I Want You 4/4 (NC-17)

Olá!Ultima parte da fic e muito obrigada por terem acompanhado. Uma coisinha. Não sei se repararam, mas ela foi subindo de classificação. Pois bem, está não foge e é uma NC17, não é minha especialidade, então...Ah, comentem e boa leitura!!

Tiluto: I Want You

Autrora: Roberta Clemente

Classificação: NC 17 

Spoiler: Não

Nota: Contem partes de Absolute Justice e Warrior, mas com versões alternativas.

Resumo: Oliver se vê perdido quando percebe que não vê mais Chloe como antes.

1/4 2/4 3/4

4/4

Oliver não notou presença dela na porta e Chloe pode simplesmente olhar para ele sentado na beirada da cama, frustrado. Sem saber que ela estava lá ela pode ver realmente o homem a frente dela. E a quem ela queria enganar? Ela o queria demais!

O notou pela primeira vez quando o tirou do limbo. Se incomodou com a presença dele quando o percebeu lendo seus movimentos enquanto jantavam, e pensou a respeito quando ele lhe ofereceu diversão.

Ele estava certo sobre ela, todos estavam. Ela estava chegando a um limite e ele, seu melhor amigo tinha lhe estendido a mão, tinha lhe notado. Se o mundo estava dicifil de aguentar Oliver fazia dele mais suportavel, não podia negar.

Mas por mais que ele fosse um exemplar quase perfeito, continuava a ser um cara como outro qualquer. Que não soube ler realmente o que ela queria. Caso contrário ele teria esperando o assunto Clark se resolver e teria cumprido sua promessa ou não a teria deixado entrar naquele elevador.

“Ollie?” ela chama baixinho.

Oliver levanta a cabeça surpreso ao ouvir aquela voz de novo.

“Oi” Oliver disfarça sua frustração e surpresa

.

Chloe não diz nada. Ela caminha devagar até ele. E Oliver ergue o corpo enquanto espera ela chegar até ele. Ela se move divinamente, com a elegancia de um felino e ele tenta controlar a respiração, não demonstrar sua ansiedade era importante.

Ela para diante dele e com uma mão ela toca o rosto dele. Percorrendo gentilmente o contorno. Oliver não diz nada, só aproveita o momento que podia não durar. Chloe se coloca entre as pernas dele, se aproximando perigosamente.

Oliver fecha os olhos e beija a barriga dela. Depois olha para cima, procurando os olhos dela e recebe um sorriso. Chloe percorre o cabelo desarrumado dele, agora com as duas mãos, massageando o couro com as unhas.

Ele se sente seguro para tocar as pernas dela, ele roça as pontas dos dedos na parte posterior das panturrilhas, joelhos e coxas, antes de segurar firme a pele macia. Chloe respira fundo e se inclina, ficando alguns centímetros da boca pedinte dele. Os dois fecham os olhos, sentindo o hálito quente um do outro.

As mãos de Oliver em suas coxas estão mais nervosas a está altura, massageando e Chloe sente o corpo pedindo mais do dele. Cedendo aos próprios desejos ela passa as pernas em volta dele, se sentando em seu colo. Oliver geme baixinho com o contato.

As faces ficam frente a frente. Chloe segura o rosto dele e o encara um segundo antes de encaixar seus lábios nos dele. Ela suga uma vez, até a pressão quase os separar. Oliver deixa Chloe os guiar, enquanto isso percorre as mãos em suas costas, tirando a blusa de seda de dentro da saia. Em silencio ela levanta os braços e Oliver passa a blusa por eles.

Eles se olham mais uma vez antes de continuar. O momento de voltar atrás era esse e nenhum dos dois recua. Oliver vê os olhos dela brilharem como tinha visto antes, como só brilhavam com ele, pra ele e isso é suficiente para ir em frente.  Mas é ela quem dá o proximo passo, tirando lentamente o sutiã preto.

 Ele olha para baixo, para as formas dela e se inclina para beijar o ombro esposto.Chloe fecha os olhos, deixando a cabeça cair para trás enquanto Oliver percorre sua pele com a boca. Ela geme ao sentir os lábios dele em seu seio. Seu corpo vacila por um segundo e ela se apoia nos joelhos dele.

Oliver sobe as mãos de novo pelas costas dela, segurando os ombros, dando apoio. Chloe tinha um perfume delicioso e a pele macia como ele imaginou. Ele sobe percorrendo de leve o colo até o pescoço e queixo, alcançando a boca de novo.

Chloe abre a boca para ele, se agarrando e o empurrando para a cama. Ele deita e ela deita sobre ele, aprofundando o beijo. A lingua dela é quem manda, ela dança na boca dele, entrando e saindo, provocando com pequenas mordidas no lábio inferior.

Ela se apoia nas mãos e se afasta. Oliver abre os olhos com isso. Chloe morde o sorriso e se aproxima de novo. Olive fecha os olhos para mais um beijo, mas em vez disso ela desvia para seu pescoço. Ele se surpreende sorrindo e ela continua.

Aproveitando para fazer o que estava desesperado para fazer, tocá-la, ele sobe as mãos pelas coxas dela, por de baixo da saia que ainda estava lá, apertando involutariamente quando Chloe lambe atrás de sua orelha.

Quando se acostumava com isso ela começou a descer, até chegar a seu peito e dar atenção especial a seu mamilo. Seus pés ainda estavam tocavam o chão, mas sentiu pelo menos uma pular no ar em um reflexo. Chloe sorriu contra seu peito e continuou a descer.

Chegando a barriga ela alternou entre beijos e chupões. Oliver sentiu a respiração ficar dificil e sua já exitente ereção latejar. Aquela mulher sabia o que estava fazendo e estava a ponto de perder qualquer poder de raciocinio caso ela continuasse a descer.

Sem ter para onde ir ela coloca os pés no chão, segurando o elastico da calça larga de moletom e buscando o olhar dele. Ele mantem o olhar e ela continua, puxando para baixo a calça que graças a Deus não era um jeans. Com facilidade ela se livra do pano e ri quando percebe que ele não estava usando cueca.

“Claro” ela fala baixinho parecendo admirar o que estava vendo.Oliver sorri pra ela e ela se abaixa, ficando de joelhos, quase sumindo da visão dele.

Oliver deixa a cabeça cair no colchão com expectativa, antes de olhar pra ela de novo quando sente as mãos dela em suas coxas e em volta de sua ereção. Mãos firmes e macias massageando em movimentos perfeitos.  Ele morde o lábio com a sensação.

Oliver respira fundo algumas vezes e ela percorre a lingua nos lábios, se preparando e olhando dentro dos olhos dele. Não podia acreditar que aquilo estava pra acontecer e aconteceu. A boca dela estava nele, primeiro com um beijo suave e depois tomando toda sua volta.

Chloe começou com movimentos lentos, indo mais fundo que conseguia e sugando sem fazer  muita força. Fazendo Oliver se esforçar para controlar a respiração. Ela tinha todo o controle de tempo e intensidade e ela estava usando com maestria. Sem pressa e sem muita intensidade, para provocar e tirar o resto de controle que ele pudesse achar que tinha.

Oliver meche instintivamente o quadril em direção a ela e deixa um gemido escapar. Ele se esforça para não empurrar nela fechando os punhos nos lençois. Quando estava quase perdendo a briga para si mesmo ela aumentou o ritmo e usou mais força para sugar. Oliver arregalou os olhos e segurou o ar na garganta.

“Oh, meu Deus!” ele solta o ar não conseguindo mais fechar a boca. Ele era aquela cobertura de chocolate. Ela o estava tratando como tratava seu precioso café. Ela o pediu, admirou, provou com os olhos, se preparou e o sentiu na boca.

Ele queria olhar para ela, para os olhos dela, mas sua visão estava encoberta pelos cachos dourados que caiam sobre o rosto dela. Juntando alguma, pouca, capacidade de pensar Oliver estica o braço tirando uma mecha da frente, colocando atrás da orelha e seus olhares se encontram. Ela sorri e suga tão forte que ele não conseguiu manter a cabeça erguida, seus olhos ganham o teto  que ele encarou por  horas nas noites anteirores, enquanto seu corpo se entregava por completo.

Podia sentir suas pernas se desprendendo do corpo e uma sensação conhecida na base da coluna enquanto Chloe o provava. Sua respiração acelera e pegando a dica Chloe também. Oliver afunda as mãos nos cabelos dela e empurra. Chloe tira as mãos de sua virilha e fecha em volta de seua base. Oliver deixa um gemido alto escapar. A sensação da boca e mãos dela era indescritível.

“Eu vou...” ele não consegue terminar por que não consegue formular o resto da frase. Nunca tinha acontecido antes, mas tinha certeza de que estava perdendo os sentidos. Enquanto um prazer alucinante tomava conta de seu corpo não conseguiu escutar nada que não fosse sua própria voz  e nem enchergar nada a sua volta que não fosse um clarão.

Quando o som de seu coração aos poucos voltou a estourar em seus ouvidos e a visão desembaçar Oliver sentiu mãos pequenas e uma boca muito talentosa escalar seu corpo e em segundos a voz dela estava em sua orelha.

“Você ainda está ai?” ela sussurrou pra ele.

Oliver abre os olhos pra encontrar os dela olhando dentro dele.

“Acho que sim!” ele ri enquanto luta para respirar e ela ri também. Ele toca com a ponta dos dedos as pintas no rosto dela que ele tinha se apaixonado.Ele as deixa para percorrer e desenhar o contorno da boca avermelhada dela.

“Precisa de uma minuto ou dois?” ela pergunta com um sorriso abusado no rosto.

Oliver estreita os olhos e se inclina pegando a boca dela na dele. Chloe o beija de imediato e Oliver continua indo até ela, trocando de posição. Ele queria beijá-la, muito. O beijo é lento, o gosto dela fica gravado na mémoria dele.

Mas Chloe estava decidida a ficar no controle e eles travam uma batalha pelo poder, com beijos, apertões e Oliver faz valer seu tamanho e força.

Ele a prende contra o colchão, segurando os braços dela sobre a cabeça e o quadril pressionado contra o dela, forçando passagem entre as pernas.Chloe não pôde fazer nada a não ser aceitá-lo entre suas pernas e esperar olhando desconfiada para ele. Oliver aproveita para admirar a beleza dela, que ficava mais linda com desejo e luxuiria nos olhos.

“Minha vez” ele sussurra no ouvido dela e investe contra o pescoço dela.

“Por favor, fique a vontade” Chloe vira a cabeça, deixando o caminho livre para ele.

Oliver percorre o caminho até a clavicula mordendo e lambendo levemente e voltando a orelha ele chupa o lóbulo dela e Chloe suspira.

Oliver consegue se abaixar sem largar os braços dela no alto. Ele se aproxima dos seios perfeitamente redondos dela, contornando com a ponta do nariz um mamilo antes de fazer o mesmo com a ponta da lingua. O suspiro de Chloe se transforma em uma busca por ar debaixo dele, ela aperta os dedos em volta do pulso dele.

Ele continua, cobrindo com a boca e chupando suficiente para deixar uma marca.Chloe se retorce e Oliver feliz com a reação preciona mais o quadril, empurrando sua ereção contra o calor dela. Ela aperta as pernas no quadril dele.

Oliver olha para cima mais uma vez, para os olhos ansiosos de Chloe e confiando solta as mãos das delas, descendo pela pele quente e branca. Apertando levemente os dois seios ao mesmo tempo Oliver lambe em volta do umbigo dela. Ele percebe Chloe segurar o ar e afundar as mãos no próprio cabelo. Continuando com as mãos ele percorre paralelamente nas laterais dela, descansando na saia que estava amontoada no meio do caminho.

Oliver se senta, ficando de joelhos entre as pernas agitadas dela. Com calma e olhando nos olhos verdes dela ele abre o ziper lateral e sem desviar o olhar puxa a saia. Chloe sorri e morde o dedo indicador depois de tirar a franja do rosto. Oliver quase perde o ar e não consegue não lembrar do dia em que reparou ela fazer isso pela primeira vez e como a quis imediatamente.

Segurando os calcanhares dela no ar ele dá um leve beijo em cada um e os descansa contra seu peito, deslisando devagar a calcinha de renda preta, a ultima peça entre eles pelas pernas grossas dela. Livre ele as separa, colocando cada uma de um lado seu. Assim pode olhar Chloe completamente nua a sua frente, despida de qualquer pudor ou inibição ela era mais do que tinha imaginado.

Com o corpo de formas delicadas e pele branca como uma tela ela não se incomodou em ser observada e examinada. Essa Chloe Sullivan era surpreendentemente segura e sem medos e ele sentiu mais desejo ainda.

“De tirar o fôlego”

Quebrando a promessa que fez a ele Chloe levanta em um movimento rápido, se ajoelhando de frente para ele. Oliver a repreende com um olhar de advertencia, mas o olhar dela o desarma.

Então ele a tocou, descendo as mãos pelas costas até chegar ao bumbum mais perfeito que ele já tinha tocado. Essa palavra não saia de sua mente enquanto a olhava, tocava.

Dando um apertão ele traz Chloe para mais perto e ela lhe beija com força, percorrendo as unhas em suas coxas provocando sua virilha. Oliver sente sua ereção bater contra a barriga dela. Ele a aperta mais contra seu corpo, escorregando as mãos entre  ela, tocando sua carne quente e humida. Chloe geme contra sua boca e ele continua, encontrando o clitóris também pulsante dela.

 Ela cede por um instante desistindo do beijo e apoiando a testa em seu peito enquanto ele aumenta o ritmo. Aos poucos o corpo dela vai desmanchando contra o dele e ela se segura em sua cintura colocando seu mamilo na boca. Oliver quase perde o foco por um segundo, Chloe não o deixaria sozinho no comando, ela era uma lutadora.

Em resposta ele a joga na cama, sem aviso, contra a cabeceira e antes que ela protestasse ele se coloca entre as pernas dela e empurra pra dentro dela. Ela empurra todos os travesseiros para o chão e segura com uma mão na grade da cama.

Devagar, em movimentos razos, mas precisos ele pede passagem. Chloe aperta a cabeça contra o colchão e Oliver procura a boca dela, em um beijo suave ele a relaxa e vai mais fundo quando ele se retira e se empurra de novo contra ela.

Chloe era apertada e quente, macia e acolhedora. Ela foi lhe envolvendo aos poucos, aceitando suas envestidas, deixando ele preenche-la com seu membro, com seu desejo. E quando ele provou que não a machucaria teve livre acesso, chegando ao fundo dela.

Ela solta um suspiro, mais relaxada e quando seu corpo pareceu não protestar mais ela abre os olhos, com expectativa, mordendo os lábios, abrindo mais as pernas para ele, querendo o que ele tinha lhe prometido.

Desesperado para poder se mover livremente dentro dela Oliver faz movimentos longos, se retirado quase por completo e voltando com força. Ela se agarra a ele beijando o pescoço suado dele, Oliver aproveita o acesso e morde a orelha dela.

Quando ganha um ritmo constante dentro dela ele agarra uma coxa dela e coloca em sua cintura, sabia o que isso faria e Chloe quase grita quando ele encontra um ponto sensível. O resultado são as unhas dela cravadas contra suas costas.

Ele continua e se perde em seu próprio prazer por alguns instantes, seu corpo todo queimava a partir do calor dela que passava pra ele. Nunca pensou que fazer sexo com Chloe pudesse ser tão bom. Tê-la ofegante, brilhando de suor debaixo dele, gemendo de prazer era tão bom quanto seu próprio prazer.

“Oh, Ollie” ela geme cada vez mais alto, entre respirações curtas, agarrada a sua nuca.

Ele responde a beijando de novo. Empurando a lingua contra a dela massageando ferozmente. Ela segura em seu pescoço, se movendo com ele, no mesmo ritmo, chupando a lingua dele. Oliver sente que não vai aguentar muito tempo. Ela deixa sua boca e geme sem parar em seu ouvido e ele fica cada vez mais excitado

.

Oliver cerra os dentes tentando manter seu orgasmo um pouco mais longe. Queria que aquilo durasse o máximo possivel, queria ficar dentro dela por horas. Esperou por aquele momento por duas semanas, mas agora, dentro dela, sentindo tudo o que estava sentindo parecia que tinha sido uma vida de espera.

Quando Chloe tenta mudar de posição ele deixa, girando com ela em seus braços, sem perder contato.

Ele olha pra cima e tem a visão mais linda e sensual que ele pode se lembrar. Chloe sentada sobre ele, rosto cheio de vida, emoldurado pelos cachos dourados que estavam perfeitamente bagunçados, começando a se mover, sorindo de prazer.

Lendo seu pensamento ela volta a um ritmo mais lento, fazendo o prazer dos dois durar mais. Oh, ela sabia muito bem o que estava fazendo. Realmente, tinha subestimado Chloe Sullivan, o mundo tinha e estava aprendendo a lição do melhor jeito.

Ela não era uma viuva traumatizada, muito longe disso. Chloe era uma mulher cheia de vida, vontades e desejos a espera do momento e pessoa certa.

Oliver agarra os quadris dela e Chloe coloca as mãos sobre as dele. Ele percorre a barriga dela acompanhado das mãos dela sobre até os seios e Chloe fecha os olhos ganhando velocidade de novo.

E juntos eles passam por um ponto sem volta. Nenhum dos dois pareciam mais conseguir retroceder, muito menos parar. Oliver enche as mãos da carne dela, sem se importar se ficaria lá a marca de seus dedos, ele queria mais e mais dela.

“Oh Chloe, você é tão...” ele morde com força o lábio inferior e Chloe se inclina agarrando seu peito.

“O que?Eu sou o que?” ela pergunta ofegante.

“Deliciosa, como uma cobertura de chocolate” ele diz puxando ela pelo pescoço, pra que pudesse provar a boca dela mais uma vez. Ela ri e ele lambe o sorriso dela, antes de invadir com sua lingua. “Muito melhor que chocolate na verdade”

Chloe não diz nada e ele não precisava de palavras, ela estava a um centimetro dele, os olhos dela estavam a cima dos seus e naquele pequeno momento eles eram dois livros abertos.

Ela se agarra a cabeceira e mantendo o olhar se movimenta mais e mais rapído contra ele. Oliver sente ela tremer tanto quanto ele estava tremendo, ele tenta com toda ou a pouca força que lhe sobrava, olhar para ela.

Queria vê-la enquanto ela se libertasse em cima dele e seria a qualquer momento, sentia ela se apertando contra ele. Agarrada a grade Chloe apertou os olhos com força, abrindo a boca em busca do ar que não conseguiu. Ela parecia ter parado de respirar por um instante e só abriu os olhos quando o orgasmo dela explodiu de dentro pra fora. Chloe soltou um gemido longo, deixando a cabeça tomabar para trás enquanto tudo dentro dela se movia... Linda!

Oliver sentiu musculo por musculo se mover contra ele e isso foi sua ruina. Com um trem vindo em rota de colisão seu próprio orgasmo lhe atingiu.

Inconsciente fechou os olhos. Estava pulsando dentro dela quando sentiu a boca macia dela contra a sua e o movimento rápido do quadril, lhe tirando a sanidade. Ele se agarrou a Chloe, apertando tão forte que não podia respirar, gemendo contra a boca dela enquanto via o clarão de novo e seus sentidos se transformar em um só.

Cedendo aos ultimos espasmo eles foram relaxando, ainda abraçados. Oliver já conseguia sentir as pernas, mas elas ainda formigavam, deixando a lembrança prazer que habitou seu corpo por...Não sabia por quanto tempo.

Seus orgasmos tinham acabado de se encaixar na definição que sempre achou supervalorizada, ‘pequena morte’. Ele não sabia por quanto tempo tinha ficado fora de si. Sem conseguir parar de sorrir ele buscou o rosto de Chloe que ainda estava afundado contra seu pescoço.

“Hei, tudo bem?” ele pergunta baixinho, tirando a franja dela da frente.

Com um pouco de dificuldade ela levantou a cabeça para olhar para ele. Com um sorriso preguiçoso e delicado no rosto. “Acho que quem precisa de um minuto agora, sou eu”

O coração de Oliver saltou no peito com aquele sorriso, aquela brilho. “Por favor, fique a vontade” ele repete as palavras dela, provocando, mas oferencendo seu peito para ela ficar, o quanto quisesse.

“Hum!Bom, por que não é minha intenção me mover nos próximos... Cinco minutos” ela murmura deitando a cabeça no peito dele.

Oliver sorri e suspira aliviado. Ficar abraçado depois do sexo não se encaixava no pacote diversão que ele ofereceu e ela comprou, mas ficava satisfeito por ter passado despercebido.

Se arriscando e temendo levar um fora Oliver percorre os dedos pela espinha dela e segurando o ar chega aos cabelos. Sentia uma necessidade enorme de tocar os cabelos dela, de acarinhar Chloe.

 Rolou os olhos sabendo que ela não podia ver. O resquicio da garotinha que ele tinha se transformado ainda estava lá. Mas quando ela não reagiu do jeito que ele esperou e sim se acomodando mais ao seu toque ele deixou o ar escapar. Estava com problemas, sérios problemas.

“Posso te fazer uma pergunta? Por que você voltou?” ele não daá tempo dela responder nem mesmo de sua mente processar se aquela pergunta era pertinente ou não, se o que ele queria era mantê-la em seu braços.

Ele escuta a risada baixinha dela, mas ela não olha para ele.

“Pensei que não quisesse perder mais um amigo” ele não consegue manter a boca fechada, nem pra que ela respondesse a primeira e segunda pergunta.

Chloe se meche em seus braços para poder olhar para ele. Ela o examina por um segundo, a centimetros dele e Oliver estremece.

“Eu pensei e pesando melhor as coisas... Nós nunca fomos tão amigos assim” ela dá levemente de ombros, tombando a cabeça e mordendo o sorriso.

Oliver gargalha e ignorando o alerta que gritava em sua mente para se afastar, ele simplemente... Se encanta. Era impossivel ficar alheio a aquele sorriso.

“Pensando assim, acho que você tem razão” ele concorda fazendo bico. “Mas saida dramatica era realmente necessária?” ele ergue uma sobrancelha.

Chloe rivira os olhos sorrindo. “Oh, Oliver. Eu fui criada pra estar no grupo das dificeis” ela se aproxima, beijando o queixo dele, tirando a vontade de protestar que estava nos olhos dele.” E se você tivesse aprendido alguma coisa comigo, teria visto pela camera de segurança que eu fiquei na portaria lendo meus email esperando a hora de voltar” ela continua com o beijos, a caminho da orelha.

Oliver sente o corpo acender de novo com os beijos e as palavras dela perderem um pouco do sentido. Aquela mulher seria sua perdição.”É mesmo?Então foi tudo cena?”

“Cena não. Pense nisso como preparação de terreno” ela geme contra o canto da boca dele agora.

“Ah, professora, você é uma mulher má, muito má!” ele murmura, fechando os olhos para os pequenos beijos.

“Você pode conhecer muita mulheres Ollie. Mas não conhece todas” ela beija a boca dele enquanto deixa a mão descer por ele.

Não como ela. Com certeza. Nenhuma como está que estava lhe tirando o juizo aos poucos.

“Onde foi que você esteve este tempo todo?” ele sussurra sem perceber, sem se importar. Explorando mais uma vez as curvas do corpo dela.

“Eu sempre estive aqui” ela responde e aprofunda o beijo.

Ela sempre esteve, mas ele nunca percebeu. Até que com a ajuda de dois amigos abençoado e muito mais espertos que ele, as coisas começarem a se encaixar e se tornar tão grande qua não pudesse mais ignorar.

Longe de estar satisfeio ou saciado dela, Oliver retira a mão dela que estava lhe massageando, lhe provocando de novo e a descansa em seu peito. E em movimento gentil ele gira Chloe em seus braços, a deixando no centro da cama.

“Ainda é minha vez” ele sussurra olhando nos olho dela e ela morde o sorriso.

Descendo pelo pescoço ele faz um caminho de beijos, entre os seios, estomago, umbigo e indo direto para onde queria, onde mataria mais uma vontade . Entre os joelhos dela ele olha mais uma vez para ela e avisa:

“E é melhor ficar ai ou eu te amarro”

“Hum, isso é uma ameaça? Parece divertido, acho que vou me rebelar”

Oliver a cala percorrendo a linguá nela. Chloe engasga e ele continua. Não parando enquanto ela estivesse choramingando e se contorcendo em volta do rosto dele. Chloe era tão sensível e foi outra visão vê-la perder todo o controle, passar des seu limite, gritar sem parar seu nome e pedir por mais.

Ele se joga do lado dela e observa atentamente o turbilhão se desfazer dentro dela, seu corpo, sua respiração se acalmar e sobrar só um sorriso satifeito no rosto dela.

“O que foi isso? A cereja do bolo?” ela pegunta ainda ofegante.

Oliver ri orgulhoso, não podia não estar. “Ou o creme do café?” ele responde se apoiando no cotovelo.

Chloe abre os olhos e se vira, ficando de frente pra ele, também apoiando a cabeça no cotovelo. “Pensei que a única aqui com cafeina no DNA fosse eu”

Percorrendo a mão livre pela forma nua dela ele espera para responder. “Nunca se é tarde para adquirir alguns habitos” ele sabia o efeito daquela afirmação e espera.

Os olhos cansados de Chloe se abrem mais em curiosidade e ele ri, apertando os dedos contra a cintura dela.

“É mesmo?Habitos, no plural?”

“Huhum” ele confirma murmurando. “Um deles eu ganhei há, sei lá, uma hora?E você sabe o que é um hábito, como funciona, ele tem que ser apreciado, se não perde a razão de existir”

Ele joga a isca e espera que ela pegue. Não queria ser direto dizendo que já pensava em uma próxima e próxima vez. Ele deixa mais aquela proposta no ar. Chloe solta o ar com um sorriso divertido. Ela arranha a sua coxa se preparando para responder.

“É, eu sei bem...Acho que nós podemos dar um jeito nisso... “ ela ergue uma sobrancelha com um sorriso torto.

O nó no estomago de Oliver se desfaz com aquelas palavras. Ele se inclina dando uma beijo suave nos lábios dela e surpreendentemente consegue mais uma vez trazê-la para seus braços depois.

Ela estava exausta e ele começava a sentir o sono emfim bater a sua porta. Estava tão, ridiculamente relaxado que pensou que seria impossivel segurar um arco naquela noite. Seu corpo estava em outro nivel, leve, renovado e aquecido pelo dela.

Seus olhos começaram a pesar, mas se negando a ser o cara que virava para o lado e dormia depois do incrivel sexo, Oliver se preferiu conversar com ela. Não era nenhum esforço, conversar com Chloe era tão fácil que as coisas fluiam entre eles de maneira natural. Como se tivessem começado com aquilo há muito tempo. Não podia não gostar e não se assustar ao mesmo tempo, mas agora era tarde, dar meia volta era uma opção que nem lhe passava pela cabeça.

Puxando o lençol que no começo da noite era um de seus tormentos,Oliver cobriu os corpos cansados dos dois. E deste jeito passaram o resto que sobrava da noite. Conversando, se tocando, até que adormeceram entre uma palavra e outra, uma caricia e outra.

Seria assim. Tinham um acordo velado de divertirem um ao outro. O melhor acordo que Oliver já tinha fechado, por mais milhornário que fosse. Este era muito maior e por um simples fato. O fato de que depois ele ele sempre terminaria a noite assim, com Chloe em seus braços.

FIM