terça-feira, 23 de novembro de 2010

Flames - Parte 11

Olááá. Mais uma parte da fic pra vocês!Confesso que ultimamente ando com vontade de me dedicar só as fics e deixar Smallville pro ano que vem, viu. Isso pode ser bom pra quem gosta de ler...hehehe...Mas bem, espero que goste, lembrando que os personagens não me pertecem(se pertencessem Tess nunca seria uma Watchtower) e façam a autora feliz, comentem...Boa leitura!!


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Titulo:Flames
Autora: Roberta Clemente
Classificação: R
Spoiler: Não
Nota: O nome da FIC é uma musica da banda VAST



PARTE 11



Enquanto Oliver pilotava sua moto pelas ruas de Metrópoles, esperando impaciente de Emil a localização de Chloe, ela era testada, escaneada, picada e perfurada.

Enquanto ele tentava controlar o medo, ela tentava manter o controle de tudo. Fazendo sua mente ir de encontro a ele, assim era mais fácil suportar a dor. Só mais um pouco.

Deitada com os braços abertos, presos a mesa, Chloe encarava o teto branco e fingia não estar lá. Estava em casa, em sua nova casa e os braços fortes de Oliver estavam a sua volta, lhe protegendo.

Quando a mesa levantou, suficiente para ver do outro lado do vidro o homem que tinha posse de seu corpo, Chloe tinha um sorriso singelo no rosto.

-Espero que o sorriso seja para aceitar meu convite de bom grado. – ele já não era mais cordial. – Como disse uma “meta”. Não a nenhuma gota ou traço de meteoro no seu organismo.

Nenhum sinal de meteoro e nenhum sinal do chip também. O que ela mais temia, que sua chance de sair de lá fosse descoberta. A cavalaria chegaria em breve.

A mesa começou a baixar, não sem antes Chloe lançar um sorriso maior para um Harry sério do outro lado. E de novo ela não estava sozinha na sala. Dois homens invadiram a sala carregando tonéis de kryptonita liquida, iluminando tudo ao redor, inclusive o teto em que ela concentrava a visão. A cavalaria precisaria estar preparada para isso.

Já no limite de Metrópoles Oliver começava a reduzir a velocidade. Sem rumo, precisava de um rumo, uma direção. E ela foi dada alguns segundos depois de esbravejar ao vento.


-Ao norte! 15 kilometros de Smallville, entre a estrada de ferro e a barragem – Emil chama pelo comunicador

-É uma antiga instalação de Lex. – Clark complementa.

-Uma 33.1 – Oliver esbraveja apertando os dentes e acelerando na direção.

-Vocês terão reforço quando chegarem ao local. – o médico auxilia meio incerto.

Os últimos fios foram ligados ao peito e têmporas de Chloe, seria a qualquer momento, mas ela não estava com medo, não mais. Quando os homens, médicos provavelmente, se aproximaram dela, um de cada lado, respirou fundo e se preparou.

O do lado direito colocou dois dedos em seu peito, procurando espaço entre suas costelas, fazendo movimentos circulares e ela soube o que ele pretendia. Seu coração.

-Façam! – veio a ordem do outro lado do vidro.

O da esquerda acatou, passando para o da direita a maior seringa que Chloe já tinha visto na vida. Maior que aquela que ela usou em Tess com certeza.

Ele levantou a seringa, fazendo mira, apontando para o espaço entre os dedos. É agora!Chloe não fechou os olhos e jurou não mostrar medo, mas quando a agulha caiu direto em seu peito, atravessando sua carne não conseguiu não arregalar os olhos. Segurou o ar nos pulmões e fechou os punhos, por nada gritaria.

O líquido verde foi empurrado para seu peito e imediatamente sentiu que seu coração fosse explodir a qualquer momento. Com a voz presa na garganta Chloe tentou manter controle de seu corpo. Quando a agulha saiu de sua pele seus membros tremiam, descontroladamente, o liquido corria por suas veias agora, queimando o caminho.

Chloe se esforçava para manter os olhos abertos, lagrimas desciam por eles e não agüentando ela soltou um gemido doloroso.

O monitor cardíaco atrás da cabeça dela começou a aumentar os bips, eles ficaram cada vez mais rápidos e os médicos se entreolharam.

-Olhem os braços dela - Harry ordenou.

E eles obedeceram cada um em um braço. Observaram por um segundo os cortes, devolvendo para o líder um sinal negativo.

-De novo!

O da esquerda olhou para Chloe que se retorcia e se virou para pegar outra seringa, quando as luzes piscaram e uma explosão ao fundo foi escutada.

-Continuem! – insistiu Harry.

Chloe respirava fundo e rápido. Ela não escutou as ordens nem a explosão, começava perder controle de seu corpo, mas pode ver a segunda seringa ser erguida contra ela e pode senti-la atravessar seu peito, acertando uma costela desta vez.

Sem conseguir segurar ela gritou. A dor, o calor em suas veias, era demais. Ela gritou com toda força que lhe sobrava. Foi mais que suficiente para Clark escutar e arrombar a porta do laboratório. Cambaleando em seguida quando se viu rodeado de kryptonita.

-Chloe! – ele chama por ela quando vê o que faziam. Ele tenta chegar a ela, mas sem força cai em cima dos vidros, espalhando o liquido por todos os lados.

Chloe já não sente mais o corpo contrair, nem tremer, na verdade ela já não o sente direito. O calor ainda era o mesmo, mas já não queima mais e sua mente começa a se acalmar.

Silencio, está tudo em silencio a sua volta. Ela vê os homens a sua volta encararem assustados o monitor, ela vê a luz que um deles coloca em seus olhos, procurando sua consciência, procurando por ela, mas ela já não está mais lá, não do mesmo jeito.

Era como se tivesse tornado-se observadora de si mesma. Ela não sabia quem tinha chegado para lhe resgatar, mas sabia que era tarde demais.

Harry gargalha atrás do vidro. Nada lhe abalava nada tira sua concentração. Ele cumpriria sua missão. Nem o sofrimento de Chloe, nem o estranho que acabara de cair aos seus pés impediriam.

-Isso é bom demais. Dois pelo preço de um – ele ri sacudindo os ombros enquanto olhava Clark agonizar no chão.

-Nada ainda senhor! – um dos médicos diz.

-Preciso mandar de novo? Mais uma vez – ele muda o tom de voz.

-Ela não vai agüentar senhor! – alerta o outro médico olhando o monitor cardíaco.

-Se ela for forte como penso, ela agüenta e sai daqui andando – um sorriso maléfico se forma no rosto de Harry.

Chloe vê o médico a sua direita preparar mais uma seringa e não reage. Que acabasse logo com isso. Quando uma flecha passa por seus olhos o acertando em cheio. Ele some de sua visão e o outro é o próximo, caindo por cima dela com uma flecha conhecida em seu ombro, indo para o chão em seguida.

Em um segundo o rosto de Oliver está à cima do seu e os olhos dele despreocupados de se manter em segredo encontram os seus. Chloe ensaia um sorriso fraco, ela não escutava o que ele dizia, mas não importava, ele estava ali, com ela, por ela.

-Chloe! Você está me escutando? – a voz de Oliver é urgente. Ele solta os pulsos presos de Chloe sem tirar os olhos dos dela.

Tomando Chloe nos braços, coração com coração, Oliver suspira aliviado. Os estragos seriam contados depois, depois que ela estivesse em segurança. Ele roça o nariz no dela. Chloe fecha os olhos.

-Você me salvou!- Chloe fala baixinho.

-Você achou que não viria?

-Não só hoje. Você salvou a minha vida... Eu te amo! Não se esqueça Ollie. – Chloe sussurra, passando os braços em volta dele, deixando a cabeça descansar no ombro confortável dele.

Oliver estremece.

-Eu também te amo! – sussurra de volta beijando a testa dela. Ele se vira para a porta com Chloe nos braços, mas encontra Harry a alguns passos deles.

-Sinto muito, mas não posso deixar você levá-la daqui – a voz dele era calma e suave.

-Se ela fica, eu fico e você não vai querer lidar comigo. Então saia da minha frente! – Oliver fala entre os dentes.

-Tem certeza que vale a pena? Ela está morta! – ele da de ombros, olhando para Chloe.

É a vez do coração de Oliver acelerar. Temendo ele olha para Chloe, ela está de olhos fechados, como quem dormia. Com a face tranqüila. Com o queixo tremendo Oliver chama:

-Chloe! – a voz dele sai fraca e por pouco seus braços não cedem. Em vez disso ele aperta Chloe contra o peito, encaixando o queixo no alto no topo da cabeça dela. – Não!

-Eu sei como trazê-la de volta. – Harry oferece, amigavelmente.

-Como?

-A ultima dose.

Oliver olha nos olhos dele, não acreditando no que ouvia.

-Não! – ele nega.

-É a única chance dela. Você derrubou meus únicos médicos.

Oliver balança o corpo com o de Chloe nos braços. Não sabia o que fazer, sabia o que não queria, perdê-la. As lagrimas corriam de seu rosto até os cabelos dela enquanto tentava raciocinar. Não tinha tempo para fugir com ela, não sabia nem se conseguiria passar daquela porta com ela. Agentes esperavam do lado de fora apenas uma ordem para atacar. Clark desmaiado no chão nada poderia fazer

Não confiava naquele homem, mas ele era sua única chance.

-Ok! – ele olha mais uma vez para o homem e coloca Chloe de volta a mesa. Apertando um beijo contra a testa dela. – Perdão!

Harry se aproxima calmamente, sem se intimidar por Oliver, pegando a ultima dose de meteoro. Os olhos dele brilhavam enquanto levantava a seringa no ar com as duas mãos, como se erguesse uma adaga. Em um movimento rápido e violento ele aplica e retira a agulha.

Oliver segura o ar. Alisando o cabelo dela, segurando sua mão. Os segundos passavam e a aflição dele aumentava. Nada, nem um movimento, o peito dela continuava parado. Encostando a testa na dela ele já esperava pelo pior quando Chloe encheu os pulmões de ar.

O sorriso no rosto de Oliver é quebrado quando escuta o som de uma arma sendo engatilhada. Ele levanta a cabeça e ela está apontada para ele. Sabia que o agente não o deixaria sair dela lá com ela depois que conseguisse o que queria. Oliver iria contra ele, lutaria se não fosse por Chloe estar viva, se ela não tivesse voltado para ele à arma não o deteria.

Não reagiria, mas algo dizia que mesmo assim aquele gatilho seria apertado. Os olhos do agente diziam que sim. Ele sorria para Oliver, como se aquele sorriso fosse a ultima coisa que ele veria antes de morrer.

Esperando Oliver percebeu quando todos os recipientes restantes com meteoro de repente sumiram. E ele sorria de volta para Harry quando John se materializou atrás dele. Sua esperança, não de sair vivo, mas de que Chloe tivesse uma chance, voltou quando o marciano tocou o ombro do agente.

-Perdão pelo atraso! – John diz como forma de cumprimento.

-Timing perfeito, como sempre. – Oliver ironiza vendo a arrogância nos olhos de Harry desaparecer quando ele percebe que já não tem mais a arma na mão.

-Isso vai ser divertido – John sorri gentilmente e seus olhos ficam vermelhos.

Retirando Chloe da mesa Oliver a segura firme de novo contra o peito. Quando se vira Clark está de pé, olhando dele para ela. Chloe continua inconsciente, mas viva. Os olhos de Oliver imploram por ajuda em silencio.




CONTINUA...

5 comentários:

  1. Meu Deus Betinha vc quase me matou de susto rs
    Tadinha da Chloe, quero um próximo capítulo cheio de happy hours rs
    Não me preocupo, vc sabe o que escreve =), mas quero a continuação pra ontem =D
    Vilm@

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  2. hehehehe...foi mal Vilm@!!

    Uma maldadezinha pra dar uma animada.

    E vc está certa na sua reivindicação, eles estão merecendo um happy hour.
    Só espero que seja logo.

    Valeu queridaaaaaa!!Pelo comentário!

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  3. krakasssssssssssss

    muito bom
    valew a sacudida
    mas que dó da loirinha heim :(

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  4. meu-deus-do-céu-ROBERTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    só isso que eu consigo dizer agora...

    ah, e quando sai o próximo capítulo, tô mais do q ansiosa...

    Sofia...

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  5. Meninaaaas

    Sim sacudida, com direito a cliffhanger, mais um...hehehe

    Ah Sophia, estou terminando o cap.
    Rapidinho tem mais.

    Obrigada pelos comentários.

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