domingo, 29 de agosto de 2010

I'll Explain Everything When it's Friday - Capítulo 7

Mais um capítulo. Ação chegando. =D

[Personagens e história não nos pertencem.]

-- 7 --

16 de Outubro de 2008 (Dia 147)

Mais cedo naquele dia

Chloe acordou e sorriu para Oliver, que estava sentado na mesa de centro. “Bom dia.” Ele disse e ela se sentou lentamente. “Eu já coloquei dinheiro no registro da Julia então você tem um tempinho extra.” Ele deu a ela uma sacola e ela abriu e viu um muffin de morango, o favorito dela.

“Já te disse o quanto eu amo esse negócio de você também estar revivendo o dia?” Chloe sorriu para ele e ele se inclinou e a beijou. Ela se afastou e olhou para a sacola e então para o Oliver. “Espera um pouco. O que tá acontecendo aqui?”

“Como assim?” Oliver a olhou inocentemente.

“Estou falando do muffin.” Chloe disse dando uma mordida. “Você nunca me trouxe café da manhã antes, o que tá acontecendo?”

“Eu estive pensando.” Oliver se levantou e foi para a cozinha.

“Isso nunca é bom.” Chloe brincou e o seguiu.

“Talvez você devesse repensar o seu plano.” Oliver disse.

“Não.” Ela sacudiu a cabeça e deu outra mordida no muffin.

“Não tá funcionando.” Oliver a lembrou. “Lex ainda tá morrendo e no fim isso tudo só nos faz perder tempo.”

“Não é perda de tempo!” Chloe disse ficando irritada. “E não é que não esteja funcionando, é só que ainda não está funcionando.”

“Nem sei bem o que você tá tentando fazer?”

“Salvar o Lex, fazer com que o mundo tenha uma sexta-feira.” Chloe sorriu. “A mesma coisa que eu tenho feito pelos últimos 146 dias.”

“E como isso está indo pra você?” Oliver jogou o jornal para ela e ela encarou a data no topo.

“Você lembra dois minutos atrás quando eu disse que amava o fato de você também estar revivendo o dia?” Chloe se virou e foi até a cafeteira, colocando de forma distraída o café no filtro. “Eu retiro.”

“Não faça isso.” Oliver revirou os olhos. “Não aja como uma criança tola só porque eu sugeri...”

“Você não sugeriu.” Chloe se virou e o encarou. “Você nunca sugere Oliver, você ordena. É parte do que você é, está no seu tom, e na maior parte do tempo tudo bem. Tecnicamente você é meu chefe no que diz respeito à Fundação, e definitivamente meu chefe no que diz respeito à LJA. Quando você é o Arqueiro-Verde eu comeria o meu computador se você mandasse, mas este é o meu dia, é o meu negócio, ok.” Ela colocou água no recipiente.

“Mas Chloe...” Oliver ergueu a mão.

“Você não pode simplesmente chegar e tomar conta.” Ela recolocou o recipiente na cafeteira.

“Ok, entendi isso, mas sério Chloe...” Oliver deu um passo à frente.

“Não, eu não acho que você entende isso.” Chloe o olhou feio. “Alguém está me fazendo reviver o dia, eu. De alguma forma você conseguiu vir também, mas isso é o meu negócio, ok? Então aqui eu dou as ordens. Depois de 146 dias, eu tenho tudo sob controle, ok.”

“Ok.” Oliver balançou a cabeça.

“Agora, você queria dizer alguma coisa?”

“Não, nada.” Oliver sorriu levemente, um olhar que Chloe não conseguia decifrar. Ela ligou a cafeteira e ela pegou fogo, desligando a eletricidade.

Chloe apagou as chamas e desligou a cafeteira da tomada enquanto Oliver coçava a cabeça. Ela virou para ele boquiaberta. “Você não podia ter me avisado?”

“Eu ia avisar.” Oliver disse. “Mas já que depois de 146 dias você tem tudo sob controle...”

“Cala a boca.” Chloe sorriu e então caiu na gargalhada, Oliver a acompanhou e logo os dois estavam segurando a barriga e tentando desesperadamente ficar de pé.

“Que barulho todo é esse aqui?” AC falou do corredor e chutou a mesa. Antes que Chloe e Oliver pudessem reagir, eles ouviram o vaso se despedaçar no chão e, por alguma razão, isso os fez rir mais ainda. “Ok, pessoal. Não temos energia, tem vidro quebrado pelo chão todo, por mais hilário que vocês achem isso, vocês não acham que possam talvez fazer algo a respeito?”

“Deixa comigo.” Chloe disse quando conseguiu controlar o riso. Ela pegou uma faca e cortou o papel de parede, ligando o registro e depois varreu o vidro. “Você tem coisas a fazer.”

“Dia cheio.” Oliver concordou, dando um beijo na bochecha dela. “Não esqueça que eu já alimentei o registro da Julia, mas você ainda tem que evitar que o office boy seja atropelado pela BMW e trancar um garçom no freezer. Enquanto isso, eu tenho uma montanha de coisas que eu não entendo perfeitamente, ou ao menos saiba o motivo, pra fazer, mas eu faço porque você manda.” Ele sorriu para ela. “Oh, destemida dama.”

Chloe o empurrou até a porta e terminou de varrer. “O que foi isso?” AC a olhou divertido. “Esse negócio de beijo, flerte e fofura por aqui.”

“É que...” Chloe tentou explicar. “Quer saber, tenho coisas a fazer.” Ela deu a ele a vassoura.

“Ah, você quer dizer salvar um ciclista de uma BMW ou trancar um garçom em um freezer?” AC sorriu e Chloe franziu a testa. “Viu, você acha que eu não escuto, mas eu escuto. Não faço idéia do que isso significa, mas eu escutei.”

“Eu trago um café pra você, depois de trancar o garçom no freezer.” Chloe assegurou. Ela saiu do prédio e acenou para Jeremy, que saía para o trabalho.

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Três horas depois Chloe encarava diligentemente a porta do prédio da Secretaria Estadual de Fronteiras, imensamente entediada. Ela pegou o telefone e digitou o número do Oliver. “Então, aquilo foi uma briga?” Ela perguntou quando ele atendeu. “Mais cedo, aquilo seria considerado uma briga?”

“Beirando.” Oliver disse a ela. “Houve gritos envolvidos, mas na minha experiência, brigas não terminam em gargalhadas descontroladas.”

“Ah é, como elas terminam?”

“Bem, tem a gritaria, aí às vezes tem aquele negócio de jogar objetos caros e quebráveis na minha cabeça, aí tem a saída enfurecida, e então o sexo pra fazer as pazes.” Oliver disse. “Mas nenhuma gargalhada descontrolada. Então eu chamaria aquilo de desentendimento.”

“Ah bem.” Chloe suspirou. “Quem sabe um dia, hein?”

“Nunca tinha conhecido uma garota tão ansiosa por uma briga.” Oliver riu dela.

“Você fez parecer tão atraente.” Chloe disse. “Aparentemente eu não só posso gritar e jogar coisas em você, mas também tem uma saída dramática e o sexo para fazer as pazes. Quem não ia querer isso?”

“Certo, esses jeans que você vestiu hoje de manhã fazem sua bunda parecer gigante.” Oliver disse em um tom divertido.

“Boa tentativa, mas não posso jogar coisas em você pelo telefone.” Ela disse. “Ou bater a porta. Não posso nem bater o telefone. Só posso apertar o botão de desligar com força.”

“Então como vai o plano?” Oliver mudou de assunto.

“Eu retiro tudo o que disse.” Ela disse em um tom entediado.

“Retira o que?” Oliver perguntou do outro lado da linha.

“O que eu disse essa manhã.” Chloe balançou os pés para trás e para frente e ficou encarando a porta do prédio do outro lado da rua. “Esse é um horrível, horrível plano, uma colossal perda de tempo e nós nunca vamos fazer isso novamente.”

“Você tá entediada, não tá?” Oliver sorriu.

“Tão entediada.” Chloe gemeu. “Sabe, achei que seguir Lex seria fácil, poderia segurar as coisas antes que elas acontecessem ao invés de me matar correndo pela cidade, mas nunca percebi que, fora o universo que quer o Lex morto, ele é uma pessoa extremamente tediosa.”

“Então a vida do executivo corporativo não é exatamente do jeito que você imaginou?” Oliver brincou com ela.

“Ele sai do carro, entra em um prédio, senta em uma reunião por duas horas, volta para o carro, dirige para outro prédio onde recomeçamos o mesmo processo. Minha bunda está ficando dormente, estou congelando e estou tão entediada que contei os tijolos no prédio do Planeta Diário.”

Oliver ficou em silêncio por um minuto. “Todos eles?”

“Bem, contei um lado, aí multipliquei por quatro pra chegar a um número aproximado do exterior do prédio.” Chloe explicou.

“Certo, e?” Oliver se pegou intrigado.

“134.029 tijolos, cem a mais ou a menos.” Chloe respondeu bocejando.

“Bem, olhe pelo lado bom.” Oliver disse. “São 7:30, Lex ainda está vivo, então você pode jantar no Pipper de novo.”

“Não que eu tenha conseguido aproveitar alguma vez.” Chloe pontuou. “Aquele restaurante é uma armadilha mortífera. Tenho que ir, Lex está em movimento.”

“Deveríamos ter um codinome legal pra ele ou algo assim.”

“Você acha mesmo que alguém tá ouvindo a nossa conversa?” Chloe perguntou, divertida.

“Tipo ‘bola de bilhar’, ou ‘Sr Liso’.” Oliver continuou como se ela não tivesse dito nada.

“Ok, se isso é o que você chama de codinomes legais, não acredito que deixei você escolher o meu.” Chloe desligou o telefone e entrou no carro, seguindo a limusine do Lex.

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Lex saiu do Pipper e ficou caminhando com um sócio dos negócios. Chloe esperou alguns minutos e então o seguiu. Chloe afanou a reserva de uma mulher chamada Jennifer Ross que, se Oliver tiver feito seu trabalho direito, está presa no elevador entre dois andares no prédio em que trabalha e não ia precisar mesmo de uma reserva. Chloe não tinha nada pessoal contra Jennifer Ross, era só que a mesa dela estava no ponto perfeito. Próxima a mesa do Lex, mas em um lugar em que Chloe podia ficar de olho nele sem que ele pudesse vê-la. Ela educadamente ouviu os especiais do dia e pediu o que conseguiu lembrar do que o garçom recitou e o mandou em seu caminho.

Os olhos dela não pareciam sair do Lex, mas ela estava absorvendo tudo. Ela sabia que o casal sentado três mesas atrás e duas filas ao lado estava de mãos dadas e em mais ou menos dez segundos ele ia pedir ela em casamento. Ela diria sim e choraria e o restaurante todo iria aplaudir. Ela sabia que o garçom no canto tinha acabado de pegar um pedaço de pão que caiu no chão e colocado de volta na cesta antes de servir à mesa da janela, e ela sabia que em cinco segundos as portas se abririam e um homem e uma mulher entraria.

Sala de interrogatório

“São vocês, pessoal.” Chloe interrompeu a história.

“Nós deduzimos.” McClane revirou os olhos.

Restaurante Pipper

As portas se abriram e a mulher entrou na frente, parecendo irritada e um pouco enfezada. Chloe podia ver a protuberância da arma em baixo da jaqueta dela e tinha a sensação de que se o cara não parasse de falar nos próximos cinco segundos ela iria dar um tiro nele. O homem estava abstraído quanto a isso e simplesmente continuou falando. Chloe não estava perto o suficiente para ouvir a conversa, mas podia supor o que estavam dizendo.

“E ele não usa molhos chiques. E á carne pura, carne do jeito que Deus queria.” Powell disse sonhadoramente.

“Eu estou a três segundos de te arrastar pra fora, te matar e esconder o corpo. Só pra arruinar o seu dia, porque eu sou uma pessoa muito infeliz e não agüento quando as pessoas perto de mim estão felizes.” McClane grasnou.

“Você está certa. Você é uma pessoal severamente desagradável e não sei como eu agüento ficar perto de você todos os dias.” Powell disse a ela.

Sala de interrogatório

“Ok, não foi assim que aconteceu.” McClane a olhou feio.

“Você quer contar a história?” Chloe perguntou.

“Ficaria feliz em fazer isso.” McClane balançou a cabeça, continuando a história.

Restaurante Pipper

McClane desceu do carro enquanto Powell dava as chaves para o manobrista. Ele ainda estava falando daquela droga de bife, ele esteve falando dessa droga de bife por oito meses. Esteve ficando pior quanto mais perto eles ficavam da data que eles iriam comer lá e hoje ele estava completamente insuportável. Ela estava surpresa por ainda não ter atirado nele. Eles entraram no restaurante e ainda assim a narração dele sobre o jantar que estavam pra ter não parou. “E ele não usa molhos chiques. E á carne pura, carne do jeito que Deus queria.” Powell explicou.

McClane se virou para Powell e olhou feio. “Já chegar de falar sobre a carne?” Powell perguntou e McClane balançou a cabeça. “Saquei.”

Eles estavam sentados e olharam o menu e por um segundo McClane pensou que Powell ia ler item por item e ia expor cada aspecto da comida. Ao invés disso ele pegou o menu dela e devolveu ao garçom. “Nós já sabemos o que vamos querer.” Ele disse e então fez o pedido pelos dois.

McClane aproveitou a oportunidade para dar uma boa olhada no restaurante, ela pode estar de folga, mas você nunca pode tirar o tira da pessoa. Havia um casal no canto que estava para noivar, um garçom que estava rindo com o lava-pratos nos fundos, e Lex Luthor à esquerda em um, ao que parecia, jantar de negócios. O mais interessante que chamou a vista de McClane, entretanto, foi uma garota no fundo. Ela estava só e não era a melhor mesa do lugar, muito perto da cozinha e dos banheiros e escondida atrás de uma planta enorme. O que era mais interessante sobre ela era que ela sabia que a garota estava fazendo o mesmo que ela, analisando o restaurante. A garota não era uma policial, isso era óbvio à primeira vista, então a questão era porque a garota estava analisando o lugar.

Um minuto depois tudo ficou claro quando a atenção dela ficou firmemente colocada na mesa na frente dela, a mesa em que Lex Luthor estava. “Powell.” McClane o chamou. “O que você acha dela?”

“Quem?” Powell virou e olhou para Chloe. “Garota jovem, bonita, esperando o encontro talvez.”

“Sério?” McClane virou para ele atônita.

“O que?” Powell perguntou confuso e olhou para Chloe de novo.

“Como você conseguiu sair da academia?” McClane sacudiu a cabeça. “Ela está aprontando alguma coisa.”

“Poderia ser o jantar?” Powell perguntou e McClane olhou feio. “Não, claro que não poderia porque nunca é com você.”

“O que isso quer dizer?”

“Quer dizer que você faz isso o tempo todo, em todo lugar você vê bandidos.” Powell disse. “Lembra quando fomos ao jogo de futebol da Eva e você estava convencida de que o juiz era um criminoso?”

“Ele era.” McClane o lembrou. “Ele estava vendendo drogas.”

“Ok, exemplo ruim.” Powell disse. “Ela é só uma garota tentando jantar, deixa isso pra lá e relaxa por um dia, por favor.”

“Ela tá olhando pra ele.” McClane tentou explicar.

“Aquele é Lex Luthor. Talvez ela nunca tenha visto uma pessoa famosa antes, talvez ela só esteja fascinada, talvez ela o ache bonito?” McClane ergueu uma sobrancelha para a última. “O quê? Algumas pessoas gostam do visual careca.”

“Não é isso.” McClane disse. “Ela não está dando olhadinhas, ela tá vigiando ele.”

“Você é paranóica.” Powell suspirou irritado, mas como McClane, manteve o olhar na Chloe. Um minuto depois Lex pediu licença e saiu da mesa e Chloe se escondeu atrás do menu quando ele passou. McClane deu uma olhar significativo para Powell e em um segundo Chloe se levantou e o seguiu.

“Vamos.” McClane se levantou e Powell gemeu bem alto.

“Não.” Ele sacudiu a cabeça. “Não, vou ficar sentado aqui, vou comer minha carne e vou aproveitá-la.”

Houve um barulho alto de algo quebrando, um segundo de silêncio e então um grito. Powell olhou feio e se levantou enquanto McClane correu para os fundos e encontrou uma garçonete gritando histericamente enquanto um garçom tentava confortá-la. “Lá atrás.” O garçom disse nervoso.

McClane e Powell sacaram as armas e se dirigiram através da porta e viram Lex Luthor no chão e Chloe pairando sobre ele com uma faca ensangüentada. “Você tá começando a me irritar seriamente.” Chloe disse para o corpo de Lex no chão.

“Te avisei.” McClane sorriu.

“Odeio você.” Powell falou tirando as algemas do bolso e indo, por cima do corpo, até a Chloe.

“Espera.” Ela disse. “Você tem um saco para provas?” Powell a olhou confuso. “Para a faca?”

“Vou arranjar alguma coisa.” McClane disse escalando as vasilhas e panelas e procurando pela cozinha.

“Agente Especial.” Chloe sorriu para Powell segurando a faca sem jeito. McClane voltou com uma sacola Ziploc e Chloe colocou a faca dentro. Ela então se virou sem ser mandada e colocou as mãos nas costas. Powell a algemou e a levou para fora enquanto McClane informava a central do acontecido.

Sala de interrogatório

“É.” Chloe balançou a cabeça. “Agora que ouvi do seu ponto de vista, posso entender porque estava tão convencida de que eu o tinha matado.”

“Porque você matou.” McClane pontuou.

“Você quer ouvir o meu lado da história?” Chloe perguntou.

“Isso vai ser legal.” Powell disse e Chloe virou para ele sorrindo porque percebeu que ele não estava sendo sarcástico, ele realmente achava que seria interessante.

“Obrigada.”

Restaurante Pipper

Chloe viu Lex sair da mesa e se dirigir para os fundos. Ela se escondeu atrás do menu quando ele passou pela mesa dela e esperou um segundo antes de o seguir. Ela viu a porta no fim do corredor ainda balançando e foi naquela direção. Ela foi impedida por uma garçonete. “Com licença, o que tem lá atrás?”

“A cozinha.” A garçonete sorriu. “Mas é uma área só para funcionários.”

“Tá, eu só preciso ir lá atrás por um segundo.” Chloe sorriu.

“Sinto muito, mas você não pode ir pra lá.” A garçonete sorriu docemente enquanto tentava conduzir Chloe de volta para o salão.

“É, mas só...” Chloe ergueu um dedo e então deu a volta na garçonete e correu para os fundos. Ela chegou até a porta e a empurrou com força só para que a porta batesse em algo e voltasse de volta para ela enquanto um barulho alto de algo quebrando veio lá de dentro. “Só pode ser brincadeira.” Chloe empurrou a porta e viu Lex no chão coberto com panelas e vasilhas e tudo mais que costumava ficar na prateleira.

“Por favor, me diz que eu não matei Lex Luthor com uma porta e algumas panelas.” Chloe se abaixou e começou a tirar as coisas de cima dele, feliz em ver que ela não o tinha, tecnicamente, matado com uma porta. Não, como tinha sido a vida da Chloe nos últimos 146 dias, ela o acertou com a porta e o melhor que pôde concluir foi que ele caiu na mesa atrás dele derrubando panelas, vasilhas, frigideiras e uma faca grande em cima dele. Qualquer outra pessoa em qualquer outro dia teria simplesmente ficado com um hematoma na cabeça e um pouco de vergonha, mas não o Lex, e não hoje. A faca estava profundamente enfiada no peito dele. A garçonete entrou atrás dela e gritou, correndo para fora. Chloe se esticou e puxou a faca bem quando a porta se abriu, revelando Powell e McClane com as armas nas mãos.

Ela olhou para Lex e suspirou. “Você tá começando a me irritar seriamente.” Ele disse para o Lex morto e então olhou para cima, quando Powell tirou as algemas do bolso.

“Te avisei.” McClane sorriu.

“Odeio você” Powell disse.

Sala de interrogatório

“E aqui estamos nós.” Chloe suspirou, terminando sua história.

“Ele foi esfaqueado acidentalmente?” McClane disse. “Essa é a sua história?”

“Foi o que aconteceu.” Chloe sacudiu os ombros.

“Tem uma coisa que me deixou confuso.” Powell falou antes que McClane e Chloe começassem. “Lex está morto, então à meia-noite você vai recomeçar o dia, certo?” Chloe balançou a cabeça. “Então porque se importar em contar essa história pra nós? Porque perder sue tempo nos contanto tudo?”

“E agora você encontrou o ponto da questão.” Chloe sorriu. “Todos os dias as coisas são inerentemente as mesmas, mas sempre há um final diferente, Lex sempre morre de forma diferente, o dia nunca acaba da mesma forma. Mesmo nos dias em que fui presa, nunca foi pelos mesmos tiras, nunca na mesma hora. Então eu aprendi rapidamente que quando um padrão surge, quando as mudanças que eu faço começam a ser iguais, começam a se repetir, eu tenho que prestar atenção porque são obviamente importantes.

“Então o que mudou hoje?”

“Não hoje.” Chloe sacudiu a cabeça. “Trinta dias atrás algo mudou, e tem sido do mesmo jeito desde então, não importa o que eu faça.”

“E o que seria isso?” McClane perguntou.

“Vocês.” Chloe os olhou. “Não é a primeira vez que nos encontramos, não é a primeira vez que vocês me prendem, não é a primeira vez que sento nessa sala.”

“Você está dizendo que já fizemos isso antes?” Powell perguntou incrédulo.

“Eu não contei a história toda, mas sim.” Chloe deu uma olhada na sala em que esteve nas últimas trinta noites. McClane parecia incrédula e Chloe suspirou. “Como está Eva?” Chloe perguntou com um sorriso no rosto. “É o nome da sua filha, não é? Eva? Ela tem dezessete anos, acabou de pegar o papel principal na produção de My Fair Lady do Centro Comunitário e anda pela casa cantando dia e noite, não é? O Centro Comunitário entretanto perdeu os fundos, estão ameaçando fechá-lo e ela está muito chateada com isso. E sonha em entrar para a Julliard.” Powell chegou mais perto de Chloe, intrigado e um pouco assustados. “Ela está saindo com um cara chamado Marcus, você vigia ele.” Chloe disse. “Ele é um esportista.” Powell simplesmente ficou encarando Chloe e ela virou a atenção para McClane.

“E ouvi dizer que você está procurando uma casa, você e seu marido querem mais um quarto agora, certo?” Chloe sorriu. “Parabéns, por falar nisso, sei que você acabou de receber a confirmação do médico essa manhã e dizem que não se deve contar a ninguém até o terceiro mês, mas Powell é seu parceiro, ele realmente precisa saber.”

“Você está grávida.” Powell virou para McClane, que estava piscando e com a boca abrindo e fechando.

“Se você quiser minha opinião.” Chloe se inclinou para frente. “Ouvi dizer que você já reduziu as opções para só duas casas.” McClane balançou a cabeça, muda. “Sei que você gosta mais daquela em Antioch, mas ela tem cupins e o forro é ruim.”

“Mas o corretor imobiliário disse...” McClane falou.

“É, aquele lá ele é cheio de truques.” Chloe sorriu. “Ele já fez isso antes, na verdade. Ele compra casas acabadas, ajeita elas bem bonitas por dentro, mas não se importa com a estrutura, sabe. Ele foi denunciado duas vezes mas acho que alguém do FBI pode finalmente fazer algo sobre isso. De qualquer forma, aquela em Brentwood não parece ser o que você realmente quer, mas a estrutura da casa é boa e o preço dela está baixo o suficiente para que, comprando em depósitos, você poderia consertar o acabamento num tempo suficiente para o bebê, e tem espaço para aumentar. Estou te dizendo, fica com a de Brentwood.” Chloe disse.

“Não entendo como você sabe todas essa coisas.” Powell disse.

“Depois de trinta dias sentada nessa sala eu decidi descobrir um pouco mais sobre meus captores. Não demora muito pra eu fazer pesquisas hoje em dia, alguns minutos no computador, algumas horas dando umas voltas, eu costumava ser uma repórter lembra. Mas ainda não entendo o que é tão especial sobre vocês, sem ofensa.”

“Então você tá dizendo que de repente, não importa o que você faça, você termina o dia sentada nessa sala conosco?” McClane se levantou e começou a andar.

“É exatamente o que estou dizendo.” Chloe se recostou na cadeira. “O que vocês têm haver com isso, por que vocês?”

“Eu pensaria que isso era óbvio.” McClane sorriu e sentou novamente.

“Sério?” Chloe pareceu intrigada. “Por favor, me agrade.”

“Só espere, eu meio que gosto dessa sensação, isso de saber tudo, sensação de onipotência.” McClane sorriu. “É assim que você se sente o tempo todo, sabendo tudo o que vai acontecer.” Powell e Chloe a olharam feio. “Ok, tá legal, talvez não é quem somos que seja importante, e sim o que somos.”

“Nervosos, mentes fechadas, irritantemente convencidos?” Chloe ofereceu.

“Tiras.” McClane suspirou.

“Mesma coisa.” Chloe sacudiu os ombros e dessa vez McClane e Powell olharam feio para ela. “Ok, mas vocês não são os primeiros tiras com quem cruzei caminho desde que isso tudo começou, nem de longe.”

“Não, mas é provável que sejamos os primeiros tiras que na verdade sentaram e ouviram toda essa sua história insana e não ligaram para Belle Reve.”

“Isso é verdade.” Chloe tremeu.

“Alguém ouviu a sua história e chamou Bele Reve, não foi?” Powell perguntou calmamente.

“Mais de uma vez.” Chloe sussurrou. “Ok, então vocês são tiras que na verdade ouviram a minha história e não me acharam maluca, o que isso significa pra mim?”

“Somos tiras.” McClane disse. “Pegamos as pistas apresentadas a nós, formamos conexões e solucionamos casos.”

“Então eu continuo encontrando com vocês pra vocês poderem solucionar isso pra mim?”

“Ajudar você a solucionar isso.” Powell disse acompanhando o pensamente da McClane. “Podemos ajudar você.”

“Como?” Chloe olhou ao redor.

“Vendo coisas que você não vê, achando alguma coisa que você não notou.” O sorriso de Powell cresceu.

“Eu vivi este dia 147 vezes, não há nada que eu não tenha notado.” Chloe fungou.

“Ah, mas há.” Powell sentou, o sorriso tão grande agora que tomou conta de todo o rosto dele. McClane e Chloe esperaram pacientemente Powell continuar. Ele virou para McClane. “Você tem razão, essa é uma sensação incrível.”

“Vocês estão começando a me irritar.” Chloe olhou feio para eles.

“Ok, ok, entendi.” Powell disse. “Tem algo que você perdeu.” Chloe pareceu ainda mais confusa. “Você disse que descobriu que tudo que se repetia de um dia para o outro era importante, como o Lex morrendo, como nós te prendendo.”

“É.” Chloe balançou a cabeça.

“E você disse que a única coisa que nunca mudava desde o primeiro dia era o Lex morrendo. Mas você está errada.” Powell disse a ela. “A morte do Lex não era a única coisa que nunca mudava. Toda manhã, não importa o que você fazia, não importa quantas vezes isso acontecesse, a cafeteira explodia.”

“É, mas...” Chloe ergueu a mão.

“E...” McClane interrompeu, percebendo o que Powell queria dizer. “O vaso, todo dia, não importa o que aconteça, o vaso transborda.”

“Ok, isso é verdade, mas...” Chloe tentou interromper.

“Tem mais uma coisa.” Powell começou a andar. “Outra coisa aconteceu todo dia, não importa o resto.”

“Os vizinhos?” McClane perguntou.

“Não, ela conseguia evitar que eles fossem expulsos.” Powell sacudiu a cabeça.

“Ela evitou que o ciclista fosse atropelado.” McClane suspirou. “Ela evitou que Lois fosse presa.”

“Lois!” Chloe disse de repente.

“Não, você evita que ela seja presa.” Powell sacudiu a cabeça.

“Sim, eu posso evitar que ela seja presa, mas não importa o que eu faça, não importa o que eu diga, não posso evitar que ela invada a LuthorCorp.” Chloe se levantou excitada. “É isso, bem não é isso, não faço idéia do que isso significa, mas é um começo.” Agora ela estava andando para lá e para cá. “Então tudo o que tenho que fazer é impedir que a cafeteira exploda, impedir que Bart use o vaso e impedir que a Lois invada a LuthorCorp e será sexta-feira?” Chloe pausou. “Como isso faz sentido?”

“Não faz.” Powell disse desanimado. “Como alguma dessas coisas afetam Lex Luthor?”

Eles pareceram desinflar, a epifania miraculosa deles agora parecia não existir. “A não ser...” McClane falou, seu rosto se transformando em um sorriso. “Que não seja como elas afetam Lex, seja como elas afetam você.”

“Ok, a cafeteira explodindo interrompe a eletricidade, mas eu ligo de volta então não pode ser isso.” Chloe sacudiu a cabeça.

“Mas ela explode, quero dizer, tem fogo e tudo.” Powell diz.

“Pouco, destrói completamente a cafeteira.” Chloe sacudiu os ombros. “O que me impede de tomar café antes de qualquer coisa. Vou ter que admitir que tenho um vício não saudável por café, mas vinte minutos extras sem café não podem ser tão importantes assim.” Chloe suspirou.

“Ele destrói mais alguma coisa?” McClane perguntou. “O fogo?”

Chloe revirou o cérebro pensando. “A fumaça causa alguns danos ao armário, a geladeira fica chamuscada, mas nada além de um guardanapo molhado...” Chloe hesitou, tinha alguma coisa na ponta da língua. “O Haiku.”

“O poema ruim?” Powell perguntou.

“Oliver o colocou na geladeira como piada e ele foi destruído pelo fogo.” Chloe disse. “E se não for um poema? E se for outra coisa?”

“O que então?” McClane perguntou.

“Não sei, não tinha pensado nesse poema estúpido há cento e quarenta e sete dias.” Chloe suspirou.

“Ok, então descobrimos a cafeteira, e o vaso?” Powell perguntou continuando a conversa.

“O pior dia foi quando ele inundou o apartamento todo.” Chloe disse. “Saiu pelo corredor e tudo, todo o piso foi destruído, mas isso não parece importante porque em alguns dias eu chego a tempo e ele só inunda o banheiro.”

“E o andar de baixo?” McClane perguntou.

“Hã?” Chloe pareceu confusa.

“Lembro de você ter falado para o Bart ver se vazou para o andar de baixo, vazou?”

“Nunca perguntei de novo.” Chloe disse lentamente. “Eu não sei.” McClane sacudiu os ombros e sorriu. “E a Lois?”

“Bem, essa é a mais óbvia de todas.” Powell sorriu para ela. “Você na verdade acertou no primeiro dia.”

“Como assim?” Chloe o olhou confusa.

“A lista.” McClane balançou a cabeça acompanhando. “Todos os dias ela invade a LuthorCorp, todos os dias ela rouba aquela lista de corporações fantasmas, e no primeiro dia você roubou dela.”

Chloe simplesmente ficou lá sentada por um segundo com um sorriso seco no rosto. “Como eu nunca percebi isso? Nada disso?”

“Você estava olhando para tudo como um todo.” Powell sacudiu os ombros. “Acontece, quando você está tão concentrado na finalização você não vê pequenas coisas.”

“Por 147 dias?” Chloe perguntou incrédula.

“Você estava olhando por um ‘túnel’.” McClane deu a desculpa por ela.

“E o que acontece agora?” Powell perguntou.

“Agora? Agora eu descubro o que diabos aquele Haiku estúpido significa, descubro o que a água do vaso estragou e roubo aquela lista da Lois e descubro o que diabos cada coisa tem haver com a outra, e se o Oliver chegar aqui a tempo, eu como mais daquele Tiramisu.” Chloe checou o relógio, eram 23:15.

Quase ao mesmo tempo que Chloe disse isso houve uma batida na porta. Powell olhou para Chloe confuso enquanto McClane levantou e abriu a porta. “Desculpe por interromper, Oliver Queen está aqui para a Srta. Chloe Sullivan. Ele pagou a fiança.”

“Ótimo.” Chloe se levantou. “Ainda temos 45 minutos para pegar um Tiramisu.” Ela bateu as palmas da mão levemente e foi até a porta.

Powell e McClane se olharam sentindo como se tivessem sido dispensados. Eles se levantaram e a seguiram até a entrada. Oliver Queen estava encostado contra o balcão sorrindo e flertando com a policial do turno. Ele se retesou e virou, quase como se pudesse sentir que Chloe estava vindo atrás dele. Ele se virou lentamente e o sorriso falso que ele tinha posto no rosto para a policial estava transformado. Powell viu o sorriso da própria Chloe crescer quando ela o viu. “Ei, parceira.” Ele preguiçosamente colocou um braço ao redor do ombro dela e apertou levemente. “Como foi?”

“Muito bem.” Ela balançou a cabeça. Powell notou o olhar que passo entre eles, um olhar que ele deu a sua parceira inúmeras vezes, um olhar que parceiros dão uns aos outros, parceiros que trabalharam juntos por um longo tempo, onde uma conversa inteira pode acontecer usando apensa expressões faciais. Um olhar que Powell sabia que significava “Te conto depois.”

“Agente Especial McClane, Agente Especia Powell.” Oliver esticou a mão e os dois a apertaram, tendo a sensação de que já o tinham encontrado antes. “Parabéns pelo bebê.” Ele balançou a cabeça para McClane.

“Obrigada.” Ela disse hesitante.

“Você falou pra ela sobre a casa de Antioch?” Oliver perguntou a Chloe.

“Sim.” Ela balançou a cabeça. “Conversamos sobre as casas.”

“Você avisou ele sobre o Marcus?” Oliver perguntou.

“Ele fez mais alguma coisa?” Chloe gemeu.

“O de sempre.” Oliver disse com um tom desgostoso. Ele olhou para Powell. “Três garotas em uma noite.”

“A minha filha?” Powell perguntou com medo.

“Não.” Oliver sacudiu a cabeça. “Ela estava ocupada nos ensaios. Ela tem um belo par de pulmões, não tem?”

“Voz incrível, não é?” Chloe sorriu.

“Obrigado.” Powell sorriu.

“Estou dando um jeito naquele problema de fundos do Centro Comunitário, assim que for sexta-feira, diga pra ela não se preocupar.” Oliver disse a ele. “E sobre o Marcus, posso dar um jeito nele pra você.”

“Você está se oferecendo pra matar o namorado da minha filha?” Powell perguntou cautelosamente.

“O quê?” Oliver pareceu ofendido. “Pareço com Vito Corleone? Bem, sou um pouco como Vito Corleone, poderia fazer uma oferta ao pai dele que ele não poderia recusar, mas mais para uma oferta de emprego fora do estado do que para nadar com os peixes.”

“Obrigado.” Powell sorriu. “Mas acho que vou deixar minha filha tomar as próprias decisões e possivelmente cometer seus próprios erros.”

“Você que sabe, mas a oferta está de pé.” Oliver balançou a cabeça.

“Não que eu vá lembrar disso amanhã.” Powell disse.

“É isso aí.” Chloe disse. “Bem, obrigada pela ajuda pessoal, não teria conseguido sem vocês. Temos que ir, o tempo é a essência do negócio.”

“Hoje?” Oliver olhou confuso. “Lex já está morto.”

“Powell me falou desse lugar italiano, melhor Tiramisu que eu já comi, você tem que experimentar.” Chloe checou o relógio. 23:30. “Se sairmos agora, conseguimos antes da meia-noite.” Ela explicou.

“Mostre o caminho.” Oliver sorriu e acenou o tchau para os agentes especiais antes de seguir Chloe porta afora.

“Quais são as chances de termos acabado de deixar uma delirante psicótica e possivelmente assassina sair pela porta?” McClane perguntou enquanto via Oliver e Chloe descendo os degraus do prédio sorrindo.

“Bem, se acordarmos amanhã, for sexta-feira e lembrarmos de tudo, vamos buscá-la de novo.” Powell sacudiu os ombros.

“É, ok.” McClane suspirou e se virou. “Então, Eva tá na peça da escola? É por isso que você tem murmurado ‘I Could Have Danced All Night’ nas últimas duas semanas?” Ela sorriu.

“Quando você ia me dizer que estava procurando casas?” Powell perguntou. “E grávida?”

“Saquei.” McClane disse se virando e se dirigindo para sua sala. “Então, o que você vai dizer no relatório?”

“Eu digo que não vamos escrever um, esperamos pra ver o que acontece.” Powell disse envolvendo o braço ao redor dos ombros de McClane.

“Então, temos um plano?” Oliver perguntou enquanto ele e Chloe saíam do restaurante italiano, Chloe com uma sacola de Tiramisu. Ela nem esperou, puxou a caixa da sacola e abriu imediatamente. Depois de dar a primeira mordida, ofereceu para Oliver. “Wow, isso é bom.”

“Não é?” Chloe sorriu. “Então o plano, você nunca vai acreditar nisso.” Chloe sorriu e contou a ele o que ela descobriu com Powell e McClane.

“A cafeteira, o vaso e a lista da Lois.” Oliver pegou mais do Tiramisu. “Foi isso que descobriram?” Ele pareceu incrédulo.

“Não é como se tivéssemos outras opções, ou idéias.” Ela pontuou, dando outra mordida e tirando a caixa do Oliver, que já ia pegar mais.

“Ok, mas isso parece um pouco improvável.” Oliver roubou mais.

Chloe parou de andar e se virou para ele. “Oliver, em dois minutos vou acordar no sofá e reviver o dia 16 de Outubro pela centésima quadragésima oitava vez seguida. Nossas vidas são improváveis.”

“Você fala a verdade.” Oliver balançou a cabeça. “E monopoliza o Tiramisu.” Ele se sobressaltou quando Chloe comeu o último pedaço.

“Pegamos mais amanhã.” Chloe assegurou, jogando a caixa na lixeira. Ela olhou para o relógio e sorriu. “Trinta segundos.” Ela se virou para ele. “Te vejo num minuto?” Ela sorriu.

“Te vejo num minuto.” Oliver se inclinou e a beijou.

Chloe fechou os olhos quando os lábios do Oliver tocaram os dela e de repente, eles sumiram.

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6 comentários:

  1. Essa fic tem tanta informação, detalhes, que não consigo não pagar um pau pra autora.
    Ela manja muito.

    E pra Nathalia, lógico, que traduz brilhantemente ela pra gente...Nunquinha que eu iria conseguir ler em inglês.

    Valeu Nat.

    A história esta muito boa. E Chloe e Oliver parceiro...Awn!!!

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  2. ahhhhh, eu adoro essa fic maluca. Sim porque ela É maluca. Mas eu adoro. A Isabel arrasou.

    e seeeeério, como disse a Roberta, a Nathalia traduz brilhantemente. Eu já li essa fic em inglês e a tradução tá perfeita, simplesmente perfeita *.* Parabéns mais uma vez Nat.

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  3. agora que eu notei (coisa nada a ver com a fic). Faltam 5 posts para o post número 100 *___* Se fosse só eu ainda aqui seria bem menos que isso, muito menos.

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  4. Eu adoro esta fic, pois tem que pensar muito na história, acompanhar os detalhes e é incrível como não fica repetitiva ou enjoativa mesmo repetindo os dias.

    Parabéns a autora por escrever tão bem e a Nathalia que traduz a fic de forma brilhante.

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  5. Valeu gente! ^^
    Essa fic é mto divertida de traduzir, apesar de que eu tenho que revisar trilhões de vezes por causa dos detalhes. He he he...
    Realmente a Isabel mandou muuuuito bem! Ela pegou uma idéia que já é bem usada, mas mesmo assim conseguiu desenvolver uma trama super original e, como a Karina falou, não repetitiva. Adoro essa fic! \o/

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  6. Realmente, essa fic é maravilhosa, parabéns pela excelente escolha e pela excelente tradução...

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