domingo, 28 de novembro de 2010

Til Kingdom Come (7/10)

 

Juro que nunca traduzi um capítulo pra demorar tanto e ser tão… complicado de traduzir. E juro que nunca tinha passado tanto tempo sem nem poder abrir o blog.  Mas finalmente terminei :D Espero que gostem, como eu havia dito antes, é na minha opinião o mais importante dessa fic.

Aviso: este capítulo, especificamente é um NC-17 ^^

Boa leitura! :D

Fic Original: Til Kingdom Come
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: NC-17
Disclaimer: Os personagens pertencem a Warner e a DC Comics
Resumo: Baseada em Lazarus, futuro AU, envolvendo as consequências da troca que Chloe faz por Oliver.
Spoilers: Spoilers de Lazarus e Shield e especulações sobre a décima temporada em geral.

Um | Dois | Três | Quatro | Cinco | Seis

(7/10)

Chloe foi até o banheiro e hesitou antes de bater de leve na porta, prendendo a respiração, “você tá bem aí dentro?”

Depois de um bom tempo, ele apareceu na porta, os olhos vitrificados. Entre vomitar e suas costelas machucadas-possivelmente-quebradas, doía respirar. “Sim.”

“Ainda não se dá muito bem com essa coisa de voar?” Ela perguntou, arqueando as sobrancelhas ao observá-lo com preocupação, lembrando-se de quando Carter voou com ele por aí e Oliver ficou enjoado por causa disso.

Ele congelou, observando-a por um momento e percebendo que ela sabia isso sobre Clark. “Não muito,” admitiu.

Ela fez que sim com a cabeça, reconhecendo a reação dele, “Eu sei que ele está usando vermelho e azul de novo, ele pode voar e é chamado de Superman agora. Ele também é bem sincero sobre ser um alienígena quando é o Superman.” Ela disse, observando-o atentamente, quanto mais falavam sobre aquilo, mais ela lembrava do que tinha visto quando usou o capacete, e tinha certeza que também se manteve atualizada, não importa onde estava.

Ele prendeu a respiração por um momento, e em seguida acenou lentamente com a cabeça. “Acho que Lois te atualizou sobre as coisas,” murmurou, não exatamente encontrando os olhos dela.

Chloe concordou e arqueou as sobrancelhas, “mas não tudo, ela disse que tinha algumas coisas que não cabiam a ela contar.”

Por um minúsculo momento, ele sentiu uma pontada de alívio ao pensar que Lois tinha contado tudo. Pela idéia de não ser aquele a contar pra ela. O alívio imediatamente foi substituído por resignação. Por saber que uma vez que ele contasse tudo, uma vez que ele a atualizasse, não haveria mais volta. Não haveria mais segundas chances. Ele se sentiu mal novamente só de pensar nisso, mas engoliu seco. “A gente devia sentar.”

Ela o olhou por um momento e em seguida concordou, pressionando os lábios um contra o outro ao ir pro sofá, “você precisa de alguma coisa pro seu estômago?” perguntou, olhando pra ele por cima do ombro.

“Estou bem,” ele respondeu baixo.

Chloe sentou e olhou pra ele, esperando que ele se juntasse a ela.

Ele engoliu seco, olhando pra ela por um instante e se sentando ao seu lado, apenas alguns centímetros de distância entre eles.

Ela o encarou, mas depois olhou pra baixo, respirando fundo, “seis anos é muito tempo.”

Oliver olhou pra suas próprias mãos, o peito já apertado. “Uma eternidade,” sussurrou.

Chloe cobriu as mãos dele com uma dela, “Não posso imaginar como deve ter sido difícil.”

Ele prendeu a respiração, lentamente virando a mão pra entrelaçar os dedos com os dela. “Eu senti tanto a sua falta,” disse.

“Eu senti sua falta também,” ela sussurrou, “posso não lembrar de onde eu estava, mas eu sei disso.”

“Eu tentei te encontrar.” Ele engoliu seco, piscando pra tentar afastar as lágrimas que já se formavam. “Tentei tanto te encontrar.”

“Eu não queria que você me encontrasse,” ela lhe disse, indo pra mais perto, “não queria mais você em perigo. Não queria que eles te pegassem de novo.”

Oliver fechou os olhos com força, concordando com a cabeça ao ficar em silêncio. Ela abriu mão de tudo por ele. Tudo. Seu papel como Watchtower, seus amigos, Lois. Sua vida.

Ela ergueu a mão livre e acariciou o rosto dele, inclinando e beijando sua bochecha suavemente, “você faz tantas coisas boas, Ollie. Eu não podia deixar nada atrapalhar isso.”

Ele deixou escapar um suspiro trêmulo. “Se eu tivesse sido só um pouco mais cuidadoso, não teria sido capturado pra começar. Nada disso teria acontecido.”

“Mas aconteceu,” ela sussurrou, “e eu não mudaria o que fiz.”

Ele encostou a testa na bochecha dela por um momento, mantendo os olhos fechados. “Não diga isso.”

“É a verdade, Ollie,” ela disse, “olha pra mim.”

Oliver abriu os olhos, o peito apertado enquanto uma lágrima descia por seu rosto. Seus olhos castanhos estavam cheios de dor.

“Eu te amo,” ela sussurrou pra ele, mantendo os olhos nos dele, “eu não me arrependo de nada. Vi o bastante pelo capacete pra saber que você ia ficar bem, e isso era tudo que importava, e eu não quero que você se sinta culpado ou responsável por minha decisão.”

“Você não sabe de tudo,” ele sussurrou. “Você não sabe as coisas que eu fiz.” A voz dele era forçada.

“Não importa,” ela disse, os olhos enchendo de lágrimas ao observá-lo, “porque eu não sei as coisas que eu fiz também e considerando pra quem eu estava trabalhando, duvido que eram coisas das quais eu me orgulharia.”

“Você fez o que tinha que fazer pra sobreviver, Chloe,” ele falou, sacudindo a cabeça e erguendo a mão pra tocar seu rosto.

“Você também,” ela respondeu, se inclinando na direção do toque dele.

A fé cega que ela tinha nele fez sua culpa se intensificar e ele sacudiu a cabeça, relutantemente abaixando sua mão. “Não, você está errada sobre isso.” Ele esfregou o rosto com as mãos.

“Você quer me contar o que aconteceu?” ela perguntou, o peito apertando ao ver a óbvia dor que ele sentia e querendo nada mais que acabar com ela.

Oliver levantou, os olhos vitrificados ao olhar pra parede diante dele. “Eu estive dormindo com a Dinah,” sussurrou, a voz praticamente inaudível.

O estômago de Chloe afundou instantaneamente com a confissão dele e seus olhos arregalaram, estava feliz por ele não estar olhando pra ela, porque suas palavras doíam. Mais do que qualquer coisa que ela esperava que ele confessasse. Prendendo a respiração, ela olhou pra seu colo e por mais que quisesse ir até o pequeno quarto e ficar lá por um tempo pra assimilar isso, ela se forçou a não se mover. A tentar ser racional, lembrar que apesar de parecer pra ela que ela esteve longe por não mais que uma semana, tinham se passado seis anos pra ele e ele conseguiu encontrar outra pessoa.

“Você seguiu em frente,” ela sussurrou e suas palavras e a percepção do que elas significavam apenas fizeram doer mais. Ele estava fingindo por ela, fingindo que eles ainda estavam juntos, que as coisas não tinham mudado porque o médico disse que ela não podia ter grandes choques.

Ela ergueu uma das mãos pra cobrir a boca enquanto respirava fundo, o que acabou se transformando num soluço baixo. Desejou que Lois tivesse a alertado sobre isso.

“Não,” ele disse imediatamente, virando pra olhar pra ela, sacudindo a cabeça. “Eu nunca segui em frente, eu nunca… como poderia?” Ele engoliu seco. “Foi um erro. Eu nunca a amei. Até ela sabia disso. Assim que ela te viu aqui, ela sabia que estava acabado entre nós.” A voz dele era forçada e ele deu um passo na direção dele, o peito apertando dolorosamente ao ver a devastação no rosto dela. “Eu nunca deixei de te amar.”
Tudo que ela podia fazer era olhar pra ele, lágrimas escorrendo por seu rosto, não conseguia parar com elas. Não tinha nem considerado a possibilidade de ele ter seguido em frente e agora que ele lhe disse aquilo, machucava e a assustava, mesmo que as palavras dele ajudassem um pouco, ela ainda estava tentando processá-las, superar o choque de que ela podia ter o perdido. De novo.

”Eu sinto muito,” ele sussurrou, se ajoelhando diante dele. “Eu sinto muito, Chloe. Você não faz idéia do quanto eu lamento.” A voz dele quebrou e ele baixou a cabeça, fechando os olhos com força.

Ela o olhou por um bom tempo, em seguida deslizando pra frente no sofá, envolvendo o pescoço dele com os braços e o segurando tão apertado quanto podia, o corpo tremendo um pouco quando ela começou a chorar mais.

Os braços de Oliver a envolveram instantaneamente, e ele enterrou o rosto em seu pescoço. A sensação do corpo dela contra o dele enquanto ela chorava era quase insustentável porque sabia que tinha feito aquilo com ela. “Eu te amo,” sussurrou. “Eu te amo, Chloe. Sempre foi você. Eu sinto muito.” A voz dele quebrou novamente.

Chloe sacudiu a cabeça e se afastou o bastante pra poder olhar pra ele, fungando ao levar a mão até a boca dele, o silenciando, “não sinta,” ela lhe disse baixinho.

A vergonha o fez evitar os olhos dela mesmo quando ele beijou a palma de sua mão.

“Ollie,” ela soluçou um pouco e respirou fundo, sacudindo a cabeça, “olha pra mim.”

Ele relutantemente ergueu o olhar pra encontrar com o dela, mal contendo a angústia que estava ali.

Ela sustentou o olhar e sacudiu a cabeça, “Dói, muito,” admitiu, “mas foram seis anos, Ollie.” outra vez ela respirou fundo enquanto tentava se acalmar, “você nem sabia se eu estava viva.”

“Não,” ele sussurrou, negando com a cabeça.

“É a verdade, Ollie,” ela sacudiu a cabeça e fungou, “não posso te culpar por tentar seguir em frente, por fazer o que seria saudável pra você, por fazer o que tinha que fazer pra poder continuar.”

A garganta dele doeu pelo tempo que prendeu a respiração e depois de alguns segundos, ele apoiou a cabeça nos joelhos dela, tremendo um pouco. “Não era,” sussurrou.

Chloe olhou pra baixo, o observando por um momento e depois erguendo as mãos e as passando pelo cabelo dele, não conseguia parar de tocá-lo, “então o que era?”

Oliver fechou os olhos com força. “Eu nem sei,” murmurou, “Estraguei. Eu estraguei tudo.”

“Ollie, para,” ela disse a ele, a voz mais alta que antes, mais firme.

Ele ficou em silêncio, engolindo convulsivamente e deixando escapar um suspiro trêmulo.

Ela saiu do sofá, meio que se sentando nas pernas dele ao ir pro chão com ele, depois pegou o queixo dele com uma das mãos e ergueu sua cabeçapra que ele olhasse pra ela, “chega de se culpar, por favor, para.” Ela lhe disse, “você já fez isso demais nesses seis anos.”

Ele encontrou os olhos dela, mais lágrimas descendo por seu rosto. “Eu nunca quis te magoar.”

“Você não sabia que eu voltaria,” ela sussurrou, secando as lágrimas dele com os polegares enquanto colocava o rosto dele em suas mãos.

Oliver encostou a testa na dela, deixando os olhos se fecharem uma vez mais.

Chloe suspirou profundamente e fechou os olhos também, indo com uma das mãos até o pescoço dele.

Ele engoliu seco, respirando lentamente e levando uma mão ao rosto dela. Ele distraidamente acariciou sua bochecha com o polegar. “Estou com medo de acordar e isso ter sido só um sonho,” sussurrou.

“Não é um sonho,” ela lhe disse em voz baixa, “e se você tem certeza que é isso que você quer, acho que já desperdiçamos tempo demais.”

Oliver concordou com um aceno, os narizes deles se roçando. “Eu terminei as coisas com ela. Oficialmente.”

Dessa vez foi ela que acenou, abrindo os olhos, ela se inclinou e roçou os lábios nos dele, “Eu não vou te perder de novo.” Sussurrou contra sua boca.

Ele respondeu sem hesitar, se mexendo um pouco no chão e a puxando pra que ela ficasse sentada em seu colo, uma de suas mãos passando pelo cabelo dela enquanto a beijava de volta.

Chloe o beijou firmemente, colocando os braços ao redor dele e o puxando pra perto dela.

Sem nem pensar sobre isso, as mãos dele desceram, puxando a ponta da camisa dela, interrompendo o beijo apenas por tempo o bastante pra puxá-la pela cabeça dela.

Ela levantou os braços pra ele e o olhou antes de tirar a camisa dele também, prendendo a respiração ao fazer isso.

Oliver não deu a mínima pros machucados que atualmente cobriam seu torso por inteiro. Ele a puxou pra mais perto, beijando-a novamente, com mais urgência que antes.

Quando ela viu os machucados novamente, fez uma nota mental pra perguntá-lo como os conseguiu se não tinha sido realmente sequestrado, mas isso podia esperar, naquele momento, ela só queria estar perto dele o máximo possível, então correspondeu o beijo com igual urgência.

Segurando a nunca dela com uma mão, ele lentamente a deitou no tapete em frente ao sofá, ficando por cima dela sem interromper o beijo. Deslizou sua mão livre pelo corpo dela, desabotoando e baixando o zipper de seu jeans.

Chloe deslizou as mãos lenta e gentilmente pelas costas dele e esperou que ele terminasse com seu zíper antes de deslizar as mãos entre eles e tirar sua calça também.

Oliver interrompeu o beijo pra poder sentar, tirando a calça dela e a jogando pra qualquer lugar, inclinando-se e beijando sua barriga.

Ela estremeceu, olhando pra ele e fazendo carinho em seu pescoço e depois nos braços.

“Eu te amo,” ele sussurrou, encontrando os olhos dela momentaneamente e depois abrindo o fecho frontal de seu sutiã, separando o material lentamente.

“Eu te amo,” ela sussurrou de volta pra ele, estremecendo novamente quando ele expôs seus seios.

Ele a olhou por muito tempo, em seguida baixando sua cabeça pro colo dela, dando beijos suaves e carinhosos.

Chloe fechou os olhos, quase subjugada pelo carinho nas ações dele. Ela respirou fundo, tateando cegamente pra tocar seu rosto, focando-se inteiramente na sensação dos lábios dele em sua pele.

“Tão linda,” ele sussurrou, colocando uma mão em sua barriga e mexendo seu polegar de um lado pro outro.

“Não sei como eu consegui esse tempo todo sem você,” ela sussurrou, abrindo os olhos e inclinando a cabeça pra olhar pra ele.

“Também não,” ele respondeu, encostando a testa na dela. “Eu estive tão perdido.”

O peito dela apertou dolorosamente e ela concordou, pressionando os lábios nos dele, “como eu disse, não vou te perder de novo.”

Oliver a beijou com suavidade, acariciando o rosto dela. “Eu te amo, Chloe,” murmurou.

“Eu também te amo,” ela sussurrou contra os lábios dele, abrindo os olhos pra olhá-lo.

Ele encontrou seus olhos, sustentando o olhar por um bom tempo antes de se mexer de novo, roçando o nariz contra o dela e beijando o canto de sua boca.

Ela respirou fundo antes de virar a cabeça e beijá-lo de novo, abraçando-o com força.

Sem aviso, os braços dele deslizaram ao redor dela também e ele os virou de modo que ela estava em cima dele, um sorriso nos lábios dele quando olhou pra ela.

O peito dela apertou com o sorriso no rosto dele e a familiaridade de suas ações, ela sorriu suavemente e se abaixou, roçando os lábios nos dele e em seguida se afastando pra olhá-lo, ainda tentando assimilar que tinham se passado seis anos desde que ele a viu.

“Você está bem?” ele murmurou, deslizando uma mão pelas costas dela, os dedos dançando levemente sobre sua espinha.

“Sim, estou,” ela dissem sorrindo um pouco mais antes de beijá-lo intensamente enquanto apoiava os joelhos no chão pra poder puxar a calça dele.

Oliver relaxou quando ela o beijou novamente, sua preocupação de que ela tinha começado a mudar de idéia desaparecendo na medida em que ela o despia completamente.

Chloe o beijou por mais um tempo antes de interromper o beijo e descer pelo corpo dele pra tirar sua calça, dando um beijo bem suave em cada um dos machucados em seu corpo e fazendo uma nota mental pra ter cuidado pra não machucá-lo.

Ele engoliu seco, colocando as mãos na cintura dela, olhando-a com atenção.

“Me avisa se eu te machucar?” ela sussurrou, olhando pra ele enquanto voltava a ficar em cima de seu corpo.

“Sim,” Ele prometeu, mantendo os olhos nos dela.

Ela concordou com a cabeça e deitou por cima dele, beijando-o lenta mas intensamente.

Ele retribuiu o beijo, uma mão se aninhando no cabelo dela.

Chloe aprofundou o beijo um pouco mais, baixando a mão e roçando os dedos lentamente no lado do corpo dele que ela sabia que estava menos machucado.

Oliver deixou que seus olhos se fechassem com os toques leves dela, seu peito apertando com a familiaridade de seu carinho. Ele se mexeu mais uma vez, tirando-a de cima dele e ficando de pé, deitando-a no sofa. Estava mais do que um pouco ansioso pra se familiarizar com o corpo dela novamente.

Ela sorriu pra ele e sacudiu a cabeça, ele sempre tinha sido incrivelmente preocupado com se certificar que ela estava tão confortável quanto possível.

Ele sorriu de volta pra ela, se inclinando e beijando-a lentamente, em seguida descendo os lábios até seu pescoço.

Chloe tremeu um pouco, fechando os olhos e arranhando as costas dele de leve.

Ele fechou os olhos por um momento mas em seguida os abriu, precisando olhar pra ela e ter certeza de que aquilo tudo era real. Que ele não estava apenas sonhando. Que ela estava realmente ali com ele. Ele levou uma mão até o seio dela enquanto beijava seu colo, roçando o maxilar dela com o nariz e dando um beijo no meio da garganta dela.

Mantendo os olhos fechados e com um sorriso suave nos lábios, ela ergueu a cabeça pra ele e levou sua outra mão até o pescoço dele, arranhando de leve a pele ali também.

Oliver deu um beijo no outro seio, olhando pra ela em seguida enquanto gentilmente deslizava os lábios ao redor de seu mamilo, sua outra mão acariciando-a suavemente.

“Oh,” Chloe murmurou, suas costas arqueando um pouco, mesmo que não se lembrasse de todo o tempo que tinha passado, seu corpo obviamente sentiu falta do dele.

Ele se forçou a respirar fundo mesmo quando o murmúrio suave de aprovação dela apenas servia pra alimentar sua própria necessidade. Ele deu outro beijo em seu seio antes de deslizar uma mão por baixo da calcinha dela.

As costas dela arquearam ainda mais e ela deslizou os dedos no cabelo dele. “Senti sua falta,” sussurrou, ainda deixando os olhos fechados.

“Eu também,” ele respondeu, beijando sua barriga e deslizando ainda mais pra baixo sobre o corpo dela, tirando a calcinha de seus quadris e indo mais longe, até que a pequena peça estivesse no chão com o resto das roupas deles.
Quando ele se deitou de volta, Chloe também empurrou as boxers dele o mais longe que podia e beijou seu pescoço e seu colo.

Ele pegou o rosto dela entre as mãos, mergulhando a cabeça pra beijá-la com urgência.

Chloe retribuiu o beijo com igual urgência ao separar as pernas e deixá-las uma de cada lado dele, gemendo contra sua boca ao senti-lo roçando nela.

Oliver tremeu um pouco ao som do gemido dela contra sua boca e se afastou abruptamente, gentilmente colocando as mãos nos joelhos dela, olhando-a com seus olhos intensos.

Ela abriu os olhos, os seus tão intensos e escuros como os dele e prendeu a respiração com a repentina perda dele, ela olhou pra ele e tocou sua bochecha, respirando fundo.

Ele virou a cabeça e deu um beijo em sua palma antes de se mexer um pouco e mergulhar a cabeça entre as pernas dela, beijando-a ali com suavidade. “Seis anos é muito tempo,” murmurou.

Chloe tremeu com o beijo simples e a vibração causada pela voz dele, “Não quero esperar mais Ollie,” ela lhe disse baixinho, “Quero você por inteiro.”

“Eu não quero te machucar,” ele disse suavemente, acariciando suas coxas com as palmas enquanto sua lingua se mexia pra tocar o ponto de nervos sensíveis dela.

“Oh,” ela gemeu, fechando os olhos e segurando os ombros dele. Não tinha pensado sobre isso dessa jeito, o jeito que seu corpo reagia ao dele, ela provavelmente não tinha feito isso desde quando estava com ele, o que significava que ele provavelmente estava certo e iria doer, mas ela realmente não se importava.

Ele continuou olhando pra ela enquanto repetia suas ações e lentamente deslizava um dedo pra dentro dela ao mesmo tempo. Deus, tinha sentido falta disso. De como o corpo dela respondia ao dele, do jeito que ela ficava quando seu corpo estava perto do dela. Era incrível.
Ela arfou e o apertou entre suas pernas, “Ollie,” gemeu baixinho enquanto seus quadris se erguiam na direção da boca e da mão dele.

“Eu te amo,” ele sussurrou, a boca se movendo contra ela enquanto colocava outro dedo dentro dela lentamente, tentando prepará-la.

Chloe tremeu enquanto o acomodava, deslizando uma mão pelo cabelo dele e o puxando tão gentilmente quanto podia, “Eu – te amo,” murmurou.

Oliver olhou pra ela, observando as diferentes emoções que passavam por seu rosto. Ele gentilmente roçou os lábios ao redor do clitóris dela, chupando levenmente mesmo quando sentiu ela ficar mais tensa embaixo dele. “Relaxa,” ele sussurrou.
Ela gemeu alto, fechando os olhos com força enquanto suas costas arqueavam.
Ele lentamente deslizou os dedos pra dentro e pra fora dela, a sentindo começar a relaxar com as ações dele e e então ele sorriu um pouco. “Assim,” ele murmurou.

Ela arfou e gemeu enquanto ele a excitava, seus músculos prendendo os dedos dele, “Ollie,” ela gritou novamente, as mãos caindo no sofá e segurando-o.

“Deixa,” ele sussurrou.

Com algumas investidas a mais contra a mão dele, seu corpo sacudiu e tremeu e ela gritou seu nome mais uma vez quando o orgasmo a atingiu com força, sem nenhuma dúvida em sua mente de que fazia muito tempo que seu corpo não se sentia desse jeito.

Oliver prendeu a respiração ao vê-la atingir o ápice, em seguida beijando o caminho de volta no corpo dela mais uma vez.

Chloe respirou fundo algumas vezes, abrindo os olhos pra olhar pra ele enquanto ele fazia sua trilha de beijos.

“Você está bem?” murmurou, observando-a atentamente.

Ela sorriu pra ele, acariciando seu rosto, “você tem que perguntar?”

Ele sorriu de volta pra ela, inclinando na direção de seu toque e roçando o nariz no dela. “Apenas checando.”

Chloe deslizou sua mão até o pescoço dele e o puxou, beijando-o intensamente enquanto deslizava as mãos pelas costas dele de novo, puxando-o mais pra perto.

Oliver respirou fundo e expirou lentamente enquanto seu corpo se acomodava sobre o dela, repousando a testa contra a dela.

Também respirando fundo , ela afastou ainda mais as pernas e tirou as mãos das costas dele, pegando-o com sua mão e o guiando até ela, desejando relaxer enquanto fazia isso.

“Nós vamos devagar,” ele murmurou, pegando a mão dela na dele, entrelaçando os dedos.

Concordando, ela apertou as mãos dele e sustentou seu olhar, silenciosamente lhe dando permissão.

Oliver mordeu a própria lingua enquanto lentamente se acomodava dentro dela, buscando seus olhos.

Chloe arfou, lutando pra manter os olhos abertos e se focar nele ao invés da dor que tinha acabado de passar por ela, o aperto nas mãos dele se intensificando.

“Respire,” ele sussurrou, parando instantaneamente quando ela arfou. Se inclinou, beijando sua boca suavemente e soltando uma de suas mãos, usando-a pra acariciar as coxas dela gentilmente.

Uma pontada de prazer misturada com dor passou por ela e ela respirou fundo, fechando os olhos enquanto o beijava também, desejando que seu corpo tivesse pronto pra ele, pra tornar sua reunião mais fácil pros dois, mas as coisas nunca tinham sido fáceis pra eles, e parecia que isso não tinha mudado.

“Está tudo bem,” ele murmurou, se afastando um pouco pra dar tempo pra ela se ajustar.

Fazendo que sim com a cabeça e respirando fundo algumas vezes, ela abriu os olhos novamente e olhou pra ele, “está tudo bem,” ela sussurrou, ainda doía, mas até que ele se movesse, seu corpo não iria se acostumar a ele.

Oliver se retraiu um pouco, não exatamente concordando com ela. Manteve os olhos nela enquanto continuava a acariciá-la gentilmente, desejando que o prazer superasse a dor quando deslizou pra dentro dela um pouco mais.

Ela arfou, se mexendo e levantando as pernas, os pés juntos o prendendo pelas costas dele e suspirando ao notar que a posição diminuía a dor.

Ele gemeu com o súbito movimento dela, uma vez que o forçou pra mais dentro dela. Enterrou o rosto em seu pescoço, o coração batendo rapidamente no peito. Ele beijou a pele dela suavemente, engolindo seco enquanto tentava recuperar o controle sobre seu corpo. “Deus,” murmurou.

Chloe virou a cabeça e deu um beijo na testa dele enquato arriscava mover seu corpo contra o dele.

Ele fechou os olhos por um momento, se afastando em seguida pra olhar pra ela mais uma vez antes de começar a se mover contra ela lentamente.

Ela levou sua mão livre até o rosto dele enquanto eles se moviam juntos e olhou pra ele.

Oliver mexeu de forma que os rostos deles ficassem a centímetros de distância enquanto seus corpos institivamente assumiam o controle. “Você é tão linda,” ele sussurrou, beijando o canto da boca dela.

Sorrindo um pouco, ela roçou o nariz na bochecha dele e soltou sua mão, o envolvendo com o braço.

Ele se inclinnou, dando um beijo sobre o coração dela enquanto investia dentro dela de novo, sua mão repousando ao lado da cabeça dela em busca de apoio.

Chloe respirou fundo e intensificou suas investidas, gemendo enquanto ajustava a posição de seus quadris e dessa vez, a dor era tão leve, que ela nem prestava mais atenção.

A sensação de fazer amor com ela, depois de todo o tempo que tinha passado, de todas as noites que ficava deitado acordado alternadamente determinado a encontrá-la e desesperado ao pensar que ela realmente tinha ido, o subjugava e ele estremeceu quando a intimidade física trouxe todos seus medos e alívio e perda e luto de volta à superfície, enterrando o rosto no pescoço dele. Que Deus o ajudasse, se isso acabasse se mostrando uma piada cósmica de algum tipo, ou até mesmo um sonho, ele daria um tiro em si mesmo com sua própria balestra no minuto em que acordasse.

Ela sentiu a mudança nele e colocou os braços ao redor dele, abraçando-o enquanto se moviam juntos, seu corpo relaxando mais e mais com cada investida e ela passou a mão pelas costas dele, dando um beijo no topo de sua cabeça.

Oliver beijou seu pescoço suavemente, tremendo contra ela e os virando repentinamente de modo que ela estava no topo mais uma vez. O peito dele apertou quando a olhou atentamente, as mãos repousando no quadril dela, os olhos passeando pelo corpo dela lentamente, como se estivesse a memorizando.

Chloe respirou fundo ao se sentar, olhando pra ele, pegando as mãos dele nas dela enquanto se movia lentamente, as costas arqueando um pouco e um gemido passando por seus lábios.

Ele respirou tremulamente e a encontrou no meio do caminho, arremetendo-se na direção dela enquanto apertava de leve suas mãos.

Ela manteve os olhos presos nos dele enquanto acelerava o ritmo, ajustando seu corpo e segurando as mãos dele com força em busca de apoio, “Deus, Ollie,” ela gemeu, não importava quanto tempo tinha passado, o corpo dele se encaixava no dela perfeitamente, ela encaixava com ele perfeitamente, de todas as formas.

Ele a observou atentamente, não tirando os olhos dela enquanto ela se movia por cima dele. Precisava de mais, precisava ficar fisicamente mais perto dela e se sentou abruptamente, os braços a abraçando com força enquanto se moviam juntos, a boca colidindo com a dela.

Os braços dela estavam ao redor dele instantaneamente, qualquer pensamento sobre ser cuidadosa com os machucados dele já distante quando o puxou pra mais perto dela o máximo que podia, beijando-o com força e com toda a urgência que conseguia.

Ele interrompeu o beijo pra poder respirar. “Eu te amo,” sussurrou no ouvido dela, investindo contra ela novamente, as mãos em suas costas.

“Eu te amo,” ela disse sem fôlego, as costas arqueando quando os movimentos ficaram mais rápidos.

Ele colocou uma das mãos no cabelo dela e a outra entre eles, acariciando-a no ritmo dos movimentos deles.

Chloe gritou, o corpo ficando mais tenso enquanto chegava mais e mais perto do auge. Fechando os olhos, ela deixou a cabeça pender pra trás, passando as mãos por baixo dos braços dele e segurando seus ombros.

“Ah, Chloe,” ele sussurrou, se inclinando e beijando seu pescoço.

“Ollie,” ela chamou sem fôlego, seus músculos o prendendo com tanta força que seu corpo tremia, e apenas levou mais algumas investidas e toques dele até que ela falasse o nome dele de novo, ainda mais alto, enquanto seu orgasmo a atingia com força total pela segunda vez naquela noite.

Oliver tremeu contra ela quando o orgasmo dela a atingiu e o dele veio logo em seguida. Engolindo seco, ele lentamente se mexeu e a deitou sobre as almofadas do sofá, o rosto enterrado no pescoço dela.

Ela o abraçou com força quando ele a deitou, segurando-o enquanto respirava fundo, dando um beijo na testa dele suavemente.

Ele ficou em silêncio por um momento, a respiração pesada. Depois se mexeu mais uma vez, fazendo-os ficar de lado pra que não a esmagasse. Ele estava de costas pro resto da sala enquanto a segurava perto de si, protetoramente.

“Não vou perder você,” ela murmurou, mantendo os olhos fechados e roçando o nariz na bochecha dele.

O aperto dele ao redor dela se intensificou um pouco. “Nunca mais,” ele sussurrou, beijando sua testa.

Ela sorriu um pouco e colocou a cabeça no ombro dele depois de lhe dar um beijo, ainda tinha muita coisa que ela precisava descobrir sobre onde ela esteve, e se tinha alguém atrás dela , mas ter algumas respostas e ter ele por inteiro de volta parecia um bom começo.

6 comentários:

  1. Você não tem idéia do quanto eu fico feliz sempre que essa fic foi atualizada! XD
    Ela é tão linda =´) E esse NC-17 foi HOT, mas também tão romântico...

    Mônica/Shann

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  2. Capitulo muito bonito e emocionante.
    Cheio de sentimentos e drama...Adorei!!

    E eles fazendo amor depois de tanto tempo. Lindo o cuidado de um com o outro...Mas foi hot!!

    Adoro essa fic!Ainda estou esperando o happy end!

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  3. este cap é tudo que mais queriamos...
    muito lindo

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  4. esse capítulo é o mais lindo da série... tão hot e tão romântico ao mesmo tempo...

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  5. Esse capítulo me arranca suspiros só de imaginar a carinha de cachorro que caiu da mudança do Ollie pedindo desculpa.
    tão hot e tão romântico ao mesmo tempo [2]
    Vilm@

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  6. meu deus! eu não entro no blog desde o dia dessa postagem! oO (maaaaaaaaaas dia 18 tá chegando e eu vou poder ser uma pessoa normal de novo ^^)

    que bom que gostaram, apesar do trabalho enorme que deu, eu adorei traduzir esse cap :D

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