Til Kingdom Come, (8/10)

Finalmente a continuação :D Eu não revisei o capítulo, então deve ter alguns errinhos. Boa leitura e por favor, comentem! ^^

Fic Original: Til Kingdom Come
Autoras: chloeas e dl_greenarrow
Classificação: M
Disclaimer: Os personagens pertencem a Warner e a DC Comics
Resumo: Baseada em Lazarus, futuro AU, envolvendo as consequências da troca que Chloe faz por Oliver.
Spoilers: Spoilers de Lazarus e Shield e especulações sobre a décima temporada em geral.

Um | Dois | Três | Quatro | Cinco | Seis | Sete

Oliver acordou lentamente na manhã seguinte, a luz vinda do vidro colorido da janela familiar e não ao mesmo tempo e ele abriu os olhos, o peito apertando ao perceber que ela realmente estava ali com ele. Que não tinha sido apenas outro sonho. Sem pensar, ele tirou o cabelo do rosto dela, beijando seu rosto suavemente e fechando os olhos.

Chloe suspirou suavemente enquanto dormia, acordando ao se espreguiçar ao lado dele no sofá, mas não abriu os olhos. Estava confortável demais pra isso.

Depois de um longo momento, ele se afastou o bastante pra olhar pra ele. Ela parecia exatamente do jeito que ele lembrava, e ele se percebeu apenas observando-a, relaxando ao ouvir o som da respiração regular dela.

Ela mexeu, roçando os dedos preguiçosamente nas costas dele enquanto piscava várias vezes, um sorriso suave aparecendo nos lábios dela ao vê-lo, mas depois ela fechou os olhos de novo, “oi,” sussurrou.

“Dia,” ele sussurrou de volta, beijando sua testa.

Ela suspirou, relaxada e o puxou mais pra perto, “dia.”

“Dormiu bem?” ele murmurou enquanto ficavam mais perto.

"Mhmm,” murmurou, roçando o nariz no dele, “e você?”
“Sim,” ele sussurrou, beijando o canto da boca dela.

Chloe abriu os olhos de novo e deslizou a mão pelas costas dele, “como você está se sentindo?”

“Completo,” Oliver lhe disse baixinho, colocando uma mecha de cabelo dela atrás da orelha.

Ela prendeu a respiração por um segundo e sorriu em seguida, sustentando o olhar dele ao roçar o nariz no dele mais uma vez.

“Vamos sair daqui. Ir pra algum lugar bem longe. Só nós dois,” ele sussurrou.

Pressionando os lábios um contra o outro, Chloe concordou, “Eu quero,” lhe disse em voz baixa, respirando fundo, “mas acho que tem algumas coisas que precisamos entender melhor primeiro.”

Ele fechou os olhos por um instante, tendo antecipado que essa seria a resposta dela. Um nó se formou na garganta dele e ele repousou sua testa na dela.

Chloe suspirou de leve, “eu só quero ter certeza de que ninguém está atrás de mim.” Ela lhe disse baixinho, “quero me certificar de que ninguém mais se machuque.”

“Eu sei.” Ele engoliu seco, intensificando o aperto de seus braços ao redor dela, e evitando fazer uma careta quando a dor o preencheu por inteiro por causa da tensão.

“Shh, Ollie,” ela lhe acalmou, acariciando suas costas, “você está se machucando, não vamos sair um do lado do outro até descobrirmos isso.” Porque ela precisava se certificar de que ele estava bem tanto quanto ele precisava ter certeza de que ela não iria a lugar algum.

“Não tenho certeza se vou sair do seu lado de novo,” ele respondeu, expirando lentamente.

“Posso conviver com isso,” ela lhe disse, sorrindo um pouco.

“Lembre-se disso quando eu começar a dar nos seus nervos,” provocou.

“Bom, mesmo se você fizesse,” ela arqueou as sobrancelhas, “e eu começasse a ficar realmente chata e surtar com você, ainda assim não ia querer que você fosse embora.”

“Bom,” ele sussurrou, se inclinando e a beijando, acariciando o braço dela de leve e parando quando chegou ao pequeno bracelete de metal que ela estava usando.

Ela retribuiu o beijo e parou quando ele parou, se afastando e parecendo confusa, “Ollie?”

Oliver gentilmente pegou o pulso dela, examinando o bracelete. “Isso é diferente,” murmurou, as sobrancelhas franzindo.

Chloe piscou, olhando pro bracelete também, “Eu não tinha percebido que estava com ele...”

“Eu também não tinha notado até agora,” ele admitiu, girando o bracelete um pouco. “Alguma idéia de onde ele veio?”

Ela negou com a cabeça, pegando o bracelete e tentando tirá-lo, pulando um pouco no instante seguinte, os olhos arregalados, “me deu um choque.”

Os olhos de Oliver arregalaram também. “Que?”

O coração dela começou a bater mais rápido quando ela tentou outra vez tirar de seu braço, mas novamente lhe deu um choque, “fez de novo!” Ela lhe disse, sentando tão bem quanto podia na pequena parte que tinha do sofá.

“Pare,” ele ordenou, estendendo a mão e a colocando no ombro dela. Ele se levantou, pegando suas roupas no chão e entregando as dela também.

Chloe pegou as roupas e as vestiu o mais rápido que podia, se levantando e cuidadosamente examinando o bracelete sem tocá-lo, lembranças de repente passando por sua cabeça, “era assim que eles nos impediam de escapar,” sussurrou, os olhos arregalando, ela se lembrava de sua cela, lembrava do pequeno espaço onde tinha passado meses antes de eles finalmente a encontrarem, e o único motivo pelo qual ela podia contar os dias era por causa das refeições, não havia janelas, nenhum jeito de ver se era noite ou dia.

“O que foi?” Ele colocou o rosto dela entre suas mãos. “Do que você está lembrando, Chloe?”

“Só,” ela sacudiu a cabeça, a expressão ficando neutra ao olhar pra ele, “o lugar em que eles me mantinham,” ela levantou o braço e olhou o bracelete, “quando eles colocaram isso.”

Oliver sentia a raiva começar a borbulhar em direção à superfície, os músculos ficando tensos. “Precisamos achar um jeito de tirar esse treco de você.” Ele se forçou a respirar fundo.

Chloe concordou, prendendo a respiração, “não quero quebrar, quero ver que tipo de tecnologia eles usaram nisso.” Pressionando os lábios um contra o outro, ela se afastou dele e foi até a mesa, ativando a superfície touch-screen e configurando o scanner antes de colocar seu pulso em cima da tela pra que pudesse ter o objeto em seu sistema.

Ele a observou, indo pegar seu celular e discando o número de Clark.

Clark atendeu um segundo depois, “Oliver?” ele perguntou, se impedindo de apenas ir correndo pra Watchtower.

“Temos um problema. Acho que podemos precisar de sua ajuda. Possivelmente a do Vic também.”

“Vou ligar pra ele e estaremos aí logo,” Clark disse antes de desligar.

Oliver desligou o telefone, e foi pra onde Chloe estava no terminal dos computadores, seu maxilar travado. “Alguma coisa?”

“Não consigo um escaneamento bom porque meu pulso está no meio do caminho,” ela lhe disse, girando o modelo 3D do bracelete no monitor ao tocar a tela, “está definitivamente conectado a algum tipo de terminal, mas não parece estar ativado.”

“Então como é que está te dando choque?” ele perguntou indo pra mais perto dela e pegando seu pulso mais uma vez, estudando o bracelete.

“Ainda está funcionando,” ela disse, virando pra olhar pra ele, “mas não está conectado ao terminal.”

“Eu liguei pro Clark. Ele e o Vic estarão aqui daqui a pouco,” ele lhe disse, ainda olhando o bracelete.

“Bom,” ela respondeu, respirando fundo, “preciso que o Clark use a visão de raio-x dele em mim.”

O peito dele apertou um pouco e ele concordou brevemente com a cabeça, ficando em silêncio.

Chloe o olhou por um momento e em seguida virou-se pra tela.

As mãos de Oliver curvaram-se em punhos. Ele iria descobrir quem essas pessoas eram, e iria acabar com elas independente do que acontecesse.

***

Clark não encontrou nada de errado quando usou sua visão de raio-x nela, o que tinha sido um alívio. Com sua visão de calor, ele conseguiu tornar o metal maleável o bastante pra dilatá-lo e o tirar do braço dela, e mesmo que agora Chloe tivesse uma queimadura no único lugar em que o bracelete tocou sua pele, ela não se importava, ao menos tinha tirado e Victor estava o analisando.

Oliver estava incansável, no entanto, e tinha marcado uma reunião com a equipe inteira, incluindo Dinah, e enquanto Chloe sabia que a outra mulher estava ali pra tentar ajudar, ela ainda estava um pouco desconfortável com a situação. Sabia que Dinah mandava emails pra Oliver antes de eles começarem a dormir juntos, então obviamente ela estava interessada nele há anos e enquanto Chloe não queria machucar os sentimentos dela mais ainda do que já tinha feito, ela não necessariamente queria Dinah perto de Oliver.

Oliver, por outro lado, estava inteiramente focado na missão. Seu braço envolvia protetoramente a cintura de Chloe, como se soltá-la fosse fazer com que ela imediatamente desaparecesse mais uma vez. “Precisamos rastrear o Esquadrão Suicida,” disse de uma vez.

“Nos já tentamos fazer isso,” Vic lembrou, olhando pra Chloe com olhos preocupados.

“E faremos de novo,” ele respondeu rispidamente. “Até encontrá-los.”

“Eu sei onde eles estão,” Chloe disse, respirando fundo e olhando pros outros, mas não pra Oliver

Ele congelou, e depois se virou pra olhar pra ela, encarando.

“Onde eles estão?” Dinah perguntou, olhando atentamente a outra mulher.

Chloe respirou fundo e fez que não com a cabeça, “não podemos derrubá-los, isso seria como tentar derrubar a Checkmate,” ela lhes disse, “não somos grandes nem poderosos o suficiente e eles estão protegidos pelo governo, tudo que conseguiríamos fazer seria perder alguns dos nossos membros da equipe e fazer com que eles plantassem falsas evidências contra a gente assim como fizeram com a JSA.”

“Se nós não os derrubarmos, corremos o risco de eles virem atrás de você de novo.” A voz de Oliver era tensa. “E de jeito nenhum eu vou deixar isso acontecer.”

“E é por isso que não vou te dizer onde eles estão.” Chloe disse firmemente, olhando pra ele. “Não temos nem certeza se eles estão mesmo atrás de mim.”

“Você acha que depois de seis anos eles simplesmente te soltaram?” ele perguntou duvidosamente, olhando pra ela com atenção.

“Não,” ela retrucou, olhando pra ele, “mas também acho que se eles estivessem atrás de mim, já teriam me encontrado por agora.”

Clark finalmente decidiu falar. “independente de eles estarem ou não atrás de você, Chloe, eles podem estar fazendo o que fizeram com você e Oliver com outras pessoas, e não podemos deixar isso acontecer.”

AC olhou ao seu redor, e em seguida se focou em Chloe como os outros, “Eles estão certos, Tower.” A voz dele era baixa. “Só porque eles fazem parte do governo não significa que o que eles fazem está certo, e eles não deveriam ter um passe-livre.

Oliver passou uma mão pelo cabelo, começando a andar de um lado pro outro.

“Eu sei,” ela disse a Clark e AC, olhando rapidamente pra Oliver antes de se voltar à equipe. “as coisas estão voltando pra mim em partes, nem todas estão conectadas, mas eu posso me lembrar de algumas pessoas que conheci ali e eles não eram exatamente bonzinhos,” ela respirou fundo, “a sede é uma prisão, os membros da equipe são prisioneiros forçados a pagar os crimes que cometeram contra a sociedade.”

Oliver congelou enquanto dava um passo, girando de uma vez pra olhar pra ela, o peito apertando. Ele se forçou a respirar fundo antes de sacudir a cabeça e ir pra cozinha. Precisava quebrar alguma coisa.

Chloe suspirou ao observá-lo ir e sacudiu a cabeça, olhando pra Clark e baixando a voz, “Não posso deixar que ele vá a lugar algum, não no estado em que ele está.”

Clark pareceu confuso. “Como assim?”

“Ele não está pensando direito,” ela lhe disse, respirando fundo em seguida e olhando pro resto do grupo, “Icicle estava lá,” ela lhes disse e olhou pra Clark, “Adam Knight também.”

Os olhos dele arregalaram com isso.

“Quem é Adam Knight?” AC perguntou, olhando entre Clark e Chloe, bem consciente do fato de que Dinah estava olhando na direção da cozinha.

“Um dos experimentos de Lionel Luthor que deu errado,” ela disse simplesmente, olhando pra AC, em seguida notando Dinah e a direção em que ela olhava. Seu estômago afundou, mas ela prosseguiu. “O que estou dizendo é que, essas são pessoas que nós não queremos soltas.”

“Então o que você acha que devemos fazer com eles?” ele perguntou, sacudindo de leve a cabeça.

“Deixá-los onde estão.” Ela disse a AC, respirando fundo. “Eu vou tentar hackear o banco de dados deles baseada no que eu me lembro, e se tiver alguém ali que seja inocente, nós iremos ajudar, mas do contrário, ao menos eles estão cumprindo suas penas.”

“E as pessoas responsáveis pela operação?” Clark perguntou olhando pra ela.

“Amanda Waller, a Rainha Branca é a chefe das operações, mas ela não usa esse nome quando está fazendo o trabalho do Esquadrão e Rick Flag é um dos líderes da equipe, ele é o cara que seqüestrou Oliver e com quem eu fiz o acordo, era do exército americano.”

Oliver escutou as palavras dela enquanto estava na cozinha, as mãos no balcão, o maxilar travado. Rick Flag.

Ele era um homem morto.

***
Quando todos foram embora, Chloe esfregou o rosto com as mãos e entrou na cozinha, olhando pra Oliver por um bom tempo e sacudindo a cabeça, “eu não quero que nenhum de nós fique preso lá de novo, Oliver.”

“Eu sei.” Ele não se virou.

“E por mais egoísta que isso possa parecer,” ela disse, se aproximando e ficando exatamente atrás dele, mas sem tocá-lo, “eu não posso deixar que se arrisque dessa maneira porque não posso perder você.”

Oliver fechou os olhos, baixando um pouco a cabeça. “E eu não posso arriscar perder você de novo, Chloe. Eu não vou arriscar.”

“Você não vai,” ela ecoou, concordando, “porque vamos proteger um ao outro e vamos ter cuidado.”

“Tivemos cuidado antes,” ele sussurrou.

“Dessa vez sabemos o que esperar,” ela lhe disse, chegando mais perto e colocando os braços ao redor dele, se apoiando em suas costas.

Ele suspirou, cobrindo os braços dela com os dele. “O que eles fizeram com você, Chloe?” A voz dele era baixa.

“Eles não me machucaram,” ela prometeu, e isso era verdade até onde sabia. Fechando os olhos e dando um beijo no ombro dele, continuou, “pelo que eu me lembro, estava apenas fazendo um trabalho parecido com o de Watchtower durante as missões e hackeando coisas pra eles.”

“Eles não te mandaram em nenhuma missão?” Ele virou a cabeça pra olhá-la da melhor forma que podia.

“Não que eu me lembre,” ela respondeu, inclinando a cabeça pro lado e olhando pra ele.

Ele engoliu seco e virou para ficar de frente pra ela, deslizando seus braços ao redor dela e a puxando pra mais perto com força.

Chloe o abraçou e respirou fundo, beijando suavemente o maxilar dele quando levantou a cabeça e se afastando apenas o bastante pra olhar pra ele um tempo depois, “preciso que me prometa uma coisa, Ollie. Me promete que não vai atrás de ninguém.”

O maxilar dele travou um pouco, involuntariamente. “Chloe.”

“Me promete,” ela repetiu, seu próprio maxilar travando enquanto seus dedos se enganchavam na camisa dele.

Oliver encontrou os olhos dela, os seus cheios de angústia. “Se eles vierem atrás de você, eu esqueço dessa promessa na hora.” A voz dele era intensa.

Chloe concordou, “mas desde que todos nós estejamos seguros,” ela lhe disse, “você não vai sair procurando encrenca.”

Ele fechou os olhos por um momento, o peito apertado. “Está bem.”

“Promete?” ela perguntou ainda olhando pra ele.

“Prometo,” disse finalmente, abrindo os olhos pra olhar pra ela mais uma vez.

“Obrigada,” ela respondeu, relaxando um pouco e mantendo os olhos nos dele.

Oliver deslizou uma mão até o cabelo dela, gentilmente inclinando a cabeça dela pra trás enquanto aproximava a sua pra beijá-la.

Chloe retribuiu o beijo, levando uma mão até a nunca dele ao fazer isso, segurando-o o mais perto que podia.

Sem aviso, ele deslizou o outro braço por trás das pernas dela e a levantou, colocando-a no balcão de modo que ficaram da mesma altura.

Ela abriu os olhos e olhou pra ele, levando uma mão até o rosto dele e roçando o polegar em sua pele suavemente. Quanto mais se lembrava dos seis últimos anos, mais se lembrava de como sentiu falta dele, como frequentemente pensava nele, como doía fisicamente estar longe dele e ficar presa ali sem nem ao menos poder ler os jornais pra saber se ele estava bem. Quanto tempo ela passou presa naquela cena, sem nada a fazer a não ser olhar pra parede e imaginar o que ele estava fazendo.

Oliver a fitou por muito tempo, vendo as emoções passarem nos olhos dela. “Eu senti sua falta. Nem mesmo quando meus pais...” Ele engoliu seco, sacudindo um pouco a cabeça. “Nada nunca machucou desse jeito.”

Respirando fundo, ela concordou com a cabeça. “Eu sei,” murmurou.

“Promete que nunca vai fazer isso de novo.” Ele acariciou o rosto dela com uma de suas mãos.

“Não vou fazer, desde que você esteja seguro.”

“Então vamos nos manter em segurança,” ele disse impetuosamente. “Não importa o que custar.”

Chloe concordou, o abraçando mais uma vez, “nós iremos.”

Ele a segurou com força, beijando o lado de seu pescoço. “Casa comigo.”

Ela congelou com as palavras dele, inicialmente sem ter certeza se tinha ouvido certo, e uma vez que as absorveu, soube que tinha entendido certo, “Ollie?” Disse baixinho, seu coração de repente batendo mais rápido ao se afastar e tentar olhar pra ele.

Ele suspirou e encontrou os olhos dela. “Eu sei. É loucura. Mas não me importo. Casa comigo, Chloe.”

Respirando fundo, ela o fitou. Sabia que ele precisava da garantia de que ela não iria a lugar algum de novo, e se fosse sincera, ela também precisava. Mesmo se isso fosse loucura, ela pressionou os lábios um contra o outro e concordou com a cabeça, lentamente. Eles estiveram separados por seis anos e ainda se amavam do mesmo tanto, talvez ainda mais, que se amavam quando se separaram.

Oliver a observou, seu coração batendo disparado. “Sim?” Quando ela acenou com a cabeça de novo, ele se inclinou e a beijou, puxando-a pra ponta do balcão pra que ela ficasse mais perto dele.

“Sim,” ela sussurrou contra os lábios dele, o envolvendo com seus braços e pernas com o máximo de força que podia.

“Eu te amo,” ele sussurrou, roçando o nariz no dela mesmo enquanto começava a tirar a blusa dela.

“Eu te amo,” ela repetiu as palavras dele, levantando os braços pra ajudá-lo e depois tirando a camisa dele o mais rápido possível.

“Você está bem?” ele murmurou, trilhando um caminho no pescoço dela com a boca. “Não está dolorida demais?”

“Eu não me importo,” ela lhe disse, estremecendo com a sensação da boca dele em seu pescoço, deslizando a mão pelo peitoral dele e tirando sua calça mais uma vez.

Oliver tirou o sutiã dela, beijando seu colo. “Tem certeza?”

“Tenho.” Ela disse ao empurrar as calças dele pra baixo, pegando o rosto dele entre as mãos pra que ele olhasse pra ela.

Ele encontrou os olhos dela instantaneamente, as mãos descansando em sua cintura. “Chloe?” As sobrancelhas dela franziram um pouco.

“Que?” Disse, roçando o nariz no dele.

Ele deslizou os braços ao redor dela e a levantou. “No quarto dessa vez,” murmurou.

Ela sorriu de leve com isso, concordando com ele e beijando seu maxilar, parando quando levantou a cabeça e viu o machucado no torso dele. “Ollie?”

“Que?” Ele a carregou pra fora da cozinha e em direção às escadas.

Pressionando os lábios um contra o outro, ela trilhou um caminho no peitoral dele com um dos dedos. “se você não foi sequestrado recentemente, de onde vieram todos esses machucados?”

Oliver parou por um momento, mas depois continuou subindo as escadas. “AC.” Ele olhou pra ela. “Eu pedi pra ele.”

“Por quê?” ela pareceu confusa, “pra que parecesse real?”

Ele concordou silenciosamente, carregando-a pra dentro do quarto e fechando a porta atrás dele com um chute.

Respirando fundo, ela sacudiu a cabeça e beijou a testa dele, sorrindo um pouco, “você é um idiota.”

Uma risada escapou dele quando a deitou na cama, cobrindo o corpo dela com o seu. “Sim. Mas você me ama do mesmo jeito.”

“É, bom,” ela sorriu pra ele, puxando-o pra mais perto e o envolvendo com suas pernas mais uma vez, “você é meu idiota.”

“Pra sempre,” ele sussurrou.