Autora: Roberta Clemente
Classificação: NC-17
Classificação: NC-17
Nota: Alguns pensamentos na narração são eventos ocorridos na quinta temporada e podem ter erros...perdão. Mas a história se passa pós Finale.
Resumo: Chloe e Oliver tem suas vidas acompanhadas de perto...muito perto
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14
Connor piorou rapidamente. Ao final daquela mesma tarde ele
já não podia movimentar nenhum membro e começava a apresentar dificuldade
respiratória. Uma nova equipe médica chegou ao hospital para acompanhar o seu
caso, mas ninguém foi capaz de impedir a toxina de causar mais danos ao seu
pequeno organismo.
Ele chorou e não entendeu por que não melhorava. Sua mãe
estava lá, segurando sua mão, cantando e sorrindo, ela sempre melhorava as
coisas para ele, mas estava se sentindo cada vez mais doente. Suas pernas já
não doíam mais, mas também não se mexiam. Quando seus braços pararam ele quis
chorar de medo, mas seu pai explicou que ele dormiria. Não estava com sono apesar
de muito cansado, então tentou ser corajoso e deixou que o médico amigo dos
seus pais o fizesse tirar um cochilo.
Chloe não saiu do seu lado um minuto sequer. Sabia que
deveria estar lá fora, procurando quem fez isso com seu filho, achando uma
cura, mas não conseguia se separar de dele. Quando Connor foi sedado precisou
de todas as suas forças para não entrar em pânico e acreditar que logo ele
voltaria a abrir os olhos. Nunca sentiu tanto medo na vida.
Oliver precisou fazer isso por Chloe. Se afastar o
suficiente para juntar parte da sua equipe, mesmo que na sala de espera e
procurar qualquer sinal das pessoas que haviam infectado Connor. Os médicos que
trouxe de seus laboratórios e centros de pesquisa pareciam andar em círculos e
nem perto de descobrir o que estava paralisando seu filho, não podia ficar
parado simplesmente esperando. Sentia em seus ossos que a vida de Connor estava
nas mãos de desconhecidos e ele precisava encontrá-los.
Chloe andou pelo corredor branco e vazio. A equipe médica
estava toda envolta de Connor e ela foi gentilmente afastada por Emil enquanto
ele era examinado. Ela começou a andar sem perceber o que estava fazendo e só
caiu em si quando passou pelas portas duplas e encontrou um cenário muito
diferente do lado de fora.
AC, Bart, Victor, Clark e Lois, estavam lá. Chloe suspirou
com alivio. Pareciam dois mundos diferentes. A frieza dos corredores e médicos
contra o barulho e vida que seus amigos faziam e traziam para aquele lugar. Sentiu
o peito apertar quando pensou em que lado Connor estava, precisava fazer algo
por ele além de ficar ao seu lado.
Ela deu um passo largo na direção da discussão. Oliver
escutava atentamente o debate entre Victor que estava sentado com um laptop no
colo e Lois. Eles notaram sua presença e Oliver se aproximou dela. Chloe sorriu
para ele para preocupá-lo.
-Oi – Oliver sentiu o coração pular descontrolado no peito.
Estava assustado e Chloe não tinha saído do lado de Connor nem uma vez ainda.
-Oi – Chloe respondeu, passando os braços em volta da cintura
dele.
-Como ele está? – Lois perguntou tocando o braço da prima.
-Não muito bem. Os médicos estão com ele agora. Eles estão
discutindo se devem ou não entubá-lo. Eu só... – ela se perdeu em seus
pensamentos e as mãos firmes de Oliver a trouxeram de volta.
-Vai dar tudo certo. Ele vai ficar bem mamacita – Bart disse
confiante, sorrindo para ela.
Chloe sorriu de volta, um sorriso sincero. Ela assentiu e
olhou em volta, para a bagunça que eles tinham transformado a sala de espera.
Havia computadores e papeis espalhados sobre a enorme mesa de centro.
-Alguma coisa? – ela correu os olhos por eles e viu a
decepção em cada rosto.
-Nada ainda. – Victor respondeu. – O ultimo site foi criado
com o endereço de IP de um café qualquer e abandonado como os outros. O sistema de reconhecimento da Watchtower
reconheceu a voz do sujeito do vídeo, mas só em comparação aos primeiros, fora
isso nada...
-E a escola? – Chloe imaginou que não daria em nada tentar
rastrear o site ou os vídeos.
-As câmeras de segurança dos corredores não pegaram nada de
errado, nenhum desconhecido chegou perto das salas, nem antes, nem depois de
Connor ser infectado, - Oliver respondeu. - Ele foi o único exposto, o que leva
a crer que algo dentro da sala foi preparado, mas não existem câmeras lá dentro
e não podemos saber ao certo o que – Oliver lutou contra a própria frustração.
-Nós só temos os vídeos? – Chloe sussurrou, cansada de estar
em desvantagem.
-Eu sobrevoei a cidade pelo menos cinco vezes e não
encontrei a voz daquele homem ou qualquer coisa fora do normal, eles não estão
na cidade – Clark deu um olhar amigável a Chloe.
-Normal? - Chloe
queimou em fúria. - Eles estavam esperando Connor, foram pacientes e esperaram
o momento em que nós o entregamos em uma bandeja... – Chloe segurou o ar e
fechou os olhos.
-Não foi nossa culpa, Chloe – Oliver disse contra o cabelo
dela. Não podia deixá-la se culpar quando na verdade esteve certa o tempo todo,
era cedo para Connor voltar a escola. Foi ele, ele insistiu, pressionou e se
ele não tivesse feito isso, seu filho estaria em casa agora.
-Eu sei, eu sei, - Chloe concordou. Ela respirou fundo. – De
novo, nós estamos mesmo dependendo daqueles vídeos?
Eles se olharam e cada um pareceu cair na mesma zona de
desconforto. Chloe levantou uma sobrancelha à troca de olhares.
-O que? – Chloe deu um passo à frente, ficando no centro do
circulo.
-O vídeo, - Oliver se adiantou. – Luminiferous não só
assumiu a autoria do ataque a Connor como deu a fonte do vírus.
Chloe ficou em silencio, olhando para o marido. Oliver
estava abatido, tanto quanto ela, mas o rosto dele ficou tenso, cada músculo de
sua face enrijeceu e ele estava cerrando um punho.
-Lex – Lois disse, engolindo seco. – Não sabemos como
coseguiram, mas eles usaram um agente paralisante vindo da Luthor Corp.
-O que? – os olhos de Chloe cresceram de surpresa.
-Eles querem nos matar nos fazendo provar do nosso próprio
veneno – Oliver deu uma risada amarga. Faria qualquer coisa para tocar o líder,
o mandante, qualquer um deles. – Para eles não existe diferença entre nós e
pessoas como Lionel e Lex Luthor.
-Mas isso pode ser bom. Se foi a Luthor Corp que produziu
essa toxina, eles devem ter uma cura, um antídoto, alguma coisa que reverta
isso. – Chloe sentiu uma ponta de esperança. – Nós temos que encontrar Lex.
-Era isso que estávamos fazendo quando você chegou. Mas ele
sumiu – Oliver respirou fundo, tentando não deixar transparecer a frustração
que estava sentindo. Não conseguia dar uma boa noticia a Chloe e isso estava
lhe matando.
-Como assim sumiu? – Chloe perguntou. Não podia acreditar
que eles seriam tão azarados assim.
-Você se esqueceu de quem estamos falando? – AC cruzou os
braços. – A essa altura o Luthor deve estar escondido de baixo da cama.
-Oliver. – Chloe se virou para Oliver e pediu em silencio.
-Eu vou achar Lex. Não se preocupe – Oliver respondeu. Ele
tocou os braços dela, queria confortá-la.
-Chloe, Oliver – Emil chamou assim que passou pelas portas
duplas.
Chloe entrelaçou os dedos com os de Oliver e ele segurou a respiração
enquanto Emil se aproximava deles.
-Então? – Chloe perguntou.
-Ele piorou – Emil respondeu e respirou fundo. –Connor não
reagiu a nenhuma tentativa nossa de parar esse agente e está apresentando falha
no funcionamento de alguns órgãos. Por isso ele foi entubado, para preservar as
vias respiratórias e o cérebro.
A sala de repente ficou em silencio. Ninguém disse nada.
Victor, Bart e AC olharam um para o outro, Lois abraçou Clark. E Chloe e Oliver
ficaram imóveis, petrificados no lugar. De mãos e pensamentos unidos. Aquele era o pior pesadelo de suas vidas.
-Quanto tempo ele tem, Emil? – Oliver perguntou sem
acreditar no que estava dizendo.
-Nesse ritmo? – ele olhou para os pais apavorados a sua
frente, seus amigos. – Até amanhã de manhã.
Chloe se sentiu sufocar. Lois se aproximou dela e tocou seus
ombros, mas não conseguiu reagir. Era sua culpa, tudo. Ela não fez seu trabalho
direito, se permitiu relaxar e quem estava pagando por seu erro era Connor.
-Eu posso ajudar.
Todos se viraram para a voz, sabendo a quem ela pertencia.
Lex entrou sozinho e parou enquanto era encarado por rostos em choque, muitos
que ele nunca tinha visto ou se lembrava de ter visto.
Ele fez força para não ser tão óbvio em sua procura, olhou
pacientemente para todos e só então deixou seus olhos pousarem sobre ela. Lex
quis sorrir para ela, mas se impediu. Chloe apesar de linda parecia abalada e vulnerável.
-Lex – Chloe disse o nome dele sem perceber que estava
fazendo. A surpresa ainda corria seus sentidos. Ela apertou a mão de Oliver.
Ele sorriu ao ouvir a voz dela, seu nome e se aproximou,
ignorando os olhares desconfiados e o paredão que se formou entre eles.
-Clark, Lois. Oliver... Chloe.
Um arrepio percorreu a espinha de Oliver quando ele viu o
olhar de Lex para Chloe. Precisava afastar esse pensamento, mas as palavras de
John correram para os seus ouvidos e sua vontade foi de tirar Chloe dali. Só
que não podia. Nele podia estar à solução para seus problemas.
-Nós procuramos por você – Oliver acusou, colocado um braço
em volta da cintura de Chloe.
Lex olhou para Oliver, finalmente. Seu sorriso sumiu e ele
assentiu.
-Eu peço perdão por ter ficado incomunicável, mas o ataque
aos meus laboratórios causou um transtorno muito grande e o caminho até aqui
foi longo... Eu não posso nem imaginar o que vocês estão passando – ele disse
com simpatia.
-Não. Você não pode, mas eu agradeço – Oliver cerrou o
maxilar.
-Não é necessário. Nós somos vitimas e eu realmente sinto
muito que Connor esteja sendo a maior delas. Por isso eu estou aqui, para
ajudar.
-Você vai ajudar se disser que existe um antídoto para essa
toxina que a Luthor Corp criou – Chloe olhou Lex nos olhos. Lex ainda era capaz
de criar armas como essa, mas se ele queria ajudar, não estava em posição de
recusar.
-Sim! Existe um soro – Lex respondeu enchendo o peito de ar.
-Graças a Deus – Chloe suspirou e sorriu.
-Nós precisamos dela. – Oliver exigiu, não era um pedido.
-Claro – Lex se forçou a tirar os olhos do sorriso de Chloe.
Ele olhou Oliver nos olhos. – Por sorte ela não estava no mesmo laboratório.
Ela está... bem, em um lugar isolado.
-Eu não quero saber o que você esconde neste lugar. O que me
interessa é a cura para essa maldita toxina que você criou e que está matando o
meu filho – Oliver não pode conter a raiva.
-As grandes invenções que salvaram o mundo começaram de
algum lugar. Essa pesquisa serviria ao exercito e deveria poupar muitas vidas
em batalha, mas exatamente pelos efeitos colaterais o projeto foi
cancelado...por mim. – Lex se defendeu, mas sem alterar o tom de voz.
-Que efeitos? – Chloe perguntou com medo.
-Ela deveria paralisar apenas membros e sumir do sistema depois
de algumas horas, mas ao invés disso a toxina continuou a avançar até... todos
os órgãos pararem e o infectado morrer.
-Exatamente o que está acontecendo com Connor – Emil
divagou.
Chloe se arrependeu de ter perguntado. Ela sentiu as pernas
tremerem. Se Oliver não estivesse segurando tão firme seu corpo teria vacilado
na frente de todos.
-Onde, Lex? Onde fica o seu laboratório? – Oliver não
conseguiria mais escutar, não sem a vontade de acertar Lex por ter criado algo
tão abominável ficar incontrolável e ele estragar tudo.
-Phenix – Lex respondeu.
-Eu posso ir até lá. Eu posso trazer o soro. – Clark se intrometeu na conversa. Ele deu um
passo à frente.
-Infelizmente isso será impossível. A única pessoa
autorizada a chegar perto do soro sou eu – Lex deu um sorrisinho a Clark.
-Autorize outra pessoa – Lois tentou dar uma resposta fácil.
-DNA, impressões digitais, esse tipo de autorização – Lex
inclinou a cabeça na direção de Lois.
-Não vejo onde a palavra impossível se encaixa nisso – Lois
ergueu uma sobrancelha para Lex.
Lex riu assentindo. Mas ele logo perdeu o interesse em Lois,
Clark ou em qualquer outro ali. Ele se dirigiu novamente a Chloe.
-Meu jatinho está pronto – ele falou dando um passo a
frente, sem perceber o que estava fazendo.
-Ótimo. Espero que tenha lugar para mais um. Eu vou com você
– Oliver pressionou Chloe contra o seu lado e entrou no campo de visão de Lex.
-O que? – Chloe olhou para Oliver. Estava reagindo ao
movimento de Lex quando as palavras de Oliver tirou completamente seu rumo. –
Como assim, Ollie?
Oliver olhou para os olhos surpresos de Chloe e só então se
deu conta do que tinha dito, da decisão que tinha acabado de tomar. Ele sorriu
para ela.
-Eu posso ir com ele, Oliver. Você não precisa deixar Chloe
e Connor – Clark se ofereceu mais uma vez. Ele viu a determinação nos olhos do
amigo e pode entender um pouco de seus motivos. Lex não era confiável.
-Obrigado, Clark. Eu vou fazer isso. Mas eu conto com você
para ficar com Chloe e Connor – Oliver enviou a Clark um olhar e fez um pedido
com ele.
-Claro – Clark acenou.
-Não é necessário. Eu posso ir e voltar em algumas horas –
Lex argumentou. A ideia de ter Oliver ao seu lado fez seu estomago se
contorcer.
-Ollie – Chloe agarrou a camiseta de Oliver. Seu controle
ameaçava lhe abandonar.
-Vem comigo – Oliver segurou a mão dela e levou Chloe em
direção ao isolamento. Podia sentir o aperto entre seus dedos ficar maior e se
sentiu culpado por ser ele a causa disso, mas precisava fazer isso e ela
entender.
Eles pararam do lado de fora do quarto de Connor, ele
colocou Chloe entre seus braços e respirou fundo.
-Eu sei o que você vai dizer, mas eu...- Chloe não conseguiu
continuar.
-Eu preciso fazer isso. Não posso deixar a única chance do
nosso filho nas mãos de um homem a quem eu não confiaria uma vaga de
estacionamento. E não posso também pedir para outra pessoa fazer isso por mim –
Oliver explicou calmamente, segurando o rosto dela entre as mãos.
-Por que não? – Chloe perguntou, mesmo que soubesse a
resposta.
-Pelo mesmo motivo. O homem lá fora... Eu sou o líder, não
vou mandar outro correr um risco que é meu.
-Ollie, Connor precisa de mim. Eu não vou poder manter os
olhos em você – Chloe estremeceu. Sempre esteve condicionada a manter distancia
de pessoas como Lex e mandar Oliver para longe com ele parecia tão errado que
seu corpo reagiu.
-Eu sei. E você não tem que se preocupar com isso. Fique ao
lado do nosso pequeno arqueiro e deixe o resto comigo – Oliver se inclinou e
beijou a testa dela. Queria poder fazer mais por Chloe, mas não havia
tempo. – Connor vai receber esse soro
nem que seja a ultima coisa que eu faça.
Chloe apertou os olhos, aproveitando o mínimo de conforto
que podia ter com os lábios quentes dele tocando sua pele. Em uma situação
normal nunca deixaria aquilo acontecer. Oliver ir embora com o inimigo, mesmo que o
inimigo fosse à solução de seus problemas, de seus pesadelos, mas era a vida de
Connor, seu bebê que estava em jogo. E se havia alguém que sabia como arriscar
tudo, sacrificar tudo era ela, e Oliver.
-Só me prometa Oliver – ela pediu olhando nos olhos dele.
-Eu vou voltar inteiro, prometo. - Oliver prometeu e selou o acordo com um
beijo. Ele aprofundou o beijo sem se importar com o lugar onde estavam. Sabia que sua promessa não importava para as
pessoas que estavam lá fora, esperando por ele e para o homem ao seu lado nessa
missão.
-OK – Chloe concordou. Ela manteve a testa colada a dele.
Acreditava nele, acreditava nos dois. Eles passariam por mais essa prova.
-Eu não sei se vou lá dentro – Oliver disse em um sussurro.
Tinha medo não estar com Connor se o piorassem muito. – O que dizer.
-Entre e diga a ele que você o ama – Chloe se afastou para
olha em seus olhos e disse com firmeza. – Por que enquanto estiver lá fora, eu
vou dizer que você está lutando por ele.
Oliver engoliu o nó que havia se formado na garganta e
assentiu. Ele empurrou algumas lágrimas e se afastou dela, caminhando até a
porta. Tudo poderia acontecer, com ele e com Connor, precisava colocar os olhos
sobre seu filho antes de sair.
Chloe ficou parada no meio do corredor, encarando a porta
fechada a sua frente, perdida em seus pensamentos e medos. Agora não temia pela
vida de Connor, mas também pela de Oliver. Não aguentaria se algo acontecesse a
qualquer um dos dois.
Ela respirou fundo e praticamente correu de volta para a
sala de espera. Precisava fazer alguma coisa com a angustia ameçava consumi-la
de dentro para fora. Estava quase tão paralisada quando Connor, com Oliver ou
onde estava, não havia nada que pudesse fazer, mas podia tentar.
O cenário lá fora não a surpreendeu. Lex estava no mesmo
lugar, com a mesma postura e expressão, inabalável. Era possivel ver e sentir
sua confiança de longe e só dessa vez Chloe pensou que pudesse ser uma coisa
boa. Sua presença chamou a atenção de todos e seus olhos se encontraram. Chloe
estremeceu com a intensidade.
-Chlo. Vocês tem certeza? Nós podemos encontrar outro jeito
– Lois perguntou a prima. Como todos ali, achava essa ideia perigosa demais.
-Sim, eu tenho... E eu sei que vocês se preocupam, mas eu
preciso de um momento a sós com ele – Chloe pediu aos seus fiéis amigos.
-Eu vou estar por perto – Clark disse baixinho para Chloe,
durante um abraço.
-Obrigada – Chloe agradeceu a atenção e apoio.
Chloe assistiu a retirada melancólica deles. Lex recebeu
olhares de advertência e ameaça de todos, mas não reagiu ou se importou com
nenhum. Nem mesmo de Clark, sua obsessão no passado, Chloe notou.
-Chloe. Eu sei que não confia em mim, mas eu quero que
saiba... – Lex tinha tanto a dizer, tanto que gostaria de dizer, mas foi
interrompido.
-Você tem razão. Eu não confio, não tenho motivos para
confiar, ou tinha – Chloe não se importou em disfarçar toda a magoa e raiva que
sentia por Lex de sua voz.
Lex engoliu com dificuldade e Chloe percebeu que foi sua
primeira reação desde que chegou ali, sua real reação.
-Eu sei que não é hora nem lugar, mas...eu realmente sinto
muito por tudo, Chloe. E não me lembrar só me fez mais miserável por saber que
te fiz mal – Lex disse com toda a sinceridade o que sentiu por anos.
-Eu espero que sim – Chloe assentiu. – Como eu disse, eu
nunca tive motivos para confiar em você, até hoje.
Lex encheu o peito de ar e esperança.
-Não sei o que aconteceu com você durante esses anos, mas
espero que eles tenham realmente te mudado, que aqueles momentos de nobreza que
me mostrou das ultimas vezes que nos encontramos não tenham sido uma farsa. –
Chloe se lembrou de como por alguns segundos ele se pareceu com o Lex que
conheceu na adolescência, exatamente como agora. - E que eles não estejam me
iludindo quando eu estou colocando em suas mãos as duas pessoas mais
importantes da minha vida.
-Eu vou provar a você – Lex disse com o coração acelerado,
por mais que estivesse tentando esconder a emoção que estava sentindo por estar
diante dela.
-Prove trazendo aquele soro, Lex. E certifique-se de que meu
marido esteja naquele avião quando você estiver voltando.
-Eu vou – Lex prometeu, com veemência. Faria qualquer coisa
para impedi-la de sofrer, principalmente ajudar a salvar a vida do seu filho e
o homem que ela amava, mesmo que esse homem não fosse ela.
-Chloe? – Oliver chamou. – Eu estou pronto.
-Ótimo! – Lex acenou e se afastou em direção a porta. Não
suportaria ver uma despedida.
Chloe se virou e sorriu tristemente para ele. Ela andou até
ele jogou os braços em volta do seu pescoço.
-Está tudo bem? – Oliver perguntou nervoso. Levou um grande
susto quando encontrou os dois sozinhos.
-Sim! – Chloe respondeu rapidamente. – Eu te amo – ela disse
deixando um caminho de pequenos beijos em sua mandíbula, até que seus lábios se
encontrassem.
-Eu também te amo! – Oliver também declarou, afundando o
rosto nos cabelos dela. Ele beijou mais uma vez sua esposa.
-Você não está autorizado a se distrair ou não voltar em uma
peça, herói – ela disse contra o pescoço dele, tentado aliviar o clima.
-Sempre mandona – ele respondeu
com um sorriso.
-Bom que você me conhece. Assim
me poupa o discurso sobre não voltar e me fazer ir atrás do seu lindo traseiro
– ela apertou mais o abraço, sentindo o peito apertar.
-Salve o discurso, sidekick . Eu
não pretendo estar em outro lugar que aqui... com vocês – Oliver tentou pela
ultima vez tranquilizá-la.
-Que bom que estamos na mesma
pagina. Agora vai – ela alisou a camiseta dele e sorriu, dando um passo atrás.
–Eu vou ficar aqui, mantendo nosso arqueiro forte.
-Ele é um Sullivan-Queen, está na
sua natureza – Oliver piscou e olhou Chloe mais uma vez antes de passar pela
porta.
Chloe só respirou quando seus
pulmões arderam e ela sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo. Ela se viu
tentada a correr atrás dele, mas ao invés disso correu na outra direção, de
volta para quem mais precisava dela. Chloe correu e só parou quando sentiu os
dedos pequenos dedos de Connor entre os seus. Ela os levou até os lábios e
beijou delicadamente cada um deles. A vida dele agora dependia de Oliver... e
Lex.
Deixe a autora sumida feliz, comente!!
Caramba que agonia pelo que vai acontecer! Capítulo perfeito, chegou com tudo Roberta!
ResponderExcluiroi Vinicius!!!
ExcluirPois, é! A coisa vai ficar tensa, mais.
hehe valeu! Precisava, né?
Passei muitos dias longe de vcs =/
Obrigada!!
Ai, meu estômago até doeu com esse capítulo. Tenso demais!
ResponderExcluire meu pé atrás com o Lex cada vez cresce mais... Medo!
aiiiii, perdoa, ma adoro quando vcs reagem ^^
ExcluirOh, tadico dele. Chegou pra ajudar...dê um voto de confiança, vai,vai, vai =)
Mas...tenha medo!É saudável!!
Valeu Ciça *-*
Ai meu Deus!! Que aflição!!!
ResponderExcluirVoltou arrasando, Roberta... caramba, não some assim não, viu? haha
Angustiante este capítulo!! Tadico do Connor, só de imaginar o sofrimento dele meus olhos enchem d'agua...
Mais uma vez, NÃO CONFIO EM LEX!! Por isso temo pelo Oliver (MEDOOOO)... vai ficar mais tenso? Aaaii, meu coraçãozinho!!
GIL
Oieee...foi mal ae, mas voltei \o/
ExcluirMuita dó, não? Me sinto culpada por fazer isso com ele :(
Eh...não podemos confiar plenamente nele...afinal, ele é um Luthor.
Sim, vai ficar mais um bocado.
Guenta ai coraçãozinho ;)
Valeeeeeeeu!
Wow, e aí, confiamos ou não no Lex? Acho que pelo 'interesse' que tem pela Chloe ele vai trazer o soro, mas ele tem uma segunda intenção? Curiosa!!!!!
ResponderExcluirEu acho sacanagem não confiar no Lex ><...hahahahahah téparece.
ExcluirEu também acho!! Ele não vai deixar Chloe na mão.Ele tá doidinho pra provar a ela que mudou.
Brigada Sof ^^
medooooooo esta parte foi tensa tomara que o Lex não jogue o Oliver pra fora do avião , muita angustia , assim meu coração não aguenta .... brincadeira Roberta ótimo trabalho como sempre .
ResponderExcluirAlice
Oi Aliceeee ^^
ExcluirOlha...eu também espero. Oliver tem que voltar pra família dele, e Lex meio que prometeu, né?
Gueeeeeenta ai coração da Alice, falta pouco. rs
Valeeeeeu *-*
Nossa que saudades!!! feliz com sua atualização, adoro essa fic, e espero ansiosa por mais!!!
ResponderExcluirDiny
De mim ou da fic?? *-*....hahahahhaha
ExcluirBrincadeirinha!Tava agoniada Diny!! Pensando em vcs =/
Muito obrigada por voltar \o/