sábado, 12 de junho de 2010

I'll Explain Everything When it's Friday - 1

Bom gente, essa é uma fic da Isabel5. É muito legal mesmo, e é meio antiga, se passa antes mesmo da oitava temporada. Pra resumir a sinopse, a Chloe começa a reviver o mesmo dia, mas somente ela e depois mais alguém (vocês vão ter que ler mmhhuuahahahaha!) sabem disso, todos os outro esquecem de tudo quando o dia recomeça. Esse primeiro capítulo é pequeno, é uma espécie de prólogo, mas os outros são bem maiores. Então amanhã vou tentar postar logo o segundo.
Boa leitura. Espero que gostem. ;D

[[Os personagens e a história não nos pertencem.]]

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FEDERAL BUREAU OF INVESTIGATION - FBI

METRÓPOLIS, DISTRITO DE KANSAS

TRANSCRIÇÃO DA GRAVAÇÃO DE INTERROGATÓRIO CONFIDENCIAL*

DATA: 16 DE OUTUBRO DE 2008

SUJEITO: CHLOE ANNE SULLIVAN

AGENTES RESPONSÁVEIS: AGENTE ESPECIAL ALLISON MCCLANE E AGENTE ESPECIAL JOHN POWELL

MCCLANE: Está gravando?

POWELL: Claro que está gravando, você não está vendo a luz piscando?

MCCLANE: Essa luz fica sempre acesa.

POWELL: É, fica sempre acesa, mas pisca quanto está gravando.

MCCLANE: Tem certeza de que não é o contrário? Não pisca quando está ligado e fica acesa quando está gravando?

SULLIVAN: Se ajuda, eu tenho um gravador exatamente igual. Ela pisca quando está gravando.

POWELL: Viu?

MCCLANE: Você vai ouvi-la?

SULLIVAN: Podemos começar logo com isso? Não tenho muito tempo de sobra.

MCCLANE: Claro, porque à meia-noite você vira uma abóbora.

SULLIVAN: Algo assim.

POWELL: Ok, vamos fazer isso direito ao menos. Aqui são os Agentes Especiais Powell e McClane. Estamos interrogando a sujeita Chloe Sullivan à respeito do assassinato de Lex Luthor. (Sullivan funga). A data é 16 de Outubro de 2008.

SULLIVAN: Dia cento e quarenta e sete. (Sullivan murmura)

POWELL: A hora é 8:45 p.m. Ok, Sullivan. Por que não começamos do começo?

MCCLANE: O que você quis dizer com “dia cento e quarenta e sete”?

POWELL: Ou podemos começar aí.

SULLIVAN: Quis dizer que é a centésima quadragésima sétima vez que eu vivo este dia.

(McClane funga)

POWELL: Você quer explicar um pouco melhor?

SULLIVAN: Quer saber? Por que não? Não é como se vocês fossem lembrar ou mesmo acreditar em mim, então aqui vai nada. Eu vivi este dia, este exato dia, 16 de Outubro, 2008, cento e quarenta e sete vezes.

POWELL: Você está revivendo o dia? Como no filme “Feitiço do Tempo”?

SULLIVAN: Exato. Como no “Feitiço do Tempo”.

POWELL: Esse é um bom filme.

SULLIVAN: Costumava ser um dos meus favoritos, mas perde o charme quando você começa a vivê-lo.

POWELL: Eu posso entender.

MCCLANE: Espera, não me diz que você está realmente caindo nessa droga de Feitiço do Tempo?

POWELL: Deixe-a falar. Eu quero ver até onde isso vai.

SULLIVAN: É, me deixa falar. Então, tudo começou há cento e cinqüenta dias atrás. Em 10 de Outubro.

MCCLANE: 10 de Outubro foi há uma semana.

SULLIVAN: Pra você foi há uma semana. Pra mim foi há cento e cinqüenta dias atrás.

MCCLANE: Ok, não posso mais ouvir isso. Vamos mesmo perder tempo com essa besteira?

SULLIVAN: Que horas são?

POWELL: 8:48

SULLIVAN: Ponha no canal 8. Me agrade.

(No fundo se ouve o som de uma televisão sendo ligada. Soa como um jogo de futebol americano. Na hora do interrogatório o Metropolis Sharks estava jogando o Jets de Nova Iorque no canal 8.)

SULLIVAN: Em um segundo Marshall vai interceptar e correr com a bola campo abaixo por setenta e quatro jardas para o touchdown.

(No fundo é possível ouvir o locutor narrar o jogo.)

APRESENTADOR: E Marshall intercepta. Ele interceptou! Ele está no 40, no 30, no 20, no 10... Touchdown!

POWELL: Bem, estou querendo dar a ela o benefício da dúvida.

MCCLANE: O jogo está atrasado, certo? Ou é uma reprise?

SULLIVAN: Não, é ao vivo. Os Sharks vão vencer por 21 pontos por falar nisso, caso você queira fazer uma aposta. Então, vocês querem ouvir a minha história ou não?

POWELL: Eu posso lidar com uma boa história.

*Nota da mesa do Diretor Representante.

O resto da transcrição parece estar perdido e a fita original não foi encontrada. Os Agentes Especiais na transcrição alegam não ter memória nenhuma da condução do dito interrogatório e não há prova nenhuma da entrada, detenção ou interrogatório de Chloe Anne Sullivan. Também é importante frisar que Lex Luthor está vivo e bem.

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próximo

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