A Better Place - 13/17

Titulo: A Better Place

Autora: Roberta Clemente

Classificação: NC -17

Nota: Essa fic tem como base Roulette, com final alternativo. O nome da fic é uma musica da banda VAST

Resumo: E se antes de Oliver entender que Chloe salvou o herói, o mito, o homem tivesse cometido um ultimo erro?

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13/17

Chloe colocou o braço do lado de fora da janela do carro e deixou o vento bater em sua mão enquanto olhava a vista. Exatamente como fazia quando criança. Quando viajava com seus pais de Metropoles para Smallville e do banco de traz eles pareciam felizes. Aquele pequeno gesto trazia boas lembras, doces como a infância.

A vista do lado de fora, passando correndo por ela era diferente, mas o coração aquecido não. O sentimento de segurança era familiar. Fazendo círculos no ar sentiu sua outra mão ser tocada e tomada, pedindo sua atenção.

Olhando para o lado encontrou Oliver a encarando ao volante. Ele segurava sua mão, entrelaçando os dedos nos seus, deixando claro de que ele estava ali, ao seu lado, como se precisasse lembrá-la. Como se sua presença não fosse tão deliciosamente embriagante. Como se ele não fosse a razão de fazê-la se sentir assim.

-Oi – ele sorri para ela.

-Oi – Chloe responde voltando seu corpo para ele.

-Você estava sorrindo – ele a avisa. Enquanto a observava notou que ela estava tão perdida em seus pensamentos que nem pareceu notar o sorriso em seu próprio rosto.

-Estava? - ela aperta o sorriso franzindo as sobrancelhas.

-Sim, estava – ele responde curioso.

Chloe sorri assentindo. Ela acredita.

-Lembrando de alguém? - ele pergunta entre uma olhada na estrada e outra nela que parecia começar a se perder de novo.

-Mais de algo, de um sentimento ou estado de espirito – Chloe deslisa pelo banco da caminhonete, colocando o braço dele em volta dela, deitando a cabeça em seu ombro.

Oliver aperta Chloe contra ele antes de escorregar inconscientemente a mão pelo braço dela.

Adorava a sensação do corpo dela contra o dele. Protegida e segura.

-Quando era criança odiava voltar para Smallville depois de visitar minha família em Metropoles, mas adorava a viagem. Adorava a sensação do vento frio batendo contra minha pele quente e como dentro daquele carro as coisas eram... - ela olha para ele sem encontrar a palavra.

-Seguras? - ele diz por ela. Arriscando a dizer que ela se sentia do mesmo jeito que ele quando estava com seus pais quando eles ainda eram vivos.

Chloe balança a cabeça e sorri.

-Você sente falta deles? - Oliver pergunta sem medo.

-Se eu disser que não você vai me julgar? - Chloe se encolhe.

-Claro que não.

-Eu senti muita falta deles. De modos diferentes. Minha mãe por não saber onde estava ou por que tinha me deixado e do meu pai por... Por estar lá, mas nunca pra mim – Chloe deixa o olhar cair para o colo. - Mas agora, depois de tanto tempo, eu me acostumei a ausência deles.

-Eu sei como e! - Oliver diz sinceramente. - As vezes a saudade pode ser esmagadora, mas na maioria do tempo, você se acostuma.

-Exatamente! - Chloe aperta a mão na dele, agradecida por entendê-la tão bem.

Tinha a esperança de que ele entendesse metade, como era crescer sem os pais, mas não como ela vivia com isso agora. Mas mais uma vez ela e Oliver se encontravam com o mesmo tipo de pensamento. Eram muito mais parecidos do que imaginou. Com ele podia ir um pouco além.

-Eu sinto falta mesmo é...da Lois – Chloe coloca para fora algo que carregava no peito há muito tempo.

Oliver sente o coração diminuir de tamanho por ela. Lois e ela eram a melhores amigas desde sempre, desde aquela lembrança que ela acabara de compartilhar. Deveria doer demais a separação, ainda mais acompanhada de abandono.

-Você já pensou em, sei lá, entrar em contato com ela? Não é por que está aqui que não podem continuar se falando – Oliver escolhe as palavras. Não queria parecer forçar alguma coisa.

-Muitas vezes – todos os dias ela pensou. Todos os dias em que acordou ou dormiu completamente sozinha, querendo conversar com alguém. - Mas é complicado. Lois vive em um outro mundo.

Oliver percorre o cabelo dela com a ponta dos dedos. Entendia muito bem. Chloe tinha uma vida secreta como ele, Clark e todos os outros. Dividiam as mesmas dificuldades.

-Mas um dia vou poder dizer a ela tudo o que realmente aconteceu comigo e nós vamos acabar em uma noite de garotas – Chloe sorri na esperança.

-Eu tenho certeza – Oliver a incentiva com um beijo na cabeça.

-Mas bonitão – Chloe levanta do ombro dele elevando a voz e espantando a tristeza. - O sorriso tinha outro motivo.

-É mesmo?Qual?

-Meu presente – Chloe responde esfregando as mãos.

-Oh! - Oliver sorri, feliz por colocar aquele sorriso perfeito no rosto dela.

-Eu já agradeci? - Chloe volta ao calor dos braços dele.

-Já. Mas se você tiver outro jeito mais criativo de demonstrar gratidão, sinta-se a vontade – ele diz com charme, perto da orelha dela.

-Eu posso pensar em um ou dois jeitos – ela diz se pressionando contra ele em um tom mais baixo, sentindo seu corpo reagir a voz dele que ainda ecoava dentro dela.

Chloe gargalha quando Oliver acelera a caminhonete. Era final de tarde, o sol já começava a se esconder por de trás das construções antigas da cidade, mas ele ainda estava lá quando pararam na frente da casa dela, de tão rápido que dirigiram.

Chloe viu Oliver saltar e tirar da caçamba uma caixa grande e fina de papelão. Ainda não conseguia acreditar que ele havia lido seus pensamentos de dias atrás e comprado para ela uma TV. Seu coração saltava com o pensamento de que aquele homem passando por ela com um sorriso de satisfação no rosto a lesse tão bem.

-Vai ficar ai?Ou vai ser uma boa sidekick e abrir a porta pra mim – Oliver grita da porta quando a percebe ainda parada ao lado do carro.

-Claro – Chloe pisca saindo de seus pensamentos, revirando os olhos em seguida. - Eu não sou sua sidekick. Você está carregando a caixa pesada e não o contrario – ela protesta, rindo enquanto anda até ele.

-Isso se chama ser um cavalheiro – ele argumenta dando espaço para ela abrir a porta.

-Oh, perdão. A passagem está livre... Mestre – ela provoca fazendo reverencia para ele entrar.

-Obrigado! - Oliver entra na brincadeira erguendo a cabeça e dando passos largos porta a dentro, tirando mais uma gargalhada dela.

Chloe nunca foi de passar muito tempo na frente de TV. Uma tela de computador era muito mais a sua, mas ela só soube o quanto isso fazia falta quando pôde passar algumas horas de bobeira na frente do seu novo presente.

Oliver não conseguia conter o sorriso ou a satisfação toda vez que olhava para ela, concentrada na TV. Não que fosse algo de outro mundo, nada para se vangloriar, mas vê-la mais perto, cada vez mais perto de quem ela realmente era, valia muito a pena qualquer sacrifício ou iniciativa.

E aproveitou aquela oportunidade também para agradá-la, como qualquer homem faria com uma mulher como Chloe. A deixou na sala tendo seu momento enquanto preparava um pequeno jantar para os dois.

Comeram sentados no tapete da sala, usando a mesinha de centro como mesa enquanto assistiam a um filme que Chloe escolheu. Até tentaram começaram um segundo, mas quando ele a beijou e esse pequeno beijo virou dois já não conseguiram mais prestar atenção a mais nada.

Em poucos segundos a mesa tinha sido empurrada para o canto por pernas apressadas, a garrafa de vinho estava rolando pelo chão completamente ignorada e as roupas estavam sendo descartadas em qualquer lugar que elas pousassem.

Chloe não sabia o que faria quando Oliver fosse embora, quando o que quer que estivesse acontecendo acabasse. Aquilo nunca tinha lhe acontecido, nunca tinha sido tão despreocupada e segura com o próprio corpo e sexualidade antes e desconfiava que a culpa era toda dele.

-Você derrubou vinho... no meu tapete – ela diz entre uma respiração e outra, de bruços, fechando os punhos nas fibras longas do tapete marrom.

Oliver morde a nuca dela e fecha as mãos sobre os punhos dela.

-Era um bom vinho – ele responde mordendo a orelha dela, empurrando as coxas dela abertas e se colocando entre elas – Um desperdício – ele deslisa pra dentro dela, até seu quadril estar apertado contra o traseiro dela.

-Eu gostava do tapete – Chloe geme jogando a cabeça para trás. Ela aperta os dedos em volta dos dele quando Oliver começa a se mover, sem pressa, preenchendo seus espaços devagar. Ela sentia cada músculo seu o abraçando.

-Se quiser te dou outro – ele diz rouco de olhos fechados e testa contra o pescoço dela. A sensação dele contra a carne apertada dela era deliciosa. Podia sentir uma onda de prazer percorrer seu corpo a partir da pele dela.

-Não. Chega de presentes. O tapete é horrível e veio com a casa. Eu só quero você Oliver – Chloe diz segura. Ela vira a cabeça, capturando só lábios dele com os seus.

Com o coração acelerado pelas palavras, pelo beijo, Oliver aumenta o ritmo, atingindo mais fundo nela. Chloe deixa sua boca para gemer, de olhos apertados e ele se inclina percorrendo os lábios abertos dela, a procura de ar, com a língua.

-Oh Deus! - Chloe murmura encontrando a língua dele. Ela tenta empurrar o quadril para trás, mas o dele esta tão firme, preso ao seu que ela não tem espaço, apesar da necessidade de mais. Então só deixa Oliver se movimentar, a penetrando cada vez mais rápido. Ele tira uma mão da sua e a fecha em seu seio, mandando uma onda elétrica que se mistura com a que crescia em seu ventre.

-Eu poderia ficar aqui por horas. Seu corpo é tão bom, Chloe. É tão bom me perder dentro de você – ele diz mordendo o ombro dela. Queria que aquela sensação de que explodiria, de que perderia o controle do próprio corpo para sempre.

Oliver fecha os braços em volta dela, trazendo Chloe para o seu peito e em um movimento rápido e fácil se senta ajoelhado, com ela em seu colo. As mãos dela sobem para sua nuca, para se segurar enquanto as suas se afundam nos quadris dela.

Agora livre para se mover Chloe é quem toma conta dos movimentos, e eles são tão rápidos e fortes quanto os deles eram. Ela tem pressa, precisava de alivio. Uma das mãos dele subiu até seu seio, ela joga a cabeça com força contra o ombro dele e choraminga quando Oliver aperta seu mamilo entre os dedos.

Chloe era tão sexy, tão destemida e entregue a ele. Oliver não sabia o que faria sem ela. Nada lhe passava pela cabeça que não fosse ela, que não fosse aquele corpo se movendo sobre o seu, aquele gemido de prazer em sua orelha.

Não sabendo mais quanto tempo aguentaria, Oliver começa a bater o quadril contra o dela, a encontrando em cada movimento e tirando um grito dela que quase o fez gozar antes da hora. Chloe lutava para respirar, mas parecia não ligar, nada importava mais naquele momento do que o prazer ao qual se aproximavam e lutavam para sentir.

Um ou dois segundos depois Chloe sente o calor que crescia entre suas pernas crescer e escapar, transbordando e espalhando em uma onda de prazer para o resto do corpo. Ele correu por seus membros na velocidade da luz.

E quando ela se apertou envolta dele Oliver já não podia fazer mais nada, a não ser deixar aquela pressão em sua coluna escapar e explodir de prazer dentro dela. Continuou empurrando até que não sobrasse mais nenhuma gota, até que aquela sensação que quase o fazia perder os sentidos começou a se dissipar.

Uma grossa camada de suor cobria os dois, que tentavam controlar a respiração, costas contra peito. Eles continuaram abraçados e presos um no outro, como se pudessem flutuar caso se soltassem. Em silencio, ofegantes e satisfeitos.

Chloe consegue se mover depois de algum tempo, colocando o braço tremulo sobre o dele que estava preso em sua cintura. Ela se vira para olhar para ele e sorri. Oliver dá um beijo suave lento nos lábios dela e em seguida desaba de volta ao tapete, levando uma Chloe as gargalhadas junto.

CONTINUA...

PS: Considerem esse capitulo um bônus. Nada de muito importante aconteceu nele e nem é grande, escrevi e mal editei, eu sei. Só não quis demorar entre uma parte e outra.A partir daqui coisas importantes acontecem já pra encerrar a história...Enfim,comentem, façam a autora feliz.