domingo, 26 de setembro de 2010

2 AM Applesauce

 

Uma fic alegre, pra sair dessa depressão pós cena de Lazarus (só por um tempo, depois tem uma angst de novo, eu acho). Eu me diverti taaaaaaanto lendo e traduzindo essa fic, que eu só espero que seja da mesma forma pra vocês  :D Ela ficou em segundo lugar no Chlollie Awards na categoria  família.

Boa leitura e comentem!

Título2 AM Applesauce
Autora:  bella8876
Fandom: Smallville
Par: Chloe/Oliver
Classificação: K
Spoilers:  Até a nona temporada.
Resumo:  Chloe está muito grávida, Oliver está muito confuso e ela ainda nem contou a melhor parte pra ele.
Disclaimer: Os personagens pertencem a Warner e a DC Comics.

(1/1)

“Os livros dizem que se chama instinto de aninhar.” AC grunhiu enquanto levantava sua ponta do sofá.

“Bom, os livros também dizem que isso só devia acontecer por volta do quinto mês.” Oliver levantou sua ponta do sofá.

“Para a esquerda.” Chloe indicou, empoleirada no banquinho do balcão da cozinha. “Debaixo da janela.” Os dois se viraram pra olhar pra Chloe que com toda certeza não estava grávida de cinco meses. A essa altura ela parecia grávida de quinze meses. Tinha chamado todos naquela manhã porque teve uma vontade súbita de rearranjar os móveis da casa e isso tinha que acontecer agora, nesse exato momento, antes que o bebê chegasse. Infelizmente houve um deslizamento de terra no Equador e Clark estava lá resolvendo isso, deixando Oliver e AC com o trabalho pesado.

“Alguns livros dizem que esse instinto pode ser um sinal de que o trabalho de parto começou.” Bart disse lá de cima da escada enquanto pendurava as novas cortinas.

“Ah, Deus, se ao menos fosse possível. Eu cheguei a ir a Missa essa manhã e rezar pra bolsa dela estourar.” Oliver soltou o sofá debaixo da janela e se levantou, suas costas doloridas. “Acho que já mudei os móveis de lugar de todos os cômodos dessa casa umas cinco vezes e ela está me deixando maluco desde que o médico a colocou em prisão domiciliar.”

“Achei que ele tinha a mandado ficar de repouso na cama.” Victor disse.

“Ela diz que é a mesma coisa.” Oliver sorriu e AC riu.

“Isso é porque é a mesma coisa.” Chloe falou irritada. “Não sei por que vocês simplesmente não colocam um daqueles dispositivos rastreadores no meu tornozelo e acabam logo com isso.”

“Estamos pensando nisso.” Oliver beijou sua bochecha. “Você não devia estar fora do quarto, mas sendo o magnânimo marido que sou, te carreguei-”

“Clark me carregou.” Chloe sorriu pra ele. “Você parou de ser capaz de me carregar há uns três meses.”

“Você foi carregada até a sala pra não ficar entediada e sozinha.” Ele pegou uma garrafa de água da geladeira, abriu e entregou pra Chloe.

“Estou cansada de água.” Ela reclamou, mas pegou a garrafa mesmo assim.

“O médico disse que você precisa se manter hidratada.” Oliver a lembrou. Já havia passado três semanas da data programada e o médico hesitava em induzir o parto, queria que acontecesse naturalmente. O problema era que com a forma pequena e delicada de Chloe e o fato do bebê aparentemente ter herdado as pernas longas do pai, ela foi obrigada a ficar em repouso há dois meses e se manter hidratada durante esse tempo.

“É contraproducente.” Chloe o lembrou. “Quanto mais eu bebo, mais eu tenho que ir ao banheiro, e menos fico deitada.”

“Beba.” Oliver disse firmemente, lembrando-se do dia, mais no começo da gravidez que Chloe foi parar no hospital por causa de desidratação. O problema era que antes de ficar grávida ela só bebia café o dia inteiro, mas como isso não era mais uma opção, ela basicamente se esquecia de beber alguma coisa. A visão de sua esposa grávida com um soro injetado no braço era algo que Oliver definitivamente não queria ver de novo. Ele esperou até ela dar um gole antes de voltar pra onde o sofá ficava pra mover as mesas de canto.

“Por falar nisso, você sabe que o fato de eu estar grávida não me torna surda. Posso te ouvir daqui, você não está tão longe assim de mim.”

“Eu também não estou sussurrando.” Oliver falou de longe. “Chloe.” Oliver parou e abaixou pra pegar alguma coisa e depois se virou pra encará-la. “O que é isso?”

Chloe congelou com a garrafa a meio-caminho de sua boca e olhou pra grande pilha de pequenos copos plásticos na mão dele, cerca de uma dúzia deles. “Hã?” Chloe colocou a garrafa no balcão. “O que?”

“Eu os encontrei debaixo do sofá, ou onde o sofá costumava estar.” Oliver deu um passo à frente e os colocou no balcão e Chloe os olhou de forma acusadora, como se eles tivessem acabado de revelar um de seus mais profundos segredos, o que era mais ou menos verdade. “O que é isso?” Oliver perguntou novamente.

“Ok então.” Chloe se impulsionou pra sair do banquinho. “Ok.” A essa altura, todos olhavam pra ela, curiosidade em seus rostos. Chloe inclinou a cabeça pro lado e suspirou. “Sabe como quando de vez em quando você acorda às duas horas da manhã e simplesmente precisa de um pouco de compota de maçã¹?

Oliver encarou sua esposa por um minuto, nunca antes ficou assim sem fala por tanto tempo. Ele virou pra Lois pra se certificar que não tinha ouvido errado, e pela cara que ela fazia, ele não tinha. “Não, não, não sei, nunca acordei com essa vontade... peculiar.”

Chloe estreitou os olhos e colocou as mãos na cintura. “Bom, então algumas vezes eu acordo às duas da manhã e preciso de um pouco de compota de maçã.” Oliver acenou com a cabeça. Agora que ela havia dito ele percebeu o que aqueles pequenos copos de plástico eram, os pacotes de lanche individuais de compota que Oliver comprava como um maluco desde que Chloe estava mais ou menos no quinto mês da gravidez. Uma olhada na despensa deles e você pensariam que eles só comiam isso; a questão era que Oliver nunca a viu comer um daqueles.

“Você acorda às duas horas da manhã e você precisa de compota de maçã?” Lois perguntou confusa.

“Sim.” Chloe disse como se isso fosse perfeitamente normal e Lois fosse a anormal por sugerir o contrário.

“Ok, então você tem desejos às duas horas da manhã por compotas de maçã.” Oliver tentou retomar o controle do rumo da conversa. Ela havia tido desejos bem mais estranhos em horas bem mais estranhas nos últimos nove meses, então não era isso que o incomodava. “E como isso leva a um monte de copinhos de compota de maçã escondidos debaixo do sofá?”

“Bom, nem todos são de compota de maçã.” Chloe disse, tentando se defender. “Alguns deles são de pudim.”

“Você tem desejos às duas horas da manhã por compota de maçã e pudim?”

“Eu posso entender.” Bart acenou com a cabeça. “Porque a compota é meio que frutal então quando você termina dá vontade de comer chocolate. Faz total sentido.” Chloe sorriu pra ele e ele piscou pra ela.

“Novamente, como eles foram parar debaixo do sofá?” Oliver interrompeu.

“Então, como o Bart disse, eu comecei com as compotas, mas era muito frutal ai depois então eu preciso de algo mais doce.” Chloe explicou.

“O pudim.” Lois completou pra ela.

“Exatamente.” Chloe disse. “Mas veja, eu pego a compota, vou pro sofá pra comer, depois volto pra pegar o pudim, vou pro sofá de novo e como, e o quarto assoalho a partir da porta ainda range quando você pisa nele.” Ela lança um olhar fulminante a seu marido. “E eu sei que Oliver consegue dormir com até quatro rangidas, mas ele acorda depois da quinta, e eu estou grande demais pra conseguir pular esse assoalho, então ao invés de arriscar acordá-lo ao jogar os copos fora eu só meio que os coloco debaixo do sofá e volto pra cama. Normalmente eu os pego e jogo fora de manhã, mas vocês estão me vigiando com olhos de águia ultimamente.”

“Porque você simplesmente não pega os dois ao mesmo tempo?” Victor se sentou e olhou pra ela.

“Que?” Chloe franziu as sobrancelhas, perdendo a linha de raciocínio.

“Bom, você sabe que vai querer pudim depois da compota de maçã, então porque não pega os dois ao mesmo tempo?” Victor disse. Ele começou a ficar impaciente quando Chloe o olhou como se ele fosse o maior idiota na face da terra, o que ele basicamente era por tentar forçar algum sentido na cabeça de uma mulher grávida.

“Eu tentei isso uma vez, mas gosto de comer minha compota com calma e quando eu termino o pudim está quente e eu realmente não gosto de pudim quente.” Chloe disse a ele.

“Porque você simplesmente não joga fora no banheiro?” Bart perguntou.

“Não entendo porque você tinha que guardar segredo sobre isso.” AC balançou a cabeça.

“Ela guardou segredo sobre isso porque não devia estar fora da cama no meio da noite, na verdade ela não devia estar fora da cama e ponto final.” Oliver lembrou.

“Quero dizer, esconder potes de compota de maçã debaixo do sofá é mais estranho que comer compotas de maçã às duas horas da manhã, mas só por pouco.” AC continuou.

“Ainda estou na parte das compotas de maçã às duas horas da manhã, na verdade.” Lois balançou a cabeça.

Todos falaram um com o outro, na frente de Chloe e sobre Chloe e ela simplesmente começou a chorar. Toda a conversa imediatamente parou e todas as atenções se voltaram pra ela quando grandes soluços fizeram o corpo dela sacudir. “Eu só queria um pouco de compota de maçã.” Chloe ofegou através das lágrimas. “E eu sei que não devia sair da cama e eu sei que não devia ter escondido isso.” Ela respirou fundo. “É só que, olha pra mim, estou enorme. Eu não posso usar sapatos há cinco meses porque meus pés estão tão inchados e não me lembro a última vez que vi meus joelhos. Nada serve em mim, nem mesmo as roupas de maternidade e eu me sinto uma baleia completa e profundamente inútil. A última coisa que eu queria era que meu marido acordasse no meio da noite e me visse devorando uma compota de maçã como alguma mulher grávida maluca.”

“Mas você é uma mulher grávida maluca.” Oliver sorriu pra ela, divertido. Ela o encarou por alguns segundos em choque, o que era bom. Ele estava tentando fazê-la rir, tentando aproveitar o fato da guarda dela estar baixa, mas o efeito se voltou contra ele terrivelmente quando ela simplesmente começou a soluçar mais e mais alto.

“Amor.” Oliver foi até ela e a puxou pra um abraço, descansando seu queixo na testa dela. “Você não é qualquer mulher grávida maluca, você é a minha mulher grávida maluca, você é minha linda mulher grávida maluca e eu sinceramente não iria querer de outra forma.”

Os soluços dela diminuíram e ela se afastou pra olhar pra ele. “Mesmo?” Ela secou as lágrimas e fungou.

“Chloe.” Oliver segurou o rosto dela com as duas mãos e a forçou a olhar pra ele, realmente olhar pra ele. “Você é minha esposa e você está carregando minha filha aí.” Ele acenou para a barriga enorme dela. “E todos os dias eu acordo e olho pra você e acho que você é absolutamente a coisa mais linda do mundo e eu sorrio porque você é minha e eu posso acordar e olhar pra você todas as manhãs pelo resto da minha vida.” Chloe sorriu e se inclinou na direção do toque dele. “E depois eu irei ao berçário e olharei pra segunda coisa mais linda do mundo.”

“Segunda e terceira.” Chloe sussurrou e Oliver se afastou pra olhar pra ela.

“O que?” Os braços dele penderam nos lados.

“Você vai ao berçário e vai olhar a segunda e a terceira coisas mais lindas do mundo.” Chloe mordeu o lábio inferior.

“Eu não entendo.” Oliver balançou a cabeça.

“A razão por eu estar tão maior que o normal, a razão pela qual estou de repouso é porque não estou tendo só um bebê, estou tendo dois.” Chloe admitiu.

“Dois?” Oliver perguntou em choque.

“Sim.” Chloe riu pra ele.

“Mas você não... você nunca disse... tem quanto tempo que você sabe?” Oliver foi tropeçando até chegar à cadeira da sala e silenciosamente agradeceu a Deus por eles não terem a tirado do lugar até então.”

“Desde o terceiro mês.” Chloe admite.

“Você sabe tem seis meses, tem seis meses que você sabe sobre os gêmeos e você nunca... ah meu Deus, vamos ter gêmeos.” Oliver começou a hiperventilar.

“Coloque a cabeça entre os joelhos.” Chloe cambaleou até ele e colocou uma mão tranqüilizadora em sua nuca enquanto ele seguia seu conselho e colocava a cabeça entre os joelhos. “Bom, agora apenas respire.”

Chloe olhou pra cima e notou que todos os olhos na sala estavam nela, encarando-a descrentes. “É... eu... me desculpem por não contar pra vocês, gente.” Ela retraiu um pouco e todos começaram a gritar com ela de novo.

“Não posso acreditar que não nos contou.” Victor a encarou.

“Gêmeos? Como em dois bebês?” Bart ofegou. “Como em dois bebês inteirinhos ao invés de um?”

“Como você escondeu isso de nós? De todos nós durante tanto tempo?” AC perguntou.

“Porque ela é sorrateira, sorrateira como uma grávida sorrateira... coisa sorrateira.” Lois a encarou.

“Ei!” Chloe gritou e quando isso não teve efeito nenhum ela colocou os dedos na boca e assoviou. Todo mundo ficou quieto na hora. “Ah, uau, isso dá mais certo que chorar.” Bart abriu a boca e Chloe piscou pra ele rapidamente. “Quando eu descobri, eu quis contar pra vocês, realmente quis. Mas aí vocês começaram a ficar estranhos, não me deixavam carregar nada, não me deixavam dirigir, mal me deixavam andar de carro. Vocês pairavam sobre mim como se eu fosse feita de um vidro muito frágil e basicamente me irritavam demais. Eu apenas achei que se eu contasse que eram gêmeos vocês ficaram ainda piores, provavelmente me trancariam em casa pelo resto da gravidez então eu só... não contei.”

“Você só não nos contou?” Lois perguntou. “Durante seis meses você escondeu esse segredo enorme da gente? Como?”

“Caso você não tenha notado, sou muito boa em guardar segredos.” Chloe a lembrou, os dedos ainda acariciando a nuca de Oliver. “Mas agora eu estou de repouso de qualquer jeito e em algum momento, mais cedo que tarde, esses bebês vão estar aqui e o quarto só está arrumado pra um então achei que seria uma boa hora como qualquer outra pra contar pra vocês.” Oliver fez um barulho com a garganta. “Você está bem aí, amor?” Chloe olhou pra ele.

Ele ergueu a cabeça, os dedos de Chloe repousando na base de seu pescoço, deslizando no seu cabelo. “Gêmeos?” Ele lhe lançou um sorriso torto.

“Dois pelo preço de um.” Chloe disse. “Bom, isso não é verdade, na verdade vai ser duas vezes mais caro, mas…”

As mãos dele se estenderam e deslizaram pela barriga dela, gentilmente e com certa reverência. “Menino ou menina?”

“Menino.” Chloe sorriu.

“Eu vou ter um filho.” Oliver olhou por cima do ombro de Chloe para os garotos e sorriu ainda mais. “Espera, nós não procuramos nenhum nome pra garotos.”

“Estive pensando em Robert.” Chloe sugeriu. “Robbie Queen.”

Oliver engoliu seco e concordou com a cabeça. “Eu gostaria disso.” Chloe se inclinou e deu um beijo na testa dele. “Ok, então temos muito trabalho a fazer.” Oliver se levantou num pulo. “Precisamos de outro berço, outro carrinho, sabe do que mais, provavelmente dois de tudo.” Ele pegou sua jaqueta e foi até porta, assumindo que os outros o seguiriam. “Ele não tem roupas, ele não tem brinquedos...” Oliver se virou pra Chloe. “Você sabe que hoje mais cedo eu estava rezando pra você entrar em trabalho de parto. Retiro o que disse, temos muito que fazer então os mantenha aí, ok?”

“Se eu sentir o menor sinal de dores do parto, vou cruzar minhas pernas bem apertado.” Chloe prometeu.

“Bom.” Oliver beijou sua testa e foi até a porta. Ele parou, virou e voltou pra Chloe. Deslizou as mãos em seu cabelo e a puxou mais pra perto, pressionando seus lábios nos dela com força e a beijando tão intensamente que ela sentiu um arrepio da cabeça aos pés.

“Porque isso?” Chloe sussurrou, um pouco tonta.

“Você sabe. Gêmeos.” Ele deu de ombros, se inclinando e beijando a barriga dela duas vezes antes de ir até a porta.

AC e Victor seguiram Oliver, dando um beijo rápido em Chloe antes de irem, mas Bart parou, deslizou uma mão pelo ombro dela e aproximou o rosto do dela. “Então assobiar dá mais certo que chorar?” Chloe abriu a boca pra explicar e Bart sorriu. “Aquelas lágrimas eram falsas, não eram?” Chloe apenas deu de ombros. “Você planejou isso tudo, não foi? Quero dizer, que jeito melhor pra despejar uma bomba como o fato de você ter escondido que eram gêmeos do que fazer com que a gente baixasse a guarda antes.”

“Na verdade eu não planejei a coisa toda, apenas vi uma oportunidade e meio que a aproveitei.” Chloe disse sem vergonha alguma.

“Você é a mestra.” Bart se afastou dela. “Eu me ajoelho diante de você.” Ele realmente ajoelhou.

“Bart, duas vezes mais rápido, o que no seu caso é duplamente duas vezes mais rápido, então eu espero que você chegue antes da gente na loja.” Oliver gritou do hall de entrada. Bart piscou e se foi num flash.

“E agora o que?” Lois perguntou.

“O que você acha?” Chloe arqueou as sobrancelhas.

Trinta minutos depois elas estavam sentadas no sofá com seis potinhos de compota de maçã vazios entre elas. “Isso foi bom.” Lois disse tirando a colher da boca. “Mas agora, eu meio que quero…”

“Um pouco de chocolate.” Chloe completou, se levantando. “Já pensei nisso.” Ela disse no caminho pra cozinha pra pegar uns copinhos de pudim.

“Ah, espera.” Lois juntou os potes de compota vazios e os estendeu. Chloe parou, realmente não queria ter que voltar pro sofá e depois pra cozinha. “Deixa pra lá, eu dou um jeito.” Lois disse e se abaixou, deslizando os potes pra debaixo do sofá. “Huh.” Lois sorriu. “Isso é realmente prático.”

“Eu sei.” Chloe sorriu, tirando o pudim da geladeira e jogando-o de longe. Lois pegou com uma mão só.

“Sabe do que mais? Acho que preciso ficar grávida, daí eu posso sentar no sofá o dia inteiro e comer compota de maçã e pudim de chocolate.

“É.” Chloe deixou seu pudim no balcão e se inclinou. “É, é uma boa vida.” Ela grunhiu.

Lois a olhou confusa e colocou seu pudim na mesa de centro. “Você está bem?”

“Sim, não, estou bem. Só acho que minha bolsa acabou de estourar.” Chloe ofegou e foi atingida com uma dor do parto repentina.

“Ah droga, ah merda.” Lois pulou do sofá e correu até Chloe. “Ok, o que eu devo fazer?”

“Talvez me levar ao hospital?” Chloe sorriu pra ela, encorajando-a. “Minha mala está no quarto.”

“Certo.” Lois concordou. “Ok, só fique com as pernas cruzadas.”

“Você sabe que isso não dá certo de verdade, não sabe?” Chloe ofegou.

“Não pode machucar, não é?” Lois perguntou.

“Ei.” Chloe disse, respirando fundo. “Sabe o que eles têm no hospital?” Lois voltou com a mala numa mão e o celular na outra, discando o número de Oliver.

“O que?” Lois perguntou. “Médicos qualificados que são muito melhores com bebês nascendo do que jornalistas vencedoras de prêmios? Por favor, não tenha os bebês no meu carro.” Lois implorou.

“Não.” Chloe sacudiu a cabeça. “Gelatina.”

“Oh.” Lois parou e um lento sorriso se espalhou por seus lábios. “Eu amo gelatina.”

******************

Nota de tradução: Sobre o termo ‘compota de maçã’ (Applesauce). Pelo que eu pesquisei, a tradução mais próxima que existe é essa, mas alguns traduzem como geléia de maçã, ou ainda doce de maçã. Mas de acordo com os sites de culinária, o mais apropriado seria compota mesmo, que não é vendida aqui no Brasil. :D

4 comentários:

  1. Essa fic é muito fofa... adoro quando ele descobre sobre os gêmeos, e adoro o Bart, então sempre q ele aparece... é ótimo...
    Adriana

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  2. Nossa, que maravilha de fic!
    Fofa, simples, singela...muito linda! #)
    Eu adoro quando as autores abordam nas fics, o relacionamento Chlollie com outros personagens, como a Liga...o que dizer então dos momentos Cho-lo?
    =)

    Ficou ótima, adorei do começo ao fim! \o/

    Mônica/Shann

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  3. Nossa, estou imaginando a Chloe, grávida, e de gêmeos...Coitada, tão pequenininha!!Rs!

    E ri muito imaginando também Olivr na igreja, rezando para Chloe entrar em trabalho de parto...haha.

    Muito cute!!

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    1. Eu pensei exatamente as mesmas coisas.
      Hilária essa fic
      kkkkkkkk

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