voltaram para Chloe, ela parecia menos tensa, apesar de cansada.
-Eu vou tomar um banho e depois perguntar para a mãe dele.
Dê um beijo nele por mim – Oliver sorriu e piscou para Chloe antes de deixá-los
mais uma vez juntos.
Chloe mordeu o sorriso e voltou o olhar mais uma vez para
Connor. Ela ficou ali com ele por bons minutos antes de deixar o quarto. Quando
entrou no seu viu a roupa de couro verde em uma cadeira e sorriu para o fato de
que aquela era uma família que terminava seus dias de uma maneira diferente da
maioria.
Oliver saiu do banheiro enrolado em uma toalha e parou
quando encontrou Chloe olhando para seu traje. Ele pegou o olhar de diversão no
rosto dela, mas não disse nada. Ele se aproximou secando o cabelo.
-Gosta? – ele perguntou com a voz rouca.
Chloe olhou para ele e sorriu. Seus olhos correram por seu
peito nu, em admiração, mas também a procura de possíveis machucados.
-Eu gosto, muito – ela disse tocando o estomago dele. Ela se
inclinou e deixou um beijo demorado sobre o coração dele.
Oliver levou as mãos aos cabelos dela quando sentiu Chloe
suspirar casadamente em sua pele. Ele segurou o rosto dela e o afastou
suficiente para olhar em seus olhos.
-Eu te amo! – ele diz baixinho, com os olhos presos ao dela.
– Eu faço qualquer coisa por você.
Chloe sentiu os olhos arderem, então ela os fechou e sorriu.
Não existiam palavras que explicassem o que sentia ao escutar aquelas. Ela
ficou na ponta dos pés e o beijou com toda paixão que ainda sentia, com todo
amor que sempre sentiria e esperou que assim ele pudesse entender um pouco do
que ela carregava no peito.
-Eu também te amo! – ela diz em um sussurro. Colando a testa
na dele.
Oliver não queria nada mais que continuar com os braços em
volta dela, mas precisava deixá-la se afastar. A contra gosto ele deu um passo
atrás e inclinou a cabeça apontando o banheiro. Chloe sorriu torto pra ele e
obedeceu.
Já estavam perto da uma da manhã quando Chloe saiu do
banheiro vestindo um robe de seda branco. Oliver estava sentado no pé da cama,
ainda na mesma toalha, com o celular na mão, ele olhou para ela e percebeu que
seu rosto pálido tinha um pouco da cor de volta. Tudo o que ela precisava era
de paz, ele pensou.
-Vem cá – ele a chamou entendendo uma mão.
Chloe jogou a escova que estava usando para desembaraçar os
cabelos úmidos e se aproximou dele, aceitando sua mão. Ela parou entre as
pernas dele.
-Tudo bem com AC e John? – ela se preocupou quando lembrou
que não havia esperado todos chegarem em casa para deixar seu posto.
-Sim. AC se jogou no mar, muito fácil. John me ligou para
dizer que está voltando para Metrópoles... Mas, e você? – ele estende o braço
para tocar uma mexa de cabelo que caia pelos ombros dela.
-Eu estou... exausta. – ela respondeu, conseguindo evitar
sua resposta automática. Não tinha por que mentir, sabia que Oliver podia ver
além dela.
Assentindo Oliver baixou o olhar. Seus dedos foram para o
cinto do robe e ele soltou o nó sem pressa. O quarto estava escuro, mas mesmo
com a luz vinda só da lua do lado de fora podia ver o corpo dela e as curvas se
revelando quando empurrou o tecido por seus ombros.
Puxando uma respiração profunda ele se inclinou e deixou
seus lábios tocarem o estomago liso dela. Chloe colocou as duas mãos em seu
cabelo e ele a puxou para o seu colo. Deixando sua pele nua e macia correr por
sua boca enquanto ela se sentava.
O perfume dela era delicioso, seus lábios pararam atrás da
orelha dela e ele levou uma mão a nuca dela, deixando a outra correr entre seus
seios, estomago e barriga, até encontrar seu centro quente.
Chloe mordeu o lábio inferior e gemeu abrindo a boca a
procura do ar que tinha sumido de seus pulmões. Uma onda de excitação começou a
correr desgovernada por ela, aquecendo sua pele enquanto ele continuava a lhe
tocar delicadamente. Ela segurou nos ombros largos dele e abriu mais as pernas.
Mas Oliver mudou de repente. Ele agarrou o quadril dela e deitou
Chloe na cama. Ela riu e ele avançou sobre ela, mas parou, separando suas
pernas. Ele deu um beijo logo abaixo do seu joelho enquanto percorria o
interior da outra coxa com os dedos. Não foram mais que três beijos para chegar
onde queria. Ele percorreu a fenda úmida com a língua antes de fechar a boca
sobre seu clitóris.
Chloe ofegou, ele a chupou tão forte que um espasmo quase
fez seu corpo sair do colchão. Ela percebeu que ele não faria isso gentilmente,
Oliver estava lhe sugando tão fome que em apenas alguns segundo sentiu o
orgasmo ganhando força em seu ventre.
-Oh, meu deus... Oliver – ela não conseguiu formar frase
coerente. Tudo nela estava concentrado no prazer que estava sentindo. Ela
empurrou a cabeça contra o colchão, fechando os punhos no couro cabeludo dele.
Ela queria mover o quadril, precisava, mas Oliver estava
segurando tão firme nele que não conseguiu. Então se deixou levar e logo estava
choramingando e gritando quando chegou ao limite e gozou sem se importar com mais
nada.
Oliver continuou segurando Chloe no lugar, sugando enquanto
ela atravessava o orgasmo. Ele só retirou a boca dela quando percebeu que ela
estava se acalmando no lugar. Ele levantou a cabeça e sorriu quando viu seus
olhos fechados e sorriso de satisfação. Queria dar prazer a ela.
Ele engatinhou entre as pernas dela, jogando a toalha para
longe. Chloe respirava com dificuldade e ele se aproximou e deixou um beijo
gentil em seus lábios. Só que ele não lhe deu tempo de reagir ao seu beijo.
Oliver se sentou sobre as pernas e puxou Chloe para mais
perto. Ele sorriu quando ela abriu os olhos. Ele colocou as coxas grossas em
cima das suas e segurou seu membro duro na mão. Precisava estar dentro dela.
Ele continua olhando nos olhos dela enquanto se posiciona em sua entrada. Chloe
estava olhando para ele com desejo e novas expectativas. Ela estava linda com o
rosto vermelho de prazer.
Ele deslizou gentilmente para dentro dela. Oliver esperou um
segundo antes de se movimentar novamente. Ele segurou o quadril dela com uma
mão de cada lado e se retirou quase que totalmente antes de escorregar mais uma
vez para o seu corpo.
Chloe colocou as mãos sobre as dele. Mal teve tempo de se
recuperar do primeiro orgasmo, seu corpo ainda tremia, mas não estava
reclamando. Ter Oliver dentro dela era delicioso demais para se opor a qualquer
coisa.
Chloe fechou os olhos quando ele se empurrou tão fundo que
seus quadris se encontraram. Ele fez de novo e de novo, ganhando velocidade a
cada vez e ela percebeu o que ele estava fazendo. Ele queria que ela gozasse de
novo, era sobre ela, sobre o seu prazer.
-Você é o melhor marido do mundo – Chloe riu jogando a
cabeça para o lado quando ele chegou a um ponto deliciosamente sensível.
-E você é gostosa demais – Oliver respondeu entre os dentes.
Chloe era apertada, quente e vê-la assim, entregue a ele o
excitava tanto que precisava de muito controle para não chegar ao limite
primeiro. Ele acelera o ritmo de suas estocadas e ela grita. Ele sorri
satisfeito
-Ollie – o nome dele saiu da boca dela como um lamento de
prazer. Ela aperta as pernas contra os lados dele. Podia sentir o segundo
orgasmo que se aproximava correr para a porta com isso. Ela fecha os punhos no
lençol quando ele explode dentro dela.
Oliver se força a manter os olhos nela. Seus músculos se
moviam contra ele e isso quase o levou junto. Mas ele queria ver o prazer em
seu rosto mais uma vez. Ele continuou a entrar e sair dela, e seu ritmo só
mudou quando ela acalmou de novo.
Ele se inclinou sobre ela e beijou seu pescoço, Chloe se
agarrou imediatamente a ele e Oliver fez um caminho de beijos até seus lábios
encontrarem os dela. Chloe abriu a boca para ele e Oliver a beijou como se a
muito não fizesse. Foi lento, mas intenso ao mesmo tempo, sua língua se enrolou
a dela e eles continuaram assim enquanto ele continuava se movendo dentro dela.
Chloe entendeu que aquela era a hora do carinho. O ritmo era
outro, menos áspero, com mais toques e beijo. Ela percorreu as costas a cima
dela com as mãos, deixou que suas pernas fizessem o mesmo com as pernas dele.
Oliver passou protetoramente os braços em baixo dela e beijou sua garganta.
Aquele era outro nível de prazer.
Poucos minutos depois os dois estavam chegando juntos ao
orgasmo. Abraçados e presos um ao outro. Oliver ficou dentro dela até que os
dois estivessem respirando normalmente. Ele se retirou e deitou ao lado dela,
levando Chloe para o seu peito. Não demorou muito para o cansaço e a leveza
resultada do prazer os jogassem em um sono profundo.
O celular de Oliver precisou tocar muitas vezes para ele
entender que aquele som não vinha de seu sono. Ele abriu os olhos e fez careta
para a luz que vinha do aparelho. Só depois que seu cérebro relembrou de tudo o
que tinha feito aquela noite foi capaz de esticar o braço e pegá-lo. Era John.
-Um segundo – ele sussurrou e olhou para Chloe.
Devagar ele conseguiu sair da cama sem acordá-la. Para sua sorte
ela estava mais cansada que ele e por isso dormia mais pesado ainda. Ele olhou
em volta e viu a toalha branca que tinha descartado antes jogada no canto. Ele
pegou e enrolou de qualquer jeito na cintura enquanto caminhava em direção a
varanda.
Oliver fechou a porta de vidro e caminhou tentando não
tremer de frio para a beirada. Ele engoliu mais uma vez e respirou fundo para
se colocar mais alerta. Tudo o que queria era voltar para a cama.
-Oi John – ele disse firme, mas com simpatia.
-Desculpe chamar tão
tarde. Mas achei que precisávamos ter essa conversa ainda hoje.
-Claro. –Oliver respirou fundo mais uma vez. De repente se
sentindo alerta e tenso. – Pode falar.
-Você me pediu para
olhar a mente do Lex para saber se ele tinha algo a ver com os ataques...
-Sim? – Oliver confirmou e esperou.
-Sinto não ter uma
resposta para te dar sobre isso. Não tive tempo de chegar tão longe.
Oliver assentiu mesmo que John não pudesse ver.
-Não tive mais tempo
por que a mente dele estava inundada de pequenas lembranças...
-Lembranças. Que lembranças? – Oliver sentiu o coração bater
mais rápido. Se Lex tivesse conseguido se lembrar do que ele fez estaria com um
problema maior ainda.
-Lembranças dele e...
Chloe.
-Chloe – ele diz surpreso. – Que lembranças?
-Ai é que está o
problema. Elas eram muitas, mas sem muito sentido. Fragmentos, sem começo ou
fim. Imagens aleatórias como em...
-Sonhos? – Oliver sugeriu a única explicação plausível já
que Lex e Chloe nunca tiveram tantos momentos assim.
-Ou fantasias. Eu não
sei dizer.
Oliver travou o maxilar. Lex sonhando ou fantasiando com
Chloe era difícil demais de aceitar. Precisava saber como eram esses sonhos e
fantasias, mesmo que não fosse ficar feliz com a resposta precisava perguntar.
Estava tentando encontrar um jeito de fazer isso quando John falou:
-Mas de uma coisa eu
sei.
Oliver não gostou nem um pouco do tom e certeza na voz dele.
-O que?
-Ele estava pensando
nela enquanto falava...e com paixão. Oliver, Lex está apaixonado pela Chloe.
Oliver fechou os olhos. Seu coração acelerado bateu
violentamente contra o peito e ele imediatamente se virou para olhar para ela,
dormindo abraçada a um travesseiro em sua cama. Não podia ser. Aquilo era muito
pior do que Lex descobrir o seu segredo, descobrir todos os seus segredos.
CONTINUA...
Deixe a autora feliz, faça um comentário, diga oi =D
Roberta, ainda não consegui colocar todas as leituras em dia, então tenho que ler os últimos capítulos e depois volto aqui pra comentar... :D
ResponderExcluirQue linda!!!
ResponderExcluirSaudade do seus comentários.
Claro, claro. Volte depois que ler \o/
Bem-vinda de volta ;)
Uau! rs De repente está tudo tranquilo com a missão cumprida, aí temos uma parte hot maravilhosa e então... Susto! Eu até tinha me esquecido que John ia olhar a mente de Lex. kkkkk e esse maluco fantasiando com a Chloe é sinistro rs
ResponderExcluirParabéns Roberta, to gostando muito!
Esqueceu?? hahahaha...eu prometi que vcs saberiam o que John viu.
ResponderExcluirNão foi nada de novo, pra nós. Mas para Oliver...
Ah, achei que Chloe e Oliver estavam precisando de um momento hot! =D
Gostou da parte de ação? Não sou boa nisso. Fico muito na duvida na hora de escrever =/
Obrigada, fico muito feliz que esteja gostando \o/
Eu gostei da ação sim, me pegou de surpresa e as brincadeiras/provocações de Oliver e AC no meio da bagunça é muito bom rsrs
ExcluirQue bom!!! *-*
ExcluirFoi uma preparação pra próxima vez.
hahaha o bom de ter uma liga é que vc pode escolher um herói pra cada vez...Achei que AC combinava com a missão =D
Valeu!!! ;)
Roberta, assim infarto, garota!
ResponderExcluirCapítulo novo e ainda BEEEM grandinho... hahaha
Euzinha, particularmente, gostei muito da ação... e a flecha explosiva foi demais haha, ainda bem que ela não atingiu os explosivos fazendo tudo ir pelos ares...
Ainda teve o Connor sorrindo igual o pai, aiai *-*
Então o momento hot, todo cheio de carinho e tudo mais... e a bomba! Oliver sabe que Lex é louco e perigoso... e louco perigoso apaixonado e ainda mais pela Chloe, torna tudo mais preocupante...
Aguradando super ansiosa por mais...
GIL
O maior até agora, não foi?? \o/
ResponderExcluirAin, que bom *-*
É o risco, né? Pode dar merda a qualquer momento.
Con, nosso baby Chlollie *-*
A historia precisava de uma pausa hot antes das coisas ficarem tensas de novo...Pois é. Oliver desconfia um bocado do Lex. Vamos ver o que ele vai fazer com a informação =/
Valeu GIL!!!! ;)
Mais logo logo!!!
ROBERTA, VOCÊ ESTA REALMENTE SE SUPERANDO NESSA FIC, ELA É PERFEITA, EM TODOS OS SENTIDOS, NA PARTE AÇÃO, E EM TODAS AS OUTRAS, ADORO AS PARTES HOT, PORQUE DEFINITIVAMENTE MESMO NESSAS PARTES VC CONSEGUE TRANSMITIR TODO O AMOR QUE ELES SENTEM UM PELO OUTRO, É PERFEITA A DESCRIÇÃO DOS SENTIMENTOS ALI PRESENTE, VOCÊ CONSEGUIU, DE FATO ANIMAR MEU FERIADO COM SUA ATUALIZAÇÃO...ANSIOSA PELAS PRÓXIMAS.
ResponderExcluirE QUE VOCÊ TENHA UM ÓTIMO FIM DE SEMANA!!!!
DINY
Ah, que bom Diny!
ExcluirNão sabe como fico feliz em ler isso =)
Estou gostando muito de escrever... Sei que preciso melhorar um bocado em capítulos como esse, mas gosto muito de escrever.Ela é minha segunda preferida até agora =D
Valeu!!!
Bom fim de semana pra você também ;)
opa, agora o Ollie tá entendendo [mais ou menos] o que se passa com o Lex. MEDO! huahauhauahauhauhauahauahau
ResponderExcluire olha, adorei como você escreveu a cena de ação, me senti num filme!
Oi Ciça \o/
ExcluirPois é. Alguém tem que saber, né?Que seja Ollie, por enquanto.
Ah, que legal =D...o que eu mais queria saber de vcs.
Que bom que gostaram, que acreditaram *-*
Obrigada e fique ligada que tem mais coisas vindo essa semana ;)
Adoro essa tensão/preocupação/ciúmes q o Oliver tem pela Chloe quando tem alguém obcecado por ela.
ResponderExcluir