Titulo: I'm In Here
Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Classificação: NC-17
Nota: Alguns pensamentos na narração são eventos ocorridos na quinta temporada e podem ter erros...perdão. Mas a história se passa pós Finale.
Resumo: Chloe e Oliver tem suas vidas acompanhadas de perto...muito perto
Prologo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
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13
Chloe observou Rick pacientemente com um sorriso no rosto enquanto ele lia um de seus textos. Ele não parecia ter pressa e Chloe também não. Ela calmamente estudou cada micro reação em sua expressão. Mas seu editor era um homem experiente, qualquer primeira impressão seria guardada para o final.
Ela esticou o braço e pegou seu café, dando um lento gole. Estava ansiosa por uma opinião, mas não demonstraria, também podia jogar aquele jogo. Então despreocupada ela deixou seus olhos correrem pela sala. Sempre bagunçada e cheia, como toda sala de editor, mas seus olhos foram atraídos para o lado de fora das paredes de vidro fosco. Onde um figura apressada se aproximou da porta.
-Chefe – uma garota bem mais nova que Chloe colocou a cabeça para dentro da sala.
-Agora não, Jane. Eu disse que precisava de alguns minutos – Rick respondeu sem tirar os olhos das folhas que tinha nas mãos.
-É sério – a garota insistiu.
Chloe percebeu o desconforto na garota.
-Rick. Está tudo bem. Eu espero – Chloe colocou os braços sobre os da cadeira e olhou para seu editor.
-Nem pensar. Isso só acontece a cada passagem do cometa Harley, Sullivan. E isso?É ouro – ele apontou para os papeis.
-Eles voltaram – a jornalista junior parada na porta interrompeu.
Chloe estava começando a saborear as palavras de Rick quando sua mente registrou as palavras de Jane. Os dois franziram a testa ao mesmo tempo e olharam para a garota que já estava ficando vermelha.
-Quem voltou? Anda – Rick perguntou, se ajeitando na cadeira.
-Luminiferous – Jane olhou para Chloe e respondeu com certa fascinação na voz.
Chloe engoliu seco. Seus olhos caíram para o nada e ela imediatamente começou a tatear dentro da bolsa, a procura de seu celular. Aquilo não podia estar acontecendo de novo.
-Tem um viral, está em todo lugar. Eu te mandei o link, se bem que todo mundo recebeu. Eu vou ver de novo antes que o site saia do ar – Jane saiu batendo a porta atrás dela.
Rick virou para o computador e em alguns segundos encontrou o link. Ele olhou preocupado para Chloe antes de colocar o vídeo para rodar.
-Pode passar – Chloe o incentivou quando percebeu sua hesitação. Podia sentir o coração ganhando ritmo no peito, mas precisava ver. Precisava saber o que estava acontecendo. Ela prendeu a respiração quando viu um rosto mascarado congelado no monitor.
-Ok – ele concordou e clicou com o mouse no play. Imediatamente o rosto escondido por de baixo do tecido preto ganhou uma voz.
-Sim! Nós estamos de volta. Os únicos e verdadeiros Luminiferous. Que mesmo após um ataque covarde daqueles que se chamam de... Heróis. Voltaram para terminar sua missão. Que é mostrar à sociedade toda a podridão em que fomos colocados pelos que estão no poder...
Era ele. Chloe sentiu o coração saltar no peito. Aquele era o mesmo homem que ordenou sua morte semanas atrás. Reconheceria aquela voz em qualquer lugar, o leve tom de deboche em suas palavras. E seus olhos verdes e frios.
Imediatamente se lembrou da noite em que pensou ter chegado ao fim daquele pesadelo. Noite que se deixou iludir pela vitória. Era seu trabalho encontrá-los e ela tinha falhado. Se algo acontecesse seria por sua culpa.
-...mas meu discurso será breve. Palavras não serão necessárias quando a verdade vier à tona. Quando ela estiver diante de seus olhos. Quando um de vocês pagarem pela ganância de seus lideres. Em algumas horas nosso escolhido será revelado e a verdade os libertará.
-Mas que merda de verdade é essa? E quem escreve o discurso dessa gente, a mãe deles? – Rick desdenhou quando o vídeo terminou. Ele olhou para Chloe. – Chloe?
-Eu preciso ir – ela levantou rápido, colocando a bolsa no ombro. Ela tinha que sair dali.
-Espere. Não é seguro pra você sair – Rick também ficou de pé. Seu rosto e voz não eram mais de um editor, mas de um amigo preocupado.
-Está tudo bem. – Chloe deu a volta nas cadeiras e caminhou para a porta.
-Não seja teimosa Sullivan. Você ouviu o mesmo que eu. Eles estão escolhendo um alvo e você...
-Queen – Chloe o corrigiu sem perceber. Sua mente já estava do lado de fora. –Oliver está a alguns quarteirões. Eu chego lá em dois minutos.
-OK. Mas tenha cuidado – ele suspirou.
Chloe olhou para ele mais uma vez e assentiu antes de sair. A redação estava cheia como uma redação estaria a aquele horário da manhã, mas o barulho era diferente, bem diferente de quando ela entrou. O burburinho de um grande acontecimento, a euforia e expectativa. Chloe conhecia aquilo muito bem.
Mas ela tinha pressa. Seus pés a levaram pelas mesas e cubículos com tanta pressa que mal percebeu os olhares e comentários a sua presença. Ela era de novo parte da noticia. Mas não poderia se importar menos.
Ela apertou o botão do elevador e voltou a procurar pelo celular dentro bolsa. Aquele tinha sido um péssimo dia para carregar uma grande suficiente para documentos. Seu pensamento estava em Oliver e não conseguia achar o telefone para poder falar com ele.
Quando Chloe finalmente o alcançou no fundo ele estava cheio de ligações perdidas. O peito dela apertou quando viu o nome de Oliver na tela. Ele deveria estar tentando falar com ela por que viu antes o vídeo.
-Vamos lá – ela pressionou mais uma vez o botão do elevador enquanto esperava Oliver atender.
-Chloe? Onde você está?
-No jornal, – ela estava aliviada por poder falar com ele, mas estava começando a sentir certa raiva. – Eu acabei de ver. Estou indo para o seu escritório e nós podemos ir pra casa juntos. Eu te juro que não vou sair daquela mansão até...
-Chloe. Chloe. Me escuta. Eu não estou no meu escritório. Você tem que ficar calma quando eu te disser por que eu preciso que você chegue aqui rápido.
-OK. Onde você está? – ela perguntou ficando cada vez mais nervosa.
-Na escola infantil. Chloe, é o Connor...
-O que? – Chloe sentiu o coração saltar dentro do peito.
-A diretora me ligou dizendo que ele desmaiou na sala de aula. Ela chamou uma ambulância...
-O que aconteceu?Como ele está, Oliver? – Chloe quase gritou.
-Eu não sei. Estou entrando pelo portão agora. Por isso eu vou ter que desligar. OK?
Chloe percebeu que ele estava tentando acalmá-la, mas já estava entrando em pânico. Estava longe deles. Por isso tinha que deixar Oliver fazer o que era melhor, que era chegar a Connor o mais rápido.
-OK. Eu chego ai em alguns minutos – ela disse tentando manter-se calma. Seus olhos subiram até painel paralisado do elevador e ela quis gritar. Então eles alcançaram a porta da saída de emergência.
-Tenha cuidado.
-Eu vou ter – ela disse antes de desligar e se lançar escadas a baixo. Seu filho precisava dela e ela precisava chegar até ele.
Oliver atravessou os corredores como se sua vida dependesse disso. As palavras e medo da diretora ainda em sua cabeça. Connor era um garoto saudável, não podia imaginar o que pudesse tê-lo derrubado assim, de repente.
Ele viu a diretora parada no final do corredor a sua espera e seu peito apertou em expectativa. Enquanto se aproximava dela pediu em silencio para tudo não passar de um susto, de um exagero. Pra que encontrasse seu filho sorrindo.
Mas quando entrou na enfermaria um nó imediatamente se formou em sua garganta. Connor estava no colo da enfermeira, encolhido em uma bola tremula. Oliver se aproximou e se ajoelhou para que ele pudesse enxergá-lo.
-Hei, Con. Sou eu – Oliver tocou as costas dele.
-Papai – Connor gemeu e esticou os braços para Oliver.
-Oh, meu garoto – Oliver imediatamente o tomou nos braços e segurou firme contra o peito. Ele afagou os cabelos finos do filho enquanto ele gemia baixinho e tremia. – Eu estou aqui.
-Eu não consigo... papai – Connor tentou dizer a ele que alguma coisa estava errada, mas falhou.
-O que é? – Oliver engoliu seco e afastou Connor um pouco do seu corpo para examiná-lo.
-As... pernas – ele murmurou e chorou.
Oliver olhou para as pernas dele fixamente por alguns segundos. Connor estava tremendo muito em seus braços. Até sua fala estava cortada, mas suas pernas não se mexiam, apenas vibravam com o tremor dos outros membros. E ele explodiu.
-É isso. Eu estou te levando para o hospital. – ele ficou de pé e saiu da enfermaria com Connor nos braços. Apertado contra o peito.
Ele ouviu a diretora e enfermeira andando e argumentando qualquer coisa que ele não prestou atenção. Não podia esperar mais, seu filho podia estar perdendo minutos preciosos.
-Mamãe.
Oliver olhou para Connor e seus olhos se encheram de lágrimas. Ele estava com dor, fraco e tendo algum tipo de ataque, mas seus olhos eram doces e quentes.
-Ela está chegando – Oliver respondeu, com um sorriso forçado. Chloe não teria tempo de chegar. Ele olhou para o portão no final do corredor e então as luzes da ambulância atravessaram as grades. Ele suspirou aliviado, alguma coisa tinha que dar certo.
Chloe tentou correr mais rápido quando viu a ambulância deixando a porta da escola, mas seus pés cansados não deixaram. Ela parou no meio da rua enquanto eles se afastavam rapidamente. Ela apertou o celular entre os dedos, mas sua garganta estava seca demais para falar, ela mal conseguia controlar a própria respiração.
Quando finalmente saiu do jornal não teve duvidas. Tentar pegar um taxi demoraria demais e ficar parada no transito, simplemente não era uma opção. Então correu, atravessou faróis abertos, caiu quando seu salto entortou, mas não parou até chegar a onde estava agora. Na porta da escola de Connor. Só que era tarde.
Perdida ela olhou em volta e avistou um taxi subindo a rua. Chloe se lançou mais uma vez sem pensar. Dessa vez na frente do carro. Estava pronta para retirar qualquer passageiro que estivesse lá dentro, mas o motorista lhe deu um olhar simpático e abriu a porta para ela entrar.
No caminho para o hospital Chloe pode se recompor, pelo menos tentar. Estava suada, ofegante e nervosa. Algo dentro dela estava tentando sair da ordem, se desesperar. Aquele não era um simples mal estar. Connor precisava dela.
Oliver ficou ao lado do filho o quanto pôde, ou enquanto deixaram. Ele foi levado para a sala de emergência e examinado. Oliver não largou sua pequena mão um segundo sequer, tentou confortá-lo até que todos na sala começaram a trocar olhares e o afastaram. Sem qualquer tipo de resposta.
Era mais grave do que eles inicialmente imaginaram. A reação aos sintomas de Connor era clara. De repente havia mais medicos que o necessário e eles começaram a se comportar como se estivessem seguindo algum protocolo. O que deixava Oliver de fora.
Ele andou pelos corredores. Conversou com todas as recepcionistas e médicos que encontrou, mas nem mesmo o seu nome foi capaz de lhe dar um passe livre. Frustrado ele se jogou em uma cadeira. Precisava se acalmar epensar no que faria. Não deixaria Connor sozinho e assustado.
-Ollie? – Chloe chamou quando o viu.
Oliver tirou a mão da nuca e levantou ao som da voz que mais queria escutar. Ele ficou de pé e viu Chloe correr até ele. A bagunça que ela estava não passou despercebido por ele, mas no momento em que ela se jogou em seus braços ele esqueceu.
-O que está acontecendo? Como ele está? – Chloe segurou o choro. Estava aliviada por finalmente chegar até eles.
-Ele – Oliver não sabia por onde começar, o que dizer.
Chloe se afastou do peito dele diante da hesitação em sua voz.
-Ollie.
-Ele estava tremendo muito e não conseguia ficar de pé – Oliver fechou os olhos. Não podia esconder dela.
-Ele estava com dor? - ela perguntou olhando nos olhos dele. Seu coração ficando cada vez menor.
-Sim – ele respondeu em um sussurro.
Quando Chloe derrubou as primeiras lágrimas ele a puxou para os seus braços. Eles estavam juntos e não precisavam tentar esconder. A verdade era que fora gripes e machucados normais de criança, Connor nunca tinha estado em perigo.
Algum tempo depois Chloe e Oliver foram chamados ao décimo andar. Eles foram o mais rápido possível. O lugar era parecido com uma UTI, mas muito mais quieta e vazia. A sala de espera estava vazia e não havia uma recepção, apenas um par de sofás e duas portas ao fundo para pessoas autorizadas. Chloe e Oliver logo entenderam para que era aquele andar, mas não tiveram coragem de dizer em voz alta. Eles só esperaram.
Intermináveis minutos se passaram até que um médico saiu. Ele olhou para os dois e retirou a mascara. Oliver segurou a mão dela.
-Senhor e senhora Queen. Eu sou o Dr. Elliot – ele olhou para os pais abalados de Connor e continuou. – Vocês devem estar se perguntando que andar é esse...
-É o isolamento. Nós sabemos – Chloe interrompeu. Estava ficando impaciente.
-É isso mesmo. Connor foi trazido para cá depois de ser atendido no PS. Acontece que os médicos de lá notaram algo de diferente nele.
-O que de diferente? – Oliver perguntou apertando levemente a mão de Chloe.
-Uma contaminação. – o homem olhou entre os dois.
-Contaminação? De que? – Chloe franziu a testa.
-A principio de algo radioativo ou algum metal pesado. Mas os testes iniciais mostraram que não é nada disso.
-O que é então? – Oliver estava tentando manter a calma.
-Nós não sabemos o que é?
-Por que ele acabou de chegar. Vocês precisam de mais testes, não é? – Chloe perguntou com expectativa.
-Não é bem assim. Nós vamos continuar é claro. Mas acontece que nós não precisamos de mais testes para saber que o que está agindo em Connor é desconhecido.
-Espere – Oliver esfrega o rosto. – Tem alguma coisa agindo? Você esta querendo dizer que...
-Existe uma toxina desconhecida agindo no organismo do seu filho, Sr. Queen – o médico respondeu diretamente.
-Connor foi envenenado? – Chloe perguntou, mas sua voz mal teve forças para deixar sua boca. A ideia era assustadora demais.
-Eu temo que sim, senhora – o médico assentiu. – Já que ele foi o único apresentando sintomas.
-Oh, meu deus – Chloe se virou para Oliver e ele a abraçou.
-Já notifiquei a vigilância e enquanto estamos conversando uma equipe está indo até a escola.
-E como ele está? É grave? – Oliver perguntou. Era egoísta, mas seu medo era todo por Connor.
-Essa toxina é diferente das que já vimos. Não ataca de uma vez e talvez isso seja bom para ele, mas fato é que... Ela está paralisando Connor.
-O que? – Oliver sentiu o aperto de Chloe em seu peito aumentar e ele olhou para ela. Não soube o que dizer, o medo nos olhos dela era o mesmo que ele estava sentindo. Então só consegiu puxá-la mais para os seus braços e torcer para que ela sentisse parte do conforto que ele sentia ao tocá-la.
-Os membros inferiores estão paralisados.
-Ollie – Chloe se sentiu anestesiada e tonta ao mesmo tempo.
-Vai ficar tudo bem. Nós vamos consertar isso, Sidekick – ele disse nos cabelos dela. Precisava fazê-la acreditar, só assim acreditaria também.
-Eu quero vê-lo – Chloe engoliu e assentiu no peito do marido. Ela olhou para o médico. - Me leve até ele. – sentiu uma necessidade animal de estar com seu filho, de toca-lo. – Agora – ela ordenou quando o médico lhe deu um olhar negativo.
-Sim, senhora – o médico baixou os olhos.
-Ollie – Chloe olhou de volta para Oliver. – Nós precisamos de ajuda.
-Emil vai estar aqui em cinco minutos, não se preocupe. – Oliver tocou a franja dela. Ele olhou nos enormes olhos verdes a sua frente e sorriu gentilmente. –Vai, ele quer te ver.
Chloe assentiu e respirou fundo. Qualquer fraqueza não seria mais tolerada. Connor precisava dela e ela seria uma rocha por ele. Ela olhou mais uma vez os olhos castanhos de Oliver e ficou na ponta dos pés.
-Eles fizeram isso – ela sussurrou contra o ouvido dele antes de se afastar e seguir o médico entre as portas duplas.
Chloe sentiu uma onda fria percorrer sua espinha quando passou pelas portas. Era tão impessoal e frio do outro lado, apesar das paredes brancas e limpas. Não podia acreditar que seu filho estava ali. Separado e isolado do resto do mundo. Mas não tinha importância. Ela ficaria com ele.
Ela seguiu o médico pelo corredor vazio e escutou ao fundo um burburinho, o primeiro sinal de vida. Uma equipe de médicos eufóricos e mascarados parou quando ela se aproximou. Chloe não pode não se sentir incomodada e furiosa com a excitação neles. Era do seu bebê que eles estavam falando, não de um simples caso.
-Onde ele está? – Chloe olhou para o Dr. Elliot. Seu olhar era duro, ela não se importou que todos vissem.
-Por aqui – ele apontou a porta a esquerda e esperou por ela.
Chloe deu passos largos na direção da porta. Ela ignorou completamente o homem atrás dela. Suas mãos voaram para a maçaneta e seus olhos cresceram em choque quando encontraram a figura do seu filho na cama.
Ela correu até ele. Connor era pequeno, mas parecia tão menor naquela cama. Coberto de fios. Seu bebê tão forte e cheio de vida estava frágil como se tivesse acabado de sair do seu ventre. Ela se sentou na beirada da cama e tocou seu rosto minúsculo.
-Connor? Sou eu meu amor – ela chamou delicadamente por ele. Escondendo todo o medo de sua voz.
-Mamãe? – ele chamou por ela, confuso ele piscou para procurá-la.
-Sim. Eu estou aqui com você – ela sorriu deixando o rosto bem perto do dele.
-Mamãe – os olhos dele cresceram e então ele chorou.
-Oh! – Chloe lutou contra as próprias lágrimas. Seu coração estava partido, mas Connor precisava dela para ser forte. Ela beijou o rosto dele, uma, duas vezes e Connor se agarrou ao seu pescoço. Ela o abraçou forte. – Eu sei, eu sei.
-Eles levaram o papai de mim – Connor choramingou.
-O papai está lá fora – ela explicou a ele.
-Ele também está doente? – ele perguntou com a voz cheia de medo.
-Não, – ela disse rapidamente. – Ele não está doente. Só o levaram para que pudessem cuidar de você. Mas daqui a pouco ele vai estar aqui. Eu prometo.
-Eles me deram injeção, mas eu não chorei.
Chloe deitou Connor de volta contra o travesseiro e olhou para o seu rosto. Mesmo pálido, com lágrimas presas entre os longos cílios, ele estava tentando ser corajoso.
-Por que você é um garoto durão – ela sorriu para ele com orgulho. – Mas agora, eu e o papai estamos aqui e vamos cuidar de você. Não há nada de errado se você quiser chorar. – ela tocou o nariz dele com a ponta do dedo. –Vai ficar tudo bem.
Connor assentiu. Ele acreditou em suas palavras. Sua mãe sempre cumpria o que prometia e ela fazia tudo ficar melhor, sempre. Ele só queria estar em casa, na sua cama. Estava se sentindo mal e com dor.
Enquanto seu jatinho atravessava o país, Lex descobriu com frieza que todos os canais e sites de noticias falavam sobre o ressurgimento do grupo Luminiferous. Ele assistiu pacientemente ao primeiro vídeo. Tinha deixado Metropoles assim que foi informado de uma quebra de segurança e não estava surpreso por descobrir que no mesmo dia eles resolveram fazer uma aparição. Foi só o segundo que causou nele algum tipo de reação. E ele não conseguia parar de ver.
-Os poderosos só entenderão quando provarem do próprio veneno, da própria desgraça. Enquanto vocês me assistem, o filho do bilionário Oliver Queen, o herdeiro do império Queen e sua miséria, está no hospital por que foi exposto a um agente paralisante desenvolvido por um parceiro de negócios... Ah!A ironia! Não é senhor Luthor?...
Lex fechou o laptop e olhou pela janela. Ele se perdeu por alguns minutos em seus próprios pensamentos antes de olhar para o comissário. O homem se aproximou sem que ele precisasse dizer qualquer coisa. Seus funcionários o temiam e ele gostava disso, mas era solitário demais.
-Quanto tempo mais? - seu estomago contraiu.
Sem demonstrar emoção ele esperou por uma resposta. Sem deixar que vissem ou soubessem qualquer rastro da ansiedade e nervosismo que corriam por suas veias, ele quis saber o quão longe estava de colocar os olhos sobre ela novamente.
CONTINUA...
Faça a autora feliz. Comente!!
Wow, capitulo super intenso, fiquei sem palavras... coitadinho do Connor, essa sequência foi de partir o coração, excelente capítulo, Roberta... mais, mais, mais, mais...
ResponderExcluirPra animar um pouco as coisas, não?
ExcluirTadinho do Con, fiquei com dó, mas não fui, hein?rs
Obrigada Sof!!! *-*
Valeu!!
Mais por vir!!!
Coitado do Connor. Aquela professora do capítulo anterior era muito suspeita...
ResponderExcluirMais :))
Ah, bem que eu suspeitei... também aposto que foi ela...
ExcluirNão é??? :(
ExcluirHuuuuum, verdade!Realmente, a professora!
Duas apostas nela então??
capitulo maravilhoso e cheio de tensão , será que o Lex vai salvar o Connor pra impressionar a Chloe .
ResponderExcluirAlice
Oi Aliceeeeeee \o/
ExcluirOlhaaaaaa, é bem provável, ainda mais que ele tá louquinho pra chegar perto dela.
Obrigada ^^
É MUITA MALDADE MESMO!! AI, QUE RAIVA!!! A LIGA INTEIRA DEVE PEGAR ESSE TRASTE DE OLHOS VERDES E MOSTRAR E FAZER ELE SE ARREPENDER DO DIA EM QUE NASCEU! NÃO SE FAZ ISSO COM O PEQUENO ARQUEIRO! REVOLTANTE!! *Respira*
ResponderExcluirComo fizeram isso com o lindinho? Tadinho dele!! =(
Ai... meu coração está em pedacinhos!!!
Roberta, continua logo... por favorzinho!!!
Isso!!! Reações!!! \o/
ExcluirVamos ver como o time reage. Mexeram com o mascote deles ><
No próximo capitulo tem a explicação de como ;)
Continuação logo, mesmo depois do acidente que meu note sofreu :(
Obrigadaaaa *-*
PS:WTF?Escrevi sidekick errado. Perdão!!!!
Fiquei tão revoltado que esqueci de assinar... boa sorte com seu note!
ExcluirAguardando, ansiosamente, pela atitude da Liga...
Aff!!
GIL
hahahahaha percebi.
ExcluirMas eu sabia que era você.
Conheço o tipo de comentário de vocês *-*
Ah, não existe mais esperanças pra ele, ou eles, meu notebook virou dois...Agora tenho que vender um rim pra comprar outro. Mas salve o pc velho da sala. rs
Pode aguardar. Espero que seja a que espera. rs
Valeu!!!
hahahaha
ExcluirOlha minha revolta me cegando de novo... corigindo: *revoltadA
Ah! Que pena...
E pode deixar, confio em você para saciar minha sede de JUSTIÇA!!
GIL
hahahahahahahahaha
Excluirobrigada por me fazer rir, tava precisando.
Olha, vou usar toda a minha raiva por ter perdido meu notebook contra esse povinho que fez essa maldade com nosso pequeno arqueiro ><
PUUTS
ExcluirCORRIGINDO não corigindo... eu hein!! CREDO!!!
GIL
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirOK!!!
GIL
Acontece. rs
ExcluirAguarde então. Minha vingança \o/