segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Til Kingdom Come 9/10

Olá!!!A pedido da nossa querida Ivy, euzinha estou postando a continuação dessa fic. Não esqueçam de fazer a tradutora feliz comentando, ok??...Boa leitura!!!


Original: Til Kingdom Come
Autoras: chloeas e dl-greenarrow

Classificação: M
Disclaimer: Os personagens pertencem a Warner e a DC Comics
Resumo: Baseada em Lazarus, futuro AU, envolvendo as consequências da troca que Chloe faz por Oliver.
Spoilers: Spoilers de Lazarus e Shield e especulações sobre a décima temporada em geral.



Um Dois Três Quatro  Cinco Seis  Sete Oito



9/10


Na manhã seguinte, Chloe acordou antes de Oliver, mas não fez nenhum movimento pra se levantar. Ela ficou deitada na cama, observando o rosto tranqüilo dele enquanto ele dormia. Ela não queria se levantar porque sabia que se ele acordasse e ela não estivesse ali, ele iria surtar. Mais do que isso, ela estava muito confortável.


Ainda queria trabalhar em descobrir tudo que podia sobre sua fuga de Belle Reeve, onde o Esquadrão Suicida tinha sua prisão secreta para seus membros, mas Ollie era sua prioridade, sempre tinha sido.


Mexendo de leve na cama, o aperto de Oliver ao redor dela se intensificou, e ele a puxou mais pra perto mesmo dormindo. Suspirando inaudivelmente, ele enterrou o rosto no cabelo dela.


Chloe o abraçou com mais força e sorriu, dando um beijo no rosto dele do jeito que dava.
Ele murmurou o nome dela, relaxando um pouco mais.


Suspirando, ela começou a mexer no cabelo dele, sorrindo quando o sentiu relaxar. O pedido tinha sido completamente inesperado, mas quanto mais pensava sobre aquilo, mais fazia sentido. Se a relação deles não tivesse sido interrompida, ela não tinha dúvidas que eles teriam se casado. Mesmo com a memória dela não completamente de volta, sabia que nunca tinha deixado de amá-lo.


O canto da boca dele se curvou num sorriso fraco com o carinho dela. Abriu os olhos lentamente, erguendo a cabeça pra olhar pra ela, “Bom dia, Linda,” murmurou.


“Bom dia,” ela sussurrou pra ele, beijando a ponta de seu nariz de leve.
Os olhos de Oliver fecharam mais uma vez e ele sorriu, inclinando a cabeça e beijando a boca dela.
Ela retribuiu o beijo, ainda passando os dedos pelo cabelo dele.



Depois de um bom tempo, o beijo acabou e ele encostou a cabeça na dela, deslizando uma mão pelas costas dela e a puxando pra perto dele. “Senti falta disso,” sussurrou.


“Não terá que sentir de novo,” ela prometeu com os olhos ainda fechados.


“Estou contando com você pra isso, Professora,” ele a informou.


Chloe sorriu com o apelido, “são seis anos pra serem compensados.”


Oliver roçou o nariz no dela e a rolou de modo que ficasse embaixo dele, e com um sorriso ele a olhou. “Começando agora.”


“Tão exigente,” ela lhe disse, empurrando-o até que ele estivesse deitado e sorrindo ao ficar por cima dele, “mas acho melhor a gente começar logo,” ela se abaixou e o beijou intensamente. 


Ele estava mais do que feliz em concordar.


Depois de algumas horas e um bom e longo banho quente, eles desceram as escadas de mãos dadas. “Estou pensando em panquecas e bacon. Parece bom?”


“Sim, estou morrendo de fome e realmente senti falta das suas panquecas,” ela disse apertando a mão dele e sorrindo, quando eles começaram a tornar tomar café da manhã na cama uma rotina, ela sempre amava quando ele fazia panquecas, o que, uma vez que ele descobriu, se tornou uma coisa rotineira.


“Senti falta de fazê-las pra você,” ele disse, levando a mão dela até os lábios e beijando.
Chloe ficou na ponta dos pés e se inclinou, o beijando suavemente antes de se afastar, “se importa se eu fizer uma pesquisa enquanto você cozinha?”


“Vá em frente,” ele disse, beijando-a mais uma vez e depois a observando andar até os computadores. Ele mordeu o lábio e foi pra cozinha, feliz por ter pedido pra Clark trazer comida antes da reunião de ontem.

Respirando fundo, Chloe puxou sua cadeira e sentou, começando a ativar todos os firewalls que podia e maximizando a segurança da Watchtower tanto quanto era possível.. Era um longo processo, mas era necessário se ela iria hackear o sistema do Esquadrão Suicida. Quando ela fez tudo que podiam observou pra se certificar que o sistema estava funcionando corretamente pra aumentar a segurança, e depois abriu o site do Planeta Diário, ela tinha muita coisa pra se atualizar enquanto esperava.



Oliver fez seu melhor pra se concentrar no café da manha, mas seu olhar continuava sendo atraído para o lugar em que Chloe estava. Se apoiando no balcão esperando a massa ficar pronta, ele a observou atentamente. Vê-la ali nos computadores era como dar um passo pra trás no tempo. Seu peito apertou um pouco e ele esfregou o rosto, olhando pra frigideira.

Ela estava olhando as últimas manchetes quando uma coisa chamou sua atenção. Chloe clocou no link que lia ‘Identificado o corpo de John Doe.’ Ela leu o artigo que falava sobre o corpo que tinha sido encontrado há alguns dias no rio Hob, não muito longe das docas. E então ela congelou ao ler o parágrafo seguinte, o homem foi identificado como Kevin Grady, vinte e nove anos, um metahumano desequilibrado que estava internado em Belle Reeve desde 2006. Nenhuma informação foi dada se ele foi liberado ou se fugiu da instituição.



Os olhos dela estavam arregalados quando terminou de ler o artigo e ela se sentou direito na cadeira quando várias peças da memória dela se juntaram, “Ollie,” ela chamou, sem tirar os olhos da tela.


O tom da voz dela o fez abandonar as panquecas imediatamente e ele estava ao lado dela tão rápido que poderia estar até competindo com Clark ou Bart. “Chloe? O que foi?”


Chloe respirou fundo e acenou pra tela, mostrando-o o artigo, “leia isso.”


Oliver chegou mais perto, institivamente colocando uma mão nos ombros dela ao ler o artigo, ficando tenso tão logo que leu as palavras ‘metahumano’ e ‘Belle Reeve.’ “Você o conhecia.” Não era uma pergunta.


“Clark e eu o conhecemos no ensino médio. Ele era um dos outros membros do Esquadrão Suicida,” ela disse olhando pra ele, “ele me ajudou a escapar.”


O peito dele apertou dolorosamente com as palavras dela quando ele encontrou seus olhos. “Eles o mataram.”


“Não,” ela disse, se levantando, “ele estava morrendo, a infecção de meteoro dele era centrada no cérebro, ele estava com câncer, tinha no máximo horas de vida, mas queria morrer como um homem livre.


As sobrancelhas dele franziram com isso. “Mas como vocês dois escaparam pra início de conversa?”


“Kevin tinha o poder de alterar e apagar a memória das pessoas,” Chloe respirou fundo, sorrindo um pouco ao se lembrar, “eu não concordava em fugir porque não queria nenhum deles indo atrás de um de vocês por minha causa, não importava quantas vezes ele me prometesse que apagaria eu e vocês das memórias deles na hora de ir, eu ainda não concordava,” ela olhou pra Ollie, “ele ficava me dizendo que ele iria apenas alterar minha memória por tempo o bastante pra eu concordar em fugir com ele, porque ele precisava da minha ajuda pra hackear a segurança e acho que depois da última bateria de exames dele, ele cansou de esperar...”


“E ele... apagou sua memória do Esquadrão Suicida completamente,” ele murmurou, entendendo o que ela estava dizendo. “Então você achou que ainda tinha que encontrar um jeito de me resgatar.”


“Lutar pra sair e poder te encontrar,” Chloe concordou, respirando fundo, “mas no final, ele sabia como controlar a intensidade dos poderes, e eu acho que ele só escondeu as memórias de mim até que eu visse algo que as ativasse.”


“Se ele não tivesse feito isso, você ainda estaria lá,” ele sussurrou, se aproximando dela.


“Mas não estou,” ela disse, sorrindo suavemente, “e se estou aqui e ainda estamos em segurança, quer dizer que ele provavelmente conseguiu apagar as memórias deles sobre mim quando a gente saiu.”


Ele levou a mão ao rosto dela, se inclinando e beijando o canto da boca. “Eu gostaria de poder agradecê-lo.”


“Eu também,” ela disse baixinho, o abraçando e fechando os olhos.


Oliver encostou a testa na dela e fechou os olhos. “Eu quero casar com você. Hoje.” A voz dele era baixa.

Chloe piscou algumas vezes, arqueando um pouco as sobrancelhas, “hoje?”



“É cedo demais pra você?” ele sussurrou.


Ela considerou por um momento e depois respirou fundo, sorrindo um pouco e fazendo que não com a cabeça, “já esperamos tempo demais.”

Ele abriu os olhos mais uma vez, colocando o rosto dela entre as mãos, beijando-a suavemente nos lábios. E em seguida um som alto e cortante se fez ouvir e seus olhos arregalaram. “Ah, inferno! As panquecas!” E rapidamente correu pra cozinha.



Os olhos dela arregalaram e ela correu atrás dele até a cozinha, se certificando que ele estava bem ao observá-lo tirando a frigideira e colocando na pia, e depois ela não conseguiu segurar a risada ao ver tanta fumaça, se encolhendo com o som, “eu vou desligar o alarma,” falou, “antes que os sprinklers sejam acionados.”


Os olhos dele arregalaram ainda mais com a idéia, “Droga,” reclamou, rapidamente colocando a panela na água gelada pra baixar o fogo.


Mas antes que Chloe pudesse chegar aos computadores, houve uma rajada de vento e Clark apareceu na cozinha, os olhos arregalados enquanto olhava ao redor.


“Não posso acreditar que fiz a cozinha pegar fogo,” Oliver resmungou, sem notar a presença de Clark.


Um momento depois, o barulho parou.


“O que aconteceu?” Clark perguntou, olhando pra frigideira na mão de Oliver.


Ele pulou, virando pra olhar pra Clark assustado. “Eu queimei as panquecas.”


“Oh,” Clark suspirou aliviado, “eu ouvi o alarme e...”


Chloe apareceu na cozinha, um momento depois, tinha sentido o vento então não ficou surpresa ao ver Clark ali, “está tudo bem,” ela garantiu, “Ollie só está aprendendo a cozinhar do meu jeito.”
Oliver fez uma careta ao ouvir isso. “Não faço isso há muito tempo,” admitiu, coçando a nuca.
“Tacar fogo nas coisas?” Chloe perguntou.


Um sorriso apareceu nos lábios dele. “Cozinhar.”


“Ah,” Chloe sorriu de leve, sustentando o olhar dele.

Clark olhou a interação dos dois e não pode deixar de sorrir também, parecia bem melhor do que o jeito que eles estavam quando foi embora na noite anterior, “então nenhum de você se machucou?”



“Felizmente o fogo ficou contido na panela. E nas panquecas.” Oliver suspirou e olhou pra Clark. Mas obrigado por vir tão rápido.”


“Sem problema,” ele disse, “eu devo voltar e avisar pra Lois que vocês estão bem, me liguem se precisarem de alguma coisa.”


“Obrigada, Clark,” Chloe disse sorrindo pra ele, “e diga pra Lo não se preocupar se vocês não souberem da gente por um dia ou dois,” ela mordeu o lábio inferior e olhou pra Ollie, “nós estaremos bem.”


Oliver encontrou os olhos dela e sorriu, os olhos iluminados ao olhar pra ela. “É,” falou. “nós estaremos.”


Clark arqueou as sobrancelhas mas decidiu não perguntar, “vou avisá-la.” Ele virou pra Oliver, “Cuide dela.”


O peito dele apertou um pouco e ele concordou, “Não vou deixá-la fora de minhas vistas.”


Concordando, Clark sorriu para o outro homem e acenou pra Chloe antes de sair voando.


“Acha que estaremos seguros se sairmos pra tomar café?” ele murmurou, estendendo a mão pra ela.


“Acho que ficaremos bem,” ela disse, apertando a mão dele, “mas deixa eu conferir de novo as gravações dele pra ver se não somos mencionados antes disso.”


Ele concordou, puxando-a pra perto de novo. “Se bem que... eu poderia ligar pro meu piloto. Abastecer o jato. Podemos estar em qualquer lugar da Terra no café amanhã.” Não havia nenhuma pontada de brincadeira na voz dele.


Ela arqueou uma sobrancelha e o abraçou, “porque não fazemos os dois?”
“Apenas me diz onde e eu ligo. Onde você quiser.” Ele encostou a testa na dela, a abraçando também.


“Qualquer lugar,” ela disse, sacudindo a cabeça. “Eu não me importo desde que você esteja comigo e você conhece muito mais lugares que eu.”


Ele levou sua outra mão ao rosto dela, lhe dando um beijo. “Tempo quente ou frio?”


“Quente,” ela disse, o beijando mais uma vez.


“Havaí?” ele sugeriu.


Chloe concordou e sorriu, beijando-o intensamente antes de se afastar, “vou checar o banco de dados e fazer as malas.”


Oliver sorriu pra ela sem hesitar. “Vou ligar pro meu piloto e preparar o jato.”


“Ok,” ela lhe disse, o beijando de novo antes de se afastar, sorrindo brilhantemente pra ele antes de se virar para os computadores.


Ele a observou ir, seu peito aquecido. Nas próximas horas, ela seria sua esposa.
Ele mal podia esperar.





Um comentário:

  1. Ah, que cap fofo!!!
    Vai ter casamentoooooo \o/

    Obrigada Kevin!!!!
    E eu gosto do Clark nessa fic!!!!

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