sábado, 22 de maio de 2010

Persuasion

Até que nessa semana o blog teve muita coisa! Os capítulos de Extraordinarily Ordinary, a fic que a Nathalia traduziu (Phantom Of Watchtower, ótima por sinal) e agora pra fechar a semana uma da Roberta, que eu queria publicar há semanas! Um ótimo trabalho dela, adorei essa fic! Só uma pequena obsevação: a parte em negrito/itálico é uma lembrança da Chloe.

Titulo: Persuasion
Autora: Roberta Clemente
Classificação: PG - 13
Categoria: 9º Temporada
Casal: Chloe/Oliver
Spoilers: Não
Capítulos: 1/1
Completa: Sim
Resumo: Essa é minha versão para o que aconteceria com Chloe e Oliver no episódio "Persuasion", se Clark tivesse sido um pouquinho mais legal.
Para quem não viu o ep, Clark é infectado por kryptonita e ganha o poder de persuadir as pessoas a fazerem o que ele quer.

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Oliver espera a porta do elevador abrir, mas não consegue esperar colocar os dois pés em seu apartamento para começar a se desfazer de suas armas.
Joga o capuz para trás, tira os óculos e vai em direção de seu compartimento secreto.
Aperta um pequeno botão escondido e a parede se abre, revelando seus arcos e flechas.
Ele coloca com todo o carinho que tinha seu arco no suporte e antes que a parede se fechasse de novo escuta:

- Oi – diz Chloe do outro lado da sala.

- Jesus, Chloe! Você quer me matar? – acusa Oliver, ainda com os olhos fechados pelo susto.

- Te matar? Huhum! – diz Chloe acendendo a luz que ficava ao lado da poltrona que estava sentada.

- Veio me vigiar de perto? Não bastam as câmeras que aposto que tem aqui? – brinca Oliver.

- Elas não me dão o ângulo que eu tenho daqui! – responde Chloe tirando a mão que estava sobre as pernas estrategicamente cruzadas e levando até a boca.
Oliver se sente desconsertado quando Chloe morde a ponta do dedo.

- Já disse o quanto o couro verde lhe favorece? – diz Chloe levantando da poltrona que estava, e atravessando a sala com um sorriso no rosto.

Sorriso que desmontou Oliver. Ainda mais quando ele pode conferir a roupa que Chloe estava usando de baixo do sobretudo. Que ela tirou e jogou para trás. Um vestido vermelho e bem justo, como nunca a tinha visto usar.

-Você está... Uau! – diz ele tentando elogiar, mas perdendo o rumo da frase no meio.

-Gostou? – provoca Chloe, parando e colocando as mãos no quadril.

-Eu? Muito! – afirma Oliver deixando um suspiro escapar.

Chloe então continua sua caminhada até ele. Sem tirar o sorriso malicioso do rosto e os olhos dos dele. Ela alcança o abdômen de Oliver e com uma das mãos percorre o couro verde, até o peito dele, enquanto aproxima seu corpo do dele.

- Você não viu o resto! – sussurra Chloe.

Oliver franze a testa, confuso. Chloe lhe deixava bobo.

- Que resto? – pergunta ele inocentemente.

Chloe aperta o sorriso e baixa os olhos. Dando a entender que o resto estava sob seu vestido.
Quando Oliver entende sorri.

- Oh! Acho que isso significa que gostou das rosas – diz ele num tom mais suave que o dela.
Com um olhar esperançoso; Quase infantil.

- Eu adorei! – confirma Chloe, fazendo Oliver quase corar. – Rosas vermelhas são, sexy!

Chloe deixa os dedos escorregarem pela barriga dele e se afasta, indo até o bar.
Oliver estranha o comportamento dela. Não era o comentário que esperava sobre seu gesto.
Que pensou muito antes de fazer. Não teria como voltar atrás depois que Chloe recebesse as flores. Mas mesmo assim continua.

- Sei que nós não somos namorados – diz ele temeroso – Nem um casal, mas eu senti vontade de te agradar – desabafa temendo ser repreendido, enquanto Chloe se serve.

Ela termina de se servir e depois de dar um gole na bebida larga o resto no balcão. Olha pra Oliver e vai na direção dele como se houvesse um alvo no peito dele. Ela desce o pequeno degrau e quando o toca de novo o empurra direto para o sofá. Ele por sua vez não coloca resistência e deixa o corpo cair.
Chloe passa as mãos nos cabelos dele, bagunçados por causa do capuz e o olha com todo o desejo que sentia por ele naquele momento.

- Chloe...

- Shu! – interrompe Chloe colocando o dedo na boca dele.

Oliver obedece mais uma vez e como recompensa Chloe se aproxima e troca o dedo por sua boca. Ele se entrega e segurando as coxas dela que estavam à altura de suas mãos, puxando Chloe para mais perto.

Ela coloca as mãos sobre as dele e deixando escorregar mais um pouco puxa o vestido para cima. O suficiente para pode sentar no colo dele sem que o vestido atrapalhasse.

Sem interromper a dança que suas línguas faziam ela senta no colo de Oliver. Ele sobe as mãos das coxas dela pelo contorno perfeito que o vestido revelava.

Chloe descola a boca da dele e Oliver beija seu queixo. Ela inclina a cabeça para trás e Oliver afunda o rosto em seu pescoço, dando pequenos beijos até alcançar de novo o queixo e a boca.

Chloe joga o corpo sobre o dele e agora é ela quem investe no pescoço dele. Começando pela orelha. O que quase o impede de falar.

- Você tem certeza disso... Chloe? – pergunta ele gaguejando e se recriminando por dentro por fazer aquela pergunta – Espero que tenha certeza.

- E eu espero que sua roupa seja fácil de tirar! – sussurra Chloe no ouvido dele.

Levantando em seguida do colo dele. Mas não sem antes fazer um pouco de esforço para tirar as mãos dele de seu corpo. Ela dá a volta no sofá e Oliver fica sem reação olhando para sua roupa de couro, apertada, cheia de bolsos e cintos.

- Eu acho que é. Por quê? – questiona

- Por que o meu vestido sai fácil. – diz Chloe de longe.

Oliver não consegue conter o sorriso e olha para trás, a procura dela. E encontra no chão o vestido vermelho.

- Deu pra perceber – diz Oliver ainda olhando para o vestido, e intrigado com a rapidez com que ela se livrou dele.

Ele procura por ela e não encontra.

- Vai demorar, Sr. Queen? – diz Chloe do quarto.

Oliver dá um pulo do sofá. Parando de pé. No caminho para o quarto ele abre o colete de couro, deixando cair junto do vestido.

Em nem um segundo pensou que o que estavam para fazer fosse errado ou feio. Estranhava a forma com que Chloe estava agindo, mas não ela o procurar, não depois de ter lhe mandado flores, no dia dos namorados.

Ele para na porta do quarto e olha Chloe na ponta da cama, sentada de costa pra ele. Linda!
Ela olha sobre o ombro para ele com o olhar convidativo, como Oliver nunca tinha visto nela.

Oliver a admira por alguns segundos. Ela estava linda de lingerie preta. Sabia que por debaixo daquelas roupas comportadas existia uma linda mulher.

Chloe continua a olhar Oliver, enquanto este a olhava de braços cruzados. Ele parecia esperar um movimento seu. E ela fez.

- Vem! – chama Chloe, sussurrando.

Oliver atende ao pedido dela e entra. Ele para de frente para ela e passa gentilmente os dedos no rosto dela, tirando uma mecha de cabelo. Ele queria olhar mais uma vez para aqueles grandes olhos pidões, antes de se inclinar e beijar a boca rosa de Chloe.

Chloe não resistiu, sua boca seria território dele se ele quisesse. Ela se agarra ao pescoço dele enquanto se movimentam.

Oliver passa o braço em volta da cintura dela e num gesto rápido a coloca deitada no centro da cama. Enquanto recebe pequenas mordidas nos lábios, Chloe desliza as mãos no peito forte dele.

- Você é tão... Não sei como não reparei antes! – diz Chloe ofegante.

- Sempre estive aqui, Chloe! – responde Oliver cobrindo a boca dela de novo com a sua e não dando chance dela responder.

Chloe nem tentou, se agarrou a ele quase cravando as unhas nas costas dele.
Os beijos eram cada vez mais intensos e urgentes.

- Não sei o que deu em você! – diz Oliver, sobre a mudança de comportamento dela.

- Por que, não gosta? – pergunta Chloe, com a boca na orelha dele.

- Claro! Só nunca pensei que você tivesse esse lado. – afirma Oliver, sorrindo com a novidade.

- Qual é Oliver, não é como se eu estivesse afetada por...

Chloe quase tem um choque antes mesmo de terminar a frase. Ela para com as mãos no peito de Oliver, que para apenas por alguns segundos. Num pequeno instante os últimos minutos antes de seguir para o apartamento de Oliver lhe vieram à mente.

- Sei que está dizendo isso por que quer proteger as pessoas. Mas quero que se concentre em me dar cobertura. Deixe o resto do planeta comigo.

- Clark... Vou protegê-lo! Não importa o que for preciso!

- Eu sei que vai! Mas enquanto isso, por que não vai encontrar a pessoa que lhe mandou essas flores? E divirta-se pra variar!

- Kryptonita! – diz Chloe hesitante, não querendo acreditar.

- O que? – pergunta Oliver sem esperar por uma resposta e beijando Chloe.

Ela o empurra de novo.

- Eu tenho que ir! – diz ela com uma enorme careta.

- Ir? Como assim Chloe? – pergunta Oliver enfurecido.

Chloe tira vantagem de seu tamanho e passa por debaixo do braço dele saindo da cama e deixando Oliver ainda sem entender.

- Clark está com problemas – resume.

- Clark? Qual é Chloe, não coloque Clark no meio, por favor – esbraveja Oliver sentando na cama.

Chloe procura sua roupa pelo chão e então para e olha para ele, aflita.

- Eu não sei como, mas isso, não era pra acontecer, não assim – lamenta Chloe, saindo do quarto em seguida.

Oliver agarra um travesseiro e joga longe. Ele derruba o seu computador e nem por um segundo se afeta. Só consegue pensar que por um segundo teve Chloe em seus braços e que ela simplesmente fugiu. Usando a desculpa que ele mais temia. Clark!

No dia seguinte Oliver não conseguiu se concentrar no que precisava fazer. Durante uma reunião em que a queda das Torres de energia era discutida e seus efeitos sobre a empresa, ele não conseguia tirar da cabeça a noite anterior.

Havia perdido milhões em uma noite, sua empresa, que tinha herdado de sua família poderia sofrer as piores conseqüências. Mas nada tinha a mesma importância de Chloe em seu apartamento, sendo sua por alguns segundos e o deixando antes mesmo que pudesse piscar.

Encerrada a reunião Oliver se isolou em sua sala. Apoiou-se na vidraça e encarou a Torre de Vigilância. Tentando imaginar, adivinhar o que Chloe estaria fazendo naquele momento.

Se ela estaria pensando na noite anterior como ele estava. Se na mesma intensidade que ele. Se aquele momento tinha tirado a calma dela como tirou a dele.

Eram tantos “se” que Oliver sentiu o cérebro fervilhar.

Tirou os olhos da Torre e sentou de novo tentando pegar algo para se concentrar, algo que o fizesse parar de pensar... Em Chloe. Pegou alguns relatórios sobre o “acidente” da noite anterior e se forçou a ler.

Quando sua secretária entrou em sua sala, meio tímida, colocando um pequeno cartão a sua frente e sem saber o que dizer, saindo logo em seguida.

Oliver não esperou ela fechar a porta para pegar aquele cartão branco, todo branco em sua mão. Era tão impessoal que Oliver teve medo de abrir e lê-lo. Mas tinha que fazer.

E confirmando a previsão de que não gostaria do que leria em seguida as duas palavras solitárias no cartão lhe confundiram mais que tudo.
“ME DESCULPE – CHLOE”

Oliver sempre foi muito inteligente. Considerava-se um homem inteligente. Mas aquele cartão e aquelas palavras lhe travaram o raciocínio, como se por um instante seu cérebro desse um branco.

-Desculpa?...Como assim, desculpa? O que?...

Oliver rodou a cadeira e olhou de novo para a vidraça redonda da Torre. A ruga em sua testa denunciava sua frustração e estranheza. Chloe o tirava dos eixos, ela parecia sempre estar um passo a sua frente.

Sem pensar mirou no prédio mandando seus pensamentos e perguntas na frente enquanto caminhava até lá. Invadindo a Torre sem pedir licença, sem avisar.

Mas em vez de Chloe encontra Clark, parado no centro da sala redonda, encarando um monitor. Onde tinha um gráfico das torres que haviam caído misteriosamente na noite anterior.

- Oi – diz Oliver para Clark, enquanto olha para os lados.

- Oi, Oliver – responde Clark, distante e apático.

- Tudo bem? – pergunta Oliver ao ver a expressão de Clark.

- Quase! – responde brevemente.

Oliver concorda balançando a cabeça. E se posta do lado de Clark. Também olhando o monitor.

- Você fez o que tinha que fazer, Clark. Ninguém vai te julgar por isso – afirma Oliver.

Surpreendendo Clark, que tira os olhos da tela e os fixa em Oliver.

- Como...

- Qual é? Você queria fazer isso há muito tempo. Mas não encontrava um motivo – diz Oliver, naturalmente.

- Eu não queria, mas encontrei – desabafa Clark.

- Imaginei quando Chloe disse que você estava com problemas. – diz Oliver apertando os lábios em seguida.

Clark balança a cabeça e esfrega a nuca por um segundo.

- Chloe quase... Alia está morta – afirma Clark.

Oliver franze a testa, pensando. Depois um quase sorriso brota em seu rosto.

- Alia, aquela que no futuro mata nossa pequena heroína? – pergunta temeroso, por garantia.

- Sim!

Oliver suspira aliviado, não precisava esconder o alivio em saber que a responsável pela morte de Chloe não poderia mais fazer mal a ela. Eles eram amigos acima de tudo.

- Mas mesmo assim Chloe quase levou um tiro por mim ontem – diz Clark com uma sombra em seus olhos, visivelmente magoado.

- Ela está bem? – pergunta Oliver tentando se controlar.

- Sim. Mas eu vivo colocando Chloe em perigo. De tudo o que eu podia dizer a ela ontem eu escolhi palavras que a levaram a arriscar a vida dela pra me proteger. – afirma Clark aborrecido por como sua amizade com Chloe havia mudado.

- Deixe-me adivinhar! Kryptonita? – pergunta Oliver juntando uma coisa com a outra e entendendo mais ou menos o comportamento de Chloe na noite passada.

- Sim – confirma Clark.

Oliver deixa escapar um sorriso. Agora as coisas começavam a clarear. Clark contou tudo a ele e Oliver escutou tudo sem dizer que um dos efeitos da persuasão dele sobre Chloe foi ela ter ido até ele. Não existia nada entre os dois além de suposições e alguns “se”. Então não havia por que dizer nada a Clark. Até por que escutaria dele um enorme sermão de irmão mais velho.
E gostaria de pular ou adiar essa parte o quanto pudesse.

Quando bateu a porta do apartamento de Chloe ouviu a voz baixa dela responder e dizer que a porta estava aberta. Quando entrou encontrou Chloe sentada no sofá, sozinha.

Assustou-se com a cena. Ela não tinha um computador a sua frente, nem papéis, nem um aparelho eletrônico que demonstrasse que ela estivesse ocupada com algo. Chloe estava apenas pensando. Nele talvez.

-Oi – diz Chloe se ajeitando na poltrona e colocando os pés descalços no chão.

- Oi – responde Oliver colocando as mãos no bolso. – Vim saber como estava, soube que se envolveu numa briga com Tess Mercer.

Chloe toca o machucado no rosto e interrompe o contato visual, desviando para baixo.

- Não está tão ruim assim. Tess sabe lutar, eu sei, e se você sai só com um corte é por que também bateu – diz Oliver, se esforçando para descontrair o ambiente

Não tendo como fazer mais ele diz:

- Recebi seu cartão.

- Me desculpe Oliver – se desculpa mais uma vez Chloe, ainda sem conseguir olhar para ele. Constrangida por seu comportamento.

Oliver explode com aquelas palavras repetidas.

- Lá vem você. “Desculpe!” Desculpe o que? O que você quis dizer com aquilo? Desculpe não estou interessada em você? Ou desculpe passe outra hora por que não estou no meu normal? – pergunta Oliver, nervoso, mas tentando sorrir.

Ele se senta na ponta da mesa de centro, de frente para Chloe, do jeito que ela não teria como correr dele. Ela olha para ele com a boca trêmula.

- Desculpe... Eu não sou aquela mulher que te visitou – exclama Chloe, levantando e escapando antes que Oliver segure suas mãos.

- Chloe...

- Desculpe, não sou uma mulher que aparece no apartamento de alguém daquele jeito. Desculpe, eu sou isso – diz Chloe olhando para suas roupas, diferentes da noite passada. –E desculpe por nosso primeiro beijo ser quando eu estava sob o efeito de alucinógeno alienígena!

Oliver levanta e vai atrás dela.

- Confesso que aquela Chloe era tudo o que eu queria. Interessada em mim – desabafa Oliver enquanto Chloe escuta. – Eu queria tanto que você me quisesse que não me importei com como isso estava acontecendo. Deveria ter enxergado que havia algo de errado com você. – diz segurando os ombros dela agora.

- Mas eu não sou a pessoa mais encantadora do mundo no momento Oliver. Eu sou só preocupação! – diz Chloe deixando uma lagrima correr.

Que ela tenta esconder virando o rosto. Oliver impede que ela se esconda, tocando a ponta do queixo dela e trazendo os olhos dela até os dele.

- Você carrega o mundo nas costas Chloe – diz Oliver, baixo e sério.

Chloe força um sorriso e concorda com as palavras dele.

- Melhor colocar a mira da sua flecha em outra, Sr. Queen. Alguém que não tenha que impedir o apocalipse de acontecer – brinca Chloe.

- Ou alguém com quem eu possa esperar o apocalipse chegar? – pergunta Oliver.

Chloe conformada e internamente arrasada com a pergunta responde:

-Exatamente! Uma modelo, que a maior preocupação seja as calorias do almoço, aposto que conhece muitas. – diz ela se afastando e dando a volta no balcão da cozinha.

Ela mexe em algumas louças na pia, se punindo por dentro pela sugestão idiota, tudo muito rápido e diante do silêncio de Oliver se vira. Ela dá de cara com ele parado a sua frente. Ele se aproxima bloqueando a passagem dela colocando as mãos na pia, em volta dela. Chloe estremece com a proximidade dele.

- Você é muito inteligente, mas às vezes um tanto lerda, Chloe – diz Oliver direto como uma de suas flechas.

Chloe não gosta do comentário. Ela encara Oliver, irritada.

- Você é a mulher mais pés no chão que conheço. Enquanto eu sou o mais avoado, se essa conta não dá um numero exato, não sei o que dá – afirma Oliver a alguns centímetros do rosto dela.

- O que você quer dizer com isso? – pergunta Chloe querendo passar para ele a responsabilidades daquelas palavras.

- Nós somos o equilíbrio um do outro. Você não vê?

Chloe diz que sim com a cabeça e com o olhar que já é mais suave àquela altura.

- Então! Você sempre me traz de volta quando eu extrapolo e se você deixar posso te levar às alturas – diz Oliver se aproximando mais dela.

Chloe começa a sorrir, mas o sorriso se transforma em uma risada em segundos. Tanto que ela tem que se inclinar para trás para poder rir. Oliver fecha os olhos e deixa a cabeça cair para baixo.

- Isso foi cafona, eu sei! – diz ele balançando a cabeça.

- Foi, muito. – concorda Chloe.

- Achei que te levar às alturas era melhor que... ao telhado. – se justifica ele.

- Você deveria ter colocado isso no cartão das rosas! – diz Chloe ainda rindo. Mas foi fofo – afirma ela, colocando a mão no rosto dele. Fazendo Oliver olhar para ela de novo. Ele sempre conseguia arrancar um sorriso dela. Oliver tinha esse dom sobre ela e não havia nada que pudesse fazer. Ao lado dele as coisas eram mais fáceis.

- Você sempre consegue, não é? – pergunta Chloe passando a mão no cabelo dele.

- O que? – pergunta Oliver passando o nariz de leve no dela.

- Tornar as coisas melhores do que elas são – responde Chloe.

- Isso significa que vai me fazer companhia rumo ao fim do mundo? – sussurra Oliver

- O fim do mundo deve ter mais graça acompanhada, não é? – pergunta Chloe baixinho.

- Aham! – responde Oliver dando um pequeno selinho nela.

- Quanto tempo será que nós temos? – provoca Chloe

- Eu não sei, mas o mundo não vai acabar essa noite – responde Oliver não agüentando mais aquela provocação e beijando ela de uma vez.

A mão livre de Chloe tem que ir para a pia, para manter o equilíbrio. Seu corpo muito menor não agüenta o peso que ele coloca no beijo e se inclina para trás. Oliver passa o braço na cintura dela e a coloca sentada sobre a pia, sem descolar a boca da dela. Da mesma altura ela pôde passar os braços em volta dele e se agarrar a nuca dele.

O beijo dele era melhor do que o da noite anterior. O gosto era diferente, os movimentos eram diferentes também. Ela era diferente, era ela mesma. Não tinha nada a influenciando ou persuadindo a estar com ele. Estava por que queria. Ele era tudo o que ela queria aquela noite.

Fim

10 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk ri muito com essa fic muito perfeita

    Melhor colocar a mira da sua flecha em outra, Sr. Queen. Alguém que não tenha que impedir o apocalipse de acontecer – brinca Chloe.

    - Ou alguém com quem eu possa esperar o apocalipse chegar? – pergunta Oliver.

    o bom de inventar cenas que poderiam ter acontecido em OFF é que se pode fazer o que quiser sem fugir do personagem, não se é porque a Roberta escreveu em sua perspectiva brasileira, mas acho que Chloe e oliver são exatamente assim!!! Não que a Tarafina ou as outras escritoras não se aproximem perfeitamente dos personagens, mas acho que como eu disse a perspectiva brasileira (culturalmente) ajuda...

    amei essa fic, nuss junto com aquela do bolo de chocolate são boinhas de maissssssssss soh!!!

    ah Natália tu também é de Brasília, ou só a Ivy??
    bjokas

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  2. kkkkkkkkkkk ri demais com essa fic!!
    adorei!! espero que Roberta escreva mais fics pra nossa alegria.

    =**

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  3. O Oliver chamando a Chloe de lerda foi ótimo. kkkkkkk
    Muito boa! Achei uma ótima alternativa para o episódio, o Clark ter dito isso. \o/
    Bonitinho o Oliver com medo do sermão do Clark. xD

    Valeu, Roberta!

    Letícia, sou de Belém. ^^

    =*

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  4. " Você é muito inteligente, mas as vezes um tanto lerda, Chloe "

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Eu ri muito quando li isso!!!!!!kkkkkkk

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  5. Ah, que bom que gostaram.
    Fico nervosa.

    Escrevi essa fic logo depois de "Persuasion", louca pra ver o Oliver no ep, mas tendo só aquele vaso de rosas pra representá-lo.
    E pra variar mais um ep em que Clark me deu nos nervos...o modo que falou com Chloe e blábláblá.

    Então dei uma...mexidinha nas coisas.

    Leticia, quando escrevo, por mais louca a história, não consigo me afastar muito da característica dos personagens. O que diriam, o que fariam. Que bom que achou que ficou mais ou menos fiel.

    Alba. Vou escrever sim...Pode deixar. Estou terminando mais uma.

    Nathalia, eu adoro essa liberdade deles, então acho que Oliver chamaria ela de lerda numa boa...kkk

    Anônimo. Que bom que gostou e achou engraçado. Gosto de colocar sempre alguma coisa mais engraçada nas minhas fics.

    Valeu gente, pela leitura e comentários.
    Fico feliz mesmo e isso me ajuda a não parar de escrever.

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  6. Eu sou a anônima!!!!!!!!

    Grécia da Comunidade Smallville Brasil

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  7. Ah sim, Grécia.
    Eu imaginei mesmo...rsrsrsrs

    Obrigada mais uma vez pelo comentário \o/

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  8. Roberta,
    Na hora que apetei em " postar comentário " eu me lembrei que não tinha me identificado!!!!!!!!!!kkkkkk


    Grécia

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  9. Nooooooooo, Clark nunca seria tão esperto e generoso com a Chloe, quando se trata de romance, prontofalei! =X

    Mas ficou linda, "- Nós somos o equilíbrio um do outro. Você não vê?" todos vemos isso #)

    Mônica/Shann

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  10. Nossa, o Clark poderia ter sido útil assim em SV né???
    Mas desde a 6 temp qdo o Ollie apareceu pela primeira vez ahhahahaha
    Amei a fic

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