sexta-feira, 9 de abril de 2010

Oliver or Cake (capítulo 2), tradução


 A parte final de Oliver or Cake. Me divirto tanto com essa fic! Ignorem possíveis erros, eu não revisei essa fic antes de publicar, com o tempo eu vou arrumando.
Boa leitura!

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Capítulo 2

“Parceira.”

Pausa.

Parceira.

Oliver a cutucou mais uma vez, um olhar brincalhão nos olhos. Mal era manhã, o sol só agora tinha passado pela janela, e ele sabia que depois da noite anterior, acostumada a acordar cedo ou não, não havia como ela querer levantar assim tão cedo.

Ele ficou imaginando vagamente se ela era daquelas que acordava cedo ou se dormia até tarde. Algo a mais pra descobrir quando a oportunidade surgisse, ele disse a si mesmo.

Ele se inclinou pra frente e sussurrou em seu ouvido, agora.

“Parceira.”

Dessa vez Chloe ao menos reagiu, contorcendo-se um pouco, enterrando um pouco mais sua cabeça no travesseiro ao sentir cócegas por causa da respiração dele em seu ouvido.

Ele riu, repetindo a tentativa agora mais alto.

A respiração dela mudou e ele soube que ela tinha acordado, mesmo que seus olhos permanecessem cuidadosamente fechados. Um pequeno gemido escapou dos lábios dela.

“Chloe, vamos. Levanta. Temos que ir.”

“Do que você tá falando?” ela murmurou quase incoerentemente.

“Como assim, do que eu estou falando?” ele perguntou.

“Exatamente o que eu disse,” ela observou, os olhos ainda fechados. Ela enfiou a cara no travesseiro.

“Temos um vôo pra pegar, sua mulher absurda.”

“O que?” ela levantou a cabeça do travesseiro. Agora ela estava olhando pra ele completamente atenta. “Que vôo?”

Ele revirou os olhos, se esforçando muito pra não rir e acabar se entregando. Ele teve essa idéia no meio da noite. “Como se você tivesse esquecido,” ele disse.

Ela olhou pra ele como se ele fosse doido. “Oliver, do que você está falando? Eu não tenho nada hoje. Nada. Eu tinha todas as intenções de usar meu pijama até horas obscenas e assistir programas de TV realmente ruins o dia inteiro.”

Ele a olhou chocado. “Eu não te disse?”

Ela se sentou, os olhos se estreitando. “Disse o que?”

Ele olhou pro relógio, eram 5:30. “Temos um vôo pra pegar em uma hora.”

“O que?” ela gritou furiosamente.

Ele suspirou. “Juro que te disse. Aquele cientista?” ele lembrou.

Ela apenas olhou pra ele.

“Aquele com quem Emil queria que nos encontrássemos?”

Ainda nada.

“Chloe, eu juro que falamos disso um dia desses. O cara não podia vir aqui então concordamos em ir vê-lo... bem, eu concordei, e aí então te falei disso.”

“Oliver!” ela suspirou. “Você não me disse nada do tipo! Ai meu Deus!” ela 
gritou. “Não fiz nenhuma mala! Nenhuma!” Ela pegou um travesseiro da cama e atirou nele.

Ele pegou e jogou de volta pra ela, rindo. “Relaxa. Apenas se vista e eu falo pro Bart levar suas coisas.”

“E quanto a você?” ela exigiu saber, correndo pro guarda-roupa pra procurar roupas.

“Eu tenho uma mala no avião.”

Ela revirou os olhos. “É claro que você tem,” ela reclamou.

Ele riu e foi ao closet pra ela. Ele pegou um vestido azul que ele particularmente gostava nela e o jogou pra ela. “Aqui,” ele disse. “Leve esse.”

Ela olhou pro vestido, uma das sobrancelhas se erguendo.

Ele deu de ombros. “Nós vamos encontrá-lo num lugar bem refinado assim que pousarmos, então vamos direto pra lá. Você pode se trocar no avião.”

Ela concordou, atirando o vestido na cama.

Uma hora mais tarde os dois estavam entrando no aeroporto, o jato particular de Oliver pronto pra decolar assim que eles entraram.

Chloe estava um pouco insatisfeita, mas parar pra comprar café no caminho do aeroporto ajudou e muito a melhorar seu humor.

“Qual o nome desse cara?” ela perguntou pra Oliver, sentando-se na cabine.

“Erm..”

“Você não sabe?” ela olhou pra ele censurando-o.

Ele deu de ombros. “Era alemão. Eu vou lembrar.”

Sinceramente,” ela zombou. “Bem, vou ligar pro Emil,” ela disse, pegando o celular.

“Não!” ele disse um pouco alto demais. Ela o encarou e ele pensou rapidamente. “Os pilotos estão decolando. O celular vai interferir na torre de rádio.”

A sobrancelha arqueou-se suspeita, mas Chloe guardou o celular.

“De qualquer forma,” ele acrescentou. “Acabei de lembrar. O nome do cara é Zucker.”

“E porque Emil quer que a gente conheça o Herr Zucker?” Chloe perguntou, cruzando as pernas.

Ele sentou ao lado dela. “Alguma coisa a ver com relações internacionais. Eu não sei. Mal me lembro. O cara é um gênio ou coisa assim e Emil quer que a gente caia nas graças do cara pro caso de precisarmos dele algum dia.”

“Relações, huh?” Chloe perguntou. “Está bem então.” Ela olhou ao redor e Oliver sentiu seus lábios se curvarem num sorriso. Chloe odiava se envolver com algo sem saber todos os detalhes. Ela claramente estava lutando contra a vontade de pegar o laptop e pesquisar sobre o cara no Google. “Pra onde estamos indo mesmo?”

“Viena.”

“Mesmo?” ela parecia interessada.

Ele acenou que sim.

“Uau.”

“Porque você não dorme um pouco, Parceira,” ele sugeriu, na esperança de que isso a impedisse de fazer mais perguntas ou de pegar o computador. “Você não exatamente dormiu suas oito horas de sono na noite passada.” Ele arqueou as sobrancelhas sugestivamente pra ela e ela riu.

“Inteiramente culpa sua,” ela acusou.

“Como é?” ele perguntou incrédulo. “Você vai me culpar pelo fato de estar cozinhando às duas horas da manhã?”

Ela sorriu pra ele, se ajeitando na poltrona pra que pudesse ficar mais confortável. “Não. Mas isso teria me feito perder um pouco mais de uma hora de sono. Acho que é seguro dizer que eu perdi muito mais pra você noite passada.”

Oliver engoliu seco, o que ela quis dizer perfeitamente claro. Ele, gentilmente lhe deu espaço pra dormir. Em algum lugar na sua mente ele se encontrava lamentando que ela não tinha dormido nos braços dele como na noite anterior, mas então lembrou-se que aquilo tinha sido uma ocasião estranha. Conhecendo Chloe, ela estava muito incerta sobre a relação deles agora. Ele a tirou do curso normal das coisas na noite passada.

Pequenos passos. Pequenos passos.

Ele imaginou com um sorriso o tanto que ela iria surtar quando descobrisse o que eles realmente estavam fazendo.

Chloe acordou horas depois – ela não tinha certeza de quantas – com um par de mãos gentilmente massageando suas coxas. Sonolenta ela murmurou alguma coisa, mas nem ela tinha certeza do que era. Então ela sentiu os lábios de Oliver chupando seu pescoço e os olhos dela abriram-se enquanto ela arfava.

Ele riu, a respiração quente dele dançando na pele dela. “Olá, Bela Adormecida. Eu estava imaginando quão longe eu poderia chegar antes de você acordar.”

Chloe encostou a cabeça novamente em apreço e Oliver se inclinou para dar um beijo nela, o qual ela correspondeu prontamente.

“Você, Sr. Queen,” ela disse, se afastando da boca dele, puxando seu lábio inferior ao fazer isso, “é um homem muito mal.”

“Só um pouco,” ele sorriu malicioso, as mãos subindo um pouco.

Ela mordeu o lábio. “Ah?” ela perguntou.

“Eu diria que sou 99% bom. Você simplesmente desperta esse um por cento.”

“Mmmm,” ela gemeu; “Bom saber que causo esse tipo de efeito em você.”

Ele fez uma trilha de beijos por seu maxilar. “Por mais que eu adore a idéia de continuar isso,” ele falou baixinho, “e eu realmente—” ele a beijou “realmente adoraria—” As mãos dela enroscaram no cabelo dele, “Eu te acordei–” outro beijo, “porque vamos aterrissar, e você --” ele mordeu a orelha dela, “ainda precisa se vestir.”

Chloe recuperou o bastante de seus sentidos pra notar que Oliver já estava com roupas mais arrumadas do que quando ele entrou no avião. Ela suspirou. “Eu acho que é muito mais que um por cento,” ela choramingou.

Ele sorriu e deu outro beijo nela antes de se afastar.

Chloe foi pegar seu vestido no fundo da cabine onde Oliver tinha pendurado pra ela, e ela não podia lutar contra a vontade de olhar por cima do ombro pra ele. Ele estava procurando alguma coisa em sua mala. Levou só um momento pra ela se vestir, mas ela se percebeu imaginando o que estava acontecendo com ele. Oliver estava agindo mais e mais esquisito. Primeiro ficando na noite passada, depois esquecendo de falar pra ela sobre uma viagem, agora ele estava sendo estranhamente... Carinhoso? Gentil? Era essa a palavra que ela queria? Possivelmente.

Ela se virou e o observou dando um nó numa gravata e ela foi ajeitá-la pra ele. Os olhos dele olharam-na intensamente, mas ela optou por ignorar, virando-se pra ele fechar o zíper do vestido. Ele deu um beijo inocente no ombro dela quando terminou. Ela girou pra encontrá-lo sorrindo por alguma coisa.

“Porque você está de tão bom humor?” ela perguntou.

Ele deu de ombros.

“Aham.”

“Não posso simplesmente estar feliz porque estou ao seu lado?” ele perguntou, fazendo ela se sentar até que o avião pousasse.

“Você está agindo de forma tão estranha.” Ela estava mesmo começando a se perguntar se ele estava bem. Talvez ele estava se comportando tão estranhamente porque estava chateado com alguma coisa. Ela estava começando a analisar tudo que tinha acontecido na noite passada. Talvez ele estava preocupado com alguma coisa... Alguma coisa que o fez procurar consolo. Era isso que parecia.

Ele deu de ombros, mas não respondeu.

“Alguma coisa que você quer me contar?” ela insistiu.

Ele franziu as sobrancelhas levemente. “Como o que?”

“Não sei. Só queria ter certeza que não tem alguma coisa acontecendo que eu deveria saber.”

Ele negou com a cabeça. “Bem, a não ser que você conte o fato de que eu acho que você tem esse problema estranho que faz você cozinhar às duas da manhã,” ele provocou.

Ela riu, o empurrando de brincadeira enquanto o avião pousava. “Você é ridículo.”

“Mais uma vez, não sou eu que faço bolo no meio da noite.”

“Eu estava com fome!” Chloe argumentou.

“Sim, eu sei,” ele disse pra ela, conduzindo-a pra fora do avião assim que eles foram liberados.

Eles se provocaram por todo o caminho até o restaurante, que era ligado a um hotel chamado ‘The Sacher’. Oliver tinha reservado uma mesa pra eles. Eles se sentaram, Oliver puxando a cadeira pra ela sentar e depois dizendo algo em alemão pro garçom.

"Zwei Sachertorten, bitte."

"Nah gut. Etwas anderes?" o garçom perguntou.

"Nein danke."

"Etwas zu trinken?"

Ele pareceu pensativo, e então sorriu levemente. "Zwei tassen Milch, bitte."

O garçom acenou positivamente. "Kein problem. Danke."

"Danke schoen."

"Bitte." O garçom saiu.

Chloe o encarou. “Então, quantas línguas você fala?” ela perguntou, observando as pessoas ao redor com curiosidade.

Ele sorriu. “Algumas. Mas eu só falo o alemão coloquial.”

“Parece bem impressionante pra mim.” Ela olhou pro celular dela. “Que horas que ele vai estar aqui?” ela perguntou.

“Ele não vai.”

Ela se virou pra olhar pra ele, franzindo as sobrancelhas. “Que?”

Oliver deu de ombros, sorrindo maliciosamente. “Ele não vem.”

“Porque não?”

“Porque eu o inventei?” Oliver sugeriu.

Chloe olhou pra ele de cima a baixo, tentando determinar se ele tinha pirado de vez ou não. “O que diabos a gente tá fazendo aqui?” ela exigiu saber.

Nesse momento o garçom voltou, colocando diante deles "zwei Sachertorten."

Chloe olhou pro prato em sua frente, balançando a cabeça em total descrença. “Ai meu Deus…”

Oliver a olhou presunçoso. “O que foi isso?” ele perguntou, aproximando o ouvido dela como se não tivesse escutado direito.

Ela atirou um guardanapo nele. “Você é louco!”

“Ei, eu te prometi bolo de chocolate ou não prometi?” ele perguntou, porque sim, diante deles estavam duas fatias de um bolo de chocolate incrivelmente magnífico e internacionalmente renomado.

“Eu ficaria satisfeita com o bolo da lanchonete no final da rua, Oliver!” ela meio ralhou, meio riu. “Você é absurdo.” Ela olhou pro bolo.

“Sim, mas eu te prometi um bolo de chocolate realmente bom. Esse é o melhor bolo de chocolate do mundo. Experimente.”

Chloe o ignorou. “Você mentiu.”

“Uma mentira inocente. Experimente.”

“Você me tirou da cama dolorosamente cedo e me fez voar por um oceano.”

“Era só um pouco cedo. Experimente.”

“E você me fez deixar minhas roupas em casa e me convenceu de que a gente tinha que se apressar muito.”

“Tem roupas esperando por você no quarto do hotel. Coma o bolo, Chloe.”

“Eu pensei que estava ficando maluca porque você ficava me dizendo que eu simplesmente tinha esquecido de uma viagem de negócios pra Europa!” ela quase gritou.

Oliver revirou os olhos, pegou um pedaço do bolo e enfiou na boca dela.

Chloe parou e arregalou os olhos. “Ah meu—”

“Mmhmm”

“Ah meu... Isso é... Isso é... incrível!” Ela olhou pro bolo no prato dela.

"Aham. Agora diga que estou perdoado.”

“Você está perdoado.”

“Foi o que pensei.”

“Você é louco e ridículo e excêntrico, mas você está perdoado.”

“Sim, sim,” ele disse, os olhos dançando numa risada. “Eu te trago pra Europa e eu sou louco. Você cozinha às duas horas da manhã e você apenas está com fome,” ele brincou.

“Então quando vamos voltar?” Chloe perguntou um pouco depois de esvaziar o prato. “Você disse que tinha um quarto de hotel.”

Nesse momento, Oliver se mexeu desconfortavelmente, mas a expressão dele rapidamente se tornou confiante de novo. “Quando o final de semana acabar. Eu reservei o quarto por três dias.”

“Você é realmente maluco."

“Porque?” ele perguntou, divertido.

Ela sacudiu a cabeça. “O que vamos fazer aqui por três dias?” ela perguntou.

Ele deu de ombros. “O que quisermos?”

Ela riu. “Não podemos simplesmente tirar um fim de semana de folga.”

“Claro que podemos.”

“Não, não podemos.”

“Porque não?”

“Porque a equipe precisa da gente.”

“Tem uma coisa chamada telefone... ou o homem mais rápido do mundo se precisar.”

“Mas...” ela relutou, “mas porque?”

Ele sorriu facilmente. “Eu queria um fim de semana romântico com minha namorada.”

Chloe o encarou, sem certeza se tinha ouvido corretamente.

“Ah, nem vem Chloe. Nós dois sabíamos pra onde isso estava indo querendo admitir ou não.”

“Bom, mesmo se—” Chloe parou. “o que te faz pensar que eu vou permitir que me seqüestre sem me contar?”

“Porque eles tem um spa onde você pode até mesmo se cobrir de chocolate.”
Ela ficou boquiaberta.

“E porque nós dois sabemos que lá no fundo você me acha mais sexy do que bolo de chocolate.”

Ela não disse nada.

“E porque você me ama,” ele provocou.

Ela atirou um segundo guardanapo nele. “Arrogante!”

“Sim,” ele sorriu malicioso, “mas você ama isso.”

“Você é tão cheio de si!” ela exclamou.

“Cheio de amor,” ele provocou.

“Você é inacreditável!”

“Ótimo. Vamos subir e lá você pode não acreditar em mim um pouco mais,” ele brincou. “E você pode continuar a não acreditar em mim o fim de semana inteiro enquanto transamos muito e comemos muito bolo de chocolate,” ele provocou.

“Grosso!” ela disse, tentando não pensar sobre quão inacreditavelmente tentador aquilo parecia.

“Não grosso. Só um cara.”

“Mesma coisa,” ela riu.

“Não mesmo. Um cara grosso teria te levado pra uma lanchonete e um motel.”

Ela riu, balançando a cabeça negativamente. “E qual é a diferença, além do gasto?”

“Você pode ser mimada e eu posso contar pras pessoas que você é minha namorada quando a gente voltar,” ele disse simplesmente, assinando o cheque.

Ela negou com a cabeça. “O que eu vou fazer com você?”

“Ficar comigo pra sempre.”

“Isso é muito tempo.”

“Eu te dou bolo de chocolate todo dia.”

“Talvez não seja tanto tempo assim.”

“Foi o que pensei.”

5 comentários:

  1. Que continuação LINDA!
    Eu sei que sempre falo isso, mas...muito obrigada meeeeeeeesmo por traduzir estas fanfics =)
    elas são incríveis e maravilhosas (L)

    Mônica

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  2. É linda mesmo, e tão engraçada! O Oliver é louco, não tem noção das coisas. ;D
    Ah, obrigada. Eu me divirto demais traduzindo também.

    ;*

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  3. Essa continuação é o máximo. Eu tb ri muito lendo.
    =D

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  4. Acabei de ver "Chackmate" e estou nas nuvens.
    E essa fic parece até ser uma continuação do ep.
    Oliver todo fofo! Tão parecido com o atual.
    Levando ela pra longe, só pra comer um pedaço de bolo. Querendo ela como namorada.

    Adorei essa fic, uma das minhas preferidas!

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  5. auahuahuaaha

    bommmmmmmmmmmmmmmmmmmmm demaissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

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