quinta-feira, 8 de abril de 2010

Oliver or Cake (capítulo 1), tradução

Uma fic incrível da BlueSuedeShoes. Tem outro capítulo, que eu devo postar até o fim de semana. Boa leitura! ;D


Capítulo 1

Ela manteve os olhos fechados. Bem, isso era ridículo; Ela ao menos queria saber que horas eram? Provavelmente não.

Ela tentou tirar a idéia da cabeça, ignorá-la, mas ela não ia embora. Ela estava morrendo de vontade de comer bolo de chocolate já fazia uma semana, e agora ela até sonhou com isso, deixando-a com a essência do bolo na boca, tentando-a. Ela podia quase... quase sentir o gosto.

Ela cautelosamente abriu os olhos pra olhar pro relógio.

2:00 AM

Duas da manhã, e tudo que ela podia pensar era em bolo de chocolate. Era absurdo, mas ela sabia que não havia chance dela voltar a dormir.

Oliver ainda estava lá, os braços envolvendo a cintura dela possessivamente, dormindo profundamente, imperturbado por desejos inexplicáveis. Com cuido excessivo e movimentos deliberadamente lentos, ela gentilmente saiu de seu abraço.No momento em que suas peles se separaram totalmente, ele meio que murmurou no sono, as mãos procurando cegamente ao lado dele. Ela prendeu a respiração, esperando pra ver se ele iria acordar. Ela não tinha muita certeza do porque ele estava ali... Ele nunca tinha passado a noite antes. Isso evitava que as coisas ficassem muito complicadas. Eles tinham feito um acordo silencioso de que o que eles estavam fazendo – o que quer que fosse – não devia se tornar complicado. Nenhum deles estava pronto pra uma relação. Oliver porque estava convencido de que qualquer um remotamente ligado ao Arqueiro Verde iria se machucar de um jeito ou de outro, Chloe porque ela ainda estava tentando remendar a confusão mutilada que uma vez foi seu coração;

Ele não acordou, meramente murmurou de novo, fazendo uma leve careta e rolando pro lado, colocando a mão embaixo do travesseiro.

Uma pequena parte dela – provavelmente a parte faminta – desejou que ele não estivesse ali. Era confuso, e se ele não estivesse ali, ela não teria que agir tão quieta e discreta sobre isso. Ela andou pelo quarto e tirou uma camisola de algodão da gaveta, incapaz de se forçar a por algo menos confortável. Ela saiu do quarto quieta e fechou a porta atrás dela sem fazer um som, esperando que fosse o suficiente pra ter certeza que Oliver não seria perturbado.

Ela acendeu as luzes e fez uma careta, piscando cegamente até os olhos dela se ajustarem. O estômago dela roncou.

“Ah, fica quieto,” ela disse pra ele. “Você está conseguindo o que quer.”

Ela se arrastou até o computador, que ainda estava ligado. Oliver interrompeu seu trabalho de forma bem inesperada mais cedo naquela noite. Ela digitou ‘receitas de bolo de chocolate’ na ferramenta de busca e passou os olhos rapidamente por ela. Chloe não cozinhava...nunca. Mas ela queria um bolo realmente bom, apesar de saber que tinha uma ou duas caixas de mistura pra bolo na despensa, puramente porque era uma lei de Martha Kent.

Sempre deixe uma mistura pra bolo fácil. O aniversário de alguém vai surgir inesperadamente ou seu filho vai de repente te dizer que ele precisa de trinta bolinhos pra aula amanhã de manhã ou alguma outra ocasião inesperada envolvendo bolo vai acontecer. Aceite isso.

Ela sorriu pra si mesma, lembrando de todas as dicas úteis que a Sra. Kent lhe deu quando ela mudou pro seu primeiro apartamento.

Sempre tenha flores novas. Não importa quão ruim foi seu dia, você vai ficar feliz ao vê-las.

Tenha seus números de emergência anotados em algum lugar fácil.

Sempre faça comida pra dois. Você pode ter uma companhia que não estava planejando, e se não, você pode comer as sobras depois.

A lista de Martha-ismos continuava. Quando Chloe achou uma receita que era realmente simples, ela pedia mistura pra bolo. Era na verdade uma receita bem fácil. Parecia simples o bastante. Ela podia fazer isso, certo?

Claro que podia. Ela era a Torre de Vigilância. Ela não seria derrotada por um forno ridículo.

Ela misturou os ingredientes, colocou a fôrma e a massa no forno, e então o cansaço chegou. O corpo dela se encontrava sem nada de imediato pra fazer, e então decidiu-se repentinamente por lembrá-la de que horas eram. Exausta, ela apoiou a cabeça nas mãos, quase pronta pra dormir no balcão.

Foi idéia sua, ela disse a si mesma lamentando-se.

“Chloe? Mas que diabos?”

Chloe ofegou e levou as mãos ao coração. Ela girou na banqueta. Oliver estava parado na porta, uma bagunça sonolenta em toda a sua glória usando apenas suas boxers.

Ele olhou ao redor, vendo a vasilha da batedeira com a massa do bolo caindo pelos lados junto com o resto dos utensílios de cozinha.

Ele a olhou bem humorado. “Esse é um comportamento noturno típico seu?”

Ela fez uma careta pra ele, abafando um sorriso. “Eu queria bolo,” ela disse infantilmente.

“As 2:30 da manhã?” A voz dele era incrédula e ele bocejou, olhando pra ela como se ela fosse louca.

“2:00 da manhã, na verdade. Eu acabei de colocar no forno,” ela sorriu, prestes a descansar a cabeça dela de novo nos seus braços cruzados, sonolenta. Seus olhos começaram a se fechar.

Ele arqueou uma sobrancelha e então a olhou parecendo em choque. “Meu Deus, você tá grávida?”

Ela levantou a cabeça rapidamente, olhando pra ele loucamente. “Não! Claro que não!”

Ele pareceu um pouco aliviado, mas também mais confuso. “Desculpa. No entanto isso parece comportamento de mulher grávida.”

Ela sorriu pra ele. “Não. Comportamento de mulher grávida envolveria eu acordar você pra fazer bolo de chocolate pra mim.”

Ele acenou com a cabeça. Rindo.

“Volta pra cama,” ele choramingou, os cantos da boca lutando contra um sorriso, caminhando até ela e envolvendo os braços ao seu redor.

“Naaaão,” ela choramingou de volta. “Boooolo.”

Ele riu. “É ridiculamente cedo, Parceira.”

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“Sim, eu sei que é,” ela concordou, resmungando baixinho, mas depois acrescentou com determinação, “e eu vou comer aquele bolo.”

Os lábios dele começaram a beijar o pescoço dela provocativamente. “Esqueça o bolo,” ele disse.

“Não.” Ela disse teimosamente, tentando não gemer enquanto as mãos dele deslizavam por sua barriga.

“Sim” ele discutiu. Os lábios dele encontraram a alça da camisola dela. “Eu me lembro de você usando menos roupas antes,” ele murmurou contra o ombro dela, tirando a alça com dedos ásperos.

“Pois fique com a memória, você vai precisar,” ela provocou, involuntariamente inclinando a cabeça de lado pra ele, o cansaço pesando mais e mais.

Ele a levantou e começou a tirar a camisola dela, e de repente ela ficou muito mais acordada, suas coxas despertando para a sensação das costas das mãos dele acariciando seus seios.

Ela prendeu o ar e sem pensar se pressionou contra ele, o encorajando. Ele tentou beijá-la, mas ela virou a cabeça pra olhar pro forno.

“Para de tentar me seduzir,” ela ordenou sem nenhuma eficácia enquanto ao invés disso os lábios dele encontraram sua orelha, os dentes delicadamente roçando ao redor dela.

Ele a ignorou, as mãos agora subindo pelas suas coxas.

“Eu quero meu bolo,” ela gemeu desejosamente.

Ele riu, agarrando o quadril dela com mais força pra puxá-la contra ele. “Você está mesmo tentando me dizer que eu sou menos atraente pra você do que bolo?” ele perguntou pra ela, rindo quando seus olhos quase reviraram em reação ao quão excitado ele estava. “Volta pra cama,” ele disse pela segunda vez, mais sedutoramente agora, as palavras roçando nos lábios dela, que estavam a centímetros dos dele.

“Sim e não,” ela respondeu.

Ele riu e a levou pro quarto. “Vamos ver.” Numa questão de segundos ela se sentiu mais e mais excitada por ele, todos os pensamentos sobre bolo fugindo de sua cabeça instantaneamente quando ela sentiu um dedo deslizando perto de dentro dela.

O quadril dela arremeteu-se eroticamente em resposta e Oliver lhe deu um beijo ardente.

“O que você tá fazendo aqui mesmo?” ela conseguiu perguntar ao envolver as mãos dela ao redor do pescoço dele.

Ele não respondeu, mas deslizou um dedo pra dentro dela, oficialmente eliminando qualquer pensamento coerente do cérebro dela.

Oliver fez seu melhor pra não pensar sobre a pergunta enquanto fazia amor com ela. Ele não fazia idéia do que ele estava fazendo ali, Ele não tinha certeza que tinha feito uma decisão consciente de passar a noite. Ele apenas sabia de alguma forma lá no fundo da sua mente que toda vez que eles transavam, ficava mais e mais difícil deixá-la. Ele finalmente tinha chegado ao ponto onde ele simplesmente não queria ir pra casa. Ele queria abraçá-la e sentir o cheiro dela e acordar olhando pra ela, não acordar querendo vê-la. Chloe estava se tornando uma droga pra ele. Toda vez que ele saia de perto dela – por qualquer razão – ele se encontrava querendo voltar e vê-la de novo.

Ela sabia que ele tinha procurado por ela durante a noite e ela não estava lá e isso tinha o incomodado. A determinação em encontrá-la onde quer que ela estivesse entre os lençóis fez com que ele lentamente recuperasse seus sentidos, o bastante pra fazer ele perceber que ela não estava na cama, e ele podia ouvir sons vindos da cozinha.

Então ele foi encontrá-la e descobriu um outro lado de Chloe: privada de sono, movida pela fome. Ela estava tão adorável, meio dormindo, teimosamente determinada a conseguir o que queria, por mais ridículo que parecesse. Ele queria abraçá-la de novo, ver como esse novo lado de Chloe gostava de ser tocado, beijado e abraçado.

O clímax dela desencadeou o dele e ele lutou pra não cair imediatamente em cima dela. Ele afastou seu cabelo e beijou seu pescoço. Ele sussurrou o nome dela contra sua pele e fechou os olhos quando as mãos dela percorreram carinhosamente as costas dele. Ele tremeu ao toque delicado dela. Chloe era uma pessoa tão gentil. Com um suspiro ele rolou pro lado e a puxou pra cima dele, abraçando-a calorosamente. Ela se aninhou no peito dele feliz, e os olhos dela foram se fechando, e eles dormiram mais uma vez.

Uma hora mais tarde, Chloe franziu as sobrancelhas numa careta ainda dormindo, alguma coisa novamente a arrastando cruelmente de volta à consciência. Ela não tinha certeza do que era até que lentamente o som de um alarme disparando fez ela retornar aos seus sentidos. Os olhos dela se abriram quando o cheiro de algo queimando invadiu seu nariz.

“O bolo!” ela exclamou, quase derrubando Oliver da cama ao sair desajeitada do quarto, pegando a camisa dele do chão no caminho e atirando-a sobre a cabeça.

Oliver a encontrou no chão da cozinha, olhando derrotada o bolo preto, agora apenas fumaça no chão na frente dela.

Ele tentou muito não rir.

Ele falhou.

Ela o encarou. “Eu te odeio,” ela disse amuada.

Então os dois ouviram algo. Um estranho barulho chegou aos ouvidos dele e os dois olharam pra barriga dela. Ele caiu na gargalhada.

“Te odeio!” ela enfatizou novamente, atirando a luva nele.

Ele se abaixou bem a tempo antes de ir tirar a forma do chão, segurando no suporte no qual ela estava. Ele a colocou na pia e olhou pra ela, os olhos dançando em risos.

Ela o encarou de volta “Odeio” ela repetiu mais uma vez.

Ele riu e se abaixou pra levantá-la. “Não odeia,” ele disse, beijando-a e roçando o nariz no dela provocando.

“Sim, sim, eu odeio.”

“Amanhã vou me certificar de que você coma bolo. Bolo realmente bom,” ele esclareceu.

Ela encontrou os olhos dele aborrecida. “Promete?”

Ele sorriu, a testa pressionada contra a dela enquanto a carregava de volta pro quarto. “Prometo.”

Ela comprimiu os lábios, tentando não parecer muito contente. “Você percebe que isso é inteiramente culpa sua, não percebe?”

“Não consigo ver como. Você que tentou me ofender me dizendo que bolo de chocolate é mais sexy que eu,” ele brincou, colocando-a na cama.

“Isso,” ela disse, o beijando ardentemente, “é porque é. Desculpa, mas simplesmente não tem comparação.” Ela riu da cara que ele fez. Então, lentamente a expressão dele mudou enquanto as perguntas começavam a surgir em sua cabeça de novo. “Ollie, mais uma vez, porque você está aqui?” ela repetiu a pergunta, esperando que não estragasse o clima.

Ele não respondeu inicialmente, e ela estava prestes a repetir a pergunta quando ela se encontrou sendo puxada pro peito dele pra que ele pudesse envolver os braços ao redor dela. “Apenas queria estar,” ele disse.

“Mmmmm,” ela suspirou contente, se sentindo muito confortável encaixada nele do jeito que estava.

Ele hesitou antes de perguntar. “Você preferiria se eu não ficasse no futuro?”

Ele podia ouvir a reprovação na voz dela. “Você pode ficar sempre que quiser,” ela disse.

Ele enterrou o rosto no cabelo dela, sentindo o cheiro dela. “Bom.”

próximo

4 comentários:

  1. Que linda!

    Amei!
    Chloe, Oliver e um bolo de chocolate...Perfeito!

    Ansiosa pela continuação!

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  2. Escolho o oliver fácil! =X hauhaahuaahu!
    OMG! Muito HOT! Amei! Suspirei muuuuuito, que química esses dois tem =X
    e eu adoro fics com mais de um capitulo #)

    Mônica

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  3. "Chloe, Oliver e um bolo de chocolate."
    Parece o nome de um filme. xD
    Essa fic é muito fofa, tb adooooro!

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  4. simplesmente perfeitaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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