Just For Funsies (1/3), tradução

 

Dando início a minha parte na força-tarefa que eu, a Nathalia, a Sofia e a Adriana inventamos (ok… nem tanto a Nathalia e a Adriana. Elas não tiveram culpa nessa idéia maluca) pra traduzir as fics vencedoras do Chlollie Awards, aqui está a mais nova fic: Just for Funsies, da BabyDee, segundo lugar na categoria Smut (Hot). Como é de se esperar, a fic é uma NC-17. O segundo cap. talvez demore um pouco, porque o Word resolveu não colaborar comigo, surtou e me fez perder uma tradução que já estava na metade ¬¬’. Enfim… boa leitura e comentem!

Disclaimer: Todos os personagens pertencem a Warner e a DC comics.

Capítulo 1

“Você realmente quis dizer aquilo mais cedo?”

Chloe Sullivan e Oliver Queen estavam sentados em pontas opostas do sofá na Watchtower, terminando uma garrafa de malte com a luz da lua atravessando a recém-substituída janela de vidro. Chloe havia voltado pra casa depois de um dia turbulento e encontrou o jovem empresário disparando flechas num alvo, uma garrafa de malte na mesa. Eles começaram a conversar, e de alguma forma a conversa se tornou uma proposta de sexo casual.

Oliver baixou seu copo e arqueou uma sobrancelha pra pergunta de Chloe. “Eu digo muitas coisas, Chloe. Você precisa ser mais específica.”

“Aquela parte sobre me divertir como eu puder, especialmente se estiver bem na minha frente, você tava falando sério?” ela perguntou diretamente.

Ele lhe lançou um sorriso preguiçoso. “Porque, você está afim disso?”

Ela deu de ombros. “Talvez esteja.”

Vários segundos se passaram e Oliver deu um longo gole de seu copo antes de falar. “Isso é de um ponto de vista puramente físico, Chloe,” ele disse sinceramente. “Eu não estou apaixonado por você e não espero ouvir declarações poéticas sobre sentimentos crescentes de você-”

“Estritamente amigos que transam, sexo pra aliviar a tensão e só pra se divertir, eu entendo,” Ela disse abruptamente. “Pra ser sincera, eu prefiro assim.”

Ele levou as mãos ao alto. “Apenas me certificando de que estamos na mesma página aqui,” disse.

“Mesmo livro... mesma página... mesmo parágrafo,” ela respondeu, brincando com o copo em sua mão.

“Bom. E então, Watchtower?”

Ela o olhou fixamente. “E então o que, GA? Você precisa ser mais específico.”

Ele riu por ter suas palavras usadas contra ele. “Como você fantasia várias noites de sexo casual, sem culpas? Apenas dois humanos, loiros atraentes, aproveitando o que nossos corpos têm a oferecer.”

Os olhos dela brilharam maliciosamente. “Querendo realizar seus desejos, é? Jesus, eu não sei, Oliver. Quero dizer, o que você pode fazer pra mim que meu vibrador não pode?”

Ele retraiu um pouco. “Touché. Você certamente não é nada tímida, é?”

Ela deu de ombros delicadamente e cruzou as pernas. “Você queria sinceridade. E um orgasmo é basicamente igual ao próximo, se você quer saber minha opinião.”

Ele sacudiu a cabeça. “Eu discordo,” retrucou confiante.

“Ah, é mesmo?” ela disse, endireitando-se, os olhos brilhando com interesse. “Você está dizendo então que existem orgasmos, e também existem Orgasmos?” ela fez um gesto de aspas com as mãos na palavra repetida.

“Claramente você não transou muito,” ele riu.

Ela suspirou. “Triste mas verdade, e nem era sexo bom. Por isso eu acho sua alegação de orgasmos diversos intrigante.”

“Deveria mesmo. O orgasmo feminino pode acontecer pelo menos de três formas diferentes, cada uma completamente diferente da outra.”

“E você acredita que consegue me fazer ter todos os três?” ela desafiou.

Ele arqueou uma sobrancelha. “Você acreditaria em mim se eu dissesse que sim?”

Ela bufou. “Não.”

Ele riu novamente e girou seu copo. “Devia saber que de todas as pessoas você iria querer provas da minha teoria.”

“Verdade, mas não preciso que você me prove.” Ela deu um gole no whisky e continuou. “Então novamente eu te pergunto: porque eu deveria escolher você e não meu namorado que opera com baterias?”

Ele sorriu predatoriamente pra ela e bebeu o resto do whisky em seu copo. “Acho que a verdadeira pergunta é: o que eu tenho que seu namorado que opera com baterias não tem?”

Ela inclinou a cabeça e o estudou. “E sua resposta seria...?”

“Três palavras,” ele disse, deixando o copo de lado e indo até ela no sofá. Quando o rosto dele estava a centímetros do dela, ele passou os dedos pelos cabelos dela.

“Mãos,” ele disse, olhando em seus olhos. Ela sustentou o olhar quando ele aproximou seus lábios dos dela.

“Boca.” Ele roçou de leve seus lábios nos dela, fazendo com que eles abrissem.

“Língua,” ele disse numa voz rouca, se perdendo na boca dela e acariciando sua língua com a dele.

Chloe estremeceu e levou as mãos ao peito dele, traçando uma trilha com os dedos até a bainha da camiseta preta dele, e depois os deslizando até seu peito e moldando-os no peitoral dele. Com os polegares ela acariciou seus mamilos, e ele estremeceu, interrompendo o beijo pra olhar pra ela enquanto respirava de modo irregular.

Ela lhe lançou um sorriso insolente e roçou seus polegares nele mais uma vez. “Você não é o único com algumas cartas na manga,” ela sussurrou sedutoramente.

Os lábios dele se curvaram em deleite, e uma mão deixou seu cabelo e viajou lentamente até a frente da blusa dela. “E você não é a única que pode jogar esse jogo,” ele respondeu, pegando o seio dela na sua mão e o apertando gentilmente.

Era vez dela de arfar enquanto os dedos talentosos dele massageavam e apertavam sua carne macia, seu toque gradualmente passando de gentil pra firme. Ele pegou seu mamilo entre o polegar e o indicador e provocou a ponta firme, fazendo seu polegar passar pelo topo novamente até que um desejo lento começou a queimar dentro dela.

Gentilmente Oliver a empurrou até que ela estivesse deitada no sofá, daí então baixou suas mãos até que cobrissem os dois seios. A respiração dela era irregular enquanto ele a acariciava com suas mãos confiantes de arqueiro, provocando seus mamilos até que eles fossem pontos duros contra a seda verde de sua blusa.

Os olhos de Oliver escureceram com desejo ao vê-la ficando tão excitada com seu simples toque. Ele deslizou suas mãos por trás das costas dela e gentilmente tirou a faixa em sua cintura até que sua blusa estivesse livre, depois a levantou lentamente pra revelar o sutiã de renda preto dela. Chloe rapidamente tirou a blusa enquanto Oliver tirava seu sutiã.

Os olhos dele arregalaram satisfeitos quando os mamilos dela ficaram à vista. Por longos segundos ele apenas olhou os seios dela subindo e descendo enquanto ela respirava fundo, seus mamilos evidenciando-se e endurecendo sob o olhar incandescente dele. Ele então ergueu as mãos e os roçou, sentindo o peso deles em suas palmas e acariciando seus mamilos com os dedos.

Chloe gemeu enquanto o desejo entre suas pernas crescia perigosamente. Um fluxo de umidade molhou sua calcinha, e ela instintivamente esfregou uma coxa na outra pra tentar se aliviar um pouco.

Oliver notou o movimento sutil e deslizou uma mão pelo corpo dela, movendo-a lentamente até sua barriga, parando pra mergulhar o dedo em seu umbigo. Ao mesmo tempo ele baixou sua cabeça loira até o seio que sua mão acabara de deixar e moveu rapidamente sua língua rapidamente no mamilo rijo.

Incapaz de contar suas reações vocais por mais tempo, Chloe gemeu alto, arqueando as costas e instintivamente oferecendo mais a ele. Oliver apertou e beliscou o outro seio, fazendo-a arfar. Ele lambeu o outro com a língua de novo e de novo, e então eventualmente o envolveu com sua boca e chupou de leve.

Chloe gemeu e agarrou o cabelo dele quando a tensão nela se tornou quase insuportável. Ela se sentia como uma mola prestes a se romper, e ele nem havia tocado abaixo de sua cintura ainda.

Oliver estava certo. Sexo com Jimmy, enquanto não desagradável, não a preparou em nada pra amplitude de sensações passando por seu sistema nervoso.

Ainda chupando um seio e massageando o outro, a outra mão de Oliver deslizou pela coxa dela até seu joelho. Ele escorregou sua mão pra dentro da saia dela e traçou na coxa dela uma trilha lenta e deliberada.

“Ah Deus,” ela sussurrou, movendo a perna instintivamente na direção daquela mão. A respiração dela falhava enquanto os dedos dele iam mais e mais alto até ele chegar ao elástico no alto de sua coxa. Ela tremeu quando ele traçou o caminho do seu quadril até onde ela estava queimando pelo toque dele, passando por lá rapidamente e indo pra outra coxa.

“Por favor, Ollie,” ela sussurrou fracamente, parecendo completamente carente e patética, mas totalmente passando do ponto em que se importava com isso. “Por favor.”

Os dedos de Oliver voltaram da ponta, parando quando ele chegou ao ponto do centro do V. Ele os pressionou contra ela, fazendo-a pular um pouco, massageando sua carne molhada através do tecido de renda.

Chloe estremeceu com o calor primitivo que crescia dentro dela devido ao toque hábil dele. Era enlouquecedor, o jeito que ele estava fazendo ela se sentir, colocando pressão o suficiente em seu clitóris pra mantê-la intensamente excitada, mas não o bastante pra fazê-la chegar ao auge.

Ela não podia suportar mais a provocação dele. “Mais,” implorou.

Ele prontamente obedeceu, segurando a calcinha dela e a puxando. Ela levantou os quadris e ele a tirou completamente dela, depois voltou suas mãos pro ponto mais alto de suas coxas.

Ele soltou o mamilo dela e levantou a cabeça pra olhá-la nos olhos. Ela o encarou de volta, notando pela primeira vez que ele não estava completamente impassível com a semi-nudez dela. Os olhos normalmente castanhos calorosos dele pareciam quase pretos, e ele respirava tão pesadamente que ela podia sentir o peito dele se expandindo quando ele inspirava. E o melhor de tudo, seu membro ereto estava duro e promissor contra a coxa dela, pulsando com vida e marcando-a com calor.

Oliver acariciou a parte interna das coxas dela, que automaticamente se abriram pra ele. Sem tirar os olhos dela ele roçou a ponta do dedo nela, o carinho íntimo fazendo com que a boca dela se abrisse, Ele passou um longo dedo pela entrada dela e o empurrou para seu calor escorregadio, deslizando até o final.

Chloe gemeu e seu corpo automaticamente apertou aquele dedo, desesperado pela promessa de prazer carnal. Ele tirou seu dedo e o penetrou novamente, fazendo com que os gemidos dela ficassem mais altos. Ela agarrou o bíceps dele e inclinou seus quadris pra encontrar a presão da mão dele. Quando ele estava deslizando pra dentro e pra fora facilmente, Oliver acrescentou um segundo dedo, dobrando sua presença dentro dela. Mas uma vez ele manteve um equilíbrio com movimentos lentos e profundos, aumentando a velocidade na medida em que o corpo dela se ajustava a sua invasão íntima.

As coxas de Chloe abriram ainda mais e ela gemeu quando ele adicionou um terceiro dedo e a penetrou forte, levando-a a seus limites. Seus longos dedos a proporcionavam prazer com uma destreza hábil, indo até o fundo e massageando uma grande área a cada penetração.

“Ah, Deus,” ela disse quando percebeu que ele estava atingindo seu ponto G. Ela tinha há muito passado a acreditar que nascera sem um, porque Jimmy certamente não o encontrou e ela também não. Mas como o mestre da pontaria que ele era, Oliver Queen havia achado ouro com alguns toques e acertara o alvo.

A cabeça loira dele desceu até seu seio mais uma vez, e ele começou a chupá-la com força, puxando o mamilo firmemente com sua boca enquanto sua mão penetrava nela com igual força; O equilíbrio cuidadoso que ele criara dentro dela rapidamente começou a tombar, e uma grande onda de sensações passou por ela com força inesperada.

“Ah, meu Deus,” ela gemeu sem fôlego, o tom de sua voz aumentando quando a onda chegava a seu auge e quebrava dentro dela. Os gemidos se tornaram gritos quando pulsações de prazer espiralaram de dentro de seu ventre e irradiaram-se por seu corpo inteiro. Ela o segurou quando seus músculos tiveram espasmos e prenderam os dedos dele, incapaz de fazer outra coisa que não sucumbir à sensação incrível.

Eventualmente a onda baixou e seus músculos relaxaram. Ela caiu contra as almofadas sem sentir um único osso no corpo, respirando fundo, a garganta seca de tanto arfar. Fechando os olhos, ela regulou sua respiração e tentou juntar seus pensamentos confusos.

Normalmente, seus orgasmos duravam mais ou menos cinco segundos e eram como um breve relance do que poderia ser, como uma chama num palito de fósforo que se apagava ao chegar na parte de madeira. Esse deve ter durado uns cinqüenta, e tinha sido tão intenso que ela quase ficou com medo de ter dado alguma coisa errado.

Vagamente ela também notou que Oliver a fez ter um orgasmo com pouca ou nenhuma estimulação clitorial. Isso era definitivamente uma novidade. Parecia haver alguma verdade no conhecimento dele sobre o orgasmo feminino.

“Você ainda está viva?” ela o ouviu murmurar carinhosamente sobre ela.

“Ainda aqui,” ela respondeu, abrindo um olho. “Você não estava brincando, isso foi realmente... intenso.”

“Diferente do que você está acostumada?” ele quis saber.

“Na verdade sim,” ela admitiu. “Então você me fez ter um orgasmo incrível, parabéns. Mesma hora amanhã para o próximo?”

A sobrancelha dele se franziu. “Porque esperar até amanhã?” ele perguntou, confuso. “Qual é o problema com agora?”

Ela lhe ofereceu um olhar sarcástico. “Eu não tenho certeza com qual tipo de mulher você está acostumado Ollie, mas eu sou do tipo um-só-por-dia,” ela disse, se sentando.

Para a surpresa dela, Oliver colocou uma mão em sua coxa e a fez se deitar novamente. “Porque diabos você se classificaria dessa forma?”

Ela suspirou. “Alguns de nós simplesmente somos assim, Oliver...”

“Isso é besteira,” ele disse firmemente. “Você tem mais sensualidade nesse seu dedo do que a maioria das mulheres tem no corpo inteiro, Chloe. Mais uma vez, acho que é uma questão de ninguém ter te tocado da forma certa. Ainda.”

Ela arqueou uma sobrancelha, confusa. “Então você está me dizendo que pode me fazer chegar até lá de novo? Agora?”

Ele sorriu. “Estou disposto a isso se você estiver.”

Ela olhou pro colo dele onde um volume considerável pressionava-se contra o jeans dele. “Literalmente, pelo que estou vendo,” ela disse divertida. “Ok, mas não fique decepcionado se nada acontecer. Tenho quase certeza que estou nos 75 por cento das mulheres que não chegam ao clímax com sexo normal, e depois de Jimmy... bom, eu jurei que nunca mais fingiria apenas pra inflar o ego de alguém.”

“Ah, acredite em mim, Chloe,” Oliver disse confiante enquanto tirava sua camiseta. “Você não vai precisar.”

*** 

próximo