A Better Place - 16/17

Titulo: A Better Place

Autora: Roberta Clemente

Classificação: NC -17

Nota: Essa fic tem como base Roulette, com final alternativo. O nome da fic é uma musica da banda VAST

Resumo: E se antes de Oliver entender que Chloe salvou o herói, o mito, o homem tivesse cometido um ultimo erro?

Prologo  1/17  2/17  3/17  4/17  5/17  6/17  7/17  8/17  9/17  10/17  11/17  12/17  13/17  14/17  15/17 

16/17

Oliver ainda cobria e protegia Chloe com seu corpo, com os braços envolta dela, o rosto logo acima da orelha, mais ou menos na posição que tinham se acostumado a dormir, quando foi acordado por seu celular tocando longe.

Demorou um segundo para entender, ele e Chloe tinham apagado a noite inteira e boa parte da manhã, três para sair debaixo das cobertas sem acordá-la, usando sua habilidade de se esgueirar e mais um para chegar a sua calça, onde seu celular insistentemente tinha voltado a tocar.

Uma careta inevitável apareceu em seu rosto assim que viu no visor o nome de Victor. Naquele horário não podia ser coisa boa. O dia tinha amanhecido há algumas horas, mas não a tantas para receber uma ligação de cortesia.

Abrindo o telefone para que ele parasse Oliver pegou sua cueca que estava entre as roupas e olhou para Chloe na cama mais uma vez antes de sair em silencio do quarto. Podia escutar os resmungos abafados de Victor enquanto se vestia e caminhava se equilibrando pelo corredor.

-OK! – ele responde se sentando em uma das cadeiras da mesa da cozinha, suspirando e se preparando -Você pode falar agora.

Chloe acordou algum tempo depois com frio. Estremecendo quando se mexeu e percebeu que Oliver não estava envolta dela. Seu corpo reagia por conta própria a falta dele e um sorriso triste escapou quando se deu conta disso.

Poderia ir atrás dele, mas em vez disso girou na cama e respirou fundo, sentindo o perfume que já tinha tomado conta do travesseiro ao lado. Sentia um estranho sentimento de conformismo, não sabia se era certo ou não aceitar que ele iria embora, mas estava preparada, o que não impedia de ficar com o coração pequeno cada vez que achava que estava fazendo ou sentindo algo pela ultima vez.

Puxou mais as cobertas para si, até cobrirem os ombros e olhou pela janela e escutou em volta. O silencio do quarto a incomodou mais do que achou que incomodaria. Não tinha o som do ressonar suave dele, da risada, nem da voz grossa e rouca pela manhã que a deixava arrepiada. Não tinha nada disso, nada além da sua própria respiração e teria que se acostumar de novo com isso.

Acostumar e não se torturar. Quando achou demais levantou e deixou aquele silencio para trás. Se enrolou em um lençol e saiu. Olhou em volta, primeiro para a sala e sorriu para o presente que mal teve tempo de usar por que preferia outra distração e então para a cozinha, onde sua distração estava sentada, de costas, sem percebê-la.

Oliver falava baixo e apertava o telefone enquanto ouvia a resposta do outro lado. Chloe entendeu logo que ele não estava nada feliz com o que estava escutando. Seu tom era firme e a fez se lembrar de que Oliver era um líder, mesmo longe. De que existiam pessoas que dependiam e precisavam dele. Seu coração se encheu de orgulho por ver aquela versão de volta, tinha feito tanto para que Oliver se encontrasse e nada mais que satisfação e paz enchia seu peito.

-Eu entendi Victor. Você está fazendo um bom trabalho.

Chloe não queria ficar ali escutando a conversa, não queria se intrometer. Ele era o líder, mas ela não era mais a Torre, não se sentia no direito de escutar. Sem querer realmente se afastar ou simplesmente dar as cotas se aproximou e tocou o ombro dele. Oliver se virou imediatamente para ela, surpreso e Chloe deixou um beijo no pescoço dele antes de sair.

De volta a cama Chloe tentou fechar os olhos e relaxar, mas sua mente começou a acelerar e ela a perceber que era hora. Seus olhos estavam na porta quando Oliver entrou com uma caneca na mão. Foi impossível não sorrir com a imagem e Chloe a elegeu como sua preferida. A guardaria bem na memória.

-Oliver Queen de cueca e com uma caneca de café na mão, no meu quarto? Estou no céu ou dormindo? - Chloe morde o sorriso largo, se apoiando sobre um cotovelo.

-Talvez ainda esteja sonhando – ele brinca piscando, se sentando de frente para ela.

-Talvez esteja mesmo – as palavras saem mais triste do que pretendia e ela desvia o olhar para a caneca, pegando das mãos dele.

-Chloe – Oliver toca o cabelo dela, colocando atrás da orelha. Ele a observa dar um gole antes de continuar. - Estou aqui.

Ela olha para ele sobre a xícara. Sim, ele estava ali. Assentindo ela senta, ficando mais perto dele.

-Me beija? - ela pede colocando a mão livre na nuca dele. Precisava de um beijo antes de ouvir qualquer coisa.

Oliver imediatamente se inclina, cobrindo os lábios dela, aprofundando o beijo no segundo que Chloe abriu mais a boca para ele. Ele sente o gosto familiar do café e a respiração contra seu rosto. A mão dela massageia seu pescoço e ele involuntariamente estremece. Nunca se cansaria de como se sentia ao beijá-la. Faria aquilo para sempre, mas se afasta para olhar para ela, precisava daqueles enormes olhos verdes.

-Quão ruim? - ela pergunta em um sussurro.

-Muito! - ele responde no mesmo tom.

-E quando você tem que ir? - ela pergunta com o coração apertado.

Oliver olha para ela por um instante antes de responder.

-Hoje a noite – ele é breve e direto. Não tinha como esconder e muito menos evitar.

A expressão dela não muda, como se esperasse, mas Oliver vê em seus olhar algo mudar, ficar mais duro, logo depois de vacilar.

-Meu piloto está em Star City. Então vai demorar um pouco para atravessar o pais, ele deve chegar no meio da tarde, mas... - Oliver para e suspira. - Eu posso ir de noite, não é como se as coisas pudessem ficar piores em uma noite.

-Eu não sei. É Metropoles – ela tenta rir, tenta empurrar o nó que de repente se formou na garganta, mas o sorriso não alcança os olhos e ele some rápido, não queria que ele pensasse que ela o estava mandando embora. - É Zod, não é?

Oliver não responde. Ele olha para os lábios dela, para o queixo e antes que percebesse o estava tocando.

-Você não precisa me contar se não quiser – Chloe se encolhe com o silencio.

Ele ergue o olhar até o dela. Por um momento tinha esquecido de tudo, de Zod, Metropoles e qualquer problema.

-Eu quero te contar. Quero que você saiba de tudo.

Os problemas. Com Clark, Zod e seu exercito. As torres, Tess e a visão de Lois sobre o futuro. Oliver disse tudo, o que sabia e achava. Não escondeu nada. Nem mesmo a morte dela e dele. Chloe o escutou em silencio e com atenção o tempo todo.

Oliver a estudou a cada informação. Nenhuma reação dela passou despercebida por ele. Chloe não pareceu surpresa com o modo como Clark estava lidando com Zod, mas foi quando disse a ela tudo o que aconteceria no futuro por causa disso que ela reagiu, irritada, levantando da cama e caminhando até a janela.

-Eu não acredito que Clark vai nos sacrificar assim – ela diz olhando para fora.

-Ele pensa que pode mudar Zod – Oliver explica, soltando um riso sem humor.

-Não preciso ver o futuro para saber que não vai dar certo. Mas nem a Quinta-feira Negra ou um futuro de escravidão é suficiente para Clark ver se convencer de que Zod é perigoso... Deus, nem as nossas morte é o suficiente pra ele – Chloe diz com desgosto.

-Talvez alguma coisa sei lá, Zod não vai querer brincar de casinha...

-Não! Só uma coisa o convenceria – Chloe enrola o lençol nos ombros. - Lois

-Lois? - Oliver olha para Chloe confuso.

-Se Lois também morresse no futuro tenho certeza de que Zod estaria em orbita, dentro de algum cristal a essa altura.

-Não. Ela...voltou pra casa, pro presente – Oliver entende o que Chloe queria dizer. O mundo poderia acabar que Clark só faria algo se Lois também estivesse em perigo.

Ele olha para ela, abraçando a si mesma, perdida em seus pensamentos e vê em seus olhos apertados agora como isso a magoava. Odiava Clark por mesmo longe ainda machucá-la.

Ao mesmo tempo que queria gritar com ela, por deixar, não conseguia culpá-la por se sentir menor, por depois de uma vida de amizade não ter a mesma importância.

Oliver dá alguns passos na direção dela e por um segundo tudo o que quis foi colocar os braços em volta dela e dizer o quanto ela lhe importava. Que a morte dela lhe tirou o sono, mais que a própria. Que Clark não a merecia, que não valia uma lágrima... mas não fez. Aquela altura ela já deveria saber de tudo isso. Ela tinha que saber.

-É por isso que tenho que voltar. Não posso mais deixar Victor sozinho com tudo isso, nem Tess achando que estou de férias enquanto ela usa a minha empresa pra ajudar Zod – Oliver internamente tem esperanças de que ela pedisse para ficar, mesmo sabendo que ela não pediria.

-Eu sei – Chloe vira para encará-lo. Ela morde os lábios para se impedir de pedir para ele ficar.

-Você não vai voltar comigo, vai? - Oliver pergunta, arrancando de uma vez aquele curativo.

-Eu...eu não posso. Não ainda – ela é sincera. Se aquela pergunta tivesse sido feita alguns dias antes a resposta poderia ser diferente, mas o dia anterior só serviu para mostrar que não estava pronta.

Assentindo ele morde o lábio inferior, desviando o olhar. Chloe se odiou no mesmo instante por decepcioná-lo. Depois de tudo o que ele fez por ela. Mas se forçasse, se fosse além do que podia, todo o esforço dele por ela, seria em vão.

Oliver tenta ignorar a sensação de que estava fracassando em seu primeiro propósito, de levá-la para casa, mas era mais forte que ele. Verdade era que os dias com ela, as noites e dias fazendo sexo e amor, as conversas sem fim, a mudança nela, o fez pensar que no momento em que fizesse a pergunta ela poderia dizer sim. Isso até ela ter que lidar com o passado de forma mais dura.

Se fosse qualquer outra pessoa diria que era medo, covardia. Mas Chloe não era mulher de fugir, ela estava, pela primeira vez, cuidando de si mesma e sentiu um certo orgulho por isso. Ela merecia pelo meno uma vez na vida não colocar em primeiro lugar.

-Eu vou sentir sua falta Chloe – ele admite pegando no rosto dela com a mão espalmada, sentindo a pele quente debaixo da sua.

-Ollie – a voz dela sai sem força.

-Está tudo bem – ele se aproxima, dando um beijo tranquilizador no templo dela.

Chloe aperta os olhos com o toque dos lábios dele. Não acreditava que estava deixando aquele homem sair da sua vida. Mesmo quando achava estar fazendo a coisa certa perdia alguma coisa.

Ela vira a cabeça, a procura da boca dele. Abrindo o lençol, ficando na ponta dos pés, o envolvendo no pano com ela. Um caminho de pequenos beijos é feito até que ela encontra o que procurava. Sem conseguir esperar ela se afunda na boca dele, invadindo sem pedir licença.

Oliver imediatamente a abraça, trazendo o corpo nu dela para mais perto do seu, até estarem peito contra peito. Chloe o cerca, colocando as pernas em sua cintura, deixando o lençol cair. Ela estremece quando ele sobe as mãos por suas costas, até seus dedos sumirem nos cabelos loiros e despenteados do sono.

Eles se separam em busca de ar e Oliver investe contra o pescoço dela, mordiscando e sugando a pele quente e branca, Chloe geme jogando a cabeça para trás. Ela deixa as mãos caírem dos ombros largos dele, a procura do ultimo obstaculo entre eles. Elas entram por debaixo do elástico antes de empurrar o tecido para baixo.

Oliver a ajuda a se livrar da boxer e sente uma onda de excitação correr por todo o corpo com o contato, quando não existe mais nada entre eles. Não acreditava que estava saindo da vida daquela mulher.

Olhando nos olhos dela caminhou até a cama, deitando gentilmente Chloe e se colocando entre as pernas grossas dela. No instante em que ela sorriu para ele e Oliver esqueceu por um segundo de respirar.

-Você é tão linda – ele sussurra beijando o canto da boca dela.

Com os lábios sobre os dela ele provocou, roçando a ponta da língua, tocando a dela e recuando. Quando ela se inclinou para beijá-lo deixou, sempre deixava, não conseguiria não deixar, nem se quisesse.

Chloe gemeu quando sentiu os dedos grossos e calejados dele pastarem por seu corpo. Subindo, contornando seu umbigo, onde ele os girou, fazendo o resto do caminho com as costas dos dedos, atravessando o vale de seus seios até seu pescoço, pra descer mais uma vez, deixando a palma da mão moldar um seio, como se ele fosse uma taça de cristal delicado.

Ela sentiu o corpo arder quando Oliver usou o polegar desenhar um mamilo. Ela se mexeu em baixo dele, procurando mais contato e ele intensificou o beijo, massageando sua língua com a dele. Excitada ela só pôde se agarrar mais a ele, apertando mais as pernas em volta da sua cintura.

Oliver queria desesperadamente tocá-la, beijá-la. Ele deixa uma mão na nuca dela e a que tocava o seio explorar o corpo perfeito e cheio de curvas por mais uma vez. Ele beija atrás da orelha dela, onde sabia que assim que tocasse ela estaria rendida e a penetra devagar com um dedo. Chloe engasga e ele sussurra no ouvido dela, algo sem nexo, mas que sabia que a acalmaria.

Ela fecha os olhos e respira fundo, segurando em seus ombros quando ele começa a movimentar o dedo. Ainda se surpreendia como ficava tão a vontade com ele, tão entregue. Apoiando os pés no colchão ela ri baixinho quando sente Oliver colocar um segundo dedo dentro dela. Ela se inclina beijando o ombro largo que a protegia.

Oliver dá um beijo suave nos lábios abertos dela e se afasta, o suficiente para admirar o rosto e cada expressão dela. Chloe ficava ainda mais linda quando estava sentindo prazer. O meio sorriso, as bochechas vermelhas, as mordidas no lábio, os olhos fechados e entregues.

O calor começava a correr por suas pernas quando ela sentiu os dedos dele se afastarem. Quando abriu os olhos Oliver estava pairando sobre ela, olhando pra dentro da sua alma com aqueles olhos cor de café e ela sentiu o corpo inteiro tremer. Ele a preencheu devagar e ela segurou o ar, centímetro a centímetro, olhando em seus olhos como se fosse mergulhar neles a qualquer momento.

Ele parou e ela quis dizer tanta coisa naquele momento, mas sem saber exatamente o que tocou o rosto dele e se inclinou mais um vez, beijando o maxilar, sugando o lábio inferior antes de invadir mais uma vez a boca dele.

Depois de tocar a mão dela que estava sobre seu rosto Oliver a tomou na sua, deixando um beijo suave na palma antes de erguê-lo sobre a cabeça dela, para de baixo do travesseiro, então pegou a outra que estava em sua cintura e as uniu. Olhou em seus olhos um instante antes de começar a se movimentar dentro dela, sem pressa, devagar.

A respiração dela ficou mais pesada, ela entrelaçou os dedos nos dele, abrindo mais as pernas deixando ele ir mais fundo nela e foi Oliver quem precisou fechar os olhos dessa vez. O corpo dela o abraçava e se apertava contra ele de uma forma que nunca tinha sentido antes.

-Ollie – ela murmura. Estava completamente impotente debaixo dele, porem não poderia se sentir mais segura.

Como se tivesse entendido aquele murmuro Oliver se sentou, trazendo Chloe pelas mãos até seu colo. Ele as colocou firme em sua nuca e segurou firme em sua cintura, guiando Chloe de volta para ele.

Chloe gemeu alto quando ele a penetrou de novo e encostando a testa na dele moveu os quadris guiada pelas mãos firmes que a conduzia. O corpo forte dele tinha uma camada fina de suor e o dela deslisava deliciosamente pelo dele.

-Você é linda – Oliver diz contra a boca dela, afundando os dedos na cintura e no seio firme dela.

-Você me faz linda – ela responde ofegante, antes de cobrir a boca dele com a dela.

Eles se abraçaram, tão forte e apertado quando conseguiram e não se separam, não até que o prazer cresceu dentro de cada um, até que Oliver explodiu dentro dela e Chloe se desmanchou em volta dele.

Depois ficaram deitados em silencio, nos braços um do outro, se acariciando, adormecendo, acordando com um toque, começando tudo de novo. Pouco foi dito. A aquela altura pouca coisa podia ser falado ou remediado, o que podiam fazer era suprir essa necessidade do outro assim, fazendo amor quantas vezes conseguissem, com beijos e abraços longos no meio.

Chloe despertou com o gosto dele na boca, com a pele formigando e com os sentidos completamente tomados pelo cheiro dele. Era como se ele estivesse ali, mas assim que seus pensamentos começaram a ganhar ordem percebeu que ele não estava lá. Imediatamente Chloe se pegou sentada na cama, procurado em volta com o coração acelerado.

-Ollie? - ela chama e espera.

Já era tarde, ela sabia, mas pensou ter ainda algum tempo. Ela olha para o lado a procura do relógio e seus olhos encontram em cima dele um bilhete. Seu coração salta violentamente dentro do peito quando nota que o que segura o papel no lugar é uma peça de xadrez, uma rainha branca.

Ela fica imóvel, olhando para os dois por algum tempo antes de ter coragem de se aproximar. A peça era linda, de mármore, nada que fosse vendido muito menos feito em Independence, o que levava a crer que Oliver tinha trazido com ele. Chloe segura as lágrimas quando pega a peça fria na mão. Uma rainha.

O silencio do quarto era esmagador e Chloe reprime a vontade insuportável de correr atrás dele. Em vez disso ela leva o bilhete ao peito e respira fundo antes de abri-lo.

Não quis te acordar, foi melhor assim. Prefiro levar comigo a lembrança do seu rosto enquanto dormia do que a de uma despedida difícil. Não por que pensasse e no fundo esperasse que me pediria para ficar, mas por achar que não conseguiria te deixar se olhasse mais uma vez seus olhos verdes.

Deixo com você a Rainha como lembrança da jogada que fez para salvar minha vida. Você é minha Rainha.

E sei que no fundo você se culpa por não voltar para Metropoles, não seria você se não....Saiba que eu não a culpo e sim entendo e fico feliz por vê-la pensar em si mesma.

Mas se mudar de ideia ou se estiver na duvida e precisar um dia de um motivo para voltar, eu te dou um.

Eu me apaixonei por você Chloe. Vou embora sem saber como não pensar em você a cada segundo daqui para frente...Fui a Independence buscar minha amiga e me apaixonei por ela.

Sei que isso pode ter o efeito contrário e te fazer correr para mais longe dessa vez, mas precisava me arriscar e dizer. E qualquer coisa Victor te encontra.

O que eu quero dizer de uma forma não assustadora é que...se precisar de mim estarei de volta em algumas horas e se quiser seu laptop de volta, sabe onde me encontrar.

Se cuida Sullivan...

...Oliver

CONTINUA...

Faça a autora feliz e comente