Olá!Mais uma colaboração para o blog e minha primeira (e unica) Fic NC-17 pra vocês. Para quem não sabe uma fic NC-17 é um texto adulto. Enfim, avisados, espero que gostem e fiquem a vontade para comentar. Nós escritores e tradutores adoramos um comentário. Hihi!...Boa leitura.
Titulo: Amor Meu Grande Amor
Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Categoria: 9º Temporada
Casal: Chloe/Oliver
Spoilers: Não
Capítulos: 1
Completa: Sim
Nota: O nome da FIC é uma música do Barão Vermelho. É minha primeira fic NC, por isso não sei se ficou tão adulta assim.
Não tenho BETA, então os erros são de culpa minha.
Resumo: Em uma noite qualquer, um encontro de Chloe e Oliver.
Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Categoria: 9º Temporada
Casal: Chloe/Oliver
Spoilers: Não
Capítulos: 1
Completa: Sim
Nota: O nome da FIC é uma música do Barão Vermelho. É minha primeira fic NC, por isso não sei se ficou tão adulta assim.
Não tenho BETA, então os erros são de culpa minha.
Resumo: Em uma noite qualquer, um encontro de Chloe e Oliver.
Todos os funcionários já tinham encerrado o expediente, o lugar estava arrumado e escuro, iluminado apenas pelas pequenas luzes que decoravam o corrimão que levava ao apartamento em cima do café.
Sentado em uma mesa estrategicamente escolhida, Oliver olha impaciente pela primeira vez para a porta no final da escada e em seguida para o relógio em seu pulso. Chloe tinha uma hora para não se atrasar pra patrulha da noite.
Conhecia muito bem as manias e hábitos de Chloe e sabia que não daria esse gostinho a ele, de rotulá-la como uma típica mulher, ela não era típica. Então se ela quisesse passar na sua barraca de café antes de começar a noite na Torre deveria sair de casa em poucos segundos.
Esperou o ponteiro do segundo chegar ao numero cinco do relógio e contou baixinho, quase mentalmente “1, 2, 3, 4 e”... No cinco escutou a maçaneta sendo girada e Chloe aparecendo atrás da porta.
Com um meio sorriso de satisfação, conhecia-a muito bem, Oliver observou Chloe trancar a porta apressada, jogar a jaqueta no braço e ameaçar correr escada abaixo, só parando ao notar sua presença no andar de baixo.
“Oi” diz Chloe com uma das mãos no peito, mas com um sorriso receptivo.
“Oi” responde Oliver também sorrindo.
“O que você está fazendo ai embaixo?” questiona Chloe enquanto começa a descer a escada.
“Te esperando” responde Oliver com um tom casual
“Você poderia ter feito isso lá em cima, juro que não tem nenhum pai armado esperando atrás da porta” brinca Chloe apontando para trás.
“Eu sei, mas lá não tem a vista que tenho daqui” explica Oliver cruzando os braços enquanto observa Chloe por inteiro, descendo a escada devagar. O salto preto chamando atenção para as pernas expostas até a altura do joelho, onde uma saia preta e justa começava. Cobrindo, mostrando só o necessário, mas revelando as formas perfeitas, ela estava linda, ainda mais agora, que tinha o sorriso mais largo e alegre iluminando todo o lugar.
Depois do seu momento Oliver enfim levanta de sua mesa escolhida estrategicamente. Quando Chloe chega ao fim, antes dela chegar ao chão ele acelera o passo e para de frente para ela. E mais uma vez a olha por inteiro “Você está linda!” elogia com um suspiro de acompanhante.
Chloe não responde, não agradece, seu sorriso e seu olhar falam por ela. Ela se aproxima do rosto dele, que está diante do seu e olha bem nos olhos cheios de vida dele.
Oliver sabia fazer com que se sentisse especial, importante e única. Com pequenos gestos como esses, um elogio, uma palavra, um olhar. Ou apenas aparecer quando ela menos esperava valia mais que grandes demonstrações.
“O que eu faço com você?” pergunta Chloe conformada de que resistir era impossível, ainda mais quando Oliver faz bico fechando um dos olhos, olhando para o alto, a procura de uma resposta para sua pergunta.
Com todo o charme que lhe era peculiar “O que você quiser” sussurra olhando nos olhos dela.
Chloe morde o sorriso, queria desistir de tudo, levar Oliver pra casa e nunca mais sair dos braços dele quando falava assim. E quando Oliver roça a boca na dela, lhe dando um leve selinho quase verbaliza o pensamento. Mas em vez disso coloca a mão no rosto dele, que a toma para ele, a conduzindo enfim para o térreo.
“Aonde nós vamos Sr. Queen?” pergunta Chloe corriqueiramente enquanto caminham para a porta.
“Nós vamos jantar no lugar mais alto de Metropoles” informa Oliver misterioso enquanto ajuda Chloe a vestir a jaqueta verde que ele adorava “Talvez envolva um terraço. Talvez!” ele completa depois dos seguidos olhares de desconfiança que Chloe lhe manda em poucos segundos
“Mais...”
“Sem mais, Chloe. A cidade vai ficar muito bem sem seu ‘oráculo’, eu prometo” interrompe Oliver, tentando não dar chances dela não aceitar.
“Ok” aceita Chloe, parcialmente “Mas não é melhor pedir para Clark ficar de alerta?”
“Você não está lidando com um amador” se gaba Oliver, mas o tiro sai pela culatra e ele recebe um olhar suspeito de Chloe. Ele reconhece imediatamente aquela ruga na testa dela “Eu quis dizer que já liguei e combinei com Clark” se explica colocando um sorriso infantil no rosto.
“Eu não disse nada”
“Mas pensou, eu sei... Confia em mim” pede levando Chloe pela mão, que cede e confia.
Ela confia, até ver do lado de fora da porta que Oliver abria. Uma tempestade que há minutos atrás não estava lá. O vento que entrou pela fresta e invadiu suas pernas e o interior de sua saia a faz firmar o passo.
Então Chloe pôde ver a confiança no rosto de Oliver se desfazer quando ele tirou os olhos dela e os colocou para fora.
“Mas, mas...” balbucia Oliver, ainda sem acreditar na água que caia
“Lugar mais alto de Metropoles? Hum?” questiona Chloe com os ombros encolhidos, em parte pelo frio que entrava e outra por imaginar como o lugar mais alto de Metrópoles devia estar naquele momento.
“Desculpe Chloe” se desculpa Oliver virando e olhando para ela.
“Tudo bem Ollie, quem precisa das alturas quando se vive nela?” tenta diminuir o pesar dele
“Uma noite no chão não vai nos matar não é?” pergunta ele dando de ombros quase conformado. Tinha passado o dia planejando a noite com ela e dias e dias longe um do outro esperando aquele dia chegar. Queria que tudo fosse perfeito ou o mais perto de perfeito possível.
Não conseguia esconder a frustração e Chloe podia ver em seus olhos. Olhos de um homem que cresceu impressionando pela grandeza e que ainda encontrava dificuldades para ser simples. Conhecia Oliver muito bem.
“Não, não vai. Uma noite com você sempre é divertida, em qualquer lugar” responde firme e segura, olhando a chuva bater na porta de vidro
“Já disse que senti sua falta?” pergunta Oliver pegando Chloe de surpresa. Ela balança a cabeça querendo não demonstrar que gostou do comentário, mas não tinha como, seu rosto lhe entregava fácil.
“Também senti a sua, acho” confessa ficando na ponta dos pés e passando os braços em volta do pescoço dele. Oliver envolve Chloe em seus braços como ela queria antes e recebe um beijo, sabia que pra ela só ele bastava.
Sentindo a boca, o gosto, o corpo dela contra o seu, a pele macia por debaixo da jaqueta de couro Oliver sentiu a saudade explodir dentro dele. Como se o efeito de seu esforço estivesse perdendo validade e a necessidade dela começasse a vazar por seus poros.
O simples toque dele em suas costas fazia o frio sumir e não conseguia parar de beijá-lo. Oliver lhe tirava do eixo natural, mesmo que não admitisse.
Em segundos a chuva do lado de fora poderia ter se tornado a catástrofe do século que Oliver e Chloe não notariam ou se importariam.
O abraço e beijo tinhas se tornado intenso e urgente quando voltaram esbarrando nas cadeiras e mesas.
Chloe tentando caminhar em direção a escada e ele com a boca grudada no pescoço dela. Beijando, mordendo e lambendo enquanto apalpava seu corpo.
Deram passos pequenos até a escada enquanto se beijavam, mas acabaram passando por ela, indo de encontro à parede. Oliver pressionava o corpo contra o de Chloe enquanto invadia a boca dela com sua língua nervosa, vasculhando cada centímetro.
Chloe sentia frio e calor ao mesmo tempo, uma onda percorrer seu corpo a cada movimento de Oliver, pressionando o corpo contra o seu. E antes que perdesse contato com o chão, com um pouco de esforço, não por que quisesse se livrar dele, mas por querer muito mais, Chloe se esquiva conseguindo subir alguns degraus.
Oliver segura seu braço e Chloe deixa a jaqueta cair, ele se esforça e consegue agarrar a barra da saia apertada dela, o que a faz cair de joelhos.
Ela cai gargalhando e se vira. Oliver a beija mais uma vez e agora Chloe cede, puxando pela gravata para mais perto. Ele percorre as mãos pelas pernas dela e Chloe sobe mais alguns degraus de costas, enquanto Oliver beija sua orelha, o que faz a boca dele passar pelo pescoço, colo, e seios.
“Você está me provocando Sullivan” murmura Oliver impaciente.
“Te provocando?” questiona Chloe e num movimento rápido se apóia nos degraus, correndo escada a cima, gargalhando e parando na porta.
Ela já não tem pressa quando sente as mãos de Oliver subirem a parte interna de suas coxas e o quadril dele se encaixar atrás do dela. Ela deixa o corpo arquear e suspira.
“Sim! Me provocando” sussurra Oliver no ouvido dela. O que sabia que provocaria nela uma reação ou falta dela.
Com uma das mãos dele invadindo sua calcinha e a outra segurando firme seu rosto, Chloe não consegue encontra as chaves em sua bolsa. Por um segundo nem se lembra mais o que tentava fazer e se entrega aos beijos recebidos enquanto tateia dentro da bolsa.
“Assim...eu não consigo achar minha chave. Vamos ter que passar a noite aqui fora” diz Chloe, com alguma dificuldade.
“Por mim tudo bem! Faço amor com você aqui mesmo” sussurra Oliver mais uma vez na orelha dela, com a voz grave e sedutora.
Chloe deixa um sorriso de satisfação escapar e sente as pernas fraquejarem quando os movimentos de Oliver ficam mais intensos. Ela abandona a bolsa e coloca as duas mãos no batente da porta.
Ela geme de prazer e não percebe quando Oliver abre a porta, ele poderia ter mais de duas mãos que ela não se importaria.
Chloe da alguns passos para dentro do apartamento empurrada pelo quadril dele unido ao dela e rápido se vira para ele.
Ela caminha com os olhos de Oliver nela até que suas costas tocam o balcão. Ela morde o lábio inferior e deixa a alça da blusa escorregar pelos ombros, revelando a lingerie preta e provocante, o que deixa Oliver mais excitado. Ele queria aquela boca, aquele corpo pra ele.
Oliver é atraído como um imã para ela. A boca de Chloe era tão macia e quente, ele a toma para ele e a invade mais uma vez enquanto Chloe percorre seu peito com as mãos, subindo e empurrando seu terno para o chão. Ela sabia muito bem o que fazer, em seguida afrouxando sua gravata até ela e sua camisa irem fazer companhia ao terno no chão.
“Deus, como senti a falta dessa boca, desse corpo!” esbraveja Oliver com o mundo por lhe fazer ficar longe de Chloe por tanto tempo enquanto traz o corpo dela para mais perto do dele.
Chloe sorri com as palavras de Oliver enquanto se agarra aos braços fortes dele a sua volta. Também sentia falta, dos beijos, dos braços fortes, dele tomando cada espaço e sentido dela. E sentia falta dela mesma quando com ele.
Ela ameaça abrir o cinto dele, até coloca as mãos sobre a fivela, mas Oliver a impede, segurando suas mãos no alto enquanto a beija. Ele as mantém no alto e puxa a blusa de Chloe com muito jeito e pressa, sem se importar para onde ela foi parar.
Investindo de novo contra o ombro e depois pescoço ele junta a saia dela em seus punhos e força passagem entre suas pernas com o joelho e Chloe pode sentir contra seu quadril o desejo dele por ela.
Oliver desse os beijos até chegar aos seios. Ele a faz se curvar sobre o balcão e beija entre o decote dela. Ele gentilmente afasta o sutiã de renda preto e toma o seio dela na boca.
Chloe deixa o corpo cair no alumínio gelado e derruba a chapa que ficava um pouco mais atrás. Ela ameaça se importar quando Oliver morde seu queixo “Eu quero você Ollie”
Oliver coloca os pés de Chloe em seu peito e olhando nos olhos dela puxa devagar a calcinha preta, passando pelos calcanhares e até sair em sua mão.
Oliver agarra as coxas de Chloe e a tira do balcão. Eles giram até ela estar de costas para a porta.
Ele segura o corpo dela no alto com o seu. E como nos últimos meses, ele era o apoio dela, a rede de segurança. Oliver não a deixaria cair e a caminho do quarto ele seria os pés dela, não só até a cama, mas para qualquer lugar que Chloe fosse.
Algum tempo depois de encontrar Oliver lhe esperando, de voltar com ele e transarem como nunca tinham feito, em silencio e deslizando o pé no peito nu dele, Chloe o examinava. Deitado na outra ponta da cama enquanto a chuva caia do lado de fora.
Oliver era tão bonito!Tinha rosto e corpo perfeito, e mais que isso, era interessante, inteligente como poucos, engraçado e “bocudo”. Nunca a deixava sem resposta, nem para as pequenas coisas. Por isso hora ou outra se pegava perguntando o motivo dele estar com ela, justo ela.
Não se achava a mais bonita das mulheres, nem a mais interessante. Não que se achasse feia, não era esse o caso, mas o tipo dele nunca se aproximaria do tipo dela.
O que ele teria visto nela? Perguntava-se sempre que tinha aquele homem ao seu lado, na sua cama.
Diante do estranho silencio de Chloe, Oliver tomou o tornozelo dela e massageando lhe devolveu o mesmo olhar curioso. Pelo menos tentou, mas não saber o que ela estava pensando naquele momento dificultava sua imitação.
“O que foi?”
“Nada!”
“Por que está me olhando assim?”
“Assim como?”
“Como se fosse passar manteiga em mim e me devorar”
Chloe gargalha com a troca rápida de perguntas e respostas. Oliver sempre conseguia tirar dela uma risada que fosse. Depois ela deixa a cabeça cair de lado, dando um leve gemido e não negando. Só pra provocar.
“Eu sabia!” exclama Oliver.
Chloe ri mais tímida dessa vez.
“Eu só estava tentando encontrar a resposta pra uma pergunta” responde misteriosa.
“Hum!Um enigma!Manda!” desafia Oliver.
“Não, é melhor deixar assim” desconversa Chloe, colocando a mão em frente à boca a fim de trancá-la.
Não sabia se deveria perguntar e muito menos se gostaria de ouvir a resposta. Tinha recebido demonstrações nas ultimas semanas dos sentimentos dele por ela, mas daí a verbalizar...
Oliver contrariado olha para ela de lado, fazendo bico e balançando de um lado para o outro. Mas deixa assim. Ele pensa por um minuto e morde o lábio inferior antes de fazer uma pergunta. Sem muita certeza se era hora.
“Posso te fazer uma pergunta?” pergunta enfim.
“Claro!Manda!” responde Chloe imitando a empolgação de Oliver.
Ele sorri encabulado o que faz Chloe perceber que a pergunta ao contrário do que pensava era séria.
“O que você...Por que você...Quero dizer, eu e você. Por que?” ele revira os olhos, meio irritado consigo por não conseguir fazer a pergunta certa.
Chloe ri da falta de jeito dele.
“Como assim, ‘por que’?” ajuda Chloe, se solidarizando com a confusão momentânea dele.
“O que nos uniu? O que você viu em mim?” ele finalmente pergunta, meio baixinho e sem força.
A mesma pergunta que Chloe se fazia segundos atrás. Enquanto ele espera com uma expressão quase infantil Chloe pensa na ironia daquilo. Tudo bem ela pensar assim, mas Oliver Queen se perguntar e duvidar do que fazia uma mulher ficar atraída por ele?
“O que eu vi em você?... Um sorriso insuportável!” brinca Chloe.
Oliver ri agora
“Insuportável?” ele pergunta com uma ruga entre as sobrancelhas.
“Sim! É impossível resistir ao sorriso largo de Oliver Queen!... E o que nos uniu? Hum! Um beijo!” completa e confessa Chloe, falando sério.
Ele também fica sério, prestando atenção à explicação dela.
“Quando você me tocou e me beijou na Torre de Vigilância aquela noite, um mundo diferente se abriu pra mim e nada mais foi igual” desabafa com uma das sobrancelhas erguida, conformada.
Oliver concorda balançando a cabeça e beija de leve o tornozelo dela. Era a mesma coisa com ele, tinha sido a mesma coisa, do mesmo jeito. Desde aquela noite na Torre onde sem prever, combinar ou programar, se uniram pela primeira vez.
Dois mundos distintos colidindo e se transformando em um completamente novo, onde qualquer coisa poderia acontecer. Onde as possibilidades eram infinitas.
“Será que você pode me devolver por um instante?” pergunta Chloe apontando para o pé.
Oliver também aponta
“É, esse mesmo! Já que nosso jantar no alto desceu pelo ralo, literalmente, preciso ir à cozinha e vou precisar dele pra chegar lá” argumenta.
“Depende!”
“Do que?” pergunta Chloe com uma sobrancelha erguida.
Oliver balança a cabeça para os lados, olhando para o teto. Enquanto se aproxima dela, ainda segurando a perna no alto.
“O que eu ganho em troca?” pergunta Oliver ficando entre as pernas de Chloe.
“Eu posso pensar em algo, lá e aqui” negocia Chloe esticando os braços e enterrando os dedos no cabelo dele, o puxando para um beijo.
“Estou começando a achar que a chuva veio em boa hora” admite Oliver de que a noite não saiu como queria, mas muito melhor.
Já em posse de sua perna Chloe a coloca em volta da cintura dele. Oliver se apóia nos travesseiros e ergue o corpo. Assim ele pode puxar o lençol que separava o corpo dele do dela. Exposta diante dele Chloe sorri, enquanto Oliver admira seu corpo. Com outro provavelmente ficaria envergonhada, mas com Oliver não tinha medos ou inseguranças, se sentia mulher.
O desejo nos olhos dele a deixa feliz, por ser desejada daquele jeito, por um homem como Oliver.
Quando ele se afasta ligeiramente, segurando seus joelhos e beija a parte interna de sua coxa ela sente um choque elétrico correr o corpo, até a nuca. O leve roçar da boca dele e dos pequenos beijos percorrendo, explorando seu corpo era uma sensação tão maravilhosa que não conseguiria descrever.
Ele olha para cima depois de beijar a virilha dela, só para ver a reação de prazer no rosto dela, que morde de leve o lábio inferior. Ele provoca dando beijos rápidos em volta, subindo até seu estomago, seios e pescoço.
O olhar dele no dela também era uma de suas partes preferidas de estar com Oliver. Sabia que depois dele, sempre vinha um beijo intenso. E o beijo de Oliver era quente e perfeito. Nunca tinha beijado alguém como ele ou sido beijada por alguém como ele. As duas bocas pareciam feitas para encaixar uma na outra e poderia ficar horas e horas só beijando. Se contentaria fácil com isso, mas Oliver fazia questão de dar sempre mais a ela.
Agarrou-se a ele e fechou os olhos quando sentiu Oliver entrar gentilmente dentro dela. As costas largas e fortes dele eram perfeitas como seu porto-seguro. Onde poderia se segurar, apertar e assim não perder o controle.
Soltou um gemido de prazer no ouvido dele e com os pés nas cochas dele os movimentos eram perfeitos, agora mais lentos e sem tanta pressa quanto antes. Ela podia sentir Oliver entrar e sair dela, a respiração quente dele em sua orelha e as sensações ficando a cada segundo mais e mais intensas.
Ela arrisca deixar sua zona de segurança e desce as mãos pelas costas até chegar ao bumbum perfeito dele, onde segura firme deixando o ritmo mais compassado. Oliver com os braços debaixo dela massageava sua nuca, enquanto beijava seu pescoço.
Ela estava entregue a ele. Oliver tinha total controle sobre o corpo e mente de Chloe naquele momento. Ele ditava o tempo, ele escolheria quanto tempo duraria, e por ele seria para sempre. Estar dentro de Chloe, ter ela a sua volta era bom demais, o corpo de Chloe era tudo o que ele precisava que sempre precisou e não sabia. Nela ele encontrava abrigo, prazer e podia perder a cabeça quando quisesse.
Chloe abriu os olhos por um instante e ele estava lhe encarando, observando.
“O que foi?” pergunta Chloe ofegante.
“Você... É tão linda!” elogia Oliver, com os olhos mergulhados nos dela.
Ela se agarra a nuca dele, colando aquela boca perfeita na dela. E quando Oliver aumenta o ritmo e sente as contrações na parte interior da coxa, ela geme mais uma vez. Oliver também, depois diz o nome dela.
Era como se o mundo deixasse de existir por minutos, enquanto Oliver estivesse se movimentando dentro dela, tendo controle de seus sentidos o resto era resto.
Ele passa os braços na cintura dela, fazendo Chloe sentar em seu colo. Os dois se abraçam apertado, até quase se tornarem um corpo só. Com as bocas separadas apenas pela respiração rápida, Chloe deixa um gemido agudo escapar, em seguida o beija novamente.
Sem perceber abre os olhos de novo e vê Oliver com os dele apertados. Ele encosta a testa na dela, buscando um apoio. Apertando as mãos no quadril perfeitamente desenhado dela ele faz o a dança deles ficar mais rápida. E sem conseguirem mais ter controle os dois chegam juntos ao orgasmo.
Ainda de testas coladas e respiração ofegante eles aproveitam os últimos espasmos de prazer. Abraçados! De corpos ainda unidos.
Fracos deixam os corpos cair de volta à cama. Oliver não deixa Chloe ir para outro lugar que não fosse seu peito. Ela não discute e se aninha no abdômen suado dele.
“Vermelha!” diz Oliver depois de alguns segundos, simplesmente, ainda com a voz tremula.
“O que?” pergunta Chloe preguiçosa, mas entranhando o comentário.
Ele acaricia a franja molhada dela.
“Você fica vermelha depois de ter um orgasmo, e naquela noite me lembro de ter ficado encantado” se explica Oliver, voltando ao assunto.
“Mesmo?” questiona Chloe tentando não rir.
“Você estava relaxada e entregue, como nunca... E você tinha se entregado a mim, de tantos homens deixou só eu, o mais tortuoso e cheio de defeito deles, fazer parte do seu mundo. Depois disso não consegui mais deixar de te querer, de querer te fazer feliz... Isso me uniu a você”
Chloe sentiu o rosto queimar, ainda, provavelmente estaria vermelha como uma rosa, ou um coração bobo, então estaria mais entregue do que nunca.
Entendendo o que ele queria dizer ela tenta esconder o rosto, sendo impedida por ele.
Oliver puxa o rosto dela para mais um beijo. Tudo o que Chloe queria um beijo perfeito, para fechar a noite. Um beijo daquele homem que por mais que lutasse contra parecia lhe entender como nunca achou que alguém um dia fosse capaz de entender.
E se a noite não foi como o planejado, com certeza foi muito melhor. A cada dia ou a cada noite juntos, encontravam motivos, razões, explicações para estar um ao lado do outro, ou quando não encontravam o simples e inexplicável era suficiente. A vida havia juntado os dois e pronto. Mas o mais importante é que a cada dia encontravam mais de si no outro.
Em pouco tempo só o barulho calmante da chuva batendo nas vidraças era escutado no quarto em cima da Talon, onde Oliver e Chloe dormiam nos braços um do outro.
Sentado em uma mesa estrategicamente escolhida, Oliver olha impaciente pela primeira vez para a porta no final da escada e em seguida para o relógio em seu pulso. Chloe tinha uma hora para não se atrasar pra patrulha da noite.
Conhecia muito bem as manias e hábitos de Chloe e sabia que não daria esse gostinho a ele, de rotulá-la como uma típica mulher, ela não era típica. Então se ela quisesse passar na sua barraca de café antes de começar a noite na Torre deveria sair de casa em poucos segundos.
Esperou o ponteiro do segundo chegar ao numero cinco do relógio e contou baixinho, quase mentalmente “1, 2, 3, 4 e”... No cinco escutou a maçaneta sendo girada e Chloe aparecendo atrás da porta.
Com um meio sorriso de satisfação, conhecia-a muito bem, Oliver observou Chloe trancar a porta apressada, jogar a jaqueta no braço e ameaçar correr escada abaixo, só parando ao notar sua presença no andar de baixo.
“Oi” diz Chloe com uma das mãos no peito, mas com um sorriso receptivo.
“Oi” responde Oliver também sorrindo.
“O que você está fazendo ai embaixo?” questiona Chloe enquanto começa a descer a escada.
“Te esperando” responde Oliver com um tom casual
“Você poderia ter feito isso lá em cima, juro que não tem nenhum pai armado esperando atrás da porta” brinca Chloe apontando para trás.
“Eu sei, mas lá não tem a vista que tenho daqui” explica Oliver cruzando os braços enquanto observa Chloe por inteiro, descendo a escada devagar. O salto preto chamando atenção para as pernas expostas até a altura do joelho, onde uma saia preta e justa começava. Cobrindo, mostrando só o necessário, mas revelando as formas perfeitas, ela estava linda, ainda mais agora, que tinha o sorriso mais largo e alegre iluminando todo o lugar.
Depois do seu momento Oliver enfim levanta de sua mesa escolhida estrategicamente. Quando Chloe chega ao fim, antes dela chegar ao chão ele acelera o passo e para de frente para ela. E mais uma vez a olha por inteiro “Você está linda!” elogia com um suspiro de acompanhante.
Chloe não responde, não agradece, seu sorriso e seu olhar falam por ela. Ela se aproxima do rosto dele, que está diante do seu e olha bem nos olhos cheios de vida dele.
Oliver sabia fazer com que se sentisse especial, importante e única. Com pequenos gestos como esses, um elogio, uma palavra, um olhar. Ou apenas aparecer quando ela menos esperava valia mais que grandes demonstrações.
“O que eu faço com você?” pergunta Chloe conformada de que resistir era impossível, ainda mais quando Oliver faz bico fechando um dos olhos, olhando para o alto, a procura de uma resposta para sua pergunta.
Com todo o charme que lhe era peculiar “O que você quiser” sussurra olhando nos olhos dela.
Chloe morde o sorriso, queria desistir de tudo, levar Oliver pra casa e nunca mais sair dos braços dele quando falava assim. E quando Oliver roça a boca na dela, lhe dando um leve selinho quase verbaliza o pensamento. Mas em vez disso coloca a mão no rosto dele, que a toma para ele, a conduzindo enfim para o térreo.
“Aonde nós vamos Sr. Queen?” pergunta Chloe corriqueiramente enquanto caminham para a porta.
“Nós vamos jantar no lugar mais alto de Metropoles” informa Oliver misterioso enquanto ajuda Chloe a vestir a jaqueta verde que ele adorava “Talvez envolva um terraço. Talvez!” ele completa depois dos seguidos olhares de desconfiança que Chloe lhe manda em poucos segundos
“Mais...”
“Sem mais, Chloe. A cidade vai ficar muito bem sem seu ‘oráculo’, eu prometo” interrompe Oliver, tentando não dar chances dela não aceitar.
“Ok” aceita Chloe, parcialmente “Mas não é melhor pedir para Clark ficar de alerta?”
“Você não está lidando com um amador” se gaba Oliver, mas o tiro sai pela culatra e ele recebe um olhar suspeito de Chloe. Ele reconhece imediatamente aquela ruga na testa dela “Eu quis dizer que já liguei e combinei com Clark” se explica colocando um sorriso infantil no rosto.
“Eu não disse nada”
“Mas pensou, eu sei... Confia em mim” pede levando Chloe pela mão, que cede e confia.
Ela confia, até ver do lado de fora da porta que Oliver abria. Uma tempestade que há minutos atrás não estava lá. O vento que entrou pela fresta e invadiu suas pernas e o interior de sua saia a faz firmar o passo.
Então Chloe pôde ver a confiança no rosto de Oliver se desfazer quando ele tirou os olhos dela e os colocou para fora.
“Mas, mas...” balbucia Oliver, ainda sem acreditar na água que caia
“Lugar mais alto de Metropoles? Hum?” questiona Chloe com os ombros encolhidos, em parte pelo frio que entrava e outra por imaginar como o lugar mais alto de Metrópoles devia estar naquele momento.
“Desculpe Chloe” se desculpa Oliver virando e olhando para ela.
“Tudo bem Ollie, quem precisa das alturas quando se vive nela?” tenta diminuir o pesar dele
“Uma noite no chão não vai nos matar não é?” pergunta ele dando de ombros quase conformado. Tinha passado o dia planejando a noite com ela e dias e dias longe um do outro esperando aquele dia chegar. Queria que tudo fosse perfeito ou o mais perto de perfeito possível.
Não conseguia esconder a frustração e Chloe podia ver em seus olhos. Olhos de um homem que cresceu impressionando pela grandeza e que ainda encontrava dificuldades para ser simples. Conhecia Oliver muito bem.
“Não, não vai. Uma noite com você sempre é divertida, em qualquer lugar” responde firme e segura, olhando a chuva bater na porta de vidro
“Já disse que senti sua falta?” pergunta Oliver pegando Chloe de surpresa. Ela balança a cabeça querendo não demonstrar que gostou do comentário, mas não tinha como, seu rosto lhe entregava fácil.
“Também senti a sua, acho” confessa ficando na ponta dos pés e passando os braços em volta do pescoço dele. Oliver envolve Chloe em seus braços como ela queria antes e recebe um beijo, sabia que pra ela só ele bastava.
Sentindo a boca, o gosto, o corpo dela contra o seu, a pele macia por debaixo da jaqueta de couro Oliver sentiu a saudade explodir dentro dele. Como se o efeito de seu esforço estivesse perdendo validade e a necessidade dela começasse a vazar por seus poros.
O simples toque dele em suas costas fazia o frio sumir e não conseguia parar de beijá-lo. Oliver lhe tirava do eixo natural, mesmo que não admitisse.
Em segundos a chuva do lado de fora poderia ter se tornado a catástrofe do século que Oliver e Chloe não notariam ou se importariam.
O abraço e beijo tinhas se tornado intenso e urgente quando voltaram esbarrando nas cadeiras e mesas.
Chloe tentando caminhar em direção a escada e ele com a boca grudada no pescoço dela. Beijando, mordendo e lambendo enquanto apalpava seu corpo.
Deram passos pequenos até a escada enquanto se beijavam, mas acabaram passando por ela, indo de encontro à parede. Oliver pressionava o corpo contra o de Chloe enquanto invadia a boca dela com sua língua nervosa, vasculhando cada centímetro.
Chloe sentia frio e calor ao mesmo tempo, uma onda percorrer seu corpo a cada movimento de Oliver, pressionando o corpo contra o seu. E antes que perdesse contato com o chão, com um pouco de esforço, não por que quisesse se livrar dele, mas por querer muito mais, Chloe se esquiva conseguindo subir alguns degraus.
Oliver segura seu braço e Chloe deixa a jaqueta cair, ele se esforça e consegue agarrar a barra da saia apertada dela, o que a faz cair de joelhos.
Ela cai gargalhando e se vira. Oliver a beija mais uma vez e agora Chloe cede, puxando pela gravata para mais perto. Ele percorre as mãos pelas pernas dela e Chloe sobe mais alguns degraus de costas, enquanto Oliver beija sua orelha, o que faz a boca dele passar pelo pescoço, colo, e seios.
“Você está me provocando Sullivan” murmura Oliver impaciente.
“Te provocando?” questiona Chloe e num movimento rápido se apóia nos degraus, correndo escada a cima, gargalhando e parando na porta.
Ela já não tem pressa quando sente as mãos de Oliver subirem a parte interna de suas coxas e o quadril dele se encaixar atrás do dela. Ela deixa o corpo arquear e suspira.
“Sim! Me provocando” sussurra Oliver no ouvido dela. O que sabia que provocaria nela uma reação ou falta dela.
Com uma das mãos dele invadindo sua calcinha e a outra segurando firme seu rosto, Chloe não consegue encontra as chaves em sua bolsa. Por um segundo nem se lembra mais o que tentava fazer e se entrega aos beijos recebidos enquanto tateia dentro da bolsa.
“Assim...eu não consigo achar minha chave. Vamos ter que passar a noite aqui fora” diz Chloe, com alguma dificuldade.
“Por mim tudo bem! Faço amor com você aqui mesmo” sussurra Oliver mais uma vez na orelha dela, com a voz grave e sedutora.
Chloe deixa um sorriso de satisfação escapar e sente as pernas fraquejarem quando os movimentos de Oliver ficam mais intensos. Ela abandona a bolsa e coloca as duas mãos no batente da porta.
Ela geme de prazer e não percebe quando Oliver abre a porta, ele poderia ter mais de duas mãos que ela não se importaria.
Chloe da alguns passos para dentro do apartamento empurrada pelo quadril dele unido ao dela e rápido se vira para ele.
Ela caminha com os olhos de Oliver nela até que suas costas tocam o balcão. Ela morde o lábio inferior e deixa a alça da blusa escorregar pelos ombros, revelando a lingerie preta e provocante, o que deixa Oliver mais excitado. Ele queria aquela boca, aquele corpo pra ele.
Oliver é atraído como um imã para ela. A boca de Chloe era tão macia e quente, ele a toma para ele e a invade mais uma vez enquanto Chloe percorre seu peito com as mãos, subindo e empurrando seu terno para o chão. Ela sabia muito bem o que fazer, em seguida afrouxando sua gravata até ela e sua camisa irem fazer companhia ao terno no chão.
“Deus, como senti a falta dessa boca, desse corpo!” esbraveja Oliver com o mundo por lhe fazer ficar longe de Chloe por tanto tempo enquanto traz o corpo dela para mais perto do dele.
Chloe sorri com as palavras de Oliver enquanto se agarra aos braços fortes dele a sua volta. Também sentia falta, dos beijos, dos braços fortes, dele tomando cada espaço e sentido dela. E sentia falta dela mesma quando com ele.
Ela ameaça abrir o cinto dele, até coloca as mãos sobre a fivela, mas Oliver a impede, segurando suas mãos no alto enquanto a beija. Ele as mantém no alto e puxa a blusa de Chloe com muito jeito e pressa, sem se importar para onde ela foi parar.
Investindo de novo contra o ombro e depois pescoço ele junta a saia dela em seus punhos e força passagem entre suas pernas com o joelho e Chloe pode sentir contra seu quadril o desejo dele por ela.
Oliver desse os beijos até chegar aos seios. Ele a faz se curvar sobre o balcão e beija entre o decote dela. Ele gentilmente afasta o sutiã de renda preto e toma o seio dela na boca.
Chloe deixa o corpo cair no alumínio gelado e derruba a chapa que ficava um pouco mais atrás. Ela ameaça se importar quando Oliver morde seu queixo “Eu quero você Ollie”
Oliver coloca os pés de Chloe em seu peito e olhando nos olhos dela puxa devagar a calcinha preta, passando pelos calcanhares e até sair em sua mão.
Oliver agarra as coxas de Chloe e a tira do balcão. Eles giram até ela estar de costas para a porta.
Ele segura o corpo dela no alto com o seu. E como nos últimos meses, ele era o apoio dela, a rede de segurança. Oliver não a deixaria cair e a caminho do quarto ele seria os pés dela, não só até a cama, mas para qualquer lugar que Chloe fosse.
Algum tempo depois de encontrar Oliver lhe esperando, de voltar com ele e transarem como nunca tinham feito, em silencio e deslizando o pé no peito nu dele, Chloe o examinava. Deitado na outra ponta da cama enquanto a chuva caia do lado de fora.
Oliver era tão bonito!Tinha rosto e corpo perfeito, e mais que isso, era interessante, inteligente como poucos, engraçado e “bocudo”. Nunca a deixava sem resposta, nem para as pequenas coisas. Por isso hora ou outra se pegava perguntando o motivo dele estar com ela, justo ela.
Não se achava a mais bonita das mulheres, nem a mais interessante. Não que se achasse feia, não era esse o caso, mas o tipo dele nunca se aproximaria do tipo dela.
O que ele teria visto nela? Perguntava-se sempre que tinha aquele homem ao seu lado, na sua cama.
Diante do estranho silencio de Chloe, Oliver tomou o tornozelo dela e massageando lhe devolveu o mesmo olhar curioso. Pelo menos tentou, mas não saber o que ela estava pensando naquele momento dificultava sua imitação.
“O que foi?”
“Nada!”
“Por que está me olhando assim?”
“Assim como?”
“Como se fosse passar manteiga em mim e me devorar”
Chloe gargalha com a troca rápida de perguntas e respostas. Oliver sempre conseguia tirar dela uma risada que fosse. Depois ela deixa a cabeça cair de lado, dando um leve gemido e não negando. Só pra provocar.
“Eu sabia!” exclama Oliver.
Chloe ri mais tímida dessa vez.
“Eu só estava tentando encontrar a resposta pra uma pergunta” responde misteriosa.
“Hum!Um enigma!Manda!” desafia Oliver.
“Não, é melhor deixar assim” desconversa Chloe, colocando a mão em frente à boca a fim de trancá-la.
Não sabia se deveria perguntar e muito menos se gostaria de ouvir a resposta. Tinha recebido demonstrações nas ultimas semanas dos sentimentos dele por ela, mas daí a verbalizar...
Oliver contrariado olha para ela de lado, fazendo bico e balançando de um lado para o outro. Mas deixa assim. Ele pensa por um minuto e morde o lábio inferior antes de fazer uma pergunta. Sem muita certeza se era hora.
“Posso te fazer uma pergunta?” pergunta enfim.
“Claro!Manda!” responde Chloe imitando a empolgação de Oliver.
Ele sorri encabulado o que faz Chloe perceber que a pergunta ao contrário do que pensava era séria.
“O que você...Por que você...Quero dizer, eu e você. Por que?” ele revira os olhos, meio irritado consigo por não conseguir fazer a pergunta certa.
Chloe ri da falta de jeito dele.
“Como assim, ‘por que’?” ajuda Chloe, se solidarizando com a confusão momentânea dele.
“O que nos uniu? O que você viu em mim?” ele finalmente pergunta, meio baixinho e sem força.
A mesma pergunta que Chloe se fazia segundos atrás. Enquanto ele espera com uma expressão quase infantil Chloe pensa na ironia daquilo. Tudo bem ela pensar assim, mas Oliver Queen se perguntar e duvidar do que fazia uma mulher ficar atraída por ele?
“O que eu vi em você?... Um sorriso insuportável!” brinca Chloe.
Oliver ri agora
“Insuportável?” ele pergunta com uma ruga entre as sobrancelhas.
“Sim! É impossível resistir ao sorriso largo de Oliver Queen!... E o que nos uniu? Hum! Um beijo!” completa e confessa Chloe, falando sério.
Ele também fica sério, prestando atenção à explicação dela.
“Quando você me tocou e me beijou na Torre de Vigilância aquela noite, um mundo diferente se abriu pra mim e nada mais foi igual” desabafa com uma das sobrancelhas erguida, conformada.
Oliver concorda balançando a cabeça e beija de leve o tornozelo dela. Era a mesma coisa com ele, tinha sido a mesma coisa, do mesmo jeito. Desde aquela noite na Torre onde sem prever, combinar ou programar, se uniram pela primeira vez.
Dois mundos distintos colidindo e se transformando em um completamente novo, onde qualquer coisa poderia acontecer. Onde as possibilidades eram infinitas.
“Será que você pode me devolver por um instante?” pergunta Chloe apontando para o pé.
Oliver também aponta
“É, esse mesmo! Já que nosso jantar no alto desceu pelo ralo, literalmente, preciso ir à cozinha e vou precisar dele pra chegar lá” argumenta.
“Depende!”
“Do que?” pergunta Chloe com uma sobrancelha erguida.
Oliver balança a cabeça para os lados, olhando para o teto. Enquanto se aproxima dela, ainda segurando a perna no alto.
“O que eu ganho em troca?” pergunta Oliver ficando entre as pernas de Chloe.
“Eu posso pensar em algo, lá e aqui” negocia Chloe esticando os braços e enterrando os dedos no cabelo dele, o puxando para um beijo.
“Estou começando a achar que a chuva veio em boa hora” admite Oliver de que a noite não saiu como queria, mas muito melhor.
Já em posse de sua perna Chloe a coloca em volta da cintura dele. Oliver se apóia nos travesseiros e ergue o corpo. Assim ele pode puxar o lençol que separava o corpo dele do dela. Exposta diante dele Chloe sorri, enquanto Oliver admira seu corpo. Com outro provavelmente ficaria envergonhada, mas com Oliver não tinha medos ou inseguranças, se sentia mulher.
O desejo nos olhos dele a deixa feliz, por ser desejada daquele jeito, por um homem como Oliver.
Quando ele se afasta ligeiramente, segurando seus joelhos e beija a parte interna de sua coxa ela sente um choque elétrico correr o corpo, até a nuca. O leve roçar da boca dele e dos pequenos beijos percorrendo, explorando seu corpo era uma sensação tão maravilhosa que não conseguiria descrever.
Ele olha para cima depois de beijar a virilha dela, só para ver a reação de prazer no rosto dela, que morde de leve o lábio inferior. Ele provoca dando beijos rápidos em volta, subindo até seu estomago, seios e pescoço.
O olhar dele no dela também era uma de suas partes preferidas de estar com Oliver. Sabia que depois dele, sempre vinha um beijo intenso. E o beijo de Oliver era quente e perfeito. Nunca tinha beijado alguém como ele ou sido beijada por alguém como ele. As duas bocas pareciam feitas para encaixar uma na outra e poderia ficar horas e horas só beijando. Se contentaria fácil com isso, mas Oliver fazia questão de dar sempre mais a ela.
Agarrou-se a ele e fechou os olhos quando sentiu Oliver entrar gentilmente dentro dela. As costas largas e fortes dele eram perfeitas como seu porto-seguro. Onde poderia se segurar, apertar e assim não perder o controle.
Soltou um gemido de prazer no ouvido dele e com os pés nas cochas dele os movimentos eram perfeitos, agora mais lentos e sem tanta pressa quanto antes. Ela podia sentir Oliver entrar e sair dela, a respiração quente dele em sua orelha e as sensações ficando a cada segundo mais e mais intensas.
Ela arrisca deixar sua zona de segurança e desce as mãos pelas costas até chegar ao bumbum perfeito dele, onde segura firme deixando o ritmo mais compassado. Oliver com os braços debaixo dela massageava sua nuca, enquanto beijava seu pescoço.
Ela estava entregue a ele. Oliver tinha total controle sobre o corpo e mente de Chloe naquele momento. Ele ditava o tempo, ele escolheria quanto tempo duraria, e por ele seria para sempre. Estar dentro de Chloe, ter ela a sua volta era bom demais, o corpo de Chloe era tudo o que ele precisava que sempre precisou e não sabia. Nela ele encontrava abrigo, prazer e podia perder a cabeça quando quisesse.
Chloe abriu os olhos por um instante e ele estava lhe encarando, observando.
“O que foi?” pergunta Chloe ofegante.
“Você... É tão linda!” elogia Oliver, com os olhos mergulhados nos dela.
Ela se agarra a nuca dele, colando aquela boca perfeita na dela. E quando Oliver aumenta o ritmo e sente as contrações na parte interior da coxa, ela geme mais uma vez. Oliver também, depois diz o nome dela.
Era como se o mundo deixasse de existir por minutos, enquanto Oliver estivesse se movimentando dentro dela, tendo controle de seus sentidos o resto era resto.
Ele passa os braços na cintura dela, fazendo Chloe sentar em seu colo. Os dois se abraçam apertado, até quase se tornarem um corpo só. Com as bocas separadas apenas pela respiração rápida, Chloe deixa um gemido agudo escapar, em seguida o beija novamente.
Sem perceber abre os olhos de novo e vê Oliver com os dele apertados. Ele encosta a testa na dela, buscando um apoio. Apertando as mãos no quadril perfeitamente desenhado dela ele faz o a dança deles ficar mais rápida. E sem conseguirem mais ter controle os dois chegam juntos ao orgasmo.
Ainda de testas coladas e respiração ofegante eles aproveitam os últimos espasmos de prazer. Abraçados! De corpos ainda unidos.
Fracos deixam os corpos cair de volta à cama. Oliver não deixa Chloe ir para outro lugar que não fosse seu peito. Ela não discute e se aninha no abdômen suado dele.
“Vermelha!” diz Oliver depois de alguns segundos, simplesmente, ainda com a voz tremula.
“O que?” pergunta Chloe preguiçosa, mas entranhando o comentário.
Ele acaricia a franja molhada dela.
“Você fica vermelha depois de ter um orgasmo, e naquela noite me lembro de ter ficado encantado” se explica Oliver, voltando ao assunto.
“Mesmo?” questiona Chloe tentando não rir.
“Você estava relaxada e entregue, como nunca... E você tinha se entregado a mim, de tantos homens deixou só eu, o mais tortuoso e cheio de defeito deles, fazer parte do seu mundo. Depois disso não consegui mais deixar de te querer, de querer te fazer feliz... Isso me uniu a você”
Chloe sentiu o rosto queimar, ainda, provavelmente estaria vermelha como uma rosa, ou um coração bobo, então estaria mais entregue do que nunca.
Entendendo o que ele queria dizer ela tenta esconder o rosto, sendo impedida por ele.
Oliver puxa o rosto dela para mais um beijo. Tudo o que Chloe queria um beijo perfeito, para fechar a noite. Um beijo daquele homem que por mais que lutasse contra parecia lhe entender como nunca achou que alguém um dia fosse capaz de entender.
E se a noite não foi como o planejado, com certeza foi muito melhor. A cada dia ou a cada noite juntos, encontravam motivos, razões, explicações para estar um ao lado do outro, ou quando não encontravam o simples e inexplicável era suficiente. A vida havia juntado os dois e pronto. Mas o mais importante é que a cada dia encontravam mais de si no outro.
Em pouco tempo só o barulho calmante da chuva batendo nas vidraças era escutado no quarto em cima da Talon, onde Oliver e Chloe dormiam nos braços um do outro.
FIM
Amor, meu grande amor Não chegue na hora marcada
Assim como as canções Como as paixões E as palavras...
Me veja nos seus olhos Na minha cara lavada
Me venha sem saber Se sou fogo Ou se sou água...
Amor, meu grande amor Me chegue assim
Bem de repente Sem nome ou sobrenome
Sem sentir O que não sente...
Bem de repente Sem nome ou sobrenome
Sem sentir O que não sente...
Pois tudo o que ofereço É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho Desde o fim, até o começo...
Amor, meu grande amor Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser Que seja de qualquer maneira...
A vida do teu filho Desde o fim, até o começo...
Amor, meu grande amor Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser Que seja de qualquer maneira...
Enquanto me tiver Que eu seja
O último e o primeiro E quando eu te encontrar
Meu grande amor Me reconheça...
O último e o primeiro E quando eu te encontrar
Meu grande amor Me reconheça...
Pois tudo que ofereço É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho Desde o fim até o começo...
Amor, meu grande amor Que eu seja
O último e o primeiro E quando eu te encontrar
Meu grande amor Por favor, me reconheça...
Amor, meu grande amor Que eu seja
O último e o primeiro E quando eu te encontrar
Meu grande amor Por favor, me reconheça...
ahhhh, eu amei essa fic quando você me mandou, amei!
ResponderExcluirFicou totalmente fiel aos personagens, eu adoro isso! :D
AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirQue fanfic surtante!!!!!!!!! Me abanando muito!!!!!!!!!!!
Parabéns Roberta, a sua tradução ficou ótima. Só não entendi porque essa seria a primeira e única fanfic nesse estilo. A história é linda e super bem escrita.
Adoro fanfics Chlollies HOT!!!!!!!!!!!!!!
Obrigada meninas!
ResponderExcluirIvy, tenho um problema pra escrever, não consigo sair muito do que os personagens fariam , não sei surtar. Saca? E que bom que ficou fiel.Tudo que queria saber.
Ah, adorei o novo visual do BLOG.
Karina. Adooooooro quando algum se perde no que escrevi. Ah, essa fic não é uma tradução. Eu que escrevi \o/
Foi primeira e unica por que ela foi uma encomenda de uma amiga, e depois dela não escrevi outra no estilo...Valeu Karina! Volte sempre!!
Nossa... parabéns... simplesmente perfeita... o romance, o amor percebidos em cada momento... Parabéns mesmo!!!
ResponderExcluirRoberta essa é de longe a melhor fanfiction que li!!! Foi um presente hoje...krakas é perfeita...sériooooooo mesmo!!!
ResponderExcluir"Seu Corpo É o País Das Maravilhas
Temos a tarde inteira
Você reservou este quarto pra nós dois
Só tenho uma coisa a fazer
É me descobrir
Descobrindo você
Uma milha para cada polegada
Da sua pele, que parece porcelana
Um par de lábios doces como bala
E sua língua de chiclete
Porque se você quiser amor
Nós o faremos
Nadando um mar profundo
De cobertores
Pegue todos os seus grandes planos
E quebre-os
Nós vamos demorar
Seu corpo é o país das maravilhas
Seu corpo é uma maravilha (Vou usar as mãos)
Seu corpo é o país das maravilhas
É algo sobre o jeito que seu cabelo cai sobre o seu rosto
Amo como você fica quando engatinha em direção ao travesseiro
Diga-me aonde devo ir e
Mesmo que eu saia para ir lá
Nunca vou deixar sua cabeça bater na cama
Sem minha mão para apará-la
Você quer amor?
Nós o faremos
Nadando num mar profundo
De cobertores
Pegue todos os seus grandes planos
E quebre-os
Nós vamos demorar
Seu corpo é o país das maravilhas
Seu corpo é uma maravilha (Vou usar as mãos)
Seu corpo é o país das maravilhas
Caramba, baby
Você me perturba
Sei que você é minha, toda minha, toda minha
Mas você é tão linda que chega a doer às vezes
Seu corpo é o país das maravilhas
Seu corpo é uma maravilha (Vou usar as mãos)
Seu corpo é o país das maravilhas
Seu corpo é o país das maravilhas
Nunca irei falar disso novamente
Agora não há razão
Eu tenho um tipo de amor nas minhas mãos
Para durar toda a estação"
Your Body Is A Wonderland
John Mayer
Eu pensei algo muito parecido com a sua fic ao ouvir essa música!!!!!!
eu chorei, ri, senti arrepios em todos os momentos,parabénsssssssssssssssss
Lêh
Amor meu grande amor é linda tb!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirbjs
p.s escreve mais fic no estilo, todo mundo tem uma veia porno incrível dentro de si kkkkkkk
AIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirDesculpa Roberta, pois pensei que fosse uma tradução, mas se foi você que escreveu melhor ainda. Pode começar a próxima!!!!!!!! Deuses, você escreve muiiiiiiiito bem!!!!!!!!!!!
Parabéns!!!!!!!!!!!!!!!!
Perfeito!! Com Ivy disse, fiel aos personagens!!! é bom ver como os Chlolliers pensam iguais!!! Muito, muito boa!!! Parabéns! xD
ResponderExcluirVoltei para ler a fic de novo...
ResponderExcluirmuiiiiito perfeita
"A cada dia ou a cada noite juntos, encontravam motivos, razões, explicações para estar um ao lado do outro, ou quando não encontravam o simples e inexplicável era suficiente. A vida havia juntado os dois e pronto. Mas o mais importante é que a cada dia encontravam mais de si no outro."
sério agora comentando que nem gente, Além da fidelidade aos personagens, eu me senti completamente em sintonia sobre como é relação chlollie, como foi na watchtower p/ os dois, e todas as características do Oliver amando... da chloe tímida, sem acreditar muito no realacionamento...e como eles se descobrem juntos.
"Enquanto me tiver Que eu seja
O último e o primeiro E quando eu te encontrar
Meu grande amor Me reconheça..."
"Só tenho uma coisa a fazer
É me descobrir
Descobrindo você"
aff
tah aí parei de falar :)
bjs
Olá meninaaas.
ResponderExcluirQue lindo, os comentários.
Chlollier.Obrigada. Adoro ver que os pequenos detalhes foram percebidos.
Tisha, adorei cada um, e você não falou demais, de jeito nenhum. É uma honra saber que é a melhor fic que leu, nossa. Adorei a letra, tudo a ver. Ah, o nome da próxima fic que vou postar é uma música do John. Logo logo.
Então, primeira vez que escrevo algo adulto, nem em minhas fics leyton e ousava tanto assim.
Eu acho que Chlollie foi assim, eles começaram a se ver um no outro, apesar de serem completamente diferentes.
Valeu!
Karina..hahaha. Tem problema nenhum. O blog é de tradução, eu que sou metida a escritora...hehe
Obrigadão, de novo.
Sil.Nos Chlolliers pensamos mesmo, parecido.Ah, também fico feliz em ver que os achou fieis aos personagens, como disse isso é uma coisa que me cobro muito.
Valeu pessoal, isso me inspira a escrever mais fics no estilo...Hum!
Ebaaa
ResponderExcluirmais fic
com música do John?!
Pronto
já vi que vem mais surtos on por awe!!
bjs
hehehe...sim, mais fic \o/
ResponderExcluirUma música do John que eu amo.
Ela tem seis parte(acho)e é a segunda maior.
A minha atual já está no sétimo cap.
Logo logo!
[AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA] ADOREEEEEEI ELE É DEMAAAAAAAAIS DEMAAAAAAAAAAAAAAAAAIS UAHUAHUAHAUHAUHUHAUHAAUH ELES SÃO DEMAAAAAAAAIS JUNTOS MUITO MUITO BOM ADOREI ADOREI TINHA LINDAA ADORO LER O QUE VC ESCREVE PARABÉNS VOCÊ É DEMAAAAAAAAIS!
ResponderExcluirUau! Quente e super meigo
ResponderExcluirEles são o casal perfeito
Ótima fic