sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Flames - Parte 13


Olá meninas!Perdão pela demora com essa fic!Enfim... não se esqueçam de fazer a autora feliz comentando, ok?...Boa leitura!

Titulo: Flames
Autora: Roberta Clemente
Classificação: R
Nota: O nome da fic é uma musica da banda VAST

PARTE 13


Ainda era noite, nem metade dela. O quarto parcialmente escuro se não fosse por uma luz. A escuridão não era bem vinda, Oliver precisava de uma luz, precisava enchergá-la, cada movimento, cada mudança em sua espressão, precisava ter certeza de que ela estava diante dele. E estava, mais linda do que nunca, dormindo tranquilamente na cama que agora não era dó dele, era deles.

Chloe em nada lembrava aquela figura doente e frágil de dias atrás. Talvez só pelas ataduras que ainda usava nos braços. Fora isso era só brilho. Seu rosto antes pálido agora era corado, cheio de vida e saude. A luz do abajur atraz dele iliminava a cama e deixava Chloe com o ar mais angelical ainda. Ela estava perfeita.

E por isso tinha a necessidade de velar o sono dela todas as noites desde a ultima semana. Medo de que isso acabasse ainda o dominava.

Ele se meche na cama, se aproximando dela, até seu rosto estar a alguns centimetros do dela e até que ele pudesse sentir a respiração leve dela, respirar o ar que ela estava respirando... E ele acalmou. Podendo  assim admirar a beleza de sua mulher. Eles viviam juntos agora, uma vida de casados e sua mulher era linda. Era a combinação perfeita de docura, força e sensualidade. Ele amava cada traço do rosto, cada forma do corpo dela.

-Eu te amo! – ele sussurra pra que ela não acorde. Não precisava escutar, ele que só precisava dizer.

Chloe se meche, tirando o braço debaixo do travesseiro e descansando a mão ao lado do rosto. Oliver percorre os olhos pelo curativo e seu coração aperta. Um pouco impaciente ele levanta gentilmente e caminha para a porta. Não sem antes olhar para ela mais uma vez.

O silencio do apartamento é quebrado quando Oliver empurra as portas do terraço. O som da noite de Metropoles, talvez isso fizesse seu coração se acalmar por hora. Ver que o mundo continuava a rodar, que as coisas estavam como sempre foram, que tinha acordado do pesadelo. Ficou algum tempo olhando pra longe até escutar a voz mais docê do mundo:

-Ollie? – Chloe chama por ele.

Oliver se vira e não pode não sorrir pra visão dela. De camisosa branca, sua preferida, descalça, encostada na porta, tão relaxada segurando uma garrafa de vinho em uma mão e duas taças na outra. Sorrindo pra ele.

-Oi! – ele responde levando as mãos aos bolsos da calça larga. Ele esperaria um movimento dela.

-Acordei e você não estava. Se fosse pra ser deixada no meio da noite teria continuado com Lois, pelo menos eu sabia que encontraria uma jarra de café quando ela sumia – ela suspira, tentando parecer aborrecida.

-Me desculpe, isso não vai mais acontecer! - Oliver entra na dela

-Tudo bem se me disser o que tirou seu sono, o que está tirando seu sono – Chloe joga a isca. Sabia que Oliver estava estressado, que não conseguia relaxar, que ficava acordado enquanto ela dormia, mas preferia que ele dissesse.

O sorriso de Oliver desaparece e ele desvia o olhar do dela. Estava esperando o momento em que ela diria algo sobre o comportamento dele.

-Eu só... Não... – ele hesita. – Eu te perdi Chloe, você morreu nos meus braços, na minha frente. – o olhar dele se enche de dor.  –Doeu demais, ainda dói. – ele busca nela um olhar.

O coração de Chloe se aperta com as palavras, a dor nos olhos dele. Sabia que tinha sido dificil pra ele quando voltou, quando percebeu que tinha morrido, sempre é pra quem fica. E ver que ele estava com dificuldade em se livrar do sentimento de perda era angustiante.

Ela se afasta da porta, colocando a garrafa e taças na mesa que ficava do lado de fora e se aproxima dele. Queria mais que tudo confortá-lo. Sem dizer nada ela simplesmente o abraça, apertado, queria que ele a sentisse.

Oliver aperta Chloe em seus braços. Sentir o corpo dela contra o seu era tudo o que ele mais queria na vida. Que ela estivesse pra sempre ao seu lado. Ele beija com força os cabelos lisos dela.

-Eu estou bem Ollie! – ela tenta tranquilizá-lo, nem que um pouco.

-Eu sei, mas...- ele perde a voz.

Chloe se afasta, saindo dos braços dele, dando um passo para trás. Se ele não acreditava, ela daria uma prova a ele. Ela começa a desenrolar as ataduras do braço. Oliver segura a respiração, meio confuso. Ele se prepara para ver os machucados no braço que nunca mais seria o mesmo e leva um choque quando a pele dela não tem nenhuma marca.

Ela não olha para ele, só continua a tirar as faixas, até que seus dois braços estivessem livres. Ela os oferce a ele, que teme e hesita, mas acaba tocando sua pele  lisa, procurando por algo que estava lá antes.

-Viu? Eu estou bem Oliver! – ela repete a afirmação.

-Seus braços – ele olha para ela agora, ainda confuso.

-Meu poder. O mesmo que salvou minha vida, me curou, demorou um pouco, mas nem um arranhão – a voz animada dela abaixa quando ela se examina.

-Por que não me mostrou antes? – ele questiona.

-Por que eu queria estar completamente curada. Como eu disse, demorou um pouco. Eu não sei por que, talvez tenha sido demais curar meu coração e uns simples cortes tenham ficado pra depois – ela tenta entender também o que estava acontecendo com ela, com o corpo dela. Mas agora a prioridade era ele, que não tinha parado ainda de olhar e alisar seus braços. – O que eu estou tentando dizer Ollie, é que eu estou bem, e vou ficar bem, você entende? Mesmo que alguma coisa venha acontecer comigo.

Ela consegue toda atenção de Oliver. Ele agora olhava fundo nos olhos dela, absorvendo cada palavra. Ele suspira assentindo.

-Por isso, senhor Queen, quem tem que se cuidar é você. Por que eu?Vou durar muito! – ela diz com divertimento, conseguindo tirar um sorriso dele.

-Quer dizer que você se tornou um tipo de higlander? – ele pergunta sério, tentando ser sério.

-É, mais ou menos! – ela ergue uma sobrancelha diante da comparação.

-Bom! – ele afirma, satisfeito.

-Que bom que gostou! – ela cruza os braços pra ele.

-Claro, minha garota é imorrivel – ele brinca sorrindo mais agora.

Chloe revira os olhos.

-Mas eu falei sério quanto a você se cuidar. OK? – ela pergunta, exigindo dele uma resposta.

-OK! – ele confirma.

-Eu não sei se posso curar como antes, o manual não veio completo – ela ri nervosa. - Então se eu vou em direção a terceira idade, você vem comigo.

-Certo, não precisa ficar mandona – ele desdenha.

Chloe ri.

-Você adora quando fico mandona – ela provoca colocando as mãos na cintura.

-Verdade. Você fica muito sexy  - ele diz rouco, passando uma mão por cima da dela. Mas suspira e se inclina na direção dela.  – Mas e a garrafa de vinho?

Chloe reprime um sorriso passando a linguá nos lábios.

-É cientificamente provado que um cálice por dia mantem o coração saudavel – ela explica tirando as mãos da cintura e cruzando sobre o peito.

-Um calice, certo. Mas ali tem uma garrafa. – ele pontua provocando.

-Bem, primeiro, você ficou me devendo uma garrafa e segundo, é um calice pra você e o resto pra mim. Eu sou...imorrivel!  - ela devolve brilhantemente a provocão, dando de ombros.

Oliver não responde, só puxa Chloe pela cintura pra perto. Batendo o corpo dela contra o dele, ficando centimetros da boca dela.

-Graças a Deus – ele diz na boca dela, passando os lábios pelos dela, depois cobrindo por completo, em um beijo suave.

-Eu faço qualquer coisa pra você se sentir melhor Ollie – Chloe diz ainda com a boca na dele.

Oliver se afasta para olhar pra ela, pesando sobre a pergunta. Ele demora um segundo e oferece um sorriso malicioso para ela.

-Hum!Qualquer coisa?

Chloe balança a cabeça, quase arrependida de sua oferta. Ela respira fundo.

-Qualquer coisa! – ela confirma.

-Bom saber! Mas por hora, a promessa de algumas panquecas que me foram prometidas, basta – ele sorri o seu melhor sorriso.

Chloe se apaixona por ele mais uma vez. Oliver era o homem que toda mulher mereceia conhecer um igual. Que mesmo machucado conseguia ter o sorriso mais caloroso do mundo. Ela faria qualquer coisa por ele.

Ela oferece a mão a ele e ele aceita. Chloe o puxa para dentro sem tirar os olhos dos dele. Oliver pega a garrafa, deixa as taças e segue Chloe. Como no momento em que entendeu que estava apaixonado por ela, seguiu Chloe pelas ruas de Metropoles e agora a seguiria para qualquer lugar.

Uma hora depois, sem se importarem com a hora eles estavam no sofá, lado a lado. Chloe com a garrafa cara de vinho e Oliver com um prato contendo ainda algumas panquecas.

-O que diria o clube do bilhão se te visse agora, comendo panquecas acompanhado de um vinho de vinte e cinco anos?

Oliver pensa enquanto engole e depois olha pra ela.

-Que eu sou feliz!  - ele responde sorrindo.

-Boa resposta! – com as palavras Chloe se aproxima, se aninhando nos braços dele.

Descansando o prato no colo Oliver abraça Chloe, percorrendo as costas dela com a ponta dos dedos, os perdendo de baixo das mechas que estavam maiores a cada dia. Descendo de volta para se acomodar na cintura macia ele dá um beijo inconsciente na cabeça dela.

-Você ainda tem medo, não é? – ela pergunta depois de um tempo em silencio, percebendo a necessidade dele de tocá-la. – Ser uma meta está te tirando a tranquilidade.

Oliver se afasta imediatamente para olhar para ela.

-Chloe, olha pra mim e me escute bem. Não é o fato de você ser uma meta que está me deixando intranquilo. Eu tenho medo por você simplemente... Por que eu te amo, eu te amo tanto que a possibilidade de te perder, seja pelo motivo que for, é insuportavel. – ele olha firme nos olhos dela.

Chloe sente o coração transbordar de emoção e seus olhos também. Sem controle lágrimas descem por seu rosto em meio a um sorriso timido.

-Eu sei! – ela responde secando o rosto.

-Claro que você sabe!Esse é o memo medo que você sente quando eu saio todas as noites pra fazer o que tenho que fazer. É só que... Você e melhor nisso, em entender e lidar com isso. Você transforma seu medo em combustivel – ele toca o rosto umido dela. – Só preciso de um tempo pra me acostumar com a idéia. Eu nunca me importei tanto com alguém como me importo com você.

-Ollie! Eu não pretendo sair por ai curando os outros – ela tenta tranquilizá-lo.

Oliver sorri com a tentativa dela. Mas a conhecia melhor que isso.

-Chloe!Nós sabemos que se alguém precisar, o que no nosso mundo significa sempre...você não vai hesitar. Essa é você!Você dá sua vida sem pensar duas vezes pelos que ama. E eu não te amaria de outro jeito – ele diz baixinho descansando a testa contra a dela.

Ela respira fundo, sentindo o coração bater forte no peito. Oliver era mais do que ela merecia, ele a compreendia tanto ou mais que ela mesma. Sem pensar ela tira o prato que estava no caminho e se senta no colo confortavel dele, deitando a cabeça contra o peito acolhedor, onde se sentia segura.  O coração dele estava acelerado como o dela. Ela sente e ele também sente quando fecha os braços em volta dela.

O que eles estavam construindo juntos era solido, verdadeiro, pra uma vida inteira. A ameça constante era algo que eles ainda tentavam se acostumar, já que a vida normal tinham deixado para o resto do mundo. Se arriscavam todos os dias, viviam no limite torcendo pra que no fim do dia pudessem ficar assim, nos braços um do outro.

-Eu também te amo! – ela sussura apertando os olhos.

Oliver sorri escovando o cabelo dela com a ponta dos dedos. Chloe era forte, mais até que ele, mas era bom poder protegê-la em seus braços, contra tudo e todos ela se esconder em seu peito. Ela olha pra ele com os olhos mais brilhantes do mundo e ele não resiste a vontade, ao impulso de beijá-la.  Gentilmente toca o queixo dela e pressiona os lábios contra os dela.

-Você ainda não mexeu no quarto. – ele sussurra.

-O que?

-O quarto, está do jeito que sempre foi. –Oliver roça o nariz no dela.

-Oh. – Chloe mantem os olhos fechados, aceitando e aproveitando o carinho.

-Ele é seu agora. Tem seu cheiro. – Oliver percorre o nariz no rosto até os cabelos dela.-  Mas quero também que tenha sua cara.

-As marcas das canecas de café nos móveis não bastam? – ela pergunta brincando, beijando a linha do maxilar dele.

-Eu adoro aquelas marcas, me lembram que não estou sozinho, mas eu quero mais – ele diz sem medo, olhando a boca dela que estava tão perto, antes de dar um beijo suave.

Um ano atrás e essas palavras teriam sido suficiente para fazê-la mudar de assunto ou correr, mas agora, depois de tudo, ela também queria mais, não tinha medo de querer. Chloe sentia uma calma, uma certeza inexplicavel de que aquilo era certo.

-Amanhã vou almoçar com Lois...

-Chlo-Lo dia? – ele pergunta prendendo o lábio inferior dela entre o dentes, beijando o canto da boca em seguida.

-Huhum! – ela responde como pode. Juntar palavras e formar frases era dificl quando as mãos grandes de Oliver corriam o corpo dela como estavam correndo agora. – Ela ainda precisa olhar pra mim pra ter certeza de que estou bem...E... Enfim, nós vamos almoçar juntas e depois eu posso ir buscar o resto das minhas coisas.

-Eu posso entender! – ele diz inconsciente, quase sem perceber.

-Vamos fazer um trato? – ela diz baixinho encontrando os olhos dele.

-Um trato?

-É!De que dentro do possivel, do que eu e você acreditamos, do que somos...A prioridade vai ser, eu e você. – ela diz firme, tomando o rosto dele entre as mãos do mesmo jeito que ele fazia com ela.

-Eu gosto desse trato! – Oliver responde se sentindo estranhamente mais calmo, como se precisasse ouvir aquelas palavras e só soubesse disso agora.

-Então estamos combinados?Você pensa pelo menos uma vez antes de se jogar de um prédio e eu prometo manter meus poderes no bolso.

-Combinados! – ele concorda suspirando,  encostando a testa contra a dela.

Chloe percebe um pouco da tensão que vinha carregando deixar os ombros dele com aquele suspiro. Ela sabia que ele precisava de uma palavra dela, uma garantia de que ela pelo menos teria cautela.

Ela beija o rosto dele, Oliver suspira mais uma vez. Ela continua, depositando beijos suaves na testa e nas palpebras dele. Se movendo no colo dele ela senta com cada perna de um lado do corpo dele. Oliver percorre as mãos nas coxas dela, sobre a camisola. Chloe as segura nas suas e faz o caminho de volta, colocando as mãos espalmas dele por debaixo do tecido e dali não precisou mais guiá-lo. Oliver sabia o que fazer.

Ele corre a pele macia, segurando firme até chegar a sua cintura. Ele precisava senti-la em suas mãos e Chloe sabia disso.

-Eu estou aqui Ollie! – ela sussurra na orelha dele e beija provocando um tremor nele

Oliver estremece com o halito dela em sua orelha e aperta mais a carne dela em seus dedos, trazendo Chloe pra mais perto, fazendo o corpo dela se mover sobre o seu. Ela solta um leve gemido de satisfação contra sua boca.

Ele suga o lábio inferior dela e morde de leve o queixo enquanto suas mão continuam a subir a pele macia, levando a camisola de seda junto. O tecido que cobria delicadamente o corpo dela agora escorregava pelas curvas, deixando o corpo perfeito e macio.

Chloe o olhou com tanta intensidade que Oliver esqueceu de respirar por alguns segundos. Ela tinha um efeito sobre ele que não entendia nem nunca entenderia, na verdade não se importava. Com tanto que aquela sensação de sentir o coração acelerar sempre que olhava pra ela não passasse ele não faria perguntas. Chloe era linda e assim, em seu colo, nua, esperando por ele com os olhos mais brilhantes do mundo, de tirar o folego. Ele precisava tocá-la, desesperadamente, sentir que estava tudo bem, que tudo ficaria bem e sentiria fazendo amor com ela.

Correndo mais uma vez as mãos pelas pernas dela Oliver subiu, espalmadas sobre o estomago liso ele continuou, parando sobre o coração acelerado dela. O sentiu bater forte e firme.

-Ele é forte – ele diz rouco, se inclinando e depositando um beijo suave e demorado sobre as batidas.

-Ele é seu! – Chloe diz percorrendo o cabelo de Oliver com os dedos, se inclinando também, beijando os fios loiros dele.

Aquecido pelas palavras, pelo corpo dela, Oliver levanta a cabeça, olhando mais uma vez para os olhos verdes que agradecia por ser a ultima e primeira coisa que ele via todos os dias. Amava e desejava demais aquela mulher, como nunca achou que fosse possivel. Continuando seu caminhou encontrou a nuca dela, envolveu em seus dedos, trazendo os lábios dela de encontro aos seus, prendendo, mastigando, enquanto a deitava no sofá de baixo dele.

O gemido que Chloe deu quando deslisou sobre o corpo dela era um dos sons mais deliciosos que Oliver conhecia, depois do som da risada dela... Sentil-la estremecer quando seus corpos se tocavam e estremecer também, a meneira com que ela sempre percorria suas costas com as unhas até chegar a sua nuca e a maneira como o olhava, eram alguns dos inumeros detalhes sobre ela, sobre eles de que não podia  mais viver sem. Que só acontecia, que só sentiam um com o outro.


-Eu te amo – Chloe sussurra perto do ouvido de Oliver, que dormia agora sobre seu peito, com o corpo paralelo ao seu, pernas cruzadas com as suas.

Oliver adormeceu escutando as batidas de seu coração, conforme ele foi se acalmando depois que chegou a um limite enquanto faziam amor. Fazer amor. Chloe tinha encontrado enfim o significado de fazer amor.

Antes era só uma expressão usada por escritoras de bolso, depois algo que ela nunca seria merecedora de experimentar. Fazer amor com o homem que amava e que a amava.

Até Oliver, até se entregar por completo, prazer e amor em uma pessoa, em um ato, em um momento. Com Oliver ela fazia amor, ela encontrou amor.

Ele fazia seu coração acelerar com um sorriso, sua garganta secar com a espectativa de um beijo. Ele lhe dava prazer e a fazia se sentir segura e calma em seus braços. Menina e mulher, paixão e amor ao mesmo tempo.

Delisando os dedos sobre o rosto perfeito, enquanto sentia a respiração dele contra sua pele pensou mais uma vez que faria qualquer coisa por ele. Iria onde fosse preciso, quantas vezes preciso para salvar seu herói esmeralda.

Por isso quando acordou aquela noite e não o encontrou tranquilo dormindo ao seu lado soube que algo precisava ser feito ou dito. Oliver era sua segurança, seu farol. Tudo podia ruir a sua volta, menos ele. Sua felicidade dependia da dele.
-Para de pensar Sra. Green! – Oliver murmura tirando Chloe de seus pensamentos.

-Te acordei? –ela pergunta segurando o riso.

-Seus pensamentos me acordaram – ele diz ainda de olhos fechados, mas apertando mais os braços em volta da cintura dela.

-Eu estava pensando em você – ela se defende.

-Que bom, isso é bom! Mas eu preciso dormir, você me embreagou de vinho, sexo e... panquecas – ele beija a pela de baixo de seu rosto.

Chloe ri, não podia não rir.

-Você me parece satisfeito – ela provoca, alisando o braço em volta de seu corpo.

-Oh, eu estou! – ele beija de novo, subindo pelo pescoço dela, com pequenos e preguiçosos beijos. – O que mais um homem pode pedir depois de fazer amor com a mulher que ama, acompanhado de um Pinot e comida caseira? – ele chega aos labios.

-Não sei – Chloe fecha os olhos e oferece a boca para os beijos carinhosos que recebe.

-Dormir... – Oliver se move, passando o braço de baixo da cabeça dela, pra que ela agora ficasse em seu peito. –...com ela em seus braços.

Chloe se aninha, acariciando o peito largo de Oliver, enrolando a perna na dele, respirando o cheiro dele e fechando os olhos.

-Eu digo então que ele não quer mais nada.

-Não, ele não quer mais nada – um sorriso se forma no rosto dele.

-Boa noite Sr. Green!

-Boa noite Sra.Green! 


CONTINUA...




9 comentários:

  1. Roberta... tenho certeza que vou ficar animada com a fic... volto já para postar o comentário mesmo, pq para curar minha depressão #malditaCW# eu vou reler desde o primeiro capítulo... rs... :) até já...
    Sofia

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  2. haahaha Ok!!
    Maldito seja o canal CW..que quebrou as pernas de todo mundo!

    Volta sim!

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  3. Ai meu Deus, que lindo, lindo, lindo, lindo!!!!!

    Roberta, eu AMO esses momentos em que ele tá todo carente precisando de carinho, de cuidados...

    Nossa, nem sei qual é minha parte preferida, o capítulo inteiro é perfeito, mas quando ele sente o coração dela e ela diz que é dele, derreti.... quando ele adormeceu ouvindo as batidas do coração dela, ainda estou chorando...

    Essa história é linda... Já estou contando os minutos para o próximo capítulo....

    Ai, ai... pronto, agora que li tudo, já ri, chorei e até esqueci a tragédia de ontem... rs...

    Parabéns, Roberta!!!!!! Essa história é MARAVILHOSA... eu AMO!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Sofia

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  4. Voltou!!!

    Eu tb amo Sofia!E convenhamos, depois do ultimo cap quem precisava de um colo era ele, né?

    É importante pra ele sentir o coração dela...Tadico!

    Ah, que bom que serviu pra esquecer um pouquinho a sacanagem de ontem.

    Muuuuuuuuuito obrigada Sofia!!Valeu mesmo!!!

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  5. aiai Sr. e Sra. Green o casal da decada, lindos perfeitos, emocionantes, fz qualquer um viajar, parabens Roberta pelo talento de fz os fans Chollie felizes!Muito Obrigada!

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  6. Concordo Sara!Casal da decada!!!

    Obrigada!!!Que bom que gostou!!!
    Volte sempre!!! =)

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  7. Beta, como disse lá no forum. Sua fic salvou a minha semana, depois da raiva que passamos na sexta.
    Agora falando da fic, está linda. Amei o capítulo inteiro. Também não sei qual parte gostei mais.
    Imaginei direitinho os dois sentados no sofá ela tomando vinho e ele comendo panquecas, é a coisa mais fofa.
    Também concordo com a Sara, Sr. e Sra Green o casal da década.
    Quando li na fic Sra Green, me fez lembrar de Escape, rs!
    Parabéns Beta, amei esse capítulo. Louca pra ler o próximo capítulo.

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  8. Que bom Clariceeee!!

    hehe...bunitinho, né?Panquecas e vinho, lado a lado no sofá?

    Uma pequena homenagem a Escape!!Um clássico Chlollie!!

    Opa!Continuação logo!!!
    Valeu Clarice! o/

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  9. Esse capitulo era tudo oq eu precisave pra me recuperar da choradeira do capitulo anterior :-)

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